Resenhas - Foreplay

Giu 12/09/2013

O enredo é clichê, mas a execução tem um gostinho especial.
Lendo a sinopse já é possível perceber que a Sophie Jordan não optou pelo enredo mais original. Não que eu esteje reclamando, eu amo histórias que seguem esse tipo de trama e, depois de ler Foreplay, vi que apesar de ser um clichê, a autora conseguiu adicionar elementos que tornaram sua narrativa bem única.
O gênero New Adult cada vez ganha mais força e realmente merece a atenção, mas admito que o que mais me agradou no livro foi que ele fugiu de um padrão do NA: o excesso de tragédia.
Sim, os personagens têm um passado que deixa a desejar. Sim, eles têm seus defeitos. Mas eles não ficam exatamente presos ao que ocorreu… Os acontecimentos moldam o que eles são no presente, mas não são o foco do livro.
Pepper é um amor. Foi ótimo ver sua confiança crescendo com o Reece e não é difícil entender seu conflito entre seguir seu plano onde ela tinha certeza que conseguiria uma segurança, estabilidade (o que ela não teve na sua infância) ou seguir para o inesperado, incerto, com alguém que mexe tanto com ela e que teve também uma história difícil.
Apesar de entender, admito que algumas vezes me bateu a vontade de entrar no livro e estrangular ela.Principalmente por ser tão claro que essa confusão estava machucando tanto ela quanto o Reece.
E nem preciso dizer que o Reece é um lindo né? Amei o fato dele não ser o que parece, dele ter tanta paciência com a Pepper, mesmo que ele sofresse por isso. Ele me conquistou por ir atrás do que queria, mas respeitando os limites impostos à ele e, apesar de não ter seu pov e não ser uma pessoa muito aberta, por deixar seus sentimentos saltarem para fora da página. (Além dele ter uma intensidade bem sexy haha)
Os personagens secundários são ótimos (amei o Logan, a Em e o Hunter também me surpreendeu bastante no final) e a prosa flui rapidamente, te deixando com aquele gostinho de quero mais.
Enfim, Foreplay é uma otima adição para o NA e um livro que te deixa com um sorrisinho no rosto quando termina. Recomendo .

site: http://readinguponastar.tumblr.com/post/61054684773/review-foreplay-sophie-jordan

Made 18/08/2015

Clichê? Sim, mas que prende sua atenção...ah! com certeza.
Bem, estou numa maldita crise literária.

Todos os livros que começo, abandono no meio, perco interesse e toda essa merda que acontece quando você lê um livro que te deixou elétrica e não consegue encontrar outro que prenda sua atenção como o livro fodidamente bom que você acabou de ler: Obrigada,”Meu Romeu”! Não consigo achar nenhum New Adult bom o suficiente para te substituir! \o/

Então, foi uma boa surpresa quando baixei o e-book de Foreplay (com desânimo, na verdade, pois sabia que havia grandes chances de abandoná-lo) e no final do dia me vi lendo a última página do mesmo.

Aqui nós conhecemos a Pepper, que é apaixonada desde pequena pelo Hunter, irmão de sua melhor amiga: uma fixação maluca pelo cara certinho, que tem a família perfeita, tudo o que a família de Pepper não é. E já que ele tem a família perfeita, ela quer ser parte desta, então seu plano é se casar com o cara e deixar toda a porcaria de sua própria família no passado.

Quando a história inicia, descobrimos que Pepper estuda na mesma faculdade que Hunter (nem preciso dizer que ela foi estudar lá por causa do fofinho perfeito, né?) e está infeliz: Hunter está comprometido há 2 anos com a garota perfeita e a considera como uma irmã.

Até que ela recebe a ligação da irmã de Hunter com a notícia bombástica: Hunter está solteiro!

Uhuuuuullll, agora é só correr para o abraço!

Só que não hahaha.

Acontece que Pepper é uma virgem inexperiente, que não tem nenhuma carta na manga para seduzir Hunter. Então suas companheiras de quarto da faculdade decidem que ela tem que treinar, obter alguma experiência, mas com alguém que saiba o que está fazendo. E o dito cujo escolhido é o garçom gostosão, tatuado e com fama de prostituto, do bar próximo à faculdade.

As amigas a convencem a ir até o bar dar uma conferida no cara e para a surpresa de Pepper, o gostosão é o Reece, o rapaz ameaçador, mas curiosamente doce, que a ajudara na noite anterior quando seu carro quebrou na estrada abandonada.

Pepper resiste em acreditar que Reece, todo sério e seco enquanto atende no balcão do bar, possa ser tão rodado e transar com tudo quanto é garota que aparece no bar, mas por outro lado ele é a masculinidade em pessoa e é mais do que óbvio que ele tem mulheres se jogando aos seus pés, mesmo parecendo que não dá a mínima para isso.

Para resumir: depois um beijo inesperado com o distante rapaz tatuado e rolar uma confusãozinha básica, Pepper descobre que o rapaz com fama de prostituto não é Reece e sim seu irmão, Logan.

Pois é! Só que o Reece fica puto, achando que foi usado e quer saber por que. E é aí que a Pepper conta pra ele sobre Hunter e seu plano de conseguir experiência para agarrar o rapaz. E surpresa: Reece decide ajudá-la. E o cara é quente! E fofo!

A trama se desenrola com Reece ajudando Pepper a conquistar o interesse de Hunter ao mesmo tempo em que começa a se apaixonar por ela. Ele tem seus próprios demônios e luta para tentar colocar em ordem a confusão em que se meteu ao aceitar a ajudar Pepper.

Hunter foi uma boa surpresa. Ele é um bom moço e quase senti pena dele. Quase.

E Logan, e as amigas da faculdade são engraçados :)

Esse livro é um baita de um clichêzão, mas a forma como a autora construiu os personagens faz com que seja bom. Sabe, às vezes quando estou lendo alguns livros, tenho a impressão que os personagens são robóticos, com diálogos bobos, irreais e sem noção. Isso definitivamente NÃO acontece em Foreplay.

Esse livro foi delicioso de ler, se desenrola rapidamente e com um Mocinho nota 1.000.

Recomendo para passar o tempo. Não é um “Meu Romeu”, mas também, não acho que tenha algum New Adult que possa competir… Se tiver, por favor, me indiquem o/

4 estrelinhas, por ter me desafogado da ressaca literária.

Bruna Bennet 21/09/2022

Típico livrinho que a prota é diferente de todas as outras garotas e blá blá blá. Uma coisa que me irritou é ela o tempo todo tentando provar que não era uma boa garota, quando na verdade é a basic bitch mais tediosa do universo (nada errado em ser básica, mas pelo menos aceite que você é). Enfim, não gostei da prota e o prota é tão mal trabalhado que tá mais pra um coadjuvante. Eu simplesmente não me importava com ela, com ele, ou com o relacionamento deles porque tudo é muito mal desenvolvido. Nem vou falar muito do final, mas achei bem sem nexo a autora enfiar um evento tão "grandioso" pra acontecer nas últimas 10 páginas, pra resolver um conflito que se resolveria era na terapia mesmo.