Assobie enquanto trabalha

Assobie enquanto trabalha Richard J. Leider...




Resenhas - Assobie enquanto trabalha


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Jandyra Bolais 14/05/2014

Não gosto de ler livros “da moda”. Isso raramente me acontece, pois sempre que pego algo para ler é pelos motivos mais diversos: a capa é bonita; comecei a ler a primeira página e quando vi estava imersa no enredo, apaixonada por algum personagem; a sinopse me deixou intrigada, ou outro motivo qualquer. Mas, há os que me dão a impressão de que o próprio livro ganhou vida e se pôs na minha frente, pois aquele era o momento do “nosso encontro”.

Foi assim com Assobie Enquanto Trabalha. Não que eu estivesse buscando Uma Razão Para Viver, Minha Vocação ou algo do tipo. Mas, simplesmente porque eu precisava ler e absorver tudo o que há neste livro exatamente nesta época da minha vida.

Não é do tipo autoajuda, mas é muito esclarecedor e automaticamente ajuda o leitor a ser alguém melhor. Pode ser considerado um manual sobre Como Direcionar Corretamente Suas Qualidades. Ensina que, apesar de termos necessidades materiais e o dinheiro ser algo importante para a manutenção da vida, se importar com o ser humano é fundamental. Ter um legado a deixar para nossos filhos, netos, etc. é primordial para que no fim, consigamos olhar para trás e sentir que valeu a pena.

Os links que o livro faz são bastante inspiradores:
Todos conhecem a história da Branca de Neve e os Sete Anões, assim como é conhecida a alegria com a qual a moça trabalha, cantando e assobiando. A música que ela cantarola é Assobie enquanto trabalha (Whistle While You Work) e o objetivo da leitura é nos mostrar que esta alegria é possível e necessária em nossa vida. Trabalhar apenas por trabalhar, viver apenas por viver não deve ser considerado objetivo de vida de ninguém, é preciso existir um propósito em tudo o que fazemos.
Contos de Natal, de Charles Dickens é um clássico que todos deveriam conhecer, pois é possível ver na vida do velho Scrooge algumas semelhanças e se sentir, assim como ele, “transtornado com a possibilidade de morrer sozinho e sem amor”. E, claro, a partir daí tomar decisões que evitem um fim de vida tão trágico.

Certa vez, conversando com um amigo, ele me contou sobre A Lei do Eterno Retorno de Nietzsche. Segue uma parte: “Esta vida, como você a está vivendo e já viveu, você terá de viver mais uma vez e por incontáveis vezes; e nada haverá de novo nela, mas cada dor e cada prazer e cada suspiro e pensamento, e tudo o que é inefavelmente grande e pequeno em sua vida, terão de lhe suceder novamente, tudo na mesma sequência e ordem...”. Logo, comecei a me imaginar em uma situação dessas, tendo que reviver tudo, exatamente como já foi. Hoje agradeço ao amigo por ter me ensinado e ao livro por me lembrar “que quem dá as cartas nesta vida somos nós mesmos.”

Uma leitura preciosa para os que estão dispostos a considerar cada ensinamento contido em suas páginas.
Lindenberg 16/05/2014minha estante
Ahhh! Gostei dessa lei do retorno. :) Parabéns pela resenha.




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