silsil 04/03/2016
O líder e o pastor
O livro é um amontoado de histórias da vida do Bispo Macedo, que não seguem uma linha cronológica.
Conta muitos fatos também do início da história da Igreja universal.
Percebi, nas sua páginas, muito ódio e rancor, pois o livro parece uma defesa quase o tempo todo.
Na página, 219. É dita a seguinte frase:
"Todos os ex-integrantes da igreja foram afastados de suas funções por graves desvios de conduta. As faltas são as mais inimagináveis e escandalosas possíveis."
Esse pensamento foi exposto para dizer que quem saiu da universal, não prestava. Isso é uma maldade e um absurdo. É tipo aquela idéia, enquanto está comigo é bom, se não está comigo não presta. Pensamento muito pobre. Deixa o povo se feliz.
Na página, 223. Foi dito que depois da igreja universal o Evangelho cresceu no Brasil. O escritor fala que as "outras vieram na esteira da Universal como ondas."
Isso é um absurdo, a universal tem no Brasil 2 milhões e meio de pessoas. Quando ela chegou já havia igrejas gigantes no Brasil atuando, como Assembleia de Deus, com quase 15 milhões de membros no Brasil, e tantas outras igrejas muito maiores que a universal.
Outro aspecto
Já que o livro fala do Bispo Edir Macedo, posso tentar dividir em em duas parte, para formular minha opinião.
O Líder.
Nesse papel, ele será lembrado, em toda história do evangelho no Brasil, como uma das grandes lideranças.
Ele teve uma ousadia, que pastores com muito mais estrutura não tiveram. E isso precisa ser reconhecido.
A ousadia, levou esse líder a alçar altos vôos.
O Pastor.
No Âmbito de proximidade com seu rebanho, falei disso acima, no quesito liderança.
No aspecto teológico, ele foi muito fraco, talvez não teve um base de ensino boa na igreja que se converteu.
Foi e é o criador de várias heresias, como se tornou um dos principais pregadores da teologia da prosperidade.
Devemos examinar tudo e reter o bem, é que ensina o Apóstolo Paulo.