Resenhas - Euphoria

Lud 18/07/2018

Frustração literária (em outras palavras: WTF?)
Precisei utilizar a sigla acima em inglês pra não usar todas os palavrões que conheço na minha própria língua. Porque era a minha vontade. Sofri uma epifania aqui ou foi a autora que surtou geral?

Quando me indicaram a trilogia book boyfriend eu pensei bora lá. Gênero preferido literário, eu simplesmente amo as dúvidas e atrapalhadas de uma garota recém chegada a uma Faculdade. Sem experiência social anterior então? Um prato cheio.
E quando a história deslancha com ela dividida em nada menos que três caras (sim, triângulo amoroso é para os fracos) eu pensei: lá vamos nós para a leseira de protagonista que não sabe se casa ou compra uma bicicleta.
Mas não, eis que eu estava redondamente enganada. Scarlet como toda atrapalhada faz algumas besteiras, mas é adorável. Uma mistura de ingênua com ousada, capaz de diálogos cruéis a olhares de anjo (desculpem o trocadilho pra quem já leu). E ao final do livro um, eis que uma reviravolta dramática (mas que não me causou tamanha tristeza) me fez pensar: porque diabos as meninas que me indicaram fizeram tantas ressalvas com -calma, você ainda não chegou na parte que nos faz querer degolar a autora e servir seus restos em praça pública-.
Então lá fui eu, partindo pra o segundo livro, toda animadinha que agora não mais eram três caras, mas finalmente a garota tinha escolhido definitivamente um. E abrindo aspas aqui, o escolhido do início do livro dois era meu preferido. Quero deixar isso claro. Mas era óbvio que pelo título (Ambrosia) a bola da vez não seria ele afinal. E eu estava malditamente certa nessa suposição. Mas mesmo assim, ainda permaneci confiante que embora eu preferisse mil vez o fulano, o ciclano de jeito nenhum era uma escolha ruim.
Fazia sentido até. Amor ideal, perfeitos como almas gêmeas e toda aquele clichê em que estamos fadados a acreditar.
Ok, sou mais uma garota da realidade. E talvez por isso curti muito mais a maneira como o outro estava lidando e obtendo certo crescimento pessoal. Eu estava propensa definitivamente a bater palmas pra autora.
Livro um delicioso, livro dois embora um pouco mais lento ainda conservava graça e até certo ponto, originalidade por assim dizer e tudo mais parecia promissor...
Mas o três começou me irritando desde o começo sob a ótica de sua protagonista. De atrapalhada adorável pra uma megera irritantemente confusa. Primeiro: o que diabos ela tinha que se meter no tratamento do alheio? Ela não escolheu um? Não fez sua parte ao dar uma forcinha pra ele levantar? Então o que fazia indo ali, todos os dias? Ela tinha virado uma espécie de torturadora ou sadica? Ou essa era a ideia de amizade que a autora em sua cabeça oca imaginava criar? Céus, odiei isso com todas as minhas forças. E outra coisa: publicação independente tem seus méritos por assim dizer, mas até aqui eu só tinha uma questão negativa pra alertá-la: miga, tu forçou demais a barra da amizade. E sinceramente POVs alternados nessa altura do campeonato não estavam ajudando na dinâmica do livro com esse forçação de barra.

Mas o pior ainda estava por vir. Eu juro que eu preferia que ela tivesse dado um fim trágico a um certo personagem preferido quando ele meio que enfia seus pés pelas mãos ao final do livro dois. Mas o que ela fez ao outro, aos 80% do livro três não tem santo que compreenda, psicólogo que explique e nem Deus pra perdoar. Eu não sou rancorosa, não faço o tipo ?eu quero que fulano se de bem e que o resto vai para o inferno?, mas gente ela exagerou no recurso de roteiro utilizado. Já não bastava lançar mão uma vez, foi lá e usou de novo. Ora, porque não? Vou te dizer minha filha: se você queria que sua protagonista terminasse de um jeito desse o mérito a ela de escolher (ou escolhê-lo). Não era pra bichinha voar com suas próprias asas? Então. Fizesse jus. E você usou isso duas vezes sua louca. Duas vezes! Não é possível que aconteça. tá até vai, mas você própria definiu estatisticamente: menos de um por cento da população passa por isso na vida. Então pra que usou como recurso de saída narrativa? DUAS MALDITAS VEZES? Qual seu problema? Mudou de ideia na fila do pão? Tava levando o de sal, de repente pensou ?ah, mas o de doce é tão mais saboroso?...
Aí você poderia dizer: ok, nem todo mundo é obrigado a gostar de uma história. Você entendeu errado aqui: eu amei a história até chegar aos finalmente do terceiro livro de uma série! Entende o quanto isso é frustrante? E mais uma vez cometi o bom senso de esperar finalizar a série antes de tecer comentários sobre ela isoladamente ao final de cada livro. E Dessa vez, eu sou imensamente grata por isso, porque se fosse com base nos dois primeiros livros eu iria alardear aos quatro cantos do mundo que estava lendo um dos melhores youngs da minha vida!
Ufa que não fiz. E pra você desavisado: apenas leia se curtir carnificina literária ou epifania negativa de autora depois de acertar tanto em praticamente 90% da história. Mas quando a bicha erra ela não faz uma coisa atoa, ela ferra geral e faz uma tremenda cagada!

joana 10/10/2015

NÃO DEU
Como todo mundo que leu também acredito que a autora errou feio.

SPOILER

MATAR um protagonista não vale.

Silvia 28/01/2015

Uma verdadeira decepção!!!
Chega ao fim a trajetória de Scarlett, Ash e Mason...
Como já sabia que o livro causou de forma bem negativa, li sem nenhuma expectativa.
Achei a história cansativa e um verdadeiro lenga lenga... O qual deveria ter terminado bem antes do fim do livro.
Pela capa eu já imaginava que a Scar ficaria com o Mase, mas com o decorrer da história ficava me perguntando o que a autora faria para isso acontecer.
Achei que autora falhou muito, e como ela não tinha motivos reais para a Scarlett terminar com o Ash, o único jeito foi matando o pobre personagem. Não tenho palavras para classificar essa morte.
Achei que estava bem resolvido para a Scar ficar com o Ash, até achei que a Scar conseguiu achar seu ponto de equilíbrio.
Acho que a história poderia ter tomado outros rumos, fiquei tão decepcionada, que passei por cima do final, perdi totalmente o encanto... fiquei com um vazio com essa história, como se tudo não tivesse passado de vários erros na vida desses personagens. E que a o Anjo só ficou com o Rato porque era tudo que sobrou para ela.

Pick a Book 19/12/2013

Euphoria (Book Boyfriend # 3)
NOTA: 3,5 - nota baseada na trilogia toda.

To chocada, pasma, triste e ao mesmo tempo feliz por ter lido. Uma trilogia que mexe tanto, que te faz sentir tanto merece todo o amor.

Resumindo: to meio besta com esse final ainda.

Acho q entendo a intenção da Erin de não nos apresentar um romance como todos os outros, apeesentando um turbilhão de coisas pra no final tudo sair lindo e maravilhoso. A vida acontece e a gente lida com o que a gente tem. Arrepender e só se arrepender e se perguntar como seria, só vai te deixar estagnado no sofrimento. Erin mostrou que apesar do que possa acontecer temos que nos erguer e procurar o que nos faz felizes, nossa Euforia.

Não, EUPHORIA nao terminou como eu almejava, mas acho tbm que nao terminou do jeito que ninguém almejava. O final foi sim bonito, mas deixa um gosto um pouco triste mesmo assim.

Amo essa trilogia e continuo amando. E espero que Erin Noelle mantenha sua intenção de antes e que tenha sim livros de outros personagens.

Andressa 17/12/2013

Quem quer agradar a todos, não agrada a ninguém.
Decepção define essa resenha!

Como eu já disse na resenha de Ambrosia, eu tenho preferência total e completa pelo Mase. Acho ele um personagem muito mais atrativo, interessante. O Ash nos foi apresentado de forma bem mais rasa, portanto sinto que pude conhecer o Mase melhor. E diante de tudo que já aconteceu nesse dramalhão, eu decidi que não gosto do Ash mesmo. Pronto, falei! Ele não é uma pessoa ruim, nem merecedor do meu ódio, só o considero sem gracinha e queria que a Scarlett percebesse isso sem drama. Claro que isso não acontece.

No livro anterior, Mase tem uma overdose e Scarlett larga tudo para ir ajudá-lo. Em Ambrosia, ela escolheu que queria ficar com o Ash, logo tem que lidar com as consequências das suas escolhas. Mas, lógico que a nossa insuportável personagem sempre quer tudo, né? Fica igual a um pingue-pongue pra lá e pra cá atrás dos machos do livro, alegando querer apenas a amizade de Mase e o amor de Ash.

Bom, vamos falar um pouco de Scarlett. Eu sigo com a minha colocação de que ela é o personagem mais irritante que eu já tive o desprazer de ler. É mimada, egoísta, sem noção e muito, muito odiada por mim. De certa forma, ela apresenta sim um amadurecimento visível nesse livro, não posso negar. Porém continua inconsequente, achando que tudo que faz é lindo e que não tem o poder de machucar os outros.

Não quero soltar spoilers, portanto tentarei ser sucinta, mas subjetiva, para que nada que possa estragar a leitura seja dito aqui. A Erin tentou presentear todo o seu público em relação a Ash e Mase, logo teve Scarlett pra todo mundo (pra variar). Mas, como eu já disse no título, vocês conhecem aquela velha frase, "quem quer agradar a todos, não agrada a ninguém?" Pois bem, eu entendi a intenção da autora, mas não me senti agradada no fim das contas. Fiquei insatisfeita, as coisas não aconteceram como eu gostaria e senti que alguns personagens foram injustiçados e/ou tratados como idiotas. Quem foi que disse pra Erin que a existência de um personagem tem que ameaçar a existência do outro?

Enfim, nossa pequena intolerável Scarlett, segue sua linda filosofia de vida "não tem tu, vai tu mesmo!" me deixando em estado catatônico aqui, com vontade de abraçar os personagens e dizer "você merece coisa melhor, se ame por favor."

Ah, um dos pontos positivos desse livro são as singelas homenagens pra Evie! São muito bonitinhas e é ótimo relembrá-la.

Recomendo pra quem quer encerrar a trilogia e está morrendo de curiosidade sobre o triângulo amoroso, claro! Depois disso, sugiro que fechem esse livro, sem nem pensar a respeito, tocando o próximo livro, afinal ficou difícil de digerir! Ou venham conversar comigo, porque, bem, eu preciso conversar.

Dei 3 estrelas, uma vez que resolvi avaliar a série como um todo e estava ansiosa por esse volume. De fato, o livro me prendeu sim. Mesmo que eu não concorde com os acontecimentos e o rumo de alguns personagens.

"If you forget completely, then the lesson that was to be learned is lost and the pain and heartache were for nothing."