Kauã 21/12/2023
Doppelgänger
Melancolia é a palavra que eu usaria para descrever todo o enredo e o clima desse livro. Sobre nosso querido Zafón, li apenas um livro, ?Marina?, que causa também todo esse espírito melancólico e aquele clima de névoa de que vai acontecer algo errado, e assim como no livro dito, As Luzes de Setembro tem uma escrita que causa muita presença, desde a primeira página eu não conseguia parar de ler porque sentia uma necessidade em saber o que estava acontecendo, apesar de que, sinceramente, em muitos momentos, eu queria muito economizar páginas para não terminar de ler.
Simone e seus filhos, Dorian e Irene, acabam de perder o pai da família. Mesmo vivendo sob a dor do luto e das lembranças que o pai deixara, a família está enfrentando um aperto financeiro por dívidas exorbitantes que ele deixou antes de morrer. Simone não sabe mais o que fazer até que vai morar com os filhos em um apartamento em Paris - cedido por um amigo. E o amigo oferece uma proposta para ela, Lazarus, um fabricante rico de brinquedos, que vive em uma mansão isolada perto da Baía Azul está precisando de uma governanta, que além de trabalhar, ela iria viver confortável em uma casinha rumo à ilha, pertinho da mansão onde iria trabalhar.
A oferta é tentadora, e é claro que Simone aceita.
Em Baía Azul, Irene faz amizade com Hannah, filha de uma funcionária da mansão e com Ismael, que com o tempo acaba vivendo em um romance.
Enquanto a relação de Simone e seu empregador estão ficando bem intensas, o corpo de Hannah é encontrado e a mansão, de alguma forma não é um lugar seguro.
Eu simplesmente amei e li esse em uma rapidez e intensidade que não esperava, me prendi muito aos personagens e apesar de hoje em dia não ser uma leitura famosa, eu recomendo muito a ponto de se igualar a muitos livros ?famosinhos?. Pretendo ler mais Zafón futuramente.