/https://skoob.s3.amazonaws.com/livros/330526/BLING_RING_1372351582B.jpg "Bling Ring")
Resenhas - Bling Ring: A Gangue de Hollywood
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Pri 15/10/2013
Por conter muitos dados estatísticos e o livro ser narrado em forma de reportagem, pode não agradar quem não está acostumado com esse tipo de leitura. Não é o meu estilo preferido, o que fez com que a minha leitura prosseguisse de forma lenta até a metade do livro. Porém, a terceira e última parte realmente prendeu a minha atenção, foi a mais agradável de se ler pois é mais objetiva em relação aos acontecimentos – apresenta menos pesquisas e textos que analisam o comportamento de jovens ao longo dos anos. O tema abordado é interessante, e a curiosidade em saber o que acontecerá com os membros da intitulada "Bling Ring" é o que motiva a leitura.
Bling Ring é uma ótima reportagem, questiona valores da sociedade e nos faz refletir sobre a fama, o estilo de vida e os sonhos dos jovens da nova geração que são influenciados por celebridades. Como muitos, comprei o livro na expectativa de ler algo romantizado ou até escrito em forma de ficção, mas não me arrependi. Nancy Jo Sales fez um belo trabalho.
Por conter muitos dados estatísticos e o livro ser narrado em forma de reportagem, pode não agradar quem não está acostumado com esse tipo de leitura. Não é o meu estilo preferido, o que fez com que a minha leitura prosseguisse de forma lenta até a metade do livro. Porém, a terceira e última parte realmente prendeu a minha atenção, foi a mais agradável de se ler pois é mais objetiva em relação aos acontecimentos – apresenta menos pesquisas e textos que analisam o comportamento de jovens ao longo dos anos. O tema abordado é interessante, e a curiosidade em saber o que acontecerá com os membros da intitulada "Bling Ring" é o que motiva a leitura.
Bling Ring é uma ótima reportagem, questiona valores da sociedade e nos faz refletir sobre a fama, o estilo de vida e os sonhos dos jovens da nova geração que são influenciados por celebridades. Como muitos, comprei o livro na expectativa de ler algo romantizado ou até escrito em forma de ficção, mas não me arrependi. Nancy Jo Sales fez um belo trabalho.
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Katia
14/10/2013
Horrível
Péssimo Livro ! A autora escreve em formato de reportagem, não em narrativa como a maioria dos livros que estamos acostumados atualmente. Decidi ler, devido ao fato de em breve um filme baseado no livro ser lançado e convenhamos, o livro sempre é melhor que o filme né gente ! Sendo assim, nem vou assistir esse filme porque se for pior que o livro, vou morrer de tédio !
Essa leitura demorou muito mais do que costumo demorar para ler um livro, e só não abandonei a leitura, pois tenho a regra básica de NUNCA abandanar um livro..rs...
14/10/2013Horrível
Péssimo Livro ! A autora escreve em formato de reportagem, não em narrativa como a maioria dos livros que estamos acostumados atualmente. Decidi ler, devido ao fato de em breve um filme baseado no livro ser lançado e convenhamos, o livro sempre é melhor que o filme né gente ! Sendo assim, nem vou assistir esse filme porque se for pior que o livro, vou morrer de tédio !
Essa leitura demorou muito mais do que costumo demorar para ler um livro, e só não abandonei a leitura, pois tenho a regra básica de NUNCA abandanar um livro..rs...
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Gabriel Leite 09/10/2013
A reportagem não é muito bem escrita (ou bem traduzida), mas o tema é tão interessante que a gente até deixa passar uma ou outra fórmula clichê do jornalismo e acaba refletindo, mesmo que sem querer, sobre toda essa coisa da fama, juventude e inconsequência.
A reportagem não é muito bem escrita (ou bem traduzida), mas o tema é tão interessante que a gente até deixa passar uma ou outra fórmula clichê do jornalismo e acaba refletindo, mesmo que sem querer, sobre toda essa coisa da fama, juventude e inconsequência.
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Zé 30/09/2013
Aficionado por atenção
"-Você falou com Lindsay Lohan?
-Sim falei com todos as vítimas.
-O que ela disse sobre mim?"
Uma gangue de bandidos adolescentes nos Estados Unidos, bêbados e fascinados pelo ter, não qualquer objeto mas um que pertencesse á uma pessoa famosa. Começaram a invadir casas, roubando acessórios, joias e até calcinhas e cuecas de celebridades que admiravam e eram fãs. Esta é a trama do mais novo filme de Sofia Coppola que tem no elenco Emma Watson, minha atriz preferida confesso, e também compõe o elenco Katie Chang, Israel Broussard, Taissa Farmiga, Claire Julien no posto de protagonistas.
O filme é uma crítica a sociedade americana que venera todas as pessoas famosas e além do mais quer ser um famoso, e esta cultura transparece em todos os adolescentes, tornando-os obcecados pela fama e pelo reconhecimento e não sendo mais um anônimo qualquer. E a Bling Ring, apelido dado pela mídia, consegue o que quer tendo seus, como diz o ditado, "15 minutos de fama".
Vi o filme no Sábado, e antes tinha já lido o livro, que era anteriormente um artigo escrito por Nancy Jo Sales para uma revista americana. Da onde foi baseado o filme de Sofia. Lá onde vemos com mais regalia todo o sentimento deste grupo de jovens - e o que levou a praticar tais furtos. No filme, os personagens são bem razos, tendo alguns nem tão elaborados assim mas por este motivo o filme não se torna um material descartável, pelo contrário ele é bom de sua forma. E a maneira como critica a cultura atual é interessante.
O que ilustra tudo isto é o diálogo no começo desta coluna, entre Rachel Lee e um policial no momento de seu interrogatório, que mostra claramente a obsessão de Rachel pela sua ídolo. E não somente este um dos motivos para o roubo da casa de famosos, como é discutido no livro, elas queriam ter estas peças, tal qual que nem vendiam os artigos roubados.
Rachel por si só era uma adolescente que queria ser famosa e não é apenas dinheiro, que ela queria ter, ela queria ser conhecida, mas Rachel se esquece que para ser reconhecida ela deveria ter algum dom. Mas pra que afinal? Já que para ser famoso basta somente ter um corpo bonito e saber respirar - ser famoso antes precisava ter algo de diferente que as pessoas pudessem apreciar, agora já é muito mais fácil.
Rachel queria ser famosa, ao entrar na sala destes famosos ela sentia parte deste mundo, aquele mundo era uma parte dela própria.
Outro personagem é interessante, é Nick Prugo, que via em Rachel, sua nova amiga do colégio um porto seguro e por influência dela e por admirá-la levou a tais roubos. Este fato por ventura ilustra o que todos os pais dizem de escolher seus próprios amigos e nos mostra principalmente que não precisa ser mal para fazer algo ruim - basta ser humano e ter a capacidade de ser idiota em algumas situações.
Do filme, as atuações principalmente de Israel como Prugo, são bem elaboradas e coloca um personagem para tela de maneira interessante. E a sensual Alexis ou a Nick como é chama no filme, interpretada pela Emma Watson seduz e ilustra uma personagem hipócrita, mas o mais interessante dela, além de seu corpo escultural, é que ela acredita em seus dogmas budistas e que apesar de seus dogmas não condizerem com suas ações no dia-a-dia ela deposita algo de verdadeiro nisto, o que também ilustra outro aspecto o religioso no mundo atual. Onde muitas pessoas visitam a igreja - ou o que quer que seja - aos Domingos, ou em um dia diferenciado e durante a semana mata, rouba ou trata mal quem esta ao seu redor.
No início do filme, nós é apresentando uma entrevista onde o personagem da Emma Watson faz uma declaração que seria uma líder um dia, uma presidente. O quão debochado é isto nós faz perceber que tem pessoas que realmente tem a capacidade de se fazer ser odiada - com aquela simples declaração da imprensa bem colocada na introdução do filme.
Uma ressalva interessante para o trecho onde Rachel e Prugo roubam a casa de Audrina, é como na vida real aconteceu deles serem filmados pela câmera, no trecho, foi usado uma imagem externa mostrando apenas a ação pela parte de fora da casa da pessoa famosa. Eu achei esta técnica tão interessante que fiquei extasiado durante o tempo que transcorreu a cena.
Sofia ao elaborar o filme deixou ele parecido com documentário com cenas picotadas e acontecimentos chaves, em um todo, ficou uma equação interessante, e tendo um material bom ao final.
No filme vemos um detalhe importante e curioso, mostrado através do roubo sucedido da casa de Lindsy Lohan, ela deixava suas chaves embaixo do tapete em frente a sua porta, este fato condiz com toda sua personalidade mas não se pode dizer "que só em filme mesmo!" porque o fato realmente aconteceu, tendo outros roubos encontrado o alarme desligado e uma porta aberta, sendo famosos ele nem se dão o trabalho de fechar uma porta. Talvez por uma vizinhança amigável ou apenas não imaginar em nunca ser roubado.
Este sentimento de ser roubado, deve ser algo estranho e macabro ao mesmo tempo, onde tendo estes famosos e até nós mesmos(eu colocando as pessoas em categorias diferentes) considerando nossa casa como nosso "céu particular" o ato de roubar transcende toda a ideia de invasão de privacidade e coloca em uma patamar maior. Se tornando um ato ediondo porque fere diretamente a nossa segurança e a nossa integridade mental.
Tanto quanto o filme de Sofia e o material que foi baseado merecem destaque para uma crítica a cultura fútil e a geração da adolescência atual que além de outras coisas, venera pessoas que nem conhece, até aí tudo bem - só que tem que haver um limite de venerar e querer ser.
site: http://jornal-masterpiece.blogspot.com.br/
Aficionado por atenção
"-Você falou com Lindsay Lohan?
-Sim falei com todos as vítimas.
-O que ela disse sobre mim?"
Uma gangue de bandidos adolescentes nos Estados Unidos, bêbados e fascinados pelo ter, não qualquer objeto mas um que pertencesse á uma pessoa famosa. Começaram a invadir casas, roubando acessórios, joias e até calcinhas e cuecas de celebridades que admiravam e eram fãs. Esta é a trama do mais novo filme de Sofia Coppola que tem no elenco Emma Watson, minha atriz preferida confesso, e também compõe o elenco Katie Chang, Israel Broussard, Taissa Farmiga, Claire Julien no posto de protagonistas.
O filme é uma crítica a sociedade americana que venera todas as pessoas famosas e além do mais quer ser um famoso, e esta cultura transparece em todos os adolescentes, tornando-os obcecados pela fama e pelo reconhecimento e não sendo mais um anônimo qualquer. E a Bling Ring, apelido dado pela mídia, consegue o que quer tendo seus, como diz o ditado, "15 minutos de fama".
Vi o filme no Sábado, e antes tinha já lido o livro, que era anteriormente um artigo escrito por Nancy Jo Sales para uma revista americana. Da onde foi baseado o filme de Sofia. Lá onde vemos com mais regalia todo o sentimento deste grupo de jovens - e o que levou a praticar tais furtos. No filme, os personagens são bem razos, tendo alguns nem tão elaborados assim mas por este motivo o filme não se torna um material descartável, pelo contrário ele é bom de sua forma. E a maneira como critica a cultura atual é interessante.
O que ilustra tudo isto é o diálogo no começo desta coluna, entre Rachel Lee e um policial no momento de seu interrogatório, que mostra claramente a obsessão de Rachel pela sua ídolo. E não somente este um dos motivos para o roubo da casa de famosos, como é discutido no livro, elas queriam ter estas peças, tal qual que nem vendiam os artigos roubados.
Rachel por si só era uma adolescente que queria ser famosa e não é apenas dinheiro, que ela queria ter, ela queria ser conhecida, mas Rachel se esquece que para ser reconhecida ela deveria ter algum dom. Mas pra que afinal? Já que para ser famoso basta somente ter um corpo bonito e saber respirar - ser famoso antes precisava ter algo de diferente que as pessoas pudessem apreciar, agora já é muito mais fácil.
Rachel queria ser famosa, ao entrar na sala destes famosos ela sentia parte deste mundo, aquele mundo era uma parte dela própria.
Outro personagem é interessante, é Nick Prugo, que via em Rachel, sua nova amiga do colégio um porto seguro e por influência dela e por admirá-la levou a tais roubos. Este fato por ventura ilustra o que todos os pais dizem de escolher seus próprios amigos e nos mostra principalmente que não precisa ser mal para fazer algo ruim - basta ser humano e ter a capacidade de ser idiota em algumas situações.
Do filme, as atuações principalmente de Israel como Prugo, são bem elaboradas e coloca um personagem para tela de maneira interessante. E a sensual Alexis ou a Nick como é chama no filme, interpretada pela Emma Watson seduz e ilustra uma personagem hipócrita, mas o mais interessante dela, além de seu corpo escultural, é que ela acredita em seus dogmas budistas e que apesar de seus dogmas não condizerem com suas ações no dia-a-dia ela deposita algo de verdadeiro nisto, o que também ilustra outro aspecto o religioso no mundo atual. Onde muitas pessoas visitam a igreja - ou o que quer que seja - aos Domingos, ou em um dia diferenciado e durante a semana mata, rouba ou trata mal quem esta ao seu redor.
No início do filme, nós é apresentando uma entrevista onde o personagem da Emma Watson faz uma declaração que seria uma líder um dia, uma presidente. O quão debochado é isto nós faz perceber que tem pessoas que realmente tem a capacidade de se fazer ser odiada - com aquela simples declaração da imprensa bem colocada na introdução do filme.
Uma ressalva interessante para o trecho onde Rachel e Prugo roubam a casa de Audrina, é como na vida real aconteceu deles serem filmados pela câmera, no trecho, foi usado uma imagem externa mostrando apenas a ação pela parte de fora da casa da pessoa famosa. Eu achei esta técnica tão interessante que fiquei extasiado durante o tempo que transcorreu a cena.
Sofia ao elaborar o filme deixou ele parecido com documentário com cenas picotadas e acontecimentos chaves, em um todo, ficou uma equação interessante, e tendo um material bom ao final.
No filme vemos um detalhe importante e curioso, mostrado através do roubo sucedido da casa de Lindsy Lohan, ela deixava suas chaves embaixo do tapete em frente a sua porta, este fato condiz com toda sua personalidade mas não se pode dizer "que só em filme mesmo!" porque o fato realmente aconteceu, tendo outros roubos encontrado o alarme desligado e uma porta aberta, sendo famosos ele nem se dão o trabalho de fechar uma porta. Talvez por uma vizinhança amigável ou apenas não imaginar em nunca ser roubado.
Este sentimento de ser roubado, deve ser algo estranho e macabro ao mesmo tempo, onde tendo estes famosos e até nós mesmos(eu colocando as pessoas em categorias diferentes) considerando nossa casa como nosso "céu particular" o ato de roubar transcende toda a ideia de invasão de privacidade e coloca em uma patamar maior. Se tornando um ato ediondo porque fere diretamente a nossa segurança e a nossa integridade mental.
Tanto quanto o filme de Sofia e o material que foi baseado merecem destaque para uma crítica a cultura fútil e a geração da adolescência atual que além de outras coisas, venera pessoas que nem conhece, até aí tudo bem - só que tem que haver um limite de venerar e querer ser.
site: http://jornal-masterpiece.blogspot.com.br/
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Gisele 27/09/2013
Bling Ring só tem a capa bonita.
Fiz uma wishlist literária para a bienal que teve aqui no RJ e mesmo sabendo com o lançamento do livro, não fiz questão. Chegando na intrínseca, após uma longa fila esperando, li o verso e achei legal. A história, o preço, a Emma na capa e o título me chamou a atenção. Foi o terceiro que comecei a ler e adivinhem? Me decepcionei.
A ideia central do livro é interessante e confesso que os primeiros capítulos te envolvem, mas a narração é pelo ponto de vista da autora, sendo o livro muito mais baseado em estatística e dados do que na propriamente história. Além disso, remete todo tempo à famosos, livros, filmes, músicas, redes sociais, e depois de um certo tempo, isso enjoou a leitura por ser muito massante.
Achei que o livro seria narrado por personagens, e na verdade, não. Que fosse a história da gangue como estamos acostumados a ler, mas não. Recomendo apenas a quem gosta de livros com bastante detalhes (Na maioria, desnecessário) com estatísticas, dados etc.
Bling Ring só tem a capa bonita.
Fiz uma wishlist literária para a bienal que teve aqui no RJ e mesmo sabendo com o lançamento do livro, não fiz questão. Chegando na intrínseca, após uma longa fila esperando, li o verso e achei legal. A história, o preço, a Emma na capa e o título me chamou a atenção. Foi o terceiro que comecei a ler e adivinhem? Me decepcionei.
A ideia central do livro é interessante e confesso que os primeiros capítulos te envolvem, mas a narração é pelo ponto de vista da autora, sendo o livro muito mais baseado em estatística e dados do que na propriamente história. Além disso, remete todo tempo à famosos, livros, filmes, músicas, redes sociais, e depois de um certo tempo, isso enjoou a leitura por ser muito massante.
Achei que o livro seria narrado por personagens, e na verdade, não. Que fosse a história da gangue como estamos acostumados a ler, mas não. Recomendo apenas a quem gosta de livros com bastante detalhes (Na maioria, desnecessário) com estatísticas, dados etc.
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Sonhos 07/09/2013
Belíssima reportagem | Por: Paula Bonito
Confesso que iniciei a leitura com a expectativa de ler história até mesmo fictícia sobre o fato ocorrido.
Encontrei em Bling Ring, uma reportagem excelente, detalhista, cuidadosa e muito bem escrita. Afinal, é de Nancy Jo Sales que estamos falando, e ela é ótima! Os personagens são bem inusitados e interessantes. É bizarro e ao mesmo tempo desperta a curiosidade do leitor, pois traz sempre aquela impressão de se tratar de uma história, um conto de ficção. Não! Isso aconteceu mesmo!
Mais bizarro: não se sabe se é pelo lado dos jovens que roubam as casas e os pertences luxuosos e caros, ou essas celebridades que não trancam suas casas, não se dão conta de nada... O que é essa Paris Hilton pra deixar a chave de casa embaixo do tapete?
Mesmo assim a questão fica ali te cutucando: Bling Ring é apenas uma gangue querendo se divertir? É um grito desesperado pela atenção e fama? A raiva pela tamanha diferença social, uns tem tudo e outros nada? Ops mas pera ai, eles têm! !!
O livro deixa claro a mensagem de como é ser celebridade hoje em dia e o peso que ela causa a própria celebridade assim como a toda sociedade que "elege" essa pessoa como uma.
Claro que o objetivo desse post não é difundir nenhum ódio ás celebridades, mas Nancy Jo Sales nos apresenta a essa realidade e nos faz questionar sobre nós mesmos, sobre a mídia, sobre valores, moral, conduta, enfim sobre a vida.
Excelente reportagem e ainda vou ver o filme.
site: http://estante-dos-sonhos.blogspot.com.br/2013/09/resenha-bling-ring-nancy-jo-sales.html
Belíssima reportagem | Por: Paula Bonito
Confesso que iniciei a leitura com a expectativa de ler história até mesmo fictícia sobre o fato ocorrido.
Encontrei em Bling Ring, uma reportagem excelente, detalhista, cuidadosa e muito bem escrita. Afinal, é de Nancy Jo Sales que estamos falando, e ela é ótima! Os personagens são bem inusitados e interessantes. É bizarro e ao mesmo tempo desperta a curiosidade do leitor, pois traz sempre aquela impressão de se tratar de uma história, um conto de ficção. Não! Isso aconteceu mesmo!
Mais bizarro: não se sabe se é pelo lado dos jovens que roubam as casas e os pertences luxuosos e caros, ou essas celebridades que não trancam suas casas, não se dão conta de nada... O que é essa Paris Hilton pra deixar a chave de casa embaixo do tapete?
Mesmo assim a questão fica ali te cutucando: Bling Ring é apenas uma gangue querendo se divertir? É um grito desesperado pela atenção e fama? A raiva pela tamanha diferença social, uns tem tudo e outros nada? Ops mas pera ai, eles têm! !!
O livro deixa claro a mensagem de como é ser celebridade hoje em dia e o peso que ela causa a própria celebridade assim como a toda sociedade que "elege" essa pessoa como uma.
Claro que o objetivo desse post não é difundir nenhum ódio ás celebridades, mas Nancy Jo Sales nos apresenta a essa realidade e nos faz questionar sobre nós mesmos, sobre a mídia, sobre valores, moral, conduta, enfim sobre a vida.
Excelente reportagem e ainda vou ver o filme.
site: http://estante-dos-sonhos.blogspot.com.br/2013/09/resenha-bling-ring-nancy-jo-sales.html
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/QMD/ 06/09/2013
Sophia queria roupas de famosos também.
Diana, Jonathan, Alexis, Rachel, Nick, Courtney e Roy são os sete integrantes da Bling Ring, uma gangue de adolescentes que tinham tudo, mas se arriscavam para entrar nas mansões de famosos e roubar óculos, roupas, perfumes, jóias... O desejo, porém, não era adquirir estes pequenos bens e vendê-los por algumas merrecas, mas usá-los, exibi-los a todos em festas, eventos, redes sociais.
Tudo começa quando Nick se muda de escola e, após dias de timidez e introversão, conhece Rachel e se apaixona instantaneamente. Acolhido pelo grupinho de amigas, o cara se torna popular em Indian Hills, passa a frequentar grandes baladas, abusar de drogas. Enquanto ele estava amando Rachel, a moça só queria saber de fama e dinheiro, enxergando nele a chance de realizar um dos seus sonhos: a partir daí, a dupla começa a invadir as casas dos famosos e procurar pelos itens que eles usavam em premiações, apareciam em ensaios e entrevistas de revistas...
Pelas redes sociais e sites de fofocas, era possível saber se as celebridades estavam em turnê ou não, logo tudo era bastante fácil para a gangue, que começou a crescer. No livro, a jornalista Nancy Jo Sales investiga o que é verdade em todas as histórias da Bling Ring e entrevista personalidades que foram assaltadas ou presenciaram os fatos.
O livro é como um grande emaranhado de fatos, um apanhado jornalístico. São pesquisas com jovens, entrevistas com famosos, integrantes da gangue, familiares, advogados, dados, questões sociológicos, cultura americana, notícias. Nancy Jo Sales cria não um romance, como o filme de Sofia Coppola, mas algo como uma "biografia", um livro de não-ficção.
Super valorização dos famosos e os níveis de exposição, futilidade e falta de limites... Perguntas que assolam a juventude deste novo século são tratados pela autora em uma forma diferente e com respostas que não pensam em esconder a realidade. A obra é bastante sincera, principalmente no que diz respeito às opiniões da primeira parte do livro. Uma reflexão sobre nossas escolhas, sonhos e o que estamos fazendo para realizá-los.
Ao mesmo tempo em que os fatos apresentados na forma de textos jornalísticos são interessantes, às vezes cansa ler várias entrevistas e pesquisas. O livro tem uma escrita agradável, mas a segunda parte do livro, narrada em terceira pessoa, com os fatos ocorridos e assaltos detalhados, acaba sendo a minha preferida. Em minha opinião, o livro poderia ter sido escrito totalmente desta forma, trazendo poucas entrevistas ao longo da história. Sim, a versão romantizada teria funcionado melhor comigo.
Outro ponto a ser levantado é que Nancy Jo Sales parece ter escrito Bling Ring: A Gangue de Hollywood na pressa. Ela não se dedicou a organizar os fatos e colocá-los na ordem correta. Tudo está um pouco embaralhado, não seguindo o tempo dos fatos. Este seria um fatos importante a ser aplicado, já que se trata de uma história real.
site: Mais: http://www.quermedar.com/2013/09/blingring.html
Sophia queria roupas de famosos também.
Diana, Jonathan, Alexis, Rachel, Nick, Courtney e Roy são os sete integrantes da Bling Ring, uma gangue de adolescentes que tinham tudo, mas se arriscavam para entrar nas mansões de famosos e roubar óculos, roupas, perfumes, jóias... O desejo, porém, não era adquirir estes pequenos bens e vendê-los por algumas merrecas, mas usá-los, exibi-los a todos em festas, eventos, redes sociais.
Tudo começa quando Nick se muda de escola e, após dias de timidez e introversão, conhece Rachel e se apaixona instantaneamente. Acolhido pelo grupinho de amigas, o cara se torna popular em Indian Hills, passa a frequentar grandes baladas, abusar de drogas. Enquanto ele estava amando Rachel, a moça só queria saber de fama e dinheiro, enxergando nele a chance de realizar um dos seus sonhos: a partir daí, a dupla começa a invadir as casas dos famosos e procurar pelos itens que eles usavam em premiações, apareciam em ensaios e entrevistas de revistas...
Pelas redes sociais e sites de fofocas, era possível saber se as celebridades estavam em turnê ou não, logo tudo era bastante fácil para a gangue, que começou a crescer. No livro, a jornalista Nancy Jo Sales investiga o que é verdade em todas as histórias da Bling Ring e entrevista personalidades que foram assaltadas ou presenciaram os fatos.
O livro é como um grande emaranhado de fatos, um apanhado jornalístico. São pesquisas com jovens, entrevistas com famosos, integrantes da gangue, familiares, advogados, dados, questões sociológicos, cultura americana, notícias. Nancy Jo Sales cria não um romance, como o filme de Sofia Coppola, mas algo como uma "biografia", um livro de não-ficção.
Super valorização dos famosos e os níveis de exposição, futilidade e falta de limites... Perguntas que assolam a juventude deste novo século são tratados pela autora em uma forma diferente e com respostas que não pensam em esconder a realidade. A obra é bastante sincera, principalmente no que diz respeito às opiniões da primeira parte do livro. Uma reflexão sobre nossas escolhas, sonhos e o que estamos fazendo para realizá-los.
Ao mesmo tempo em que os fatos apresentados na forma de textos jornalísticos são interessantes, às vezes cansa ler várias entrevistas e pesquisas. O livro tem uma escrita agradável, mas a segunda parte do livro, narrada em terceira pessoa, com os fatos ocorridos e assaltos detalhados, acaba sendo a minha preferida. Em minha opinião, o livro poderia ter sido escrito totalmente desta forma, trazendo poucas entrevistas ao longo da história. Sim, a versão romantizada teria funcionado melhor comigo.
Outro ponto a ser levantado é que Nancy Jo Sales parece ter escrito Bling Ring: A Gangue de Hollywood na pressa. Ela não se dedicou a organizar os fatos e colocá-los na ordem correta. Tudo está um pouco embaralhado, não seguindo o tempo dos fatos. Este seria um fatos importante a ser aplicado, já que se trata de uma história real.
site: Mais: http://www.quermedar.com/2013/09/blingring.html
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Simonovitch 02/09/2013
“Bling Ring: A Gangue de Hollywood” é um desses livros que proporcionam uma experiência muito melhor do que a esperada.
A autora traçou cuidadosamente os perfis dos integrantes da quadrilha, entrevistando-os e acompanhando seus passos enquanto enfrentavam a justiça. Mais do que isso: Sales não se deteve em descrever a Bling Ring, ela procurou entendê-los, e para isso, conduz o leitor em uma intrigante jornada através dos tempos. Que ponto é esse em que chegamos, para que hajam adolescentes endinheirados invadindo e saqueando residências célebres?
Cada informação transmitida gera mais questionamentos do que respostas, naturalmente. As páginas dialogam com o leitor, fazendo-o ir além do estranho caso envolvendo vítimas famosas e enxergar que há todo um contexto por trás de tamanha bizarrice – um universo obcecado demais pela fama e por outras futilidades que a acompanham.
O reflexo dessa superestimação é justamente a quase caricata Bling Ring, que segundo testemunhos, chegou a assaltar aproximadamente cinco vezes a residência de Paris Hilton, e cujos integrantes foram vistos usando os pertences da mesma ao invés de os venderem, como todo bom assaltante. A displicência da gangue faz até com que se pense que, no fundo, ela gostaria de ser descoberta.
Numa Era em que todos parecem agir como fãs de si mesmos, interagindo com o público e se expondo nas redes sociais, nem parece tão absurdo assim que os infratores quisessem se colocar sob a luz dos holofotes de uma vez por todas. Alguns deles, inclusive, utilizaram o caso para se promoverem na mídia.
O mergulho é profundo: Sales questiona os paradigmas impostos pelas sociedades modernas, a influência exagerada das celebridades sobre os jovens e a demasiada tolerância a comportamentos delinquentes, resultado da educação de pais um tanto ausentes, culpados, e consequentemente, permissivos.
Driblando advogados super protetores e criminosos mirins contraditórios, Nancy Jo Sales conseguiu chegar a ótimos resultados em sua jornada, desvendando as mentes de ladrões, que não mais passavam de fãs em delírio tentando conquistar o mesmo ideal de vida dos famosos, que lhes fora incutido quando ainda crianças por uma sociedade febril.
Leitura obrigatória para quem deseja entender melhor o mundo louco em que estamos vivendo.
“Bling Ring: A Gangue de Hollywood” é um desses livros que proporcionam uma experiência muito melhor do que a esperada.
A autora traçou cuidadosamente os perfis dos integrantes da quadrilha, entrevistando-os e acompanhando seus passos enquanto enfrentavam a justiça. Mais do que isso: Sales não se deteve em descrever a Bling Ring, ela procurou entendê-los, e para isso, conduz o leitor em uma intrigante jornada através dos tempos. Que ponto é esse em que chegamos, para que hajam adolescentes endinheirados invadindo e saqueando residências célebres?
Cada informação transmitida gera mais questionamentos do que respostas, naturalmente. As páginas dialogam com o leitor, fazendo-o ir além do estranho caso envolvendo vítimas famosas e enxergar que há todo um contexto por trás de tamanha bizarrice – um universo obcecado demais pela fama e por outras futilidades que a acompanham.
O reflexo dessa superestimação é justamente a quase caricata Bling Ring, que segundo testemunhos, chegou a assaltar aproximadamente cinco vezes a residência de Paris Hilton, e cujos integrantes foram vistos usando os pertences da mesma ao invés de os venderem, como todo bom assaltante. A displicência da gangue faz até com que se pense que, no fundo, ela gostaria de ser descoberta.
Numa Era em que todos parecem agir como fãs de si mesmos, interagindo com o público e se expondo nas redes sociais, nem parece tão absurdo assim que os infratores quisessem se colocar sob a luz dos holofotes de uma vez por todas. Alguns deles, inclusive, utilizaram o caso para se promoverem na mídia.
O mergulho é profundo: Sales questiona os paradigmas impostos pelas sociedades modernas, a influência exagerada das celebridades sobre os jovens e a demasiada tolerância a comportamentos delinquentes, resultado da educação de pais um tanto ausentes, culpados, e consequentemente, permissivos.
Driblando advogados super protetores e criminosos mirins contraditórios, Nancy Jo Sales conseguiu chegar a ótimos resultados em sua jornada, desvendando as mentes de ladrões, que não mais passavam de fãs em delírio tentando conquistar o mesmo ideal de vida dos famosos, que lhes fora incutido quando ainda crianças por uma sociedade febril.
Leitura obrigatória para quem deseja entender melhor o mundo louco em que estamos vivendo.
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MiCandeloro 27/08/2013
Leitura Obrigatória!!
Oi gente, hoje se inicia mais uma Semana Especial aqui no Blog, dessa vez sobre o livro do momento: "Bling Ring: A Gangue de Hollywood", escrito pela jornalista Nancy Jo Sales e publicado no Brasil pela Editora Intrínseca.
Fiquem de olhos, pois durante essa semana trarei posts bem interessantes para vocês sobre a gangue, o livro e o filme. Assuntos que com certeza darão pano para manga e serão interessantíssimos para debatermos a respeito.
Vamos a resenha:
Diana Tamayo, Jonathan Ajar, Alexis Neiers, Rachel Lee, Nick Prugo, Courtney Ames e Roy Lopez - O que esses jovens têm em comum? O mesmo desejo: invadir e roubar casas de celebridades em Los Angeles.
Tudo começou quando Nick foi expulso da escola em que estudava e passou a frequentar a escola alternativa de Indian Hills. Nick era um menino tímido, introvertido, com tendência a ser depressivo e extremamente complexado. Lá ele conheceu Rachel, por quem se apaixonou quase que imediatamente. Rachel era tudo o que Nick sempre quis ser, era o seu lado feminino aflorado.
Quase como que por um passe de mágica, Nick, o patinho feio e excluído, se tornou popular por começar a andar com Rachel e seu grupinho de amigas que o acolheram prontamente. Nick que antes nunca se drogara ou cometera ato ilícito, começou a ir frequentemente a festas, a ficar bêbado e a abusar das drogas. Estava adorando se sentir poderoso e amado, finalmente incluído e cheio de amigos.
Rachel era uma menina fútil e extremamente obcecada por moda e por celebridades. O seu sonho: ser rica, famosa e ter uma linha de produtos com o seu nome. Totalmente alheia aos valores morais e ao que era tido como certo ou errado, Rachel viu em Nick a chance de realizar seus planos mais ousados: ir às compras, nas casas dos famosos que mais idolatrava. E assim surgiu uma das gangues mais famosas de Hollywood, a Bling Ring, assim denominada pelo jornal Los Angeles Times.
Aos poucos, as façanhas (vulgo crimes) realizadas pelos dois amigos começaram a se espalhar e outros adolescentes quiseram fazer parte da gangue e tirar o seu proveito da história. O que inicialmente era para ser algo "divertido", atos inconsequentes cometidos por adolescentes rebeldes e encrenqueiros, se transformou em algo mais sério quando Nick planejou com Roy Lopez e Courtney Ames um roubo milionário em joias da Paris Hilton.
Mas não foi somente a ousadia desse bando de garotos que chocou o mundo e que ruiu o abismo que separava os famosos dos reles mortais, e sim a seguinte pergunta: Por que jovens de classe alta, que sempre tiveram tudo na vida, cometeram esses crimes? Leiam e descubram!!
***
Ao contrário do que muita gente pensa, este livro não é romantizado, muito menos escrito como se ficção fosse. Bling Ring é praticamente um diário de bordo feito pela jornalista Nancy, em que relata a sua jornada para cobrir os fatos relacionados aos crimes cometidos pela gangue.
Praticamente um texto jornalístico, o livro reúne dados históricos e estatísticos a respeito da cultura americana, resultados de pesquisas feitas com os jovens em geral, transcrições de entrevistas realizadas com os integrantes da gangue, seus pais, advogados e vítimas, bastidores desse mega acontecimento, curiosidades e indagações feitas pela própria autora a respeito do ocorrido. Tudo numa tentativa de desvendar os motivos por trás das invasões e roubos cometidos pelos membros da Bling Ring.
A estrutura do livro é bem interessante. O prefácio se inicia com conversas que a Nancy teve com a Sofia Coppola, diretora do filme de mesmo nome. Adorei os debates por elas elaborados a respeito da supervalorização da fama e do glamour nos dias de hoje. Depois, no primeiro capítulo, o texto é narrado em terceira pessoa, com o objetivo de termos um vislumbre de como as invasões às residências dos famosos ocorriam. Posteriormente e na maior parte da obra, a história é contada em primeira pessoa, na visão da própria Nancy, que descreve o seu ponto de vista sobre o caso e apresenta os materiais compilados em sua pesquisa.
Não posso deixar de elogiar a diagramação feita pela Editora Intrínseca. Extremamente impecável como sempre. A capa é belíssima e no interior do texto temos várias fotinhos reais dos integrantes da gangue e de algumas de suas vítimas para ilustrar a história.
Bling Ring não é só um livro tremendamente bem escrito, Bling Ring é um livro extremamente essencial e que deve ser lido e amplamente debatido pela sociedade. No livro Nancy não só narra todos os pormenores ocorridos por detrás de uma das gangues de maior evidência nos Estados Unidos, como nos faz um precioso alerta e nos convida a refletir sobre o estilo de vida que buscamos. Leitura obrigatória!!
Resenha originalmente publicada em: http://www.recantodami.com/2013/08/semana-bling-ring-resenha-do-livro.html
Leitura Obrigatória!!
Oi gente, hoje se inicia mais uma Semana Especial aqui no Blog, dessa vez sobre o livro do momento: "Bling Ring: A Gangue de Hollywood", escrito pela jornalista Nancy Jo Sales e publicado no Brasil pela Editora Intrínseca.
Fiquem de olhos, pois durante essa semana trarei posts bem interessantes para vocês sobre a gangue, o livro e o filme. Assuntos que com certeza darão pano para manga e serão interessantíssimos para debatermos a respeito.
Vamos a resenha:
Diana Tamayo, Jonathan Ajar, Alexis Neiers, Rachel Lee, Nick Prugo, Courtney Ames e Roy Lopez - O que esses jovens têm em comum? O mesmo desejo: invadir e roubar casas de celebridades em Los Angeles.
Tudo começou quando Nick foi expulso da escola em que estudava e passou a frequentar a escola alternativa de Indian Hills. Nick era um menino tímido, introvertido, com tendência a ser depressivo e extremamente complexado. Lá ele conheceu Rachel, por quem se apaixonou quase que imediatamente. Rachel era tudo o que Nick sempre quis ser, era o seu lado feminino aflorado.
Quase como que por um passe de mágica, Nick, o patinho feio e excluído, se tornou popular por começar a andar com Rachel e seu grupinho de amigas que o acolheram prontamente. Nick que antes nunca se drogara ou cometera ato ilícito, começou a ir frequentemente a festas, a ficar bêbado e a abusar das drogas. Estava adorando se sentir poderoso e amado, finalmente incluído e cheio de amigos.
Rachel era uma menina fútil e extremamente obcecada por moda e por celebridades. O seu sonho: ser rica, famosa e ter uma linha de produtos com o seu nome. Totalmente alheia aos valores morais e ao que era tido como certo ou errado, Rachel viu em Nick a chance de realizar seus planos mais ousados: ir às compras, nas casas dos famosos que mais idolatrava. E assim surgiu uma das gangues mais famosas de Hollywood, a Bling Ring, assim denominada pelo jornal Los Angeles Times.
Aos poucos, as façanhas (vulgo crimes) realizadas pelos dois amigos começaram a se espalhar e outros adolescentes quiseram fazer parte da gangue e tirar o seu proveito da história. O que inicialmente era para ser algo "divertido", atos inconsequentes cometidos por adolescentes rebeldes e encrenqueiros, se transformou em algo mais sério quando Nick planejou com Roy Lopez e Courtney Ames um roubo milionário em joias da Paris Hilton.
Mas não foi somente a ousadia desse bando de garotos que chocou o mundo e que ruiu o abismo que separava os famosos dos reles mortais, e sim a seguinte pergunta: Por que jovens de classe alta, que sempre tiveram tudo na vida, cometeram esses crimes? Leiam e descubram!!
***
Ao contrário do que muita gente pensa, este livro não é romantizado, muito menos escrito como se ficção fosse. Bling Ring é praticamente um diário de bordo feito pela jornalista Nancy, em que relata a sua jornada para cobrir os fatos relacionados aos crimes cometidos pela gangue.
Praticamente um texto jornalístico, o livro reúne dados históricos e estatísticos a respeito da cultura americana, resultados de pesquisas feitas com os jovens em geral, transcrições de entrevistas realizadas com os integrantes da gangue, seus pais, advogados e vítimas, bastidores desse mega acontecimento, curiosidades e indagações feitas pela própria autora a respeito do ocorrido. Tudo numa tentativa de desvendar os motivos por trás das invasões e roubos cometidos pelos membros da Bling Ring.
A estrutura do livro é bem interessante. O prefácio se inicia com conversas que a Nancy teve com a Sofia Coppola, diretora do filme de mesmo nome. Adorei os debates por elas elaborados a respeito da supervalorização da fama e do glamour nos dias de hoje. Depois, no primeiro capítulo, o texto é narrado em terceira pessoa, com o objetivo de termos um vislumbre de como as invasões às residências dos famosos ocorriam. Posteriormente e na maior parte da obra, a história é contada em primeira pessoa, na visão da própria Nancy, que descreve o seu ponto de vista sobre o caso e apresenta os materiais compilados em sua pesquisa.
Não posso deixar de elogiar a diagramação feita pela Editora Intrínseca. Extremamente impecável como sempre. A capa é belíssima e no interior do texto temos várias fotinhos reais dos integrantes da gangue e de algumas de suas vítimas para ilustrar a história.
Bling Ring não é só um livro tremendamente bem escrito, Bling Ring é um livro extremamente essencial e que deve ser lido e amplamente debatido pela sociedade. No livro Nancy não só narra todos os pormenores ocorridos por detrás de uma das gangues de maior evidência nos Estados Unidos, como nos faz um precioso alerta e nos convida a refletir sobre o estilo de vida que buscamos. Leitura obrigatória!!
Resenha originalmente publicada em: http://www.recantodami.com/2013/08/semana-bling-ring-resenha-do-livro.html
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Bianca Martins 26/08/2013
Para que tanto "vai e vem"??
É um livro reportagem e não um livro que conta a história da gang Bling Ring.
Nancy nem mesmo chegou a conversar com todos os personagens envolvidos.
Nancy se perde por capítulos inteiros...depois retorna, continua a história da gang por um capítulo e se perde novamente por outros tantos. Ela questiona o tempo todo sobre essa busca pela fama da juventude atual e acabou usando estes questionamentos e exemplos para deixar o livro maior (o mais puro "encher linguiça).
A sensação que fica no final do livro é: umas 220 páginas foram só de enrolação. A história da gang Bling Ring é curta e objetiva.
Um dos fatores que me fez me identificar menos foi o fato da Nancy citar tantos exemplos de celebridades e acontecimentos que não fazem parte da minha realidade (como fofocas de artistas de Hollywood). Fica complicado a escritora escreve como se o leitor tivesse a obrigação de saber que é o exemplo citado.
26/08/2013Para que tanto "vai e vem"??
É um livro reportagem e não um livro que conta a história da gang Bling Ring.
Nancy nem mesmo chegou a conversar com todos os personagens envolvidos.
Nancy se perde por capítulos inteiros...depois retorna, continua a história da gang por um capítulo e se perde novamente por outros tantos. Ela questiona o tempo todo sobre essa busca pela fama da juventude atual e acabou usando estes questionamentos e exemplos para deixar o livro maior (o mais puro "encher linguiça).
A sensação que fica no final do livro é: umas 220 páginas foram só de enrolação. A história da gang Bling Ring é curta e objetiva.
Um dos fatores que me fez me identificar menos foi o fato da Nancy citar tantos exemplos de celebridades e acontecimentos que não fazem parte da minha realidade (como fofocas de artistas de Hollywood). Fica complicado a escritora escreve como se o leitor tivesse a obrigação de saber que é o exemplo citado.
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Gabriela 24/08/2013
Essa e outras resenhas: www.maisumcapitulo.com
O mundo é dividido em dois grupos: o das pessoas normais e o das pessoas famosas. O primeiro grupo sonha em viver como o segundo, e vice-versa. Quem não daria tudo para fazer parte de entregas de Oscar, usar roupas de grifes famosas e dar autógrafos nas ruas? Por outro lado, que famoso não gostaria de ser capaz de ir na padaria sem ter um milhão de paparazzi na sua cola? Praticamente todas as pessoas, em algum momento de suas vidas, sonharam em ser reconhecidas. E se essa linha que diferencia pessoas normais de famosos fosse ultrapassada?
Entre 2008 e 2009 um grupo de adolescentes criou uma gangue que invadia casas de famosos e fazia a limpa, que ficou conhecida como Bling Ring. Nas palavras deles, eles “iam às compras”. Escolhiam a vítima, procuravam o endereço da casa no Google Maps, tentavam sondar pelas redes sociais se os donos se encontrariam em casa (tarefa muito fácil graças ao Twitter. Alguém aí conhece um artista que não divulgue onde estará à noite por tweets?) e simplesmente invadiam e levavam tudo que lhes fosse agradável. Levavam também dinheiro, quando encontravam, mas o foco eram roupas, joias, relógios, chapéus, e em casos mais extremos até mesmo tapetes e obras de arte (!!!). E o que eles faziam com o que roubavam? Quem achou que vendiam se enganou. Eles usavam, na maior cara de pau. Podemos dizer então que a linha foi ultrapassada nesse momento, quando “pessoas normais” decidem que podem invadir e roubar famosos só porque estes “tem dinheiro e podem substituir” os artigos roubados.
A autora do livro, Nancy Jo Sales é a jornalista que cobriu o caso que aconteceu em Hollywood (sim, isso realmente aconteceu e o livro é baseado em fatos reais!). Nancy se questiona em diversos capítulos do livro o que leva jovens ricos, bonitos e populares a roubar famosos. Uma vez que não é pelo dinheiro, pois todos eles viviam bem e não precisavam do donheiro roubado, só podia ser por acreditarem que usando roupas de artistas famosos se tornariam então eles próprios famosos. A vontade de fazer parte daquele círculo era tão grande e o desejo de tornar-se alguém era tanto que lhes pareceu um direito ter aquelas coisas. E então eles pegaram. Fim.
Lindsay Lohan, Paris Hilton, Orlando Bloom, Rachel Bilson e Megan Fox foram apenas algumas das vítimas. Estima-se que o valor das coisas roubadas some a quantia de três milhões de dólares. Alguns objetos foram recuperados e devolvidos aos donos legítimos, mas a maior parte não foi sequer localizada.
A autora faz uma crítica sobre a juventude atual tentando entender os motivos que levou a gangue a fazer o que fez. Mídia que vende sexo, pornografia em músicas, comportamentos que antes eram considerados inaceitáveis e que hoje são considerados normais. Estariam as jovens agindo de forma promíscua porque viram artistas agindo assim na televisão ou os artistas se comportam dessa maneira porque é assim que a juventude atual se comporta? Afinal, de quem é a culpa?
O livro é bem descritivo, informativo e tem um teor jornalístico. Me perdi em alguns momentos em meio a tantos personagens – são muitos nomes que compõem a lista de acusados, muitos nomes de vítimas, muita gente. Também achei que faltou uma revisão melhor para o livro. Em algumas frases faltava um artigo, por exemplo, mas nada muito gritante. O livro contém também fotos que ilustram alguns fatos descritos, o que torna a leitura bem legal. Estava super ansiosa para ler o livro e agora eu simplesmente P R E C I S O assistir o filme, que nem chegou no Brasil ainda. Grrrr. Caso vocês não saibam: Emma Watson estrelará o filme. SIM. ESTOU SURTANDO.
Bling Ring: a gangue de Hollywood, por Nancy Jo Sales
ISBN: 9788580573596
Editora: Intrínseca
Páginas: 272
24/08/2013Essa e outras resenhas: www.maisumcapitulo.com
O mundo é dividido em dois grupos: o das pessoas normais e o das pessoas famosas. O primeiro grupo sonha em viver como o segundo, e vice-versa. Quem não daria tudo para fazer parte de entregas de Oscar, usar roupas de grifes famosas e dar autógrafos nas ruas? Por outro lado, que famoso não gostaria de ser capaz de ir na padaria sem ter um milhão de paparazzi na sua cola? Praticamente todas as pessoas, em algum momento de suas vidas, sonharam em ser reconhecidas. E se essa linha que diferencia pessoas normais de famosos fosse ultrapassada?
Entre 2008 e 2009 um grupo de adolescentes criou uma gangue que invadia casas de famosos e fazia a limpa, que ficou conhecida como Bling Ring. Nas palavras deles, eles “iam às compras”. Escolhiam a vítima, procuravam o endereço da casa no Google Maps, tentavam sondar pelas redes sociais se os donos se encontrariam em casa (tarefa muito fácil graças ao Twitter. Alguém aí conhece um artista que não divulgue onde estará à noite por tweets?) e simplesmente invadiam e levavam tudo que lhes fosse agradável. Levavam também dinheiro, quando encontravam, mas o foco eram roupas, joias, relógios, chapéus, e em casos mais extremos até mesmo tapetes e obras de arte (!!!). E o que eles faziam com o que roubavam? Quem achou que vendiam se enganou. Eles usavam, na maior cara de pau. Podemos dizer então que a linha foi ultrapassada nesse momento, quando “pessoas normais” decidem que podem invadir e roubar famosos só porque estes “tem dinheiro e podem substituir” os artigos roubados.
A autora do livro, Nancy Jo Sales é a jornalista que cobriu o caso que aconteceu em Hollywood (sim, isso realmente aconteceu e o livro é baseado em fatos reais!). Nancy se questiona em diversos capítulos do livro o que leva jovens ricos, bonitos e populares a roubar famosos. Uma vez que não é pelo dinheiro, pois todos eles viviam bem e não precisavam do donheiro roubado, só podia ser por acreditarem que usando roupas de artistas famosos se tornariam então eles próprios famosos. A vontade de fazer parte daquele círculo era tão grande e o desejo de tornar-se alguém era tanto que lhes pareceu um direito ter aquelas coisas. E então eles pegaram. Fim.
Lindsay Lohan, Paris Hilton, Orlando Bloom, Rachel Bilson e Megan Fox foram apenas algumas das vítimas. Estima-se que o valor das coisas roubadas some a quantia de três milhões de dólares. Alguns objetos foram recuperados e devolvidos aos donos legítimos, mas a maior parte não foi sequer localizada.
A autora faz uma crítica sobre a juventude atual tentando entender os motivos que levou a gangue a fazer o que fez. Mídia que vende sexo, pornografia em músicas, comportamentos que antes eram considerados inaceitáveis e que hoje são considerados normais. Estariam as jovens agindo de forma promíscua porque viram artistas agindo assim na televisão ou os artistas se comportam dessa maneira porque é assim que a juventude atual se comporta? Afinal, de quem é a culpa?
O livro é bem descritivo, informativo e tem um teor jornalístico. Me perdi em alguns momentos em meio a tantos personagens – são muitos nomes que compõem a lista de acusados, muitos nomes de vítimas, muita gente. Também achei que faltou uma revisão melhor para o livro. Em algumas frases faltava um artigo, por exemplo, mas nada muito gritante. O livro contém também fotos que ilustram alguns fatos descritos, o que torna a leitura bem legal. Estava super ansiosa para ler o livro e agora eu simplesmente P R E C I S O assistir o filme, que nem chegou no Brasil ainda. Grrrr. Caso vocês não saibam: Emma Watson estrelará o filme. SIM. ESTOU SURTANDO.
Bling Ring: a gangue de Hollywood, por Nancy Jo Sales
ISBN: 9788580573596
Editora: Intrínseca
Páginas: 272
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Deiahh 18/08/2013
Confira a minha resenha de Bling Ring, no Pipoca Gigante!
site: http://www.pipocagigante.com.br/?p=40474
Confira a minha resenha de Bling Ring, no Pipoca Gigante!
site: http://www.pipocagigante.com.br/?p=40474
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Só Sobre Livros 16/08/2013
Em Busca da Fama
Confira nossa resenha no blog http://sosobrelivros.blogspot.com.br/2013/08/em-busca-da-fama-aline-basilio.html
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