O Jantar

O Jantar Herman Koch




Resenhas - O Jantar


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RicklausMoonson 16/02/2024

Não sei se ando com muita expectativa sobre certas histórias ou o que, mas, estou em uma péssima sequência literária.
Escolhi este livro, pois fiquei sabendo que ele será adaptado nacionalmente.
A história promete muito e cumpre pouco, além de me deixar com raiva de certos personagens em diversos momentos. Sinceramente, não recomendo a leitura (e aparentemente nem a adaptação norte americana que tem notas baixíssimas).
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shuhua 06/01/2024

"A infelicidade adora companhia. A infelicidade não suporta o silêncio, especialmente o silêncio desconfortável que se instala quando tudo é solitário."
"É a lei da dramaturgia. A lei que diz que uma pistola só deve aparecer se alguém for dispará-la."

Se você estiver interessado em saber o que filhos de gente rica e mimada fazem, é só ler esse livro. Honestamente, o livro todo é um dilema sobre 'como podemos passar pano para as atitudes criminosas de nossas crianças? que, por coincidência, também têm 15 anos.'
Sério, é cada fala e atitude mais nojenta que a outra, nenhum personagem consegue expressar o mínimo de empatia, e eu só consegui pensar no quanto de pais desnaturados que tem pelo mundo que estão, agora mesmo, criando filhos mais deturpados ainda.
Falando sobre o livro, a escrita é boa, que acompanhada de uma boa fluidez, você termina a história mesmo sem ter um pingo de interesse pelos personagens e pelo enredo. Essa premissa tinha tudo para ser incrível, mas acho que a falta de consequência para os atos criminosos, impossibilitou a obra de ser levada a sério.
Tive a impressão que, mesmo sem querer, o autor consegue te fazer refletir sobre questões morais, éticas e sociais. Mas isso tudo vai por água abaixo, tendo em vista os personagens mesquinhos que são apresentados. O final também é bem decepcionante.
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jassi 30/12/2023

Um livro cansativo, sem emoção e que tenta ser inteligente a níveis desastrosos. Pensei em desistir da leitura em determinado momento, mas quis acompanhar com meus próprios olhos o final que é não menos igual que todo o resto do livro.
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Bruno Malini 18/09/2023

Precisamos falar sobre nossos filhos
Muito envolvente e que me deixou muito tenso do começo ao fim conforme foi se desenvolvendo. Final surpreende.
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GioMAS 06/06/2023

Tensão e paranoia em doses progressivas.
Dois casais que, apesar do vínculo familiar e da convivência mantida ao longo dos anos, mantêm uma relação pautada em constantes provocações e sentimento mútuo de desprezo, encontram-se em um restaurante para jantar e discutir sobre o comportamento desprezível dos filhos, escancarando, no decorrer da noite, mazelas sociais e pessoais.

Sim, essa poderia ser a resenha do livro.

O leitor não se decepcionaria com o resumo. Em certa medida, os elementos principais da leitura se acomodam nestas quatro linhas. Não obstante, em uma análise mais abrangente, convém dizer que não é um livro pautado apenas nos fatos, acontecimentos narrados.

Veja bem, não se nega que os personagens orbitam ao redor de um único acontecimento central - a conduta dos filhos. Porém, o autor explora essa situação com excelência, elevando a angústia aos mais altos níveis, enquanto revela aspectos obscuros sobre o narrador.

A ambientação do livro não se altera, não há demarcação de passagens de dias, tudo acontece no decorrer de um mesmo jantar. As alterações cronológicas ocorrem nos estritos limites do depoimento do narrador personagem Paul. Vale-se de escrita em primeira pessoa, ora do singular, ora do plural, no pretérito perfeito - o que, por si só, já desperta desconfiança.

Pode parecer confuso, mas é simples: os fatos não têm relevância na obra, por vezes, são exagerados e pouco críveis, dando indícios de distorção da realidade (narrador personagem, né? Não dá pra confiar).
Arrisco-me a dizer que não foi apenas a abordagem do tema central que conquistou o prêmio Booker Prize em 1998. Não. O que ganhou os críticos foi a profundidade da tensão psicológica.

Não há dúvidas, as várias camadas de suspense psicológico conferem à obra o status de "premiada".

A obra explora a sinestesia, despertando os mais diversos sentidos, em meio a um ambiente claustrofóbico. Os aspectos emocionais do livro são gradativos, as coisas pioram aos poucos. O politicamente correto é posto de lado, enquanto surgem versões diferentes de cada uma das quatro pessoas sentadas à mesa.

A sensação é que você, leitor, também está à mesa com Paul, Serge, Claire e Babete, compartilhando de um jantar constrangedor, hostil, em meio a palavras não ditas, segredos, muita pressão, em um restaurante refinado de Amsterdam.

É isso, você não pode simplesmente abandonar o jantar pomposo, não pode se retirar. Deve permanecer até que tudo fique em "pratos limpos". Você, leitor, não pode desligar o Kindle e retomar a leitura em outro momento. Não. É necessário esgotar o depoimento de Paul. É preciso compreender qual o limite entre os fatos, o que é real, e a psicose - sim, tudo parece resultado de uma grande psicose.

Não tratarei disso na "Resenha", mas discorri brevemente sobre as interpretações alternativas no último "histórico de leitura" que registrei, inclusive traçando um paralelo entre esta obra e o livro "Psicose".

Enfim, o livro é muito satisfatório para aqueles capazes de ler nas entrelinhas, questionar as motivações e, até mesmo, a sanidade dos personagens, para os que, como eu, desenvolvem teorias, articulam respostas, buscando em cada um dos diálogos os indícios para confirmar ou refutar as suas deduções.
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Maria 31/05/2023minha estante
a melhor crítica, ainda bem que não terminei nem o primeiro capítulo, que horrível.




Ramon122 10/05/2023

Pais e filhos problemáticos
No começo estava achando o livro muito interessante e estava conseguindo me fazer ficar curioso a cerca do mistério.

Até que todo o mistério é revelado e o livro se perde completamente na minha opinião.. Os personagens são nojentos as atitudes que eles tomam em relação aos filhos e de uma nojeira tão grande que você fica impressionado com o quão baixo chega o ser humano.

Esperava mais do livro na verdade só conseguir concluir na força do ódio mesmo.
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Kezices 04/11/2022

Esperava mais
A estrutura é interessante - dividido em seções correspondentes às etapas de um jantar (onde a ação ocorre em sua maior parte, com algumas memórias/flashbacks do narrador, não-confiável, também sendo adicionadas).

O texto é fluido e a tensão entre as personagens é bem construída. Não é uma leitura confortável - as decisões tomadas pelas personagens e a forma como lidam com atos terríveis evidenciam a violência e a hipocrisia por trás da fachada das personagens e suas famílias.

Achei deslocada e desnecessária a inclusão de uma suposta questão genética (?) de uma das personagens, para mim enfraqueceu um pouco a narrativa.

Esperava um pouco mais. Entretanto a escrita envolve o leitor.
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Mari Pereira 14/07/2022

Ah, os holandeses...
Desde que vi, por acaso, a sinopse de "O jantar", fiquei curiosa para ler o livro. A curiosidade aumentou ainda mais quando vi os comentários sobre ele aqui no skoob. Um livro sobre pessoas desprezíveis? Já quero ler, AGORA! rs
E a obra não me decepcionou! Adoro a forma como os escritores holandeses contemporâneos conseguem ser especialmente críticos em relação à noção de civilidade e cidadania relacionadas ao seu país (e aqui estou pensando principalmente em Arnon Grunberg). De forma sarcástica e irônica, desconstroem essa ideia de que são os europeus brancos de classe média alta os paladinos da moral e dos bons costumes (em especial os holandeses). A burguesia fede, ah e como fede. Tanto Koch, quanto Grunberg, estão ali para mostrar o que está escondido por trás da aparência de bons cidadãos.
E ver essa podridão é um espetáculo delicioso!
Em "O jantar", Koch constrói um texto fluído, com capítulos curtos e envoltos em uma atmosfera de tensão e mistério. As informações sobre os personagens e sobre o que está acontecendo vão sendo dadas conforme os pratos do jantar são servidos. E conforme o jantar avança, a tensão aumenta e qualquer noção de decência vai sendo abandonada. Chegamos ao fim atarantados.
A dinâmica do jantar, que aparentemente parte de algo banal e depois vai degringolando até algo que não tem mais volta, a uma desumanização sem limites, também me lembrou o excelente "O deus da carnificina".
Todas essas características fazem de "O jantar" um livro brilhante (em minha opinião)! Que só peca por não ter uma tradução direta. E aqui me explico: por fazer uso de elementos de linguagem tão sutis e sofisticados como a ironia e o sarcasmo, sinto que algumas sacadas se perderam na tradução indireta do texto. Você sente que deveria ter algo mais afiado ali, mas o texto não chega lá. Não sei se tenho razão. Como não leio holandês, fico feliz por ter tido acesso à essa inquietante e potente obra, mesmo com suas imperfeições!
Ana Sá 14/07/2022minha estante
Sua resenha me deixou com vontade de ler este livro, Mari!!


Mari Pereira 14/07/2022minha estante
Eu achei uma leitura deliciosa Ana! Espero que você goste também! ??




pilarmmello 25/05/2022

só com muita força de vontade
O que os pais são capazes de fazer para proteger os filhos? "O jantar" é um livro que fala sobre ética e o lugar que tem a moral em situações difíceis.

Todos os personagens são insuportáveis. Acredito eu, que isso tenha sido proposital, já que esse fator diáloga muito bem com a narrativa.

Nunca havia lido um livro holandês e escolhi esse livro como minha leitura, acreditando fielmente que seria um suspense instigante. Porém, ele se revelou apenas como um drama exaustivo e arrastado.

A escrita foi de longe convidativa e ainda que os capítulos fossem bem curtos, o interesse em ler o próximo era quase mínimo.

Os plots foram até que interessantes e a minha resposta para tudo é: genética.

Recentemente, descobri que existe uma adaptação cinematográfica do livro e estou ansiosa para descobrir se o filme aborda a premissa em um formato melhor.
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Valena.Monteiro 17/05/2022

Não sei nem o que falar desse livro.
Simplesmente pais passando a mão na cabeça dos filhos. E isso é muito irritante, a mulher vai presa tudo pra não entregar o filho a polícia! Os pais fazem coisas absurdas, tudo pra "proteger o filho".
Tô até agora indignada com esse livro.
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Thalita153 27/03/2022

Um jantar cujo o prato principal é questionamento moral
Eu poderia ter terminado essa leitura completamente satisfeita mas infelizmente enquanto estou digerindo cada palavra à sensação de que algo está faltando não me abandona.

O autor consegue trabalhar muito bem os dilemas morais do personagens tendo um restaurante como única ambientação.

As falhas de caráter que foram se revelando no decorrer da narrativa só me fizeram querer saber ainda mais para onde tudo aquilo iria me levar.

Admito que apesar de ter chegado a algum lugar não irei mentir dizendo que esse lugar é satisfatório o bastante para mim como leitora.

Acredito que diante de personagens tão inescrupulosos fica difícil criar algum laço de empatia (ou qualquer laço que seja)

Eles não eram nem mesmo carismáticos o que tornava tudo ainda pior.

O maior acerto do autor talvez tenha sido o seu maior erro...

No final foi um jantar regado por fartura mas não me disse qual era sua função na minha estante.
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