Cristina Henriques 22/10/2013Grange é um ex-combatente que agora tem um rancho no Texas e tenta evitar Peg, a filha de seu capataz, que, claro, é apaixonada por ele. Ele está se preparando para ajudar um político, derrubado por um golpe de Estado, a retomar seu país, vizinho ao Brasil, que está sofrendo com a ditadura imposta por seu novo governante. Mas ele percebe, que Peg é o amor de sua vida e enquanto derruba um governo tirano ele se apaixona e se casa!
Putz! História difícil de engolir!
Diana Palmer é muito inconsistente. Ela tem livros ótimos mas também tem uns horríveis. Esse é horrível! Adorei o título e a capa, por isso comprei. Mas que decepção! A história não se desenvolve direito, parece que ela estava escrevendo e mudou de ideia no meio do parágrafo. Nenhum personagem se salva. São todos muito inverossímeis. Não há nada entre Grange e Peg e, de uma hora para outra, eles estão se comprometendo, fazendo declarações de amor! Peraí, como assim? Será que eu pulei algumas páginas? A mocinha é uma parva que vai atrás do cara na Amazônia, durante uma guerra civil, um golpe! Ele é um ex-combatente, herói da guerra do Iraque, homem vivido e virgem! A louca da história se redime e vira heroína sem mais nem menos! Os presos políticos debatem filosoficamente em suas celas como se estivessem tomando um chá confortavelmente! Ah, os índios se vestem com togas e, apesar de brasileiros, todos têm nomes espanholados. Que brilhante!
Adoro esses livrinhos felizes, onde os amores são eternos e verdadeiros, o mocinho é perfeito, a mocinha é forte e tudo dá certo no final, mas esse foi doído. Muito ruim. Nunca abandono um livro mas esse quase foi o primeiro.