Resenhas - Esposa ou Amante?

Luana.Bona 07/06/2021

Sinopse Skoob
Em Montana, as paixões explodem como a fúria da natureza selvagem

Madelyn pára no meio do saguão do aeroporto, incapaz de dar mais um passa Seu coração bate disparado, a respiração ofegante. Ela nunca viu um homem tão irresistível, tão sexy! Seus gestos possuem uma sensualidade natural, máscula, que sugerem à imaginação de Madelyn noites de intensa paixão, corpos suados entre lençóis de cetim. Por que alguém assim teria de pôr um anúncio em jornal procurando uma esposa?
"Madelyn Patterson? Sou Reese Duncan." Reese aspira seu doce perfume e sente uma onda avassaladora de desejo explodir em seu íntimo, fazendo-o perder a cabeça. No instante seguinte, seus lábios esmagam a boca de Madelyn com volúpia. Ele a aperta, acomodando-lhe os quadris contra os seus, querendo que ela saiba o quanto o excita...
"Srta. Madelyn, aceita casar comigo?"

Ines 26/06/2017

É legal...
Gostei da história, porém, em alguns momentos, o personagem principal me irritou um pouco... Ao meu ver ele era um pouco machista.
Entretanto, valeu a pena ter lido e a leitura foi prazerosa.

Janise Martins 10/06/2017

Esposa ou Amante?


Livrinho leve e solto, com uma escrita que flui que é uma belezinha. No entanto, é só isso. É uma distração para ser lido em uma ressaca literária. É gostoso de ler, o casal é bonitinho, mas nada profundo.
Madelyn enjoada da vida tranquila topa um casamento com um homem através de um anúncio em jornal.
Reese cansado de trabalhar sozinho na fazenda e escaldado pelo primeiro casamento, onde a ex-esposa arrastou metade dos seus bens, quer se casar com uma “sócia” e ter um filho. Por falta de tempo de “confraternização” coloca anúncio em jornal procurando uma sócia esposa, mas a sociedade é só no trabalho e filho.
Ela é bonitinha, inteligente e de uma paciência enorme. Ele é uma besta linda que não raciocina muito bem.
É um casal bonitinho onde ela dobra ele com inteligência e paciência.
E foi isso.
Bjoo.


site: http://janiselendo.blogspot.com.br/2017/06/esposa-ou-amante.html

Daisy_book's 26/04/2017

Aaah que fofis e divertido!!!
Tão bom descansar a mente com um romance de banca. Quando a gente encontra um lindinho assim,melhor ainda.

5 estrelas para um romance de banca Daisy ?? Sim,por que não???

Super indico!!!

Michele 14/07/2016

Fofinho!
Quando li esse livro era uma garota ainda, deveria ter uns 15, 16 anos, mas amei a história, Faz parte da minha adolescência de livros indicados pela leitora viciadinha da minha irma rs
Vale muito a pena ler!

Jaque - Achei o Livro 22/02/2016

Resenha de 27/06/2012
O mocinho tomou um toco da primeira esposa e agora está ainda mais desconfiado e descrente nas mulheres. Só que ele precisa de uma esposa que lhe dê herdeiros e assim deixar a fazenda que está na família há várias gerações. Então ele coloca um anúncio no jornal e ela por brincadeira responde à esse anúncio. A cena dos dois se vendo a primeira vez é ótima, já que nenhum deles espera que o outro seja tão sexy ;-)
Ele é bem turrão, machão, tudo tem que ser do jeito dele, e ela calma e com jeitinho acaba levando ele no "bico".
O livro se baseia mais na vida deles casados, com cenas muito calientes pela fazenda e as dificuldades do dia a dia em reerguer tudo. Tem um pouquinho de tudo, gostei do livro apesar de achar que o final foi meio 'ãh? já acabou?'

Pedrita 20/06/2014

Que livrinho fofo!
É uma história em que as coisas vão acontecendo naturalmente. Mesmo que o começo seja atípico, um anúncio "romântico" no jornal com um pedido de casamento... à quem quer que fosse! O mocinho, Reese, sentindo que estava reerguendo a fazenda falida e que precisava ter um herdeiro para quem deixar as terras, acaba por tomar uma medida desesperada, coloca um anúncio no jornal, buscando uma esposa que esteja disposta a trabalhar e a lhe conceder filhos. Isso é tudo. Sem amor, sem romance.

O que o mocinho não sabe é que a mocinha vai virar sua vida de ponta cabeça. E vai fazer com que ele repense essa ideia de não querer romance.

Madelyn, a mocinha, responde ao anúncio, por estar entendiada com a vida que estava levando. Ao encontrar o mocinho pela primeira vez no aeroporto, ambos sentem uma atração arrebatadora. Mesmo que isso possa parecer muito falso, eu não achei, porque a forma como foi escrito pareceu bem verdadeira e eu, particularmente, acredito em paixões avassaladoras.

O que eu mais gosto na história é que a mocinha não se aovarda com as palavras duras e rudes do mocinho. Incluive arquiteta um plano para enfrentá-lo e mostrar à ele que ela não se submeterá às grosserias dele. Essa mocinha tem raça e é muito espera, porque sabe a hora de ficar calada e "aceitar" os abusos de um homem amargurado, acostumado a estar sozinho, e d reagir e mostrar à ele que ambos estão em pé de igualdade.

E não é que o mocinho morde a isca e cai na armadilha da mocinha? Reese percebe que a casa fica vazia sem a sua dama, que a risada dela faz falta a seus ouvidos e que sente meramente falta da presença dela. É quando ele o plano da mocinha começa a dar certo.

Recomendo. É uma leitura não muito comprida e beeeeeem mais leve do que a maioria das leituras maçantes e cansativas da Linda.

Por quê eu dei 3 estrelas? Bem, me sinto na obrigação de explicar, porque às vezes vejo resenhas maravilhosas e super positivas de livros e daí vejo 2 ou 3 estrelas e fico sem entender. Então, é simples, é porque o tipo de leitura não é o meu preferido. Acho que a autora pecou em alguns detalhes (apenas alguns, que não me venha com os milhões de especificidades que ela adora), como a falta de mais pessoas ao redor dos mocinhos, mais realidade à algumas cenas, falta de ambientalização, acho que é isso.

Fernanda 29/05/2014

Há quem derá todos os livros fossem assim..intrigante de uma maneira sem fim.
Esposa ou amante? Ainda não entendi o porquê desse titulo horroroso.
Esse livro também recebe o nome de Um lugar no coração(muito mais BONITO) e é o primeiro da série Duncan Cannon.
Como mencionei na resenha anterior, esses dias eu estou levando uma vida de marajá curtindo as minhas férias e metendo a cara nos livros _ literalmente falando_..
E então minha mamãe fez uma proposta, “Nanda vamos trocar os livros,eu leio os seus e assim vc dá uma chance aos meus”...”Fechado mamys,isso é ;se eu conseguir ler essas folhas com bolouro “ debochei um pouquinho, não do livro em si,mas sim da minha mãe.
Mas Vamos ao que interessa.
Um dia minha mãe comentou que os livros de banca são descriminados ,mas ainda sim ganham de goleada se baseados há alguns livros que estão sendo lançados recentemente. E ela esta CORRETA.
Esse livro é uma prova disso, apesar de pequeno a historia te deixa satisfeita e até mesmo irritadiça em alguns pontos. De um jeito bom.
Reese Duncan é um homem rancoroso, devido as presepadas da primeira esposa que roubou toda a sua fortuna no ato do divorcio . Visto que leva uma vida solitária, o fazendeiro empenha-se em constituir uma nova família, mas dessa vez que seja com uma mulher pra assumir o lar e ser apenas uma “parideira”. Pensando nisso, Ducan coloca um anuncio no jornal atrás de uma esposa.
Madelyn Patterson é uma mulher integra e de caráter forte. Adora um bom desafio, e vê sua chance de aventurar-se quando lê o anuncio de Ducan no jornal..Eu amo personagens como essa, ela é forte,não se intimida e muito menos leva desaforo pra casa.
Até o momento que os protagonistas se unem em matrimônio, acontecem algumas situações e desencontros.
Após o casamento Madelyn ,aparentemente faz alusão há uma dondoca da cidade .Em seguida provando o contrário....É hilário momentos que ela deixa a casa velha bem aconchegante, persegue uma galinha cortando os pedaços” de forma errada se comparada ao jeito normal”, e o melhor ela sabe como castigar o marido ,deixando ele digamos que “na mão”...E outras vezes destilando suas falas afiadas , em momento algum abaixando a cabeça para o esposo machista e turrão.
Amo uma parte que ela sai produzida para comprar FARINHA, E QUANDO Ducan chega do campo ele percebe que ela havia saído, Vai tirar satisfação e ela despeja um balde de agua no homem .Amei amei amei.
Gente,livros como esse deixam muitos livros da “modinha” no chinelo.
E o final desse vale a pena, temos uma revira volta .E Madelyn dá muitos pensamentos há que pensar para Ducam.

Edna 01/05/2014

Finalmente lido.
Que história surreal. Há tempos que queria ler, tinha em e-book más conseguir o exemplar no feirão do livro, um grupo do face em que participo. Já tinha lido "amando Evangeline" que é a história de Robert Cannon, irmão de criação de Madeline, a protagonista desse livro aqui.
Maddie era uma mulher solteira, virgem e bem de vida e tinha um irmão milionário, más lhe faltava um algo mais, ela não mais queria viver na aba de seu maninho e um belo dia ler uma manchete de jornal, que um homem de Montana procurava uma mulher madura pra casar. De bobeira ela lhe envia uma resposta e ele responde, daí marcam um encontro e se conhecem. Ela se impressiona tanto com ele que se imagina casada com ele.
Reese Duncan é um amargurado homem divorciado. Ele perdeu tudo no casamento anterior e batalha dia após dia pra reerguer sua fazenda, o legado de sua familia. Ele senti falta de uma companheira e não tem mais romantismo pra isso, então tem a mirabolante idéia de por um anúncio de jornal. Ele só recebe 4 cartas e se impressiona mais com Maddie, desde que a conheceu, pois ela é encantadora, porém não lhe serve por ter bastante característica de April, sua ex.
Porém depois de ser recusado pelas três candidatas que escolheu, ele resolve procurar Maddie e isso depois de lhe dar o fora. Ela aceita, pois se apaixonou á primeira vista por ele, não lhe importava ter sido á ultima alternativa. Eles combinam tudo e assim, Maddie deixa sua vida e tudo que conhece pra partir pra Montana e casar com um estranho.
Bem... é um bom livro. Reese é um cavalo digno de Diana Palmer. O cara botou o boi na sombra ao casar com Maddie, que se provou ser a perfeita esposa, Amélia mesmo e ainda o ajuda no trabalho braçal, sem exigir nada em troca, se separar não tem direito á nada e tem que ter disposição pro sexo, nada de se conhecer melhor, pois Reese não abri mão da noite de núpcias, lhe trata como uma empregada logo no primeiro dia. E o sexo, apesar dele ser gatão, faz aquele meia boca mesmo, pra não se "entregar" pra ela.
Más a guerreira está disposta a tudo pra vencer as resisteências de Reese e vai conseguindo, só que com muita luta mesmo, Reese não é fácil.
Por isso chamei de surreal, pois o que prenderia ela naquilo? só mesmo muito amor. Eu dei 5 estrelas por que gostei sim, más Reese não é um princípe não. Recomendo.

Tania 28/06/2013

Duncan´s Bride
Que semana agitada, em tantos sentidos. Em vários estados, cidades e bairros deste país pudemos ver as manifestações da população. Conseguimos algumas vitórias, pequenas, de fato, mas reais. E, pelo cenário atual, dá para sentir que o brasileiro encontrou o caminho.
Vamos continuar acreditando que as mudanças estão chegando, não será fácil – nunca é – ainda temos um longo caminho a percorrer, mas já encontramos a direção, agora é não nos desviarmos dela.
Vamos nessa, meu Brasil, agora é a hora de mostrar quem somos e o que podemos fazer.
Falando em enfrentar o próprio destino, hoje resolvi trazer um dos absintos pelo qual tenho o maior carinho. Infelizmente ele é personagem de um livro já antigo, que foi publicado há muito tempo pela Nova Cultural, numa edição de banca que, infelizmente eu não possuo.
Estou falando de Reese Duncan, protagonista de Duncan´s Bride (Esposa ou Amante, na antiga edição de banca), da minha Rainha do Romance Linda Howard.
Como eu gostaria de ver este livro, entre tantos outros, numa edição nova e de livraria, ou até mesmo de banca – que o diga meu jornaleiro, porque vivo enchendo “os pacova” dele perguntando se já chegou alguma coisa da Linda.
Na verdade, há tantos livros, tantos autores de qualidade que deveriam estar entre nossas prateleiras, que seria difícil (não impossível) dar conta.
Mas Reese é o cara que eu queria para mim. É o maior dos cabeça-dura do mundo literário que eu já vi. Mas é, ao mesmo tempo, apaixonante.
Ele vive em seu rancho em Montana. Depois de um divórcio nada amigável, ele vive à beira da ruína, pois precisa cuidar sozinho do gado, do rancho e de si mesmo.
Até que ele resolve que precisa de alguém que, além de ajudá-lo nessa empreitada também lhe dê herdeiros. Mas não quer passar por um casamento traumático novamente e também não tem tempo nem dinheiro para desperdiçar na procura e sedução de uma mulher. Até porque o que ele quer é alguém que cuide da casa, não lhe aborreça, mas que principalmente encha a casa de guris.
Machista, né?
Também achei. Embora eu não me considere uma feminista, tive gana de estrangulá-lo várias vezes durante a leitura. Mas, na maioria das vezes, eu queria mesmo alguém como ele, porque Reese tem seus motivos para agir assim e muitos... muitos atrativos.
Para descomplicar tudo, ele decide colocar um anúncio no jornal para procurar candidatas para a vaga de esposa. Sério, isso acontece de verdade. A história é ambientada nos anos de 1990, mas ainda hoje muitas pessoas recorrem a esses artifícios para encontrar um par, só que atualmente há vários sites de relacionamentos.
Enfim, Reese publica o seguinte anúncio:
“Procura-se esposa para rancheiro empreendedor. Precisa ter caráter sólido, desejo de ter filhos e disponibilidade para trabalhar em um rancho. Deve ter, preferencialmente, entre vinte e cinco e trinta e cinco anos.”
Madelyn Sanger Patterson vive e trabalha em Nova Iorque, na empresa de seu irmão Robert Cannon (quem acompanha esta humilde coluna deve se lembrar dele em Amando Evangeline) e, portanto, a uma vida de distância de Reese Duncan.
Tinha uma vida confortável e fácil, seu trabalho era talvez simples demais e era exatamente isso que a incomodava. Queria algo mais, ser útil de verdade. Por mais que sua aparência demonstrasse isso, não era uma dondoca.
Ao sentar-se em sua sala, faz a única coisa que lhe restava, que era abrir o jornal de Omaha, que sua amiga Christine recebia periodicamente, para ficar em dia com as notícias locais.
“Os jornais de outras cidades a encantavam, em particular os pequenos, com suas edições semanais que, mais do que qualquer outra coisa, eram colunas que falavam de uma vida cotidiana. O diário de Omaha era grande para isso, mas ainda assim tinha um sabor do meio oeste, que lhe fazia lembrar de que certamente existia vida fora de Manhattan. A cidade era tão grande e complexa que aqueles que viviam nela tendiam a ser absorvidos por sua dinâmica. Constantemente procurava saídas para outros estilos de vida, não porque Nova York lhe desagradasse, e sim porque tudo estimulava sua curiosidade.
Pulou a seção Internacional, porque era semelhante a de Nova York, leu as notícias do meio oeste e as locais, para inteirar-se de que a seca afetava granjeiros e rancheiros, mas proporcionava um negócio lucrativo para os matadouros, e também para se saber de quem tinha se casado ou estava em vias de. Leu os anúncios de vendas, comparou o preço das propriedades em Omaha com os de Nova York, e como sempre ficou assombrada pela diferença. Passava os olhos pelos classificados quando um na seção Pessoal chamou sua atenção.
“Procura-se esposa para rancheiro empreendedor. Precisa ter caráter sólido, desejo de ter filhos e disponibilidade para trabalhar em um rancho. Deve ter, preferencialmente, entre vinte e cinco e trinta e cinco anos.”
As interessadas deviriam entrar em contato com o citado rancheiro empreendedor numa caixa postal dos correios de Billings, Montana.
De imediato captou a atenção de Madelyn, cuja imaginação ficou estimulada pelo anúncio, ainda que não tivesse certeza se deveria sentir-se divertida ou indignada. O homem praticamente pedia uma mistura de égua e empregada de rancho. Por outro lado, fora brutalmente honesto a respeito de suas expectativas, o que já era uma brisa de ar fresco, depois de alguns anúncios pessoais que viu nos diários e revistas de Nova York. [...]
Aquilo a intrigava: como pessoas poderiam relacionar-se assim, com tamanha impessoalidade de um anúncio de classificados de um jornal? Mas uma coisa era certa: havia dezenas de pessoas buscando companhia através de anúncios. Não que este fosse seu problema, ela não estava em busca de relacionamentos. Não. Definitivamente não.
Mas movida pela curiosidade, e muito mais pela inércia e necessidade de fazer algo que desse uma reviravolta em sua vida, Madelyn, num impulso, responde ao anúncio.
A partir daqui a emoção começa. Para ambos.
O meu ogro literário favorito, obviamente fica surpreso ao receber uma resposta de uma moça da cidade. O que poderia ela estar querendo? Das três respostas que recebera, aquela era a que mais chamava sua atenção, não que fosse a escolhida, claro que não – o que uma mulher fina da cidade de Nova York faria num rancho que tentava se reerguer?
Não, ele não cairia nessa novamente. Mas, só por curiosidade ele entra em contato com ela e combinam uma visita. Madelyn teria que ir ao rancho para ver, por si mesma, a vida que ele pode lhe oferecer.
Desde o primeiro contato visual, ainda no aeroporto, a reação de ambos é quente, avassaladora.
“Devia ser o homem que estava apoiado no balcão de informações. Usava um chapéu, de maneira que não dava para ver rosto, mas era magro e estava em boa forma. Um sorriso dançava em seus lábios. Iam se conhecer, seriam corteses um com outro, passariam um dia agradável juntos, e no dia seguinte apertaria sua mão e lhe diria que havia aproveitado a visita e que ali terminava tudo. Tudo seria muito civilizado e moderado, tal como a ela gostava...
Ele ergueu o rosto e virou o corpo em sua direção. Madelyn sentiu seus olhos se fixando nela e adquirindo mais intensidade.
Seu andar relaxado vacilou... depois se deteve por completo. Permaneceu paralisada no meio do aeroporto, incapaz de dar outro passo. Nunca havia acontecido algo assim com ela antes, mas era incapaz de se controlar. Estava aturdida demais. O coração batia com força, seguindo um ritmo doloroso. Respirava de forma entrecortada; a bolsa escapuliu entre os dedos e aterrissou no chão.
Sentia-se tola, mas não se importava. Não podia deixar de olhá-lo.
Não era mais do que luxúria. Não podia ser outra coisa, não à primeira vista. O pânico a dominou ante a ideia de que pudesse ser outra coisa. ‘Só luxúria’, repetiu para si mesma.
Não era o homem mais atraente que havia visto, porque Nova York estava cheio de homens estupendos, mas não importava. De todas as formas que importavam, todas as formas primitivas e instintivas, incluindo a química, eletricidade, biologia ou o que fosse, era devastador. O homem irradiava sexo. Santo Deus, por que tivera que pedir uma esposa por um anúncio?
Media, no mínimo, um metro oitenta e cinco e tinha os músculos de aço de um homem que realizara exercícios físicos pesados todos os dias de sua vida. Estava muito bronzeado, e seu cabelo, ou o que podia ver embaixo do chapéu, era castanho escuro, quase negro. Tinha uma mandíbula bem formada, e o queixo quadrado, boca firme e emoldurada por um par de covinhas. Não vestiu nada especial para ir procurá-la, a não ser uma simples camisa branca com as mangas dobradas, um jeans velho e botas desgastadas.
Nenhuma das imagens que passou por sua mente excitada a havia preparado para isso. O primeiro pensamento que teve foi o de fugir, mas não podia se mover.
O primeiro pensamento de Reese foi que gostaria levá-la para a cama, mas que seria impossível tê-la como esposa.
Era tudo o que havia temido que seria: uma mulher da cidade, sofisticada, que não sabia absolutamente nada de um rancho. Era óbvio: desde seu sedoso cabelo loiro até a ponta de seus sapatos caros.”
Esta é a magia dos romances bem elaborados, bem escritos: conseguem nos transportar para o lugar dos personagens e perceber os mesmos detalhes que eles percebem, ter as mesmas sensações que eles têm.
Conheci Reese e Madelyn há uns dez anos ou mais, já li sua história incontáveis vezes – algumas pessoas me questionam o fato de reler meus livros; se isso não é normal, então eu sou anormal, nada me faz melhor do que ler uma história que já conheço e que me faz sentir as mesmas reações como se fosse a primeira vez. Enfim, sei que já disse isso de vários casais aqui ,nas quase 50 colunas escritas neste espaço, mas eu simplesmente sou apaixonada por Reese e Madelyn.
Ele é um homem rígido e cauteloso porque a vida o forçou a isso e Madelyn é doçura e leveza, embora seja uma mulher de fibra, prática e inteligente. Assim, ambos nos garantem uma história riquíssima, embora esta seja centrada apenas nos dois, praticamente.
Este casal não permite que a história seja entediante, pelo contrário. Suas conversas, seus atritos, seus encontros sexuais são sempre inusitados, o que rende muito para nossa imaginação.
Eles vivem se desafiando o tempo todo e, embora eu sempre torça pelo cara, Madelyn é a heroína nesta história. Sem ter planejado nada, será ela quem tomará as rédeas, tanto de Resse, quando de sua vida nas mãos.
Há muito a se contar, muitas emoções a se viver neste texto, cujo título em português eu não aprecio muito, mas que ficará para sempre na lista dos meus favoritos. Mais uma vez Linda Howard prova porque é minha autora do coração.
Eu vou ficando por aqui, na expectativa por mais mudanças em nossas vidas também, me aconchegando e sonhando com uma casa no campo, para ouvir muitos rocks rurais e “Onde eu possa plantar meus amigos, meus discos e livros e nada mais...”

site: http://asenvenenadaspelamaca.blogspot.com.br/2013/06/sexta-envenenada-duncans-bride.html

Ariadne 30/03/2013

Adorei!!!
Foi livro bem gostoso de ler, quem procura um leitura relaxante super encomendo.

Madelyn Petterson vê um anuncio em um jornal de uma cidade do interior de um homem procurando uma esposa. Intrigada e curiosa resolveu responder ao anuncio. E quando eles marcam para se encontrar fica surpreendida.

No saguão do aeroporto ela se depara com um homem forte, bonito e másculo que chega a transpirar testosterona! Logo de cara rola uma atração forte entre os dois.

Reese Duncan ficou surpreso com a mulher que estava em sua frente. Com uma certa beleza e um bom par de pernas, logo sentiu uma atração sexual fortíssima. Mas ela nunca se adaptaria com a vida na fazenda além de ela lembrar a sua ultima esposa, April, em que quase o levou a falência depois do divorcio.

Não conseguindo tirar ela de sua cabeça ele liga para ela e propõe o "casamento" que na verdade é mais um acordo do que um casamento. Madelyn aceita sem pestanejar pois já está apaixonada por ele.

Tinha tudo para ser um relacionamento bem tranquilo, pois para Reese, Madelyn era uma mulher calma e de fala mansa, mais logo se surpreendeu com o seu jeito teimoso e incisivo, que quando juntava com a sua própria teimosia nas horas de brigas soltavam faíscas.

Apesar de seu jeito durão, arrogante e teimoso, Medelyn era super apaixona por seu marido, mais as amarguras do ultimo casamento de Reese impedia ambos de se entregar totalmente.

Bom confesso que adorei o livro e terminei em 2 dias! Quando vi mal notei que já estava acabando livro. Tem uma pegada de humor e também cenas hot!!! Adorável

Vânia 06/12/2012

Livro antigo - Saga Patterson-Cannon
O livro anterior ao "Amando Evangeline"...

Nessa história, Madelyn é a rica meia irmã de Robert Cannon, que trabalha num dos escritórios dele mais por ser irmã dele do que por ser necessária. Eles ficaram juntos após a morte da mãe dela, que havia se casado com o pai dele. Tornaram-se mesmo uma família, mas ela não se sentia realizada.
Ao se deparar com um anúncio de um vaqueiro procurando por uma esposa, e ela já na idade de 28 anos, querendo ter sua própria família, ela decide arriscar.
Chegando lá ela encontra um homem lindo, maravilhoso, trabalhador, mas machucado pela vida.

Gideon Reese Duncan apaixonara-se jovem e perdera metade do que tinha num divórcio que só trouxe mágoa. Anos vivendo sozinho, ele decide que era hora de ter sua família para deixar o seu legado aos seus filhos, mas ele não queria romance. Uma mulher trabalhadora, dedicada, que aceitasse os termos dele, entre eles, assinar um acordo pré-nupcial.
Ao ir buscar Madelyn no aeroporto, ele toma um choque ao ver uma mulher linda, cheia de classe, mas ao mesmo tempo simpática e cativante. Não, ela não serviria ao propósito dele, mas pelo menos ele teria uma noite com a cama quente.
Infelizmente somente mais duas outras responderam seu anúncio, e, por incrível que fosse, Madelyn acabou sendo a melhor escolha.
Eles se casam, ela se mostra uma companheira de primeira, mas seu maior medo, o de perder a fazenda, ainda o traía e o fez perder algo mais... o seu futuro.

Uma graça ver o desenvolvimento do relacionamento de ambos. Claro que a atração de ambos foi imediata, mas o passado de Reese atrapalhava que ele se soltasse. Sua ex-esposa o feriu da pior forma possível, e abrir seu coração para Madelyn não era uma opção.
Mas ela soube levá-lo, e esticou as amarras do relacionamento até que ele pudesse cair em si e admitir em voz alta o que não conseguia.

O livro é mais ligeiro que o seguinte da saga, mas a história não se perde por isso.
É um romance fofo e gostoso de ler. Uma pena que este exemplar agora seja difícil de ser encontrado.
Não gostei do nome que deram em português, mas isso às vezes acontece.

Tícia 15/01/2012

Esposa ou amante?
Personagens: Reese Duncan e Madelyn Patterson
Esse livro também recebe o nome de Um lugar no coração e é o primeiro da série Duncan Cannon.

Eu acho esse romance simplesmente perfeito! Está no meu amontoadinho dos queridos e preferidos!
Linda Howard sabe como fazer uma boa história, como dar vida aos personagens e fazer com que eles se tornem inesquecíveis.
Seria um especial presente da Harlequin se ela reeditasse esse livro, do tipo “sem cortes”, todinho, na íntegra... sonhar não custa nada, não é?

Esse casal, a história, tudo é perfeito! É um enredo simples, muito simples... mas tem o toque de Linda Howard, então, não precisa falar mais nada.
Reese é um rancheiro que coloca um anúncio no jornal procurando uma esposa (quase uma empregada e cumpridora dos deveres conjugais). Quem se candidata? Madelyn. A princípio vai por mera curiosidade. Mas depois que vê o cara... nossa!!! Não é boba nada.
Eles se casam meio no escuro e o relacionamento entre eles é relativamente amistoso e o sexo relativamente satisfatório. Por que, já que o homem exala sensualidade e virilidade? Bem, Reese não quer se entregar, pois foi enganado antes e Madelyn não tem experiência e, consequentemente, ousadia. Mas a coisa vai mudar, claro!

O livro tem cenas hilárias, como ela aprendendo a viver em uma fazenda. Dá pra rir mesmo. Madelyn é do tipo que não deixa cair a peteca, é atrevida (no bom sentido) e encara o hómi de frente. Tanto é que fala na cara de Reese que ele é ruim de cama. Claro que a consequência de tamanha ousadia é uma das cenas de amor mais “respira, respira” que eu já vi. E a partir disso, o negócio entre eles bomba. E como!
E é muito bonito o laço que ambos criam porque eles acabam por lutar juntos a fim de reerguer a fazenda dele que perdeu quase tudo em função da ex esposa.

Mas, claro, teve um conflito e ambos se separam. Madelyn fica na cidadezinha perto trabalhando em uma lanchonete e Reese vai todos os dias até lá tentando convencê-la a voltar pra casa, já que, além de tudo, ela está grávida. São singularmente lindas as tentativas dele de reconciliação.

É um livro perfeito, do tipo “Pelo amor de Deus, eu preciso ter esse livro” e já que eu mencionei... ninguém tem um pra me vender???? Rsrsrs

Recomendadíssimo!

; ))

Dayane 25/09/2011

Esposa ou Amante?
Seu Lobato tinha um sítio, ia ia ôôô!!!!
Era uma vez um cowboy rude e amargurado que precisava de uma esposa para ajudá-lo a tomar conta da fazenda nos confins de Montana.
O anúncio era assim: compro uma geladeira para me ceder leite sempre que eu quiser, com capacidade de produzir prole e de manutenção barata!

Por algum motivo misterioso, afinal já dizia Shakespeare que há mais mistérios entre o céu e a terra... Madelyn leu o anúncio e quiz pagar para ver, respondeu o classificado! Chegando lá como toda boa moça da cidade seu fetiche por botas, modos rudes e corpo sarado pelo trato com a terra disparou e ela "xonou" de cara.

Reese até que tentou pensar com a cabeça acima do pescoço, se concentrou no pensamento que aquela geladeira duplex frost free não era para a vida dele... mas a cabeça mais ao sul prevaleceu e ele deu cabo no seu plano e casou com a moça de fala mansa, olhar cândido e andar suave.

Ah coitado, se ele soubesse, que por trás dessa imagem quase barroca tinha uma mula empacada, uma mulher que não abaixava a crista nem que sua vida dependesse disso. Que delíiiiiiiicia, toma Reese! O machão, arrogante, prepotente, misógino foi obrigado a baixar ele a crista!

Vejam bem, ela fez um fumante inveterado parar de fumar, na véspera do casamento!

Ele exigiu no segundo dia de casamento frango frito, e o tinhoso tinha que ser pego no galinheiro, por ela!!!!! Sabe o que é mais admirável? Ela pegou o frango, a garota de Mannhatan! Ele matou, mas ela depenou, limpou, destrinchou e cozinhou o bicho. Eita muié porreta sô.

Ele bem que tentou corrigir a grosseria:
"— Onde aprendeu a cozinhar tão bem?"
Mas ela não estava a fim de facilitar:
"— Há uma porção de livros de receitas na estante da sala. É só ler."

Ele bem que quiz um tcherere tche tche mais tarde, mas ela...
"— Dizem que o melhor lugar para se fazer as pazes é na cama.
— Isso é o que os homens dizem. Fique sabendo que mulher alguma tem desejo de fazer amor com um homem quando, ainda há pouco, torcia para que ele engasgasse com um osso de frango!"

Garota de Mannhatan, você é das minhas!

Ela me impressionou muito, pois largar mão do conforto da metrópole para brincar de casinha em uma fazenda nos cafundós não é para qualquer um, e imaginem que o machão não queria deixar ela ir sozinha nem no vilarejo fazer compras vê se pode?

"...Mas, se não tivesse voltado, não descobriria que você já começou a dar suas voltinhas por aí sozinha, não é? Há quanto tempo vem fazendo isso?
— Isso o quê? Compras no mercado? Há muitos anos. Reese curvou-se vagarosamente e pôs o balde no chão. Ao aprumar-se, fitou-a bem sério e Madelyn percebeu o quanto ele estava alterado. Não era apenas raiva, mas ódio. Era a primeira vez que o via naquele estado. Nem mesmo a pintura da casa o deixara assim. Por um instante, ela chegou a temê-lo.
— E precisava se vestir assim para ir fazer compras? — Reese indagou entre dentes.
Madelyn usava uma saia cor-de-rosa, justa, até a altura dos joelhos, e uma camisa de seda branca com as mangas enroladas até os cotovelos. Sem meias, calçava sandálias brancas sem salto.
— Precisava, sim. Não vejo nada de errado nesta roupa. Caso não tenha notado, está fazendo muito calor e eu não quis pôr uma calça porque saia é mais fresco.
— E deve ter adorado ver os homens admirando suas pernas, não é?
— Que eu notasse, ninguém olhou para minhas pernas. Reese, eu já falei e torno a repetir: não vou pagar pelos erros de April! Agora, se me der licença, preciso levar as compras para dentro.
Mas Reese agarrou-a pelo braço e a puxou de volta, obrigando-a a fitá-lo.
— Não me dê as costas quando estou falando com você!
— Ora, desculpe, majestade.
Reese agarrou-lhe o outro braço e sacudiu-a.
— Quando você quiser ir à cidade, eu a levo. Caso contrário, não tire seus pezinhos da fazenda, entendeu bem? E nunca, eu disse nunca mais saia de casa sem me dizer para onde vai.
Madelyn tremia de raiva.
— Pois, ouça aqui: sou sua esposa e não sua prisioneira de guerra. Não vou lhe pedir permissão para sair nem pretendo ficar trancada aqui como uma criminosa. E se você levar embora as chaves do carro ou mexer no motor para não fazê-lo pegar, juro que irei a pé até onde eu quiser. Pode apostar sua fazenda como eu vou. Não sou April, entendeu? Não sou!
Reese soltou-a e ambos se entreolharam, imóveis. Então, Madelyn curvou-se, pegou o balde de água e entornou-o na cabeça dele.
— Se um balde não for suficiente para esfriar sua cabeça, posso buscar outro — ofereceu num tom glacial."

Essa garota largou a Bloomingdales para trás, foi para Montana, enfrentou um inverno de 43 graus negativos e um cowboy desiludido. Se adaptou ao comércio do vilarejo, tirou o frio de letra e colocou o cowboy de joelhos, mansinho, mansinho!

EU ADOREI!!!!
YOU GO GIRL!!!!!!

A Madelyn merece ser conhecida e admirada e o Reese é um diamante bruto que ao ser lapidado é muiiito delícia. Eita livro bão sô!!!!!