Silvana 13/05/2023
O padre Gorman foi chamado as pressas para ouvir a confissão de uma mulher á beira da morte. Mas antes de voltar para casa ele parou em um estabelecimento para tomar um café e pediu um pedaço de papel ao atendente onde anotou vários nomes. Esse mesmo papel estava escondido em seu sapato horas depois quando o padre foi encontrado morto em um beco e é a única pista para encontrar seu assassino.
Comentei aqui nas resenhas dos últimos lidos da Agatha que a Ariadne Oliver não é uma das minhas personagens favoritas da autora, mesmo sendo um alter ego dela, e parece que estou pagando com a língua porque consegui sem querer ler três livros com ela em sequência. Mas nesse aqui não temos a presença do Hercule Poirot. Nesse livro ela está acompanhada de Mark Easterbrook, que vai narrar parte da história.
Esse livro foi um dos primeiros que li da Agatha, mas por incrível que pareça eu lembrava de tudo no livro. Talvez por ele ser um dos romances mais diferentes da autora, porque essa história tem um pé no sobrenatural. O Cavalo Amarelo, que dá titulo ao livro, é uma casa onde moram três senhoras conhecidas como as bruxas da cidade. Então por grande parte da história a gente fica, será?
Porque acontece uma coisa impossível ao olhos humanos e o leitor, assim como os personagens, começam a acreditar que tem sim o dedo do sobrenatural na situação. Mas se tem ou não você vai ter que ler para saber. Só não esqueça que estamos falando da rainha do crime, então se prepare para ser feito de trouxa no final. E para quem não gosta de histórias sem romance, esse tem um, mas é daqueles romances estilo Agatha, só insinuação mesmo