Ladrões de Almas

Ladrões de Almas Álvaro Cardoso Gomes




Resenhas - Ladrões de Almas


2 encontrados | exibindo 1 a 2


vsc bibliotecária 05/04/2019

Usando a fé para explorar
O livro é narrado pelo adolescente Nando que, após reprovar de ano, sua mãe e seu padrasto decidem que já que ele não leva sério nos estudos, então vai trabalhar. No primeiro emprego, é demitido no primeiro dia, porém, consegue outro em uma igreja, e é lá que ele vai conhecer o pior da espécie humana, na figura de Pai Bidu.
Fiquei um pouco decepcionada com o desfecho da história, no entanto, é compreensível porque o autor terminou daquela forma, afinal, vivemos num país em que a impunidade sempre ganha no final.
comentários(0)comente



Aventura de aprender 26/11/2017

Quem narra a história é o próprio Nando e de uma forma bem engraçada. Ele conta sobre sua vida e a da família. Quando ele fala de todos os namorados que a mãe já teve é pra chorar de rir, mas demora um pouco para chegar à história do livro em si.

Então ele começa a falar sobre o atual padrasto que ficou mandando-o arrumar emprego. Entretanto, no primeiro dia na agência de turismo de um amigo dele o tal explorou o menino, não pagou e ainda o demitiu. Depois, Nando encontra o anuncio de trabalho em uma igreja chamada “igreja dos anjos do sétimo dia”. Mas que nome pra uma igreja...

Chegando lá, conhece o “pastor”, um tal de pai Bidu Muiraquitã. O trabalho de Nando é ajudar nos “cultos”. Entretanto, ele descobre que o cara é o maior pilantra e que todos lá encenam milagres só pra tirar dinheiro das pessoas. Nem Nando escapa dos golpes porque eram cobrados preços exorbitantes pelos lanches e ele ainda foi forçado a dar oferta.

É até engraçado ler essa parte... Os preços que na época em que o livro foi escrito (provavelmente há uns 20 anos) eram muito caros, hoje são é bem baratos.

Uma vez, Nando até segue o “pastor” e vê-o encontrando com uma “irmã” em uma casa super chique. Depois de descobrir todas as falcatruas fica sem saber o que fazer.

O livro é uma sátira ao falso evangelho e no fundo serve como denuncia, mas não sei se a intenção do autor era essa. Entretanto, sei que é totalmente válido porque existem mesmo igrejas falsas e pilantras. O tal pai Bidu era uma mistura de pastor e pai de santo. Além disso, os cultos eram centrados na figura dele e não em Deus.

Achei muito curioso o título “Ladrões de almas” porque é exatamente assim que o Apocalipse descreve a Babilônia religiosa. Ainda não sei com exatidão sua identidade, mas não é nenhuma igreja cristã. As “igrejas” verdadeiras estão relacionadas em Apocalipse 2 e 3, e até as péssimas como os zumbis espirituais de Sardes e os mornos de Laodiceia ainda são tratados por Cristo como Igreja d’Ele. O mesmo não acontece com Babilônia que sempre foi religião falsa.

Já no livro parece se tratar apenas de um explorador porque até mesmo as igrejas criadas e infiltradas por sociedades secretas malignas mantém a Verdade de Cristo que salva as pessoas. Nem o diabo é tão burro assim, mas que ele se frustrou tremendamente nisso ele se frustrou kk. Quem souber ler que entenda...

Entretanto, não cabe a nós saber quem são os falsos cristãos adoradores do diabo, os verdadeiros cristãos em igrejas dessas, e os simplesmente ímpios que usam a religião pra se aproveitar das pessoas. Deus saberá lidar com cada um e retribuir segundo suas obras. A nós, cabe apenas sermos fiéis a Cristo.

A parte que achei mais incrível é quando uma personagem explica a Nando que o tal falso pastor ao invés de expulsar demônios acaba atraindo e quem verdadeiramente expulsa é o garoto. Exatamente! Porque a Verdade, sinceridade e inocência expulsa a maldade. Só fiquei curiosa com o final porque termina na melhor parte.


site: https://aventuradeaprender.webs.com/apps/blog/show/45000699-livros-lidos-em-2015
comentários(0)comente



2 encontrados | exibindo 1 a 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR