As Gêmeas

As Gêmeas Saskia Sarginson




Resenhas - As Gêmeas


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Vanessa Sueroz 26/06/2014

Neste livro iremos conhecer as gêmeas Isolte e Viola, gêmeas idênticas que quando crianças eram inseparáveis, pelo menos até que acontece um acidente. Isolte é extrovertida, mimada e a que nasceu um minuto primeiro rs, já Viole é um pouco mais cheinha e bem quieta. Sua mãe era hippie e elas moravam em Suffolk quando crianças, na Inglaterra.

A história conta a trajetória das irmãs que saem da cidade em 1987 e vão para Londres. Isolte escreve para uma revista de moda, tem um namorado, um apartamento e uma ótima vida, já Viola está com anorexia internada no hospital, não tem amigos e muitas coisas do seu passado (que vamos descobrindo aos poucos) afetam seu presente.

Temos a narração dividida entre as irmãs que quase não se conhecem mais e também temos um narrador na história para quando vamos conhecer algum fato do passado, mas acho que temos mais iteração da Viola no livro.

Achei o livro um pouco parado, a única coisa que me prendeu foi saber o que realmente fez as irmãs se afastarem, então fiquei na dúvida se o livro está como drama ou thriller.

Quem gosta de livros mais parados e com um quê emocional vai curtir bastante a leitura.

site: http://blog.vanessasueroz.com.br/as-gemeas/
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PorEssasPáginas 22/06/2014

Narrativas no Por Essas Páginas: As Gêmeas
Quando vi a capa de As Gêmeas, a boa diagramação da imagem já me chamou a atenção, todavia, confesso que foi a sinopse que me fez brilhar os olhos de verdade. Tenho uma certa afeição por thrillers, e nada melhor do que gêmeas para compor um bom cenário de suspense e tensão (pense no filme O Iluminado).

Devorei o livro em alguns dias. A escrita da autora me surpreendeu, mas a certa ausência de suspense de verdade foi um tanto quanto decepcionante. Para mim, a autora gastou tempo demais tentando criar um clima de tensão do que desenvolvendo as cenas realmente boas e interessantes. Ainda assim, o livro foi uma boa e agradável leitura.

Quer saber mais sobre o que achei? Só dar o play logo abaixo.

https://www.youtube.com/watch?v=t2SXKEBlpuQ

site: http://poressaspaginas.com/narrativas-no-por-essas-paginas-as-gemeas
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Dose Literária 12/06/2014

As gêmeas, de Saskia Sarginson
As gêmeas, da autora inglesa Saskia Sarginson me pareceu confuso em seus primeiros capítulos. Mas apesar de tardar na compreensão, do meio pro final a leitura fluiu melhor, me fez lembrar até de um livro que gosto muito [Olho de gato, de Margareth Atwood]. Trata da história de duas irmãs gêmeas, Viola e Isolte, que depois de adultas enfrentam algumas dificuldades em suas vidas devido a vários acontecimentos do passado, incluindo o que houve com sua mãe, uma hippie dos anos setenta, que nunca revelou as filhas quem era seu pai. A história se passa nas décadas de 70 e 80, em Suffolk, na Inglaterra.

Viola sofre com anorexia, Isolte trabalha com moda, tem um namorado mas vive insegura com seu relacionamento, pois teme que Ben não a ame. Na infância, elas eram amigas de dois irmãos, também gêmeos, chamados John e Michael, que viviam numa casa onde o pai agredia-os constantemente... As duas irmãs viviam tendo problemas com a mãe, quando esta passou a beber. E o livro fala basicamente sobre essas lembranças de suas infâncias no local onde elas moravam, próximo à floresta e ao mar.

Continue lendo em

site: http://www.doseliteraria.com.br/2014/06/as-gemeas-de-saskia-sarginson.html
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RUDY 31/05/2014

Resumo sinóptico
Isolte é escritora de uma revista de moda em Londres, tem um belo apartamento e um relacionamento estável com o fotógrafo Bem. É desinibida e ‘descolada’. Aparentemente equilibrada e toca sua vida da melhor forma, procura não se lembrar do passado.



Viola está internada para reabilitação porque tem transtornos alimentares e psicológicos; não se adapta a nenhum grupo e vive perdida com lembranças do passado. Tímida, frágil e vulnerável, não um sentido para sua vida.

Isolte e Viola são gêmeas idênticas e foram criadas em uma comunidade em Suffolk por uma mãe extremamente amoroso, nem um pouco castradora, ao contrário, tinha um estilo ‘hippie’ de viver, onde acreditava que as pessoas deviam ter liberdade para fazerem o que achassem melhor. Agravante era o alcoolismo materno...



As gêmeas viveram em um mundo de fantasias que de certa forma as deixaram um tanto alienadas na infância. Eram inseparáveis e dividiam tudo. Até que conheceram os gêmeos também idênticos Michael e John que tinham uma família comum a maioria das famílias com mãe, pai, irmã... um lar convencional, o que elas não conheciam.



Os garotos eram briguentos e agressivos, devido aos abusos paterno, o pai os espancava e essa era a forma de competição entre eles que conheciam, viviam brigando um com o outro, ao mesmo tempo, eram inseparáveis...

A mãe das gêmeas acaba se apaixonando e estava para casar com um homem estrutura e que tinha uma filha.

Viola e Isolte não aceitam bem a ideia da mãe casar e tentam afastar a mãe do namorado e não obtêm sucesso.

Um fato inesperado acontece e muda radicalmente a vida de todos, influenciando no futuro de cada um deles...

site: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2014/05/resenha-36-as-gemeas-saskia-sarginson.html
Michelle 08/09/2022minha estante
intrigante




Judith Oliveira 01/05/2014

Este livro conta a história das gêmeas idênticas Isolte e Viola, irmãs que eram inseparáveis até que um incidente as separou. Isolte é a gêmea extrovertida, mimada e mais “velha”. Viola é mais introvertida, meio gordinha e bem quietinha. A mãe das duas era meio hippie e “diferenciada”, elas moravam em uma comunidade em Suffolk, Inglaterra, quando tudo aconteceu.

A história se passa entre 1972 e 1987 e remonta a trajetória das irmãs gêmeas até então, ambas saíram da cidade onde moravam e estão agora, 1987, em Londres. Isolte escreve para uma revista de moda, tem um namorado, um apartamento, enfim, ela tem uma vida. Viola está hospitalizada por anorexia, não tem amigos e muitas coisas do passado afetam seu presente. No início da trama percebe-se que as duas se tornaram praticamente estranhas uma para a outra.

A narrativa é mista, é feita em primeira pessoa em alguns capítulos/trechos por Viola e em outros trechos mais relacionados à outra irmã por um narrador onisciente. Portanto, podemos dizer que a história é contada mais pela perspectiva de Viola, uma vez que a narrativa além de ser mista se divide entre passado e presente e grande parte do que se passa no passado é narrado por Viola.

Há quem diga que esse livro é um thriller, mas eu não achei isso... Claro, que há a curiosidade de saber o que aconteceu para as irmãs se distanciarem, mas é algo normal nada do tipo “meu Deus preciso saber o que aconteceu o quanto antes!!!!”. O livro tem um quê de drama e de romance e no meu ponto de vista é mais um relato da vida das irmãs.

Eu gostei do livro, só achei que depois que os elementos começaram a se encaixar e uma “puta falta de sacanagem”, em minha opinião, meio que ter acontecido, o final foi rápido demais, mas pelo menos eu terminei a leitura satisfeita. Enfim, este livro fala de amor e quanto faz mal ter algumas questões não resolvidas, principalmente quando se é adulto.

http://bibliotecaempoeirada.com.br/
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Blog PL 20/04/2014

Uma história que tocará sua alma
Que criança nunca desejou ter um irmão gêmeo?
“As Gêmas” capturou minha atenção primeiramente pela capa. Bela, mas com um ar de mistério que despertou minha curiosidade – tudo isso foi apenas agravado; quando li a sinopse do livro. Sou uma imensa fã de thrillers, mas ainda mais de histórias do passado. Dito isso, quando iniciei a leitura do livro, é claro que tinha grandes expectativas: o que eu não esperava, contudo, era embarcar em uma das histórias mais cativantes que já li.

Viola e Isolte eram duas crianças que, sem uma melhor definição, eram livres. Criadas em meados dos anos 70 – quando a onda hippie ainda assolava o mundo –, em uma das comunas que seguiam tal estilo de vida, possuíam uma mãe que não ligava muito para as regras. Vivendo uma vida tão cheia de imaginação, digna de contos de fadas, as meninas, que eram tão unidas como uma só pessoa, não imaginavam que um dia tudo isso teria um fim. Quando uma tragédia assola a vida das garotas, contudo, o mundo perfeito delas é abruptamente levado para longe.
Anos depois, agora já adultas, não poderiam ter seguido caminhos mais divergentes: Isolte trabalha em uma famosa revista de moda em Londres, namora um fotógrafo e tem a vida que muitas sonham. Viola, por sua vez, fica pior a cada dia. Ela sofre gravemente de um transtorno alimentar, enquanto destrói a si mesma, consumida por uma culpa secreta. O que aconteceu, anos atrás, para a parede invisível que separa as duas gêmeas tenha sido criada?

O livro é narrado em primeira pessoa por Viola, e em terceira por Isolte. Os 44 capítulos da obra são alternados entre uma e outra, fornecendo – além de uma perspectiva mais ampla sobre os fatos – a opinião de cada uma das irmãs acerca dos acontecimentos, tanto os passados quanto os presentes. Preciso frisar que a narração de Sarginson, a autora, é divina. O modo como ela mescla passado e presente pode até ser um tanto confuso no início, mas, depois que o leitor “pega o ritmo”, tudo torna-se tão estimulante que pausar a leitura é quase impossível.
O ponto central da história ser sobre gêmeas idênticas consegue despertar curiosidade do leitor de cara. Acredito que, assim como eu, quem não tem um gêmeo imagina ou já imaginou em algum ponto da vida como seria isso, e, em “As Gêmeas”, conhecemos um pouco desse universo. As personagens principais, Viola e Isolte, são portadoras de uma conexão exclusiva daqueles que, assim como Isolte eloquentemente coloca, “possuem as duas metades”. Mesmo sendo tão parecidas, entretanto, a estória demonstra as diferenças entre elas: enquanto Issy é dominante, a protetora da dupla, Viola é uma alma sensível, mais racional e quieta.
Há um grande mistério envolvendo a vida passada das irmãs. A história, mesmo que sediada anos depois da infância das duas, tem seu cerne como o passado, e mostra como os fatos ocorridos afetaram a vida das agora adultas, anos depois. Há um destaque sobre como duas pessoas, mesmo que compartilhem o material genético e a mesma criação, podem ser diferentes – como podem ter maneiras diferentes de lidar com um trauma, e como isso irá afetá-las.


Mesmo quando estava na metade da leitura, pouco do que havia acontecido tinha sido revelado, o que conseguiu, com êxito, prender minha atenção até a última página da história. Simplesmente adorei esse modo como só aos poucos vamos descobrindo os mistérios que envolvem a estória. Tudo é magistralmente bem arquitetado pela autora – como um quebra-cabeça, em que recebemos apenas algumas peças e vamos, aos poucos, juntando-as.
O livro possui um ar sonhador, cheio de devaneios. As irmãs eram, quando crianças, crentes de que viviam em um conto de fadas, e o contraste com o pensamento atual delas é enorme – assim como saudade de ambas dos tempos passados. A realidade inserida no livro é quase palpável: você sente, sofre e se diverte com as lembranças doces das irmãs.
É certo que, mesmo se tratando de uma história de amor – em suas várias maneiras –, é uma história sobre a dor. Sobre o peso que uma grande segredo possui, como pode ser difícil viver por anos com tal peso sobre suas costas. Sobre como alguns laços são eternos, mesmo que algumas vezes você não os deseje, que tente desesperadamente rompê-los.
Com um ritmo crescente e vários momentos de destaque durante o decorrer da história, fiquei apaixonada pelo como Saskia Sarginson desenvolveu tudo. Além disso, a resolução final do grande mistério do livro é tão triste, tão tocante, que, ao finalizar a leitura, não consegui segurar as lágrimas. Todos nós carregamos nossas culpas e nosso passado, e essa é uma história sobre como isso pode influenciar de maneira drástica nossas vidas.
O design do livro é lindo, tendo como principal destaque a capa. Volto a afirmar que fiquei apaixonada pela ilustração das gêmeas, e há tanto significado na foto – significado que, talvez, só seja perceptível depois de ter-se terminado a leitura. A Editora Novo Conceito fez um ótimo trabalho com a diagramação e a estética. Não há erros de revisão, as páginas são amareladas e, nas 319 páginas, não encontrei nenhum erro de revisão. Além disso, no final do livro há um guia de leitura com perguntas e reflexões sobre a história, juntamente com várias respostas da autora às perguntas frequentes de seus leitores.
Além da superfície há medo, amor, dor e culpa. “As Gêmeas” não é apenas um thriller, um livro histórico ou uma história de amor – de certa maneira, consegue ser os três ao mesmo tempo. Extremamente recomendado, afirmo que essa estória irá tocar sua alma, mesmo que um pouco. Não posso esperar para ler mais de Saskia Sarginson.

Primeiro parágrafo:
"Não fomos sempre gêmeas. Antes, fomos uma só pessoa."
Melhor quote:
"Mas são as pessoas que mais amamos que acabamos machucando."


Resenha por Gabrieli Prates
Blog Palácio de Livros - http://palaciodelivros.blogspot.com

site: http://palaciodelivros.blogspot.com.br/2014/03/resenha-as-gemeas-saskia-sarginson.html
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Nerd 30/03/2014

Resenha por Thais Wyara para o blog Nerd/Rocker Girl
Intrigante. Essa é a palavra perfeita para descrever as gêmeas, esse livro consegue mexer com os sentidos mais discretos de ser humano. A narrativa, a história, os personagens... enfim, tudo nesse livro é envolvente. A única coisa que se pode estranhar no livro é a escrita, ou a mudança do presente para o passado repentinamente, mas logo se acostuma com isso.

A história é ambientada em Suffolk, em meados de 1972, e Londres, em meados de 1987, ambas cidades da Inglaterra. No presente as gêmeas Isolte e Viola Love vivem uma vida bem diferente uma da outra e da que viviam juntas em Suffolk. Isolte pensa viver uma vida feliz e bem-sucedida, com um emprego que ela ama e um namorado que tem tudo para ser o amor da sua vida, já Viola vive internada em um hospital para tratar de seu transtorno alimentar, tentando relembrar a parte feliz de sua infância, mas para ela parece ser impossível separar a parte feliz da parte triste e trágica. Viola não é a única que tem lembranças constantes de sua infância, Isolte também se lembra dos passeios na praia, da vida livre que levavam com sua mãe, dos seus melhores amigos, que também eram gêmeos, porém suas lembranças nem sempre são de suas aventuras na floresta de Suffolk. Elas também viajam por uma vida difícil com a mãe alcoólatra e um segredo que teme atormentar suas vidas no presente.

Viola e Isolte gostam de lembrar de como sua infância era legal ao lado dos gêmeos John e Michael Catchpole, eles tiveram diversas aventuras na floresta e nas praias de Suffolk. Eles viviam de um jeito livre e espontâneo, e, apesar de irem à escola, não deixavam de brincar quase todos os dias, de andar em suas bicicletas para cima e para baixo, de serem crianças alegres. Todas essas lembranças acabam influenciando no presente das gêmeas, deixando Isolte mais aflita após a perda de seu emprego e Viola cada vez mais sem coragem para enfrentar a sua doença. Então suas lembranças começam a se misturar entre a infância com uma mãe alcoólatra e a adolescência sem a presença dessa mãe, que acabou se matando, logo após elas começam a se lembrar do que levou a mãe, Rose, a este fato. O passado feliz e alegre começa a mudar assim que Frank, o professor de carpintaria, e Polly, sua filha entram de maneira intrusa na vida perfeita das gêmeas, ameaçando roubar sua mãe e seus momentos de felicidade.

Já está claro que eu gostei desse livro, mas tenho que confessar que ele foi um pouco confuso para mim. A maneira como ele aborda o relacionamento entre gêmeos é bem clara, a autora, Suskia Sarginson, deixa todos os conflitos e todas as conexões bem expostos. Deve se levar em conta que ela tem filhas gêmeas, o que torna um pouco mais fácil de se escrever sobre esse assunto. Outro ponto bem interessante do livro é que ele acontece todo no passado, o que faz com que a tecnologia de hoje não esteja presente em nenhuma parte, tornando somente a história o foco.

Depois que você se adapta, a leitura flui perfeitamente. Recomendo!
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Val 30/03/2014

Livro "As Gêmeas"
eu receio pela leitura desse livro era grande. A capa me deixou pensando que era um livro assustador, com um ar de mistério..
Viola e Isolte são gêmeas, e tinham uma mãe que não ligava para regras. Agora, já adultas, seguiram caminhos totalmente opostos: Isolte trabalha em uma famosa revista de moda em Londres, namora um fotógrafo e tem a vida que muitas sonham. Já Viola, só piora a cada dia. Ela tem transtorno alimentar, e se destrói cada dia mais com a culpa que sente. O que me fez perguntar desde o inicio o que aconteceu no passado que afetou tanto uma, e a outra conseguiu sair "ilesa"?
O livro é narrado uma hora por Viola -em primeira pessoa- e outra por Isolte -em terceira pessoa-, o que eu gosto, porque assim temos uma melhor visão de tudo.
O que não gostei muito, é que as vezes mescla muito o passado e o presente, e isso as vezes causa uma confusão e você custa a perceber que a autora voltou láááá no passado!
O livro mostra que fatos passados afetam sim a vida presente das pessoas, mesmo anos e anos depois; e também como que pessoas mesmo tão iguais, podem ser tão diferentes..como traumas são sentidos de formas diferentes.
A realidade dessas irmãs é forte, você sente e sofre junto com elas. E apesar de ser uma história de amor a sua maneira, é de uma palpável dor.


E vocês? Já leram o livro? O que acharam?

site: http://www.revistagalaxy.com/2014/03/resenha-as-gemeas.html
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Fernanda 27/03/2014

Resenha: As Gêmeas
Resenha: “As gêmeas” é um livro intrigante, dramático e sutil, que estrutura capítulos repletos de informações definidas e detalhes perspicazes e autênticos. Um dos principais pontos positivos na trama está nas descrições realistas de personalidades, lugares, objetos e atitudes, fazendo com que haja maior fluência e entendimento na leitura.

Isolte e Viola são gêmeas idênticas e sempre se mantiveram muito ligadas, apesar de terem personalidades completamente diferentes. No decorrer das cenas é possível conhecer mais sobre a mãe delas, que apresenta um jeito livre de seguir a vida e nem um pouco casual – mas muito irresponsável. Apesar de todos os problemas e a falta de orientação, é perceptível o quanto eram felizes no meio da floresta – um cenário por vezes benefício e instigante –, bem mais do que quando se tornam enfim adultas. Durante um período, acabam nutrindo uma amizade inseparável com dois meninos, John e Michael, também gêmeos.




CONFIRA A RESENHA COMPLETA NO BLOG SEGREDOS EM LIVROS:

site: http://www.segredosemlivros.com/2014/03/resenha-as-gemeas-saskia-sarginson.html
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Greice Negrini 20/03/2014

Um linda historia de lembranças, amizade e amor!
Viola está agora concentrada em um momento do seu passado. Seus lhos estão fechados enquanto seu corpo pousa sobre uma cama de um hospital. É ali que ela tenta mais uma vez se recuperar de um sério distúrbio que a acomete desde que toda a tragédia após o verão aconteceu e ela e sua irmã precisaram mudar drasticamente suas vidas.

Isolte está ali ao seu lado, pedindo insistentemente para que a irmã lute, que ela resista pois quase não há mais vida em sua irmã e ela sabe que logo a irmã não aguentará mais sequer respirar. Isolte tem a vida que deseja: a profissão que preenche todo seu tempo e um namorado dedicado. Mas a saudade da infância e de tudo o que aconteceu traz a culpa e a saudade ao mesmo tempo.

Porque as irmãs que sempre viveram uma vida somente, fazendo tudo juntas, sobrevivendo a todas as loucas aventuras, não conseguiram crescer e seguir em frente? Desde que momento Isolte deixou a irmã se afundar tanto?

Ao voltar em muitos anos, as irmãs conseguem ver sua mãe, Rose, criando as meninas num belo lugar de Suffolk, em meio a uma grande floresta. Não tinham muita coisa e assim também não precisavam ser tão civilizadas e polidas. Podiam correr e aproveitar cada pedacinho de chão, cada animal, cada árvore e cada gota de mar. Eram meninas rebeldes com cabelos ao vento, que sabiam que mesmo não sabendo quem era seu pai, tinham a mãe mais livre que desejavam.

Então mais dois meninos entraram em suas vidas. Gêmeos. Jonh e Michael entraram na vida delas como a água refresca em dias de calor e tudo ficou completo. A amizade se tornou um laço eterno e com eles elas puderam conhecer mais a vida selvagem e inventar um mundo mais divertido.

Mas o mundo conseguiu ser cruel. O amor chegou para a mãe de Viola e Isolte. As meninas começaram a conhecer uma outra vida ao longo do tempo, até que sem querer, um ato de crueldade acomete aquela cidade.

O passado e o presente agora se fundem em um só. A morte as destruiu quando crianças e as assombra no presente. Precisarão descobrir como serem uma só novamente para evitar que uma deles feche os olhos e adormeça para sempre antes de poder descobrir a grande verdade.

Crítica:

As Gêmeas é o lançamento agora de março da Novo Conceito e me joguei nele logo que recebi.
A capa original dele é bem parecida com a brasileira. Também tem a versão da brasileira no exterior, então acredito que a editora utilizou a mesma foto. O lugar é bem retratado como o lugar onde elas viveram quando eram crianças e bem detalhado. Ao fundo pode-se ver a torre que elas passam muitas das aventuras, o mar e a charneca que após atravessar a floresta que é o segundo lugar preferido delas.

No início da leitura a história parecia algo comum. Duas meninas dos anos 70, porque a história não é narrada nos dias atuais mesmo em tempo presente da vida delas pois a autora não queria que houvesse nenhum tipo de tecnologia que pudesse atrapalhar a história depois. Então o início da vida delas é nos anos 70 e após se passa nos anos 80.

Elas vivem numa pequenina comunidade, sem muita sofisticação, em uma casa com sua mãe e nunca souberam quem era o seu pai. Não possuem mordomias mas podem aproveitar a vida de todas as maneiras.

Os capítulos são retratados entre o passado e o presente, sendo que muitas vezes é fácil confundir o tempo pois como uma das irmãs está em um hospital, ela se pega relembrando o tempo passado, enquanto a outra irmã está no presente.

Até um pedaço do livro parecia somente algo simples, uma história bonita de amor, de dificuldade. Até que tudo começa a se tornar mais duro e coisas que as meninas nunca conseguiram ou aprenderam a lidar aparecem na história. Em certos momentos a dor de alguns acontecimentos vêm a tona de uma forma bruta e fico imaginando o quanto elas se sentem culpada pelas coisas que acontecem para elas, mesmo que nada daquilo elas possam prever.

Cada personagem tem uma forma, um estilo, um trejeito que dá um valor na história em forma a deixá-la poderosa. Fiquei com vontade de colocar uma das irmãs nos braços e gritar para ela lutar pela vida., mas acredito que essa é a grande razão e a lição do livro As Gêmeas.

A união de dois casais de gêmeos mostra como a amizade, o amor, a esperança pode transformar uma história em sucesso quando bem formulado.

A única coisa que achei ruim foi a quantidade de erros de português. Sei que é editorial, mas acredito que um cuidado faz a diferença.

Mas a história, totalmente linda!


site: www.amigasemulheres.com
Deboráh 15/04/2014minha estante
Estou começando a ler este livro e gostei muito da sua resenha,mais você pode me tirar uma dúvida por favor ? Eu comprei o livro e na descrição fala que têm 336 páginas mais veio com somente 320,o seu também veio assim Greice ?


Greice Negrini 01/05/2014minha estante
Oi Deboráh, tudo bem? Não, o livro tem 320 realmente. A Novo Conceito sempre coloca mais páginas na descrição e também não sei o por quê.
Não se preocupe!
Beijos!




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