Resenhas - Pretty Girl-13

Joy 27/10/2021

LEIAM
devorei o livro em três dias, cheios de gatilhos então cuidado. mas trama é muito envolvente. VALE A PENA

Emília 09/09/2020

Muito bom.
Gostei bastante desse livro, mas fiquei frustrada,pelo q a Angie abre mão no final do livro. Não conseguiria fazer isso. Ela poderia ter feito um meuo termo da situação. Posso parecer egoísta,para quem sabe do q estou falando,mas para mim é algo q não consigo imaginar abrir mão nunca. Então isso me frustou bastante no final.

Galáxia de Ideias 16/01/2018

*Resenha postada originalmente e na íntegra no blog Galáxia de ideias

Pretty Girl é um livro cuja sinopse (ao menos foi assim comigo) já ganha a gente de cara. Uma garota que retorna após três anos desaparecida e não tem qualquer recordação desse tempo? Opa, parece uma leitura empolgante e misteriosa. E é mesmo!

O enredo aborda temas com os quais eu ainda não havia tido contato em livros, como múltiplas personalidades, por exemplo, e o faz de forma tão simples, clara e bem desenvolvida, que eu me senti totalmente interada no assunto logo de início. Apesar de acontecer após um claro caso de sequestro, este não é o foco principal da história e sim a maneira com que a vítima lida com ele.

Considero um dos pontos mais positivos a própria protagonista, Angie, que demonstra tanta fragilidade quanto as circunstâncias despertam e ao mesmo tempo tanta força, quanto exigem. Vibrei e chorei com ela o tempo todo. O enredo também traz personagens secundários muito bem construídas e cativantes como a psicóloga de Angie, por exemplo, o detetive responsável pelo caso e sua amiga, Cat.

Não encontrei pontos negativos a serem destacados. Claro, é um livro que exige atenção por parte do leitor já que trata-se de personalidades distintas em uma mesma pessoa. Porém, particularmente eu achei que este foi o recheio do bolo, o que me fez ainda mais presa à história.

site: http://www.galaxiadeideias.com/2017/11/resenha-pretty-girl-13-por-liz-coley.html

Flavs Machado 04/11/2013

Pretty Girl-13 aborda o tema Transtorno Dissociativo de Personalidade (TDI) - para simplificar, é o transtorno de múltiplas personalidades - de uma forma que eu ainda não havia tido contato antes: o personagem que o possui não é o vilão da história. Este transtorno faz com que a pessoa (por conta de traumas muito grandes tanto na infância, como na vida adulta - mas este um caso mais raro que o anterior) tenha mais de uma personalidade, ou seja é como se houvesse mais de uma pessoa dentro de apenas um corpo. Podendo variar a idade, sexo e muito mais.
Liz Coley escreveu uma história que prende o leitor, além de "cutucar" um pouquinho com assuntos um tanto pesados. No entanto, as cenas que poderiam ser mais fortes não foram tão descritivas, focando mais nas personalidades e superação do trauma da personagem principal Angie. O livro tem diferentes tipos de narradores, em sua maior parte é em terceira pessoa, mas há momentos que passam para a primeira e constantemente há flashbacks e pensamentos e cartas que também são bem diferenciados, mas não confundem, pelo contrário, apenas organiza mais.
Angie é uma personagem extremamente interessante e forte, fácil de se gostar. Observar suas mudanças com o decorrer da leitura talvez seja o ponto alto do livro. Seja suas descobertas ou até mesmo a aceitação de sua idade real - o mais interessante é observar sua maturidade, apesar do que ela acredita quando retorna.
Os personagens secundários são pouco apresentados e mais uma ponte para a história que é basicamente toda focada em Angie e seu retorno, mas complementam tudo de maneira satisfatória e necessária. Sem faltas ou excessos, de maneira bem definida.
O enredo é bem aprofundado, coerente e prende muito. Assim que começamos a leitura, já ficamos curiosos para saber o que aconteceu realmente durante o tempo que Angie desapareceu, além de acompanhar seu retorno para a vida que ela perdeu nos últimos anos. Também há momentos inesperados onde somos pegos de surpresa, outros que dá para adivinhar antes mesmo de serem comprovados - por sinal foi o que menos gostei na história, achei que era forçar um pouco a barra.

site: http://psychoreader.wordpress.com

tuxenb 17/06/2021

Seria um livro 5 estrelas se não fosse por alguns detalhes..
A história é incrível! Angie some um dia durante um acampamento e 3 anos depois volta pra casa com amnésia total desses 3 anos. Ela não se lembra do que aconteceu com ela, de onde ficou, quem a sequestrou, nada.

Só isso, já desperta uma baita curiosidade, afinal, a gente quer saber o que aconteceu com ela. Aí descobrimos que ela tem transtorno dissociativo de identidade (TDI). Seus "alters" narram algumas partes e eu achei isso incrivelmente legal de ver num livro. Porque automaticamente, queremos conhecer mais sobre a personalidade deles, o que eles passaram. Enfim, a história é muito bem contada.

Mas aí temos um problema. Dois problemas na verdade que eu simplesmente não consegui engolir: a Angie foi abusada pelo próprio tio várias e várias vezes durante 4 anos de sua vida quando criança. Descobrimos que assim, ela desenvolveu TDI. Seus pais, a princípio, não acreditam nela, mas depois que a psicóloga da Angie conversa com eles, eles acreditam. E o que é feito? O tio recebe uma ordem de restrição contra a Angie e só. Mais nada.

Outro detalhe: o sequestrador é encontrado enterrado? Não podiam dar um final melhor pra ele não? (Contém ironia). E detalhe, nem foi a Angie que fez nada ao que parece, porque o imbecil morre por causa de um ataque cardíaco. Ela supostamente só o enterrou.

Fiquei indignada com isso! A vida da menina é um inferno desde sempre e nenhuma justiça acontece? Merecia 5 estrelas, mas fiquei muito indignada com esses desfechos!

Jams 11/08/2020

Pretty girl-13
Esse livro traz um suspense muito interessante sobre o desaparecimento de uma garota chamada Angela Champan. O enredo é intenso, cativante e aborda um tema psicológico muito pesado.

K.G | @kennedy guedes 08/09/2017

Um livro único! Em muitos sentidos
UM LIVRO FASCINANTE NA MESMA MEDIDA EM QUE É CHOCANTE. UMA HISTORIA DE SUPERACAO.

Estou muito muito feliz por ter lido esse livro, pois aprendi muito a respeito de tema abordado pela autora, que é o TRANSTORNO DISSOCIATIVO DE IDENTIDADE( Vou tentar não explicar, pra não dar spoiler)
Logo nota-se que foi algo pesquisado, feito com dedicação, que apesar de alguns toques de ficção, trás bastante coisa real, e que me fez ficar bem triste.

Aqui temos a história da Ângela, uma garotinha que foi sequestrada,torturada, violentada, e que após 3 anos desaparecida, aparece em casa sem se lembrar de nada desse tempo

Agora com 16 mas de com uma mente de 13 ( pra ela se passou apenas alguns dias do acampamento) ela luta pra lembrar do que aconteceu, e aprender a lidar com todas as sequelas FÍSICAS E PSICÓLOGAS, que ficaram

A escrita desse livro é incrível, as vezes em terceira, as vezes em primeira, as vezes em segunda pessoa E TEM UM MOTIVO MUITO FODA PRA SER ASSIM, alternando entre as vozes de maneira muito bem feita.
É VICERAL, É CRUEL,É REVOLTANTE, É INCRIVEL! Sempre vou me lembrar dessa história, e torcer para que nunca alguém passe pelo que ela passou, e aos que passaram, vençam como ela venceu.
ESSE LIVRO ABORDA UM TEMA MUITO POUCO COLOCADO DENTRO DA LITERATURA, E É SENSACIONAL, SENSACIONAL.

As vezes me deu um pouquinho de medo, porque é uma coisa bem creepy.

E Engie, você é um exemplo de força!

um livro curtinho, da pra ler em um dia

super recomendo a leitura

Rafaella 05/04/2014

Pretty Girl-13 conta a história de Angela Chapman, ou Angie, como fazia todos os verões ela foi para o acampamento de bandeirantes. Entretanto, quando as férias acabaram, ela não voltou.

Durante três anos Angie ficou desaparecida, as buscas duraram três meses, mas pararam pois as esperanças para reencontrá-la acabaram. Um dia, ela aparece na rua de sua casa apenas com uma sacola na mão e sem nenhuma lembrança do acontecido. Para ela, ainda tem 13 anos e passou apenas tempo perdida na floresta.

Angela não reconhece a jovem que olha para ela no espelho, magra, abatida, com músculos mais desenvolvidos e com vergões vermelhos no braço e nos tornozelos. Não tem ideia porque está usando roupas tão diferentes das quais costumava usar e nem de onde apareceu o anel que ela usa na mão esquerda.

“Deixou a sacola cair, surpresa, e examinou sua mão esquerda. Havia algo totalmente errado ali. Esta não era sua mão. Aqueles não eram seus dedos. Estes dedos eram mais longos, mais finos que os dela. E um estranho anel de prata ornava seu dedo médio. A pela era seca e áspera. Cicatrizes escuras circundavam seus pulsos como braceletes. Ela virou a mão direita, estudando as rachaduras e calos não familiares em sua palma. Experimentou fechá-la. Aquilo pareceu... errado.” (pág. 11)

Para tentar responder tantas perguntas e recuperar parte da sua vida Angie começa a fazer terapia. Lá ela conhece a dra. Lynn Grant, uma psicóloga muito bonita, mas também muito competente, que faz de tudo para ter sucesso no trabalho, mas que também se preocupa com as vontades e decisões de Angie. É no consultoria da psicóloga que Angie descobre que desenvolveu Transtorno de Identidade Dissociativa (TDI) como uma defesa natural que o seu cérebro criou para sobreviver ao trauma que passou.

O Transtorno de Identidade Dissociativa (TDI), anteriormente chamado de Transtorno de Múltipla Personalidade, é um mecanismo de defesa. Quem sofre desse transtorno pode se separar dessa maneira quando estão sob condições externas de abuso emocional, físico ou sexual. O medo e a dor pertencem a uma personalidade alternada, chamado alters, poupando a pessoa primária, mas deixando lacuna de horas, dias ou mais em sua memória. Os alters podem ter diferentes idades, sexos diferentes e sexualidades diferentes, isso depende da necessidade que o cérebro tem no momento.

O livro efetivamente vai mostrar a maneira como a Angie vai lidar com essa nova condição, ter personalidades diferentes querendo se manifestar em alguns aspectos da sua vida. Ela irá conhecer os alters e é a partir deles que vai descobrir cada coisa que aconteceu com ela durante o tempo perdido.

A história foi muito bem escrita e bem desenvolvida. Angie e cada um de seus alters tem uma personalidade bem desenvolvida, cada um tem seus próprios problemas e seus próprios traumas e a maneira que cada um lida com isso, e a maneira que a própria Angie lida com isso, é bem interessante.

O livro é dividido em três partes, as duas primeiras são contadas em terceira pessoa, já a terceira e última parte é contada em primeira pessoa. Essa escrita acompanha o processo de desenvolvimento da personagem. Entretanto, apesar das duas primeiras partes serem em terceira pessoa, Angie domina a narrativa.

A edição da Benvirá está muito bonita, a capa é muito bonita e tem tudo a ver com a história e a editora manteve o nome original. Além disso, o trabalho de diagramação também foi muito cuidadoso. Durante a narrativa nos deparamos com diferentes fontes, indicando os diferentes alters se manifestando, isso ilustra ainda mais, que cada alter é uma entidade separada, com sua própria forma de escrever, falar, pensar e tudo mais.

Achei a leitura bem fluida e ágil, é um livro que trata de um assunto bem sério, mas de um modo mais atenuado. O livro é uma ficção, mas misturada elementos da vida real. A autora fez um estudo bem detalhado sobre o TDI e deixa uma nota no final do livro falando um pouco mais sobre isso. Existem diferentes livros autobiográficos sobre o assunto, e um dos que eu tenho bastante vontade de ler é “Hoje Eu Sou Alice” de Alice Jamieson. Portanto, Pretty Girl-13 é um excelente livro YA que cumpre muito bem seu papel de informar o seu público alvo sobre o TDI, como se desenvolve e como conviver com ele.

Esse foi um livro lido para o Desafio Literário Skoob 2014 pelo tema de Abril: Livro escrito por mulher.

site: http://vamosfalarlivros.blogspot.com.br/

Rejane.Viegas 21/12/2021

Gatilhos
Quando peguei esse livro para ler (6 meses atrás) já imaginava que seria difícil, afinal eu já sabia que eu teria alguns gatilhos, mas eu não imaginei o quão difícil para mim seria terminá-lo. Por vezes eu o pegava para ler e simplesmente não conseguia e trocava por outro? ainda não sei se foi uma boa ideia seguir em frente a força e terminar a leitura, pois sinto que deixei ?passar? alguma coisa pq para mim não funcionou de jeito nenhum

Carauna 29/11/2020

Pretty Girl 13
O livro desenrola extremamente rápido, achei simplesmente sensacional e tudo flui com sutileza. O livro tem vários gatilhos para pessoas sensíveis mas a autora conseguiu abordar com uma incrível delicadeza.
Todos os pontos se fecham, mas gostei tanto da história que até leria um segundo livro contando tudo o que Angie viveu na cabana.

Dandara63 19/06/2021

Cara, que história louca, pesada e emocionante.

Eu não tinha ideia de que esse livro falava sobre TDI e quando eu me dei conta disso, fiquei muito feliz. Foi também ótimo que isso tenha sido a explicação para de vez em quando, a história ser contada falando "você". No geral, acho que a Angie fez boas escolhas. Eliminou os alters que poderiam prejudicá-la ou deixá-la muito transtornada se fossem integrados, e integrou as que tinham muito a acresentar.

Foi muito interessante acompanhar a jornada dela, indo "de um dia pro outro" de uma garota de treze anos para uma de dezesseis. Ela amadureceu e aprendeu muito no pequeno período de tempo da história. Isso e a relação dela com a terapeuta foram as coisas mais especiais nesse livro, para mim.

Suzumya 11/12/2021

Leiam esse livro!!
Ele é o meu queridinho, me prendeu do começo ao fim. Sabe aqueles livros que você se surpreende no final? Ele é assim. Lembro que fiz essa leitura no ensino médio, nunca me esqueci da sensação de terminar ele. A história é cheia de suspense e dramas, cada etapa que a protagonista avança na história a gente descobre algo do passado dela enquanto esteve sumida, eu nunca me arrependi de ter lido esse livro rápido, espero que vocês gostem dele como eu gostei.

Bee 30/12/2020

Eu tinha lido esse livro faz uns anos e decidi reler. Ainda acho ele realmente muito bom, apesar de tratar de assuntos pesados. Eu acho que toda a construção por traz do TID é muito interessante, e me deu muita vontade de aprender mais sobre o assunto. Sem dizer toda a emoção desse livro, ele prende você do início ao fim e você se vê sofrendo e evoluindo junto com a protagonista. Saí desse livro totalmente emocionada e tocada com a história da Angie que infelizmente é a de muitas outras mulheres. Com certeza uma leitura que vale a pena. (Mas devo alertar que esse livro pode ter gatilhos)

Katy 01/08/2016

O mundo inteiro precisa ler esse livro!
retty Girl 13 é o tipo de livro que, enquanto você não chega à última página, não consegue soltar. Uma história impressionante, comovente e diferente de tudo que já li. Mas, acima de tudo, vale informar que trata-se de um livro muito forte, não recomendado para quem gosta de temas leves e alegres.

Dividida em três partes (você, nós, eu), esta incrível obra conta a história de Angie, começando quando a menina tinha treze anos e estava em um acampamento de escoteiro. Ela sai a procura de uma árvore para fazer suas necessidades em uma madrugada e nota que está sendo observada. Depois disso, desaparece completamente, sem que ninguém tenha notícias dela. Por três anos.

Então, quando todos achavam que ela havia morrido, Angie reaparece na porta de casa, com cicatrizes profundas, corpo de mulher e sem a mínima ideia do que aconteceu no tempo que esteve sumida. Para ela, haviam se passado apenas algumas horas do momento em que estava no acampamento, motivo pelo qual ela entra em choque ao se olhar no espelho e ver como está mudada, além da reação que todos apresentam ao ver que ela estava de volta.

Logo, começam as inúmeras perguntas sobre o que se passou e onde ela esteve, mas Angie não consegue se recordar de absolutamente nada. Sobretudo, se sente perdida e um pouco magoada com o fato de seus pais já parecem ter superado sua perda.

Angie começa então a fazer tratamento com uma psicóloga e é nesse momento que surge a parte dois (nós), que é a mais intrigante do livro, Apenas algumas consultas são suficientes para Angie descobrir que sofre de um Transtorno Dissociativo de Personalidade (TDI), também conhecido como "transtorno de personalidades múltiplas".

Afetando em torno de 7% da população mundial, esse transtorno surge como uma defesa do corpo para bloquear certos traumas ou lembranças dolorosas (especialmente se sofridos na infância). É como se sua mente criasse outra pessoa (chamada de alter), com outra personalidade, auto-imagem e percepção de mundo para viver um trama ou lembrança que seja insuportavelmente doloroso.

Quem sofre desse transtorno, possui dentro de si um ou mais alters capazes de lidar com seus medos e traumas e, no momento que isso está acontecendo, é como se outra pessoa assumisse o corpo daquela primeira que, posteriormente, não se lembrará de nada. Quando a situação de perigo ou medo passa, surge a incapacidade de recordar informações pessoais importantes do período, em uma extensão demasiadamente abrangente para ser explicada como um esquecimento normal, que foi o que aconteceu com Angie.

Então, ela precisa confrontar cada um dos seus alters (que são vários) e enfrentar os medos, traumas e mágoas que cada um deles sofreu, pois só assim terá chance de encontrar a si mesma e levar uma vida normal.

O ponto mais forte e impactante do livro é esse, motivo pelo qual alertei que Pretty Girl 13 não é recomendado para leitores muito sensíveis. Desvendando cada um de seus alters, Angie descobre muitas coisas sobre si mesma que jamais imaginou, coisas realmente dolorosas e crueis.

Pretty Girl 13 é narrado com clareza e objetividade, de forma que conseguimos sentir na pele a angústia e desespero vividos por cada Alter. É impossível ler esta obra sem "entrar na história", sentir a revolta, a dor, a sensação de impotência diante dos fatos. Surpreendente. chocante e impressionante é o mínimo que podemos usar para descrever este livro!

site: https://bloggerculturando.blogspot.com.br/2015/08/pretty-girl-13-liz-coley.html