Mestre

Mestre Raymond E. Feist




Resenhas - Mago: Mestre


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Café & Espadas 23/02/2014

Resenha O Mago - Mestre
Não sei se disse isso primeira resenha da saga de Raymond, então direi agora: há tempos não lia uma história tão boa quanto. Não se chega a igualar à Tolkien, mas ele está no caminho certo.

No primeiro livro somos apresentados a um mundo repleto de paisagens agradáveis aos olhos e à seres já conhecidos, mas com um toque que difere de autor para autor. Além desses, conhecemos novos seres de um outro mundo devido a uma fenda criada que até então não se sabia o porquê. Ao final deste livro, ficamos ansiosos para que o segundo nos chegasse logo às mãos para nos deleitarmos mais uma vez com a escrita de Feist.

Começamos, mais uma vez, com Pug. Desta vez ele se encontra na situação de escravo dos tsurani juntamente com Laurie, um menestrel de Midkemia. Eles estão trabalhando em uma propriedade que não está gerando muitos lucros devido aos maus tratos do capataz sobre aqueles homens cansados. Mas tudo muda quando Hokanu, dos Shizawai, filho do dono daquela propriedade, aparece à mando de seu pai para ver o que poderia ser feito para melhor a situação. Então o capataz é substituído e Pug e Laurie passam a ser escravos na casa dos Shizawai.

Durante todos esses anos, Pug e Laurie aprenderam muito bem o idioma dos tsurani, seus comportamentos e costumes, mas ainda se lembravam muito de como era viver em Midkemia. Foi por isso que foram levados para a casa do Lorde Shizawai, que tinha um plano para dar fim àquela guerra extensa.

Nesse segundo livro somos levados à Kelewan, o mundo dos tsurani. Um mundo repleto de cores vibrantes, costumes diferentes e espécies encantadoras. Raymond consegue nos fazer imaginar perfeitamente todas as cenas que ele descreve. Em várias vezes eu pensei “nossa, isso ficaria ótimo em uma tela gigante de cinema”, não que eu já queira ver a história em outra mídia, mas porque seria realmente agradável de ver um filme sobre esta história.

Nós vemos Pug crescer, se apaixonar e se tornar um Grande (são como são chamados os magos em Kelewan, estão acima dos nobres, suas palavras são lei). Por ter sido aprendiz em dois mundos e por obter energia de ambos, ele se torna um dos magos mais poderosos e influentes já existentes. Em seu processo de aprendizagem, nós conhecemos a origem dos tsurani e a construção daquele mundo e depois vem o início da guerra entre os mundos.

Como já esperado, somos lançados de volta à Midkemia para vermos como estão os outros personagens e o que mais preocupa a todos é Tomas. Ele, aos poucos, vem se tornando aquilo que os elfos de Elvandar mais temem, um valheru, o Senhor dos Dragões (antigos que reinavam no mundo com poderes quase divinos que voavam no dorso de dragões e viajavam entre mundos). Os Tecedores de Feitiços estavam fazendo de tudo para que o poder da armadura de Tomas não lhe tomasse a sanidade e a compaixão que ainda tinha.

Enquanto isso, a guerra ganha mais anos e chega a um ponto onde todos os exércitos dos dois mundos lutam entre si. Não existe mais um propósito certo para a guerra continuar, a ordem é apenas vencer, não importa quantas vidas sejam ceifadas. Será Pug capaz de fechar a fenda e acabar de vez com todas aquelas perdas de humanas? Será que Tomas se tornará o pesadelos dos elfos?

Nas sinopse desses dois livros vemos que o autor se preocupou com três rapazes: Pug, Tomas e Arutha (um dos filhos do Duque de Crydee de Midkemia). Arutha teve seus feitos, mas que para mim não foram tão importantes quanto os de Tomas e Pug. Espero que ele explore mais a personagem de Arutha no terceiro livro.

No mais, este foi o melhor livro da série (até agora) para mim. Tivemos perdas de personagens importantes para a história e algumas delas foram bem impactantes, mais pela forma como foram contadas. Lembro que estava lendo no ônibus quando uma notícia dessa veio no meio da leitura e eu fiquei quase em choque (é sério!). Fiquei sem acreditar no que li e até agora estou em dúvida se li certo.

Quanto à edição não tenho muito o que comentar, pois já falei várias vezes sobre como o pessoal da Saída de Emergência de preocupa com os livros. Só achei que este livro merecia a mesma quantidade de revisores que o primeiro, pois encontrei alguns errinhos no decorrer da história. Fora isso, a diagramação é ótima e a capa é perfeita.

Querem viajar? Comprem uma passagem para Midkemia e Kelewan!

site: http://cafeeespadas.blogspot.com.br/2014/02/resenha-mestre.html
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Paulo 16/01/2015

Não é um livro pequeno.
Essa resenha é da edição completa, em inglês, logo não terá(muito) spoilers do primeiro ou segundo livro.

Magician, de Raymond E. Faist, realmente não é um livro pequeno. E não digo isso pelas suas mais de 800 paginas. Não. Magician é um livro completo, com uma historia bem amarrada e acabada, contando com dois mundos distintos e muito bem trabalhados. O primeiro, Midkemia, tem uma estrutura próxima da fantasia clássica, com elfos, anões, goblins, magia e tudo mais.

A história começa calma e com um ritmo lento, apresentando aqueles que, mais tarde, serão o centro da história. Arutha e Lyan, filhos de Borric, Duke de Crydee, que lideram duas das quatro frentes de batalha narradas na obra. Carline, a belíssima menina princesa que durante, mas não apenas, sua infância fez qualquer garoto se ajoelhar perante sua beleza. Martin, o mestre de caça, Aglaranna, rainha dos elfos e Kulgan, o mestre mago. Ainda temos, é claro, os dois personagens nos quais a história se centraliza. Tomas e Pug. Tomas, um garoto alto e sempre mais forte que os demais, e Pug, melhor amigo de Tomas, mais baixo e fraco que os outros.
O leitor acompanha diversos fatos durante o livro, mas são esses dois personagens que, de uma forma ou outra, tem os maiores impactos na história. A mudança de Tomas e de Pug no decorrer da obra é muito bem estruturada.

O ritmo da historia aumenta com a chegada de um barco diferente na costa de Crydee. É um barco de outro mundo, um mundo chamado Kelewan

A partir desse momento, a historia avança em um ritmo cada vez maior, sento apresentada por pontos de vista de diversos personagens. A chegada ao mundo de Kelewan é marcada pelas diferenças sociais e culturais entre eles e os personagens de Midkemia. Um dos momentos em que está diferença é mais destacada é no seguinte trecho(original, em inglês):

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The man said nothing, but when the overseer approached, directed his remarks to him. "The slave was right, and you were not. The tree was rotten. It is not proper for you to punish him for your bad judgment and ill temper. I should have you beaten, but will not spare the time for it. The work goes slowly, and my father is displeased."

Nogamu bowed his head. "I lose much face in my lord's sight. May I have his permission to kill myself?"

"No. It is too much honor. Return to work."
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A evolução de cada personagem é mostrada com maestria, em pequenos pedaços, seguidos de outros com outros personagens. A noção do tempo é bem trabalhada, não permitindo que um leitor menos atento se confunda com esse detalhe, sempre falado clara e abertamente. O impacto das ações dos personagens são trabalhados em uma teia na qual o acontecimentos passados repercutem nos anos futuros sem nenhuma falha aparente.
Entretanto a ápice chega e vai e o livro continua. Depois do ponto alto da historia, o ritmo começa a cair, lentamente, até acabar-se calmamente em um final calmo e sem surpresas. Algo bem vindo, depois das várias e pesadas reviravoltas apresentadas até ali.

Apesar das oitocentas e tantas paginas conseguirem contar uma épica campanha, essa obra é como uma introdução ao vasto universo de Riftwar. Vejo como uma prévia do que esperar dos próximos livros da série. E acredito que vou gostar do que vou ver.
Paulo 16/01/2015minha estante
Errei na nota, esqueci de marcar as estrelas. 5 estrelas.




Livros e Citações 17/01/2015

Ritmo louco
Autor: Raymond E. Feist
Editora: SdE
Páginas: 432
Classificação: 5/5 estrelas

http://www.livrosecitacoes.com/resenha-saida-de-emergencia-mago-mestre-raymond-e-feist/

É duro iniciar a resenha desse livro, o segundo de uma saga que me surpreendeu e me fez acreditar no potencial da Saída de Emergência no Brasil, e desde então o tempo passou, mais novidades vieram, e após ler Mago: Mestre eu definitivamente acredito que essa editora, junto ao Grupo Sextante, decidiram que 2014 seria o ano de começar uma mudança no mundo editorial, e é inegável que conseguiram. Os amantes de fantasia agradecem porque até mesmo nós nos dividimos em várias vertentes, vários gostos, e finalmente é possível encontrar uma editora que entenda e invista nisso.

"O caminho do poder é um caminho de voltas e reviravoltas."

Entretanto, apesar de ser viciada em fantasia de todos os gêneros, a épica é aquela que mexe comigo, me faz parar, e esse livro, nossa, esse livro me abalou e surpreendeu até o âmago, completamente viciante, nada previsível e, acreditem se quiser, melhor que o primeiro e eu nem sabia que isso era possível.

Anos se passaram desde os acontecimentos que iniciaram os conflitos entre os Tsurani e Midkemia e pouco sobrou dos garotos que conhecemos no primeiro livro, e nem todas as mudanças foram boas. Pug está para se tornar algo mais entre Tsurani e entre esses estranhos ele acredita que pode formar seu novo lar. Já Tomas está perdido entre memórias de uma raça antiga, e mesmo seus antigos amigos o temem, e Arutha precisa lidar com o risco de uma guerra civil em uma sociedade que já está despedaçada por outra guerra que já dura anos e não aparenta que vai cessar tão cedo. Mas apesar de cada um desses garotos ter seguido um caminho diferente, cada um é uma peça em um jogo que eles desconhecem e cabe a eles, principalmente a Pug e Tomas, que não passavam de medíocres garotos, se unirem para serem os heróis que nunca esperavam se tornar.

"Sou o arquiteto de minha própria prisão."

Confesso que não sabia bem para onde a história estava se encaminhando a partir disso, tão grande era a mudança que eu mal conseguia encontrar nos personagens as características que me marcaram quando os conheci, me senti muitas vezes no escuro e o resultado disso foi eu me tornar ainda mais apaixonada pela escrita de Raymond E. Feist, fique de cara e cada partícula do meu ser se voltou para esse livro, para viver e respirar através dele, e se fosse possível eu pararia o tempo para curti-lo.

A grande jogada do autor foi fazer o leitor oscilar entre o suspense e as grandes revelações, foi difícil tomar um tempo para respirar porque a sensação era de que eu perderia algo, meu medo era parar a leitura e não me animar tanto com as grandes batalhas ou não me emocionar com os reencontros ao retomar a leitura tamanha a tensão e essa talvez seja a característica que pode tornar esse livro odiado por alguns leitores, ou você segue seu ritmo ou você é afogado na primeira onda de adrenalina e deixa essa história para, quem sabe, outro dia.

Porém, posso falar somente por mim ao dizer que amei esse ritmo louco, acredito que tudo se encaixou e mais uma vez o autor mesclou perfeitamente a ficção e a realidade ao mostrar que apesar das mudanças a essência de uma pessoa não muda e é isso que me faz amar tanto fantasia épica. Pode até ser um mundo todo novo, com criaturas que nunca encontraremos no nosso, mas a essência humana continua a mesma e me faz um pouco esperançosa de nossa própria realidade.

"Você tem medo. Todas as criaturas temem a mudança, até os deuses."

Resenha por: Gabrielle

site: http://www.livrosecitacoes.com
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Cussa Mitre 04/07/2015

É complexo avaliar um livro pela capa? Muito! É complexo avaliar uma saga de mais de 30 livros lendo apenas um? Não diria complexo, eu diria que é impossível!

Mago: Mestre é a "continuação" de Mago: Aprendiz. Coloco tal informação entre parênteses porque o que muitos não sabem é que os dois livros eram apenas um no original, "Magician". Logo, ao se ler o primeiro sem saber que ele é na verdade a "primeira metade de um livro", pode parecer que a história está inacabada. E de certa, está! Afinal, você estará na metade de um livro!

Apesar de alguns trechos "confusos", eles parecem ser propositais, pois tais informações a serem passadas são realmente confusas até para os personagens do livro. Raymond consegue esconder seus reais intentos, colocando personagens aparentemente rasos, para depois arrebatar-nos com revelações que nos fazem querer ler o livro novamente, sobre a ótica das novas informações. O famoso PLOT TWIST!

Ainda há de se considerar que muitas das coisas que são colocadas no livro não foram tão bem "desenvolvidas" para que possam ser em livros futuros. Afinal, este é apenas o segundo livro de uma série, repito eu, de mais de 30 livros!

Altamente recomendado para aqueles que gostam de um livro que sabe dosar todos os sentimentos a serem passados ao leitor: raivar, amor, preocupação, carinho, ódio e tudo o mais que possa sentir.

Justificativa de nota: entendo o motivo de alguns pontos serem confusos. Mas a confusão muitas vezes pode levar alguns leitores ao cansaço. Aqueles que não se deixarem abater por tal sentimento irão encontrar um livro maravilhoso.
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MagnunM 22/03/2019

Mago - Mestre livro 2
Nesse livro a aventura e o destino do protagonista Pug se desenvolve e seu destino é melhor traçado com reviravoltas surpreendentes.
Mas, protagonista, será que assim posso chamar nosso Mago que trás o nome da trilogia, ai que está, não se pode afirmar isso não, o escritor traz vários personagens cativantes e cheios de personalidade e que faz muita importância em todos os aspectos da estória. Esse fato pode ter desagradado muita gente que espera por uma linha de visão unica e objetiva no personagem, mas para mim trouxe riqueza e diversidade e Raymond explorou muito bem de cada personagem.
Outro coisa singular é os desfechos dos acontecimentos, totalmente diferentes do que se espera dos clichês e obviedade que se da na maioria das histórias.

Excelente livro assim como o primeiro e assim como espero dos demais que no total são quatro, mas, detalhe, esse é melhor que o primeiro.

Recomendado para todos que adoram fantasia.
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Laís Helena 31/08/2015

Resenha do blog Sonhos, Imaginação & Fantasia
Pug foi capturado pelos tsurani e, há três anos, trabalha para eles como escravo. Isso muda, porém, quando o filho mais jovem da família Shinzawai, por um motivo desconhecido, resolve levar Pug e Laurie, outro escravo capturado em Midkemia, para a casa de sua família. Pug se adapta aos poucos, até que os Shizawai recebem a visita de um Grande (um mago), e este! ao perceber que Pug é também um mago, o leva para ser treinado. Enquanto isso, em Midkemia, Arutha viaja a Krondor em busca de ajuda militar, e Tomas, em Elvandar, utiliza os poderes de sua armadura para ajudar os elfos e os anões em sua batalha contra os tsurani, apesar de estar cada vez mais perto de perder sua humanidade.

Começando cerca de três anos após os acontecimentos finais de Aprendiz, esse livro dá continuidade à trama do anterior, expandindo um pouco a história de Midkemia e nos dando muitos detalhes sobre Kelewan, o planeta onde vivem os tsurani. Aprendemos um pouco sobre sua história, sua cultura e, principalmente, sua organização e política militar, já que se trata de um povo muito bélico. Além disso, o autor nos mostra que ambos os mundos já se conheceram antigamente, e dá breves explicações sobre isso e sobre como homens, anões, tsurani e diversas outras raças foram parar em seus respectivos mundos.

Apesar disso, senti que alguns aspectos dessa cultura, como religiões, histórias e produções artísticas, poderiam ter sido melhor trabalhados, o que certamente teria enriquecido muito a história. Enquanto isso, a cultura de Midkemia acabou sendo deixada um pouco de lado, o que acabou por deixar esse mundo um pouco genérico, semelhante a qualquer outro mundo de fantasia medieval. Outro ponto que me incomodou foi a inserção de anões e elfos à trama: as relações entre as duas raças e destas com humanos não foi muito bem trabalhada, o que acabou por deixá-los um pouco fora de lugar dentro da trama.

A magia é outro aspecto que foi melhor trabalhado na história, ainda que em alguns momentos tenha deixado a desejar. Foi muito interessante acompanhar todo o treinamento de Pug como mago em Tsuranuanni, e finalmente compreendemos por que ele tinha dificuldades para aprender a magia ensinada por Kulgan. Por outro lado, não é explicado de onde os magos retiram seu poder, e nem como os diferentes tipos de magia são executados, o que acaba tirando um pouco da verossimilhança dos trechos em que a magia é usada.

Sobre a narrativa, ela também deixa a desejar. Alguns trechos são realmente muito interessantes, mas em outros a história é contada em vez de mostrada, passando a impressão de que o autor estava com preguiça de escrever. As cenas de batalha, especialmente, são as mais decepcionantes: tudo termina rápido e os conflitos são resolvidos com muita facilidade, sem dar nenhuma emoção à trama. Além disso, o autor de vez em quanto enche páginas e páginas com acontecimentos pouco relevantes (como viagens de navio), enquanto chega a pular meses e às vezes anos de acontecimentos importantes. Se tudo isso tivesse sido melhor trabalhado e planejado, esse livro, assim como seu antecessor, poderia ter rendido vários livros, todos muito mais empolgantes.

Os personagens são rasos, muitas vezes têm seus nomes mencionados e é fácil esquecer quem é quem (exceto pelos protagonistas) de um volume para o outro. Pug e Tomas até que foram bem trabalhados (apesar de eu ter desejado saber mais sobre os valheru e a magia que estava modificando este último), mas os demais não têm nem mesmo suas personalidades definidas, o que torna suas motivações e questionamentos um pouco fracos.

O final traz diversas reviravoltas, e como aconteceu com o primeiro volume, foi muito mais dinâmico que todo o restante do livro, apesar dos conflitos de fácil resolução. Quanto à revisão, lembro de ter me deparado com um único deslize em todo o livro, mas afora isso está muito boa. Esse volume traz um mapa de Kelewan, impresso em preto e branco nas primeiras páginas do livro, e apesar de não ser tão bonito quanto o mapa colorido de Midkemia que veio no primeiro volume, ainda assim está caprichado.

Mestre, afinal, me prendeu durante a maior parte do tempo pela cultura interessante de Tsuranuanni e por alguns trechos interessantes acontecidos em Midkemia, ainda que estes fossem intercalados com momentos mais arrastados, e isso acabou me deixando em dúvida de continuar o restante da série.

site: http://contosdemisterioeterror.blogspot.com.br/2015/08/resenha55.html
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Patricia 17/10/2015

No final do livro Aprendiz, Pug foi levado como escravo pelos tsurani e seu futuro era incerto. Enquanto isso Arutha estava segurando os ataques contra o castelo de Crydee, quando uma carta muda o rumo das batalhas, levando o exército tsurani que estava sitiando o castelo de volta para o seu próprio mundo.

Nesse livro nós temos uma visão muito maior da política e cultura dos tsurani, começando a compreender suas ações na guerra. Guerra essa, que por sinal, já se arrasta à anos. E muitos outros anos ainda irão se passar.
E enquanto essa guerra se arrasta muitas coisas vão mudando, principalmente com Pug e Tomas. No início do livro, mais 3 anos já se passaram. E nesses 3 anos Pug vem sendo escravo nos pântanos, porém tudo está prestes a mudar. Isso porque existem muitos planos estão sendo orquestrados no Jogo do Conselho e um deles poderá envolvê-lo. Mas até mesmo isso será de pouca importância, pois em um mundo cheio de magos poderosos será apenas uma questão de tempo até que um descubra o poder de Pug.

E Tomas também não está indo nada bem, dependendo do ponto de vista. É verdade que ele se tornou o melhor guerreiro da guerra, matando inúmeros tsurani e sendo responsável por incontáveis vitórias. Mas tudo esse sucesso é resultado da armadura que ele está vestido. Porém essa armadura está cobrando um preço extremamente caro. Pois a cada dia que passa, Tomas se perde em visões de uma raça já extinta, uma raça extremamente cruel e sanguinária, que já escravizou os elfos. E a cada vez mais ele está perdendo a sua humanidade.

Além de Pug e Tomas, nós também acompanhamos Arutha, que precisa conseguir reforços durante o inverno para segurar uma provável investida tsurani quando a primavera chegar. Porém o reino não é mais um lugar segurando para se viajar e a única opção que resta à Arutha é enfrentar o mar na pior época do ano. Antes de convencer outros nobres à enviar o reforço, Arutha precisará sobreviver à viagem.

Muitos segredos serão revelados nesse livro e muitos mais anos irão se passar. Nesse segundo livro da saga, o ritmo da narrativa se mantém instigante, prendendo o leitor da primeira à última página. Esse livro possui mais ação do que o primeiro livro. E para quem já leu A Filha do Império, você perceberá ainda mais a relação entre as duas séries.
A edição mais uma vez está maravilhosa, não há do que reclamar. Mais uma vez dei 5 estrelas para o livro e o favoritei. Obviamente, não perdi tempo e já comecei a ler o terceiro livro da saga. Estou muito curiosa sobre o que irá acontecer após o final do Mestre.
Não percam tempo e descubram porque essa saga é uma das mais aclamadas fantasias de todos os tempos.

site: http://ciadoleitor.blogspot.com.br
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Thall 30/10/2015

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Após ler essa continuação da saga do Mago, definitivamente virei fã do autor, o ritmo é excelente, sabe usar muito bem os elementos de fantasia medieval conseguindo ser original, consegue fazer com que cada personagem tenha o seu carisma, até mesmo quando olhamos para além dos protagonistas (Amos Trask por exemplo, é um personagem sensacional). Estou animado para ler o resto da saga e espero que mais livros do Feist sejam lançados no Brasil.
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Thaisa Werner 27/01/2016

Mago 2
O segundo livro da saga Mago (Mago - Mestre) foi publicado em Janeiro 2014 pela editora Saída de Emergência. A ilustração é ainda mais bonita do que a do primeiro livro (Mago - Aprendiz) e também contém verniz em alguns locais. As páginas e a diagramação continuam as mesmas: As páginas são amareladas e a fonte e o espaçamento são menores que o comum, mas nada que incomode ou canse a leitura.

Nesse segundo livro o autor apresenta um final épico ao primeiro arco da saga de 4 livros. Digo isso porque nos quatro livros de Mago, acontecem duas grandes histórias, apesar dessa "divisão" as duas são interligadas, mas tem um intervalo de tempo entre uma e outra e ao final desse livro para o começo do terceiro livro fica clara essas "duas grandes histórias".

Neste livro Thomas e Pug crescem como pessoas e em suas especialidades (guerreiro mágico e mago). Pug se tornando um grande mago, tanto para o mundo dos alienígenas quanto para Midkemia e é respeitado pelos dois mundos. Thomas se torna um excelente guerreiro e consegue expulsar a única coisa que estava lhe incomodando, e passa a viver com os elfos. Todos os personagens tem uma resolução, assim como a guerra com o povo "alienígena". As batalhas e conflitos são ainda mais impressionantes que do primeiro livro e os personagens mais apaixonantes ainda, se você ainda não os amava, nesse livro vai amar.

*** No link abaixo você pode conferir a minha resenha geral para os quatro livros da saga e mais fotos dos livros.


site: https://thaisawerner.wordpress.com/2016/01/27/saga-mago/
Luis 04/01/2017minha estante
os 2 ultimos livros são bons?porque achei bem fraco os 2 primeiros.




Raniere 17/02/2014

A Guerra continua...
O sombrio livro “Mago: Mestre” começa anos após os acontecimentos do livro antecessor, “Mago: Aprendiz”. Personagens como Pug, Tomas, Roland, Arutha e Carline, agora, são adultos, e cada um envolvido, à sua maneira, na Guerra contra o povo tsurani.
Pug, capturado no fim do primeiro livro, é escravo nas terras dos tsurani e, entre estes escravos, ele tem um novo amigo: Laurie, um trovador. Enquanto observamos Pug, podemos conhecer mais este povo tsurani, tão intrigante. Conhecemos sua cultura, política, intrigas, clãs, e somos surpreendidos pelo que vemos. Quanto a esta surpresa, deixo para você, futuro leitor, descobri-las.
Também temos Tomas. No último volume, Tomas e o anão Dolgan receberam um presente para cada um, de um dragão moribundo. Porém, o presente de Tomas era algo mais peculiar: a armadura do antigo dono do dragão, que se ajustava ao corpo de Tomas e dava-lhe habilidades extraordinárias. Lembram disso? Nesta continuação, descobrimos que tal armadura, visivelmente mágica, está sugando toda a humanidade de Tomas, transformando-o em um guerreiro implacável, sanguinário e cruel, sendo este uma possível ameaça para o povo élfico e anão, que o acolheu. Será que Tomas resistirá aos poderes ancestrais desta armadura mágica? Por enquanto, deixarei esta dúvida na cabeça de vocês.
Por último, temos Arutha, Carline e Roland, usando suas últimas forças para defender o castelo de Crydee contra o feroz exército tsurani. No começo do livro, vemos o exército de Crydee necessitando urgentemente de reforços. Porém, o castelo está sitiado. Será que Crydee conseguirá resistir a esta ofensiva tão implacável?
Pronto, fui até o limite da minha liberdade para falar sobre o enredo do livro, o suficiente para deixar você, futuro leitor, intrigado. Como eu disse no começo desta resenha, “Mago: Mestre” é um livro mais sombrio do que o primeiro da saga, onde o caos predomina em Midkemia, e a esperança quanto ao futuro dos protagonistas é incerta (e quase inexistente). Um livro, na minha opinião, melhor do que o primeiro (que já é excelente), com um enredo que acompanha a idade dos personagens principais, repleto de batalhas épicas, magia, intrigas e conspirações. E revelações surpreendentes, também.
Uma observação: ao ler o excelente final de “Mago:Mestre”, eu tive a impressão de ter em mãos uma bomba, que poderia detonar a qualquer momento, tamanha é a tensão deste livro.
Nota? De 1 a 5, dou nota 5 com louvor, e coloco este livro entre os meus favoritos, ao lado de Tolkien e C.S. Lewis.
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Ileana Dafne 01/10/2016

O livro Mago: Mestre faz parte da Saga do Mago que é composta atualmente por 4 livros, mas que foi originalmente escrita como livro único. Começa três anos depois do cerco a Crydee. Nesse segundo livro a história tem um maior foco em Kelewan, a cidade pertencente a outro mundo, o que nos ajuda a compreender quem são, o que querem e o que levou os tsurani a atacarem Midkemia.
Quando a história do primeiro livro se desenvolve, o foco se dá nos três adolescentes que sonhavam em serem grandiosos nas suas carreiras. Pug, Tomas e Arutha haviam trilhado um caminho que no fim os fez se separarem e a partir de então cada um passou a viver bem distante um do outro e passamos a acompanhar o crescimento de cada.
Pug que havia sido levado cativo para Tsuranuanni três anos antes, agora não é mais aquele rapaz que conhecemos no primeiro livro, o crescimento e amadurecimento dele é surpreendente e a forma como ele se torna um mago é impressionante. Porque em Tsuranuanni quando alguém demonstra qualquer tipo de habilidade mágica tem que passar pelos treinamentos e entra para a Assembleia, se tornando um Grande, que são muito respeitados e temidos pelo povo.
Tomas agora é um guerreiro impressionante, lutando com a armadura que ganhou o livro anterior e está se tornando algo muito poderoso, mais do que um simples humano e vive entre os elfos, ajudando a proteger Elvandar dos ataques tsurani. Além de combater ao mesmo tempo uma força sombria que quer dominá-lo.
O príncipe Arutha está defendendo Crydee dos invasores tsurani e precisa de ajuda para afastá-los. Quando sai em busca de ajuda conseguimos perceber o quanto ele se desenvolveu, principalmente nos momentos em que se depara com novos problemas que poderão afetar o Reino e precisa ser astuto e agir pelo melhor de todos.
A história segue o padrão já estabelecido, com passagem de tempo entre os capítulos, que pode significar uma passagem de vários anos. A narrativa apesar de se focar mais em Kelewan não deixa de mostrar o que está ocorrendo em Midkemia, os rumos que a guerra está tomando e como o Reino está reagindo aos 9 anos de guerra.
É notável, de um modo geral, como a história evoluiu e como os personagens estão mais maduros do que no livro anterior. E como as mudanças e o novo modo de se contar a história, de uma forma mais adulta, me fez acabar gostando muito mais desse segundo livro. A forma como a violência é retratada, de um modo mais visceral, ocorrem traições, reencontros, surgem novas amizades e é muito interessante como a ação está presente em quase todo o livro. Há uma maior dinâmica nesse livro e ele consegue nos prender à história.
É uma saga fantástica com toques de outros estilos literários que a enriquece cada vez mais. Assim existem momentos que vibrei com os acontecimentos, que me entristeci, que senti raiva, que senti angústia, mas o que senti foi vontade de continuar lendo!
Super recomendo a quem gosta de uma boa aventura fantástica com o que há de melhor, uma saga onde homens, anões, elfos, magos e seres de outros mundos se encontram e nos encantam!!

site: http://www.livroseflores.com/2016/08/resenha-mago-mestre-livro-2-raymond-e.html
Luis 04/01/2017minha estante
5 estrelas? Ate agora li os 2 primeiros e não sei se devo ler os 2 ultimos...




Thais.Grigorio 17/04/2017

De Volta a Mundos Fascinantes!
E eis que venho falar do segundo livro desta quadrilogia maravilhosa, que é a Saga do Mago!


O livro começa três anos após o final do primeiro livro e, vemos aqui que a guerra continua. Vemos o que aconteceu com o Pug, capturado pelos inimigos no final do livro anterior.


O que me chamou bastante atenção neste livro, foi o crescimento do Pug como Mago e, aqui, nos é dada a explicação de o porque de ele não se dar bem com o "estilo de magia", por assim dizer, de seu antigo mestre, Kolgan.


Gostei muito de ver o Pug começando o livro como um escravo em terras inimigas a seu treinamento para dominar o estilo de magia superior e se tornar um Grande, um dos magos mais poderosos de Kelewan, este mundo novo que ele está vivendo.


Os personagens no livro crescem e amadurecem, e, isto é mais do que visível a cada capítulo, e, para mim, foi ótimo ver o crescimento de cada personagem da trama.


Foi neste livro que comecei a me encantar por um dos personagens, o Príncipe Arutha de Crydee. O jeito marrentinho dele me pegou de jeito.


Outra coisa que foi ótimo de ser foi o amadurecimento do Tomas como guerreiro, bem como a luta que ele teve de travar internamente contra os poderes da armadura que ele estava trajando.


Raymond E. Feist sabe como conduzir a narrativa, e os desdobramentos da trama, em todos os seus núcleos, são simplesmente ótimos de se acompanhar, em uma narrativa que é cheia de surpresas e cada virar de página.


Mago Mestre para os amantes de livros de fantasia, é um prato cheio, levando-nos mais uma vez para dois mundos formidáveis, e fazendo-nos encantar-nos com seus personagens fascinantes!

site: http://cantinhodeumaescritora.blogspot.com.br/2017/04/resenha-mago-mestre.html
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Angel Sakura 26/04/2017

Resenha do Blog Eu Insisto.com.br
Olha eu lendo o segundo livro (primeiro livro aqui). Sou um exemplo /sqn. É, eu sei que demorei de novo, mas o trabalho tá apertado. Então, que tal falar desse livro que eu quero amar, mas fico no quase? Eu quase amo, eu quase piro e eu quase odeio. Neste segundo livro a história se torna mais arrastada e repetitiva que a anterior e isso foi me matando aos poucos. Até as coisas acontecerem parecia que se passava uma eternidade, mas eu começo a perceber que parte dessa sensação é da escrita do autor, talvez ele tenha sido influenciado pela época em que o livro foi escrito (lá pra década de 80). Mas, eu gostei do livro. Gosto da mitologia, das guinadas que temos e do Pug e do Tomas.

“Sou o arquiteto de minha própria prisão.”

A história começa alguns anos depois do final do primeiro livro e isso significa que tudo mudou. Não bastava aquele final bem ingrato, agora temos uma nova realidade para aceitar que não é das melhores para os protagonistas. Pug, que apenas só se ferrou, ainda é um escravo, poderíamos pular para a parte onde ele vira o maior mago e queima o mundo todo? O ponto é que com Pug com os inimigos nós acabamos conhecendo, mesmo sem querer, o outro lado da história. Podemos ver quem são os inimigos, como eles vivem e o que eles pensam. Pug acaba se tornando um homem bem melhor do que aquela criança meio burrinha que ele era e vai ascendo na hierarquia do poder. Ele está sendo moldado com sangue, é óbvio que ele tem que endurecer e ser um cara mais durão. Inclusive ele faz magia, que foi algo que super reclamei antes. Nunca entendi o conceito de livro de magia, sem magia. Não economiza, poxa. Os Tsurani são melhor elaborados neste livro e podemos ver as claras referências aos guerreiros japoneses, mais o importante é que eles estão começando a questionar uma das certezas que eles possuíam, que é sobre se vale a pena guerrear quando os reflexos no seu povo são tão devastadores. Mas, o mais importante aqui é a jornada do Pug, ele consegue crescer mesmo na terra inimiga, ele se torna alguém essencial e começa a questionar onde está a sua lealdade. Pug, ou melhor Milamber se torna alguém capaz de pender a balança para os dois países, o que nasceu ou o local onde se tornou um adulto. Ele é agora o Mago Negro, e se questiona sobre quem deve ajudar, ou para quem deverá lutar.

“— Não, Pug. Existem muitas formas de amar alguém. Às vezes, desejamos tanto o amor que não somos exigentes com quem amamos. Outras vezes, transformamos o amor em uma coisa tão pura e tão nobre que nenhum pobre ser humano poderá corresponder a tal visão. Porém, na maior parte das vezes, o amor é um reconhecimento, uma oportunidade de dizer: “Tem algo em você que eu aprecio.”

Thomas é um dos personagens que acaba sendo conduzido prum destino bem complexo e que eu não esperava. Ele e os elfos são alguns dos melhores personagens do livro. A sabedoria que ele tem acesso é algo muito valioso. Além de, finalmente, entendermos um pouco sobre os presentes que ele ganhou do dragão. Eu meio que tenho pena do Thomas, ele não pediu por nada disso, acabou entrando no meio da confusão e se dando super mal de graça. A parte boa é que ele está realizando seu sonho de menino ao se tornar o guerreiro herói que ele tanto admirava. O seu relacionamento também é um dos que mais gostei de acompanhar, mas não vou dar spoiler de com quem é. Mas, a parte triste é que Thomas, ou melhor, Valheru conforme chega ao topo dos seus desejos, começa uma descida desenfreada para a destruição, a armadura que outrora o ajudara agora causava sua ruína. Achei a disputa mental dele com a armadura muito interessante e é uma pena que ele tenha que passar por isso. Mas quem disse que a vida é justa?

“Você tem medo. Todas as criaturas temem a mudança, até os deuses.”

Leia o restante da resenha no blog http://euinsisto.com.br/mestre-saga-mago-2-raymond-e-feist/

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Tiago 10/05/2018

A Saga do Mago
Um dos melhores livros que li, muito bem escrito o desenrolar da historia vc acompanha desde a infância até a maturidade de varios personagens acompanha gerações de guerreiros e magos um espetáculo.
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