O Jantar

O Jantar Herman Koch




Resenhas - O Jantar


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Rafael.Montoito 13/04/2020

Um jantar à holandesa
Essa é a história de dois casais que se encontram pra jantar num sofisticado restaurante de Amsterdã. Os pais são irmãos e um deles é um influente político que desponta como o favorito para o cargo de primeiro-ministro nas próximas eleições. Apesar do requinte do lugar, o prato não é tão saboroso assim: os casais vão discutir que medidas tomar com relação aos seus filhos e à barbárie que eles fizeram.
.
O livro é bom; percebe-se, durante a leitura, que a história aponta para um clímax que não decepciona. Entretanto, em capítulos do meio, ele parece meio "amarrado" e pouca coisa acontece, o que é uma pena pois, trocadilhos à parte, pais defendendo seus filhos são um prato cheio.
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Carioca_cult 12/04/2020

Péssimo
Simplesmente péssimo. Não recomendo. Não entretém e não agrega em nada.
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Solari 08/02/2020

Vale a pena
O livro me prendeu muito, a sacada da escrita foi pensada e realizada de maneira genial, o ritmo da história é muito bom e o final me surpreendeu MUITO, pois de todas as alternativas de desfecho, a real não chegou nem perto de me passar a cabeça enquanto lia a história.
Alguns temas poderiam ter sido mais bem trabalhados, e alguns pontos do final me deixam um pouco frustrada, mas ainda assim recomendo. Há uma boa crítica social por trás de um suspense bem escrito e com um final inteligente.
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Rodrigo1001 26/05/2019

Jantar indigesto... (Sem Spoilers)
Eu geralmente gosto de livros que exploram dilemas morais e que se apoiam em enredos psicológicos. Logo, quando puxei "O Jantar" da prateleira da livraria, me pareceu um bom livro para preencher o espaço entre duas obras pesadas, entre leituras densas, depois das quais só se anseia por uma leitura leve, descompromissada e depurativa.

Como um pequeno resumo para que você não fique tão perdido, posso dizer que a trama mostra o encontro de dois casais em um restaurante em Amsterdã. Todo o enredo se desenrola durante esse jantar. É um livro que retrata uma única noite, com um número reduzido de personagens.

De início, o sentimento que prevalece é a confusão. Uma série de informações e flashbacks são apresentados paralelamente ao encontro dos casais no restaurante. Você não entende muito bem o porquê de aquilo estar ali, o que invariavelmente dispara a curiosidade e o estranhamento. E enquanto a soma de confusão e estranhamento pode desestimular a maioria dos leitores, no meu caso, macaco velho em livros do gênero, a combinação me inflama mais do que me esmorece.

Segui firme.

O livro segue ganhando corpo e você logo percebe que o todo o clímax ficará para o desfecho. E é justamente aqui que mora o perigo: há autores que propositalmente se utilizam desse artifício para prender o leitor. Afinal, atiçar a curiosidade é um meio comprovadamente eficaz de aumentar o interesse e a ansiedade. O problema é quando esse clímax se transforma em um anticlímax. Nesse caso, o leitor fecha o livro se sentindo enganado, como se o tempo empregado na leitura não tivesse valido a pena.

E esse foi, em parte, o sentimento que tive no fim.

Eu explico!

O livro não é de todo ruim. A tensão vem em uma crescente e a trama é satisfatoriamente bem costurada. À medida em que os personagens são apresentados, você começa a entender a razão dos flashbacks que citei ali em cima e tudo se encaixa. Isso, porém, não é o bastante. O livro é pura literatura de banheiro. Não é memorável, marcante ou autêntico. Há outros livros na mesma linha desse (vide Objetos Cortantes de Gillian Flynn), mas bem mais densos.

Adiantando a leitura, o segredo que o livro esconde nem é tão segredo assim. O ouro é entregue em doses homeopáticas, você vai entendo o que está ali de modo que, no fim, a surpresa já não é surpresa alguma. Escrita inteligente e conceito interessante, mas nenhum personagem que a gente possa simpatizar e nenhum gancho para nos salvar do naufrágio.

Então, diante disso, por que dei 2,5 estrelas?

Porque embora essa receita de bolo já tenha sido reproduzida diversas vezes, a escrita do autor é envolvente, os capítulos são curtinhos, ágeis, e o desfecho é obscuro, sombrio e relativamente redondo. O anticlímax ocorre pelo fato do autor já ter perdido o leitor em páginas anteriores, quando ele se toca do que está acontecendo. Diante disso, você fecha o livro com um *Meh...* meio muxoxo, meio medíocre.

Ideia interessante, desenvolvimento pobre. Esse é o quadro final. Recomendado para quem curte thillers psicológicos sem muita densidade.

Leva, então, 2,5 estrelas de 5.

PS: O livro foi adaptado ao cinema em 2017 tendo Richard Gere, Laura Linney e Steve Coogan no elenco. Talvez valha mais a pena do que o livro.
Belarmino.Alves 26/05/2019minha estante
Sua Resenha ficou muito boa como todas as outras, meus parabéns..

Aconte o mesmo consigo..quantos mais livros agente lê, mais exigente agente fica... começa a ter a percepção entre verdadeiras obras primas em livros Com história "mediana".


Rodrigo1001 27/05/2019minha estante
Com certeza. A leitura nos deixa mais exigentes. Valeu pelo comentário!




Vera 16/03/2019

Não é para todos
Acho que essa é uma informação fundamental sobre os livros de Herman Koch - não são para todos os leitores.

Os personagens não são carismáticos, simpáticos ou inspiradores. O narrador é invejoso e prepotente.

Mas a narrativa prende, não só pela curiosidade sobre o que vai acontecer, mas como, porque e quais as reações às ações.

Gostei mais de Casa de Praia Com Piscina, mas O Jantar não deixa a desejar - e tem até filme baseado no livro, coisa que eu não sabia.
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fernanda antonella 26/01/2019

RANÇO
Chocadissima que fui até o final da leitura. Personagens detestaveis com péssimas escolhas, e diferente de outras obras onde eu também não concordei muito com a trajetória e o rumo que o autor escolheu, nesse caso não rolou, senti nojo total, incabivel!
O que acontece é que no começo nós somos ambientados pela perspectiva desse personagem, então conhecemos os locais e os outros protagonistas atraves dele, e até ai tudo bem, existe uma identificação nesse momento, mas ao decorrer, através das escolhas desse cara e como ele enxerga o alguns pontos, nós conhecemos ele e percebemos sua identidade.
O problema que só para o final é que tomamos consciencia dele, o que traz um ódio de ter passado tanto tempo dedicando a leitura para o desfecho que esses personagens e suas famalias tomam.
Ao término a sensação é que passamos o jantar junto desses protagonistas, e isso dá uma agonia, pois não gostaria de me sentar à mesa de pessoas como essas.
Vera 12/03/2019minha estante
Estou lendo esse livro, é o segundo do autor que eu leio, e entendo o que você quer dizer. Eu estou gostando da leitura, mas já sabia que os personagens do Herman Koch são em geral detestáveis. Ele expõe a podridão da sociedade.




Rose.Agra 22/07/2018

Chocante!
O livro parece um pouco monótono a princípio, mas é necessário saber todas as nuances dos personagens. O final me deixou atordoada, não imaginava algo assim. Um livro para refletir. Somos todos politicamente corretos da boca pra fora? Ou melhor, da nossa casa para fora?
Thaisa 22/07/2018minha estante
Quero ler...


Rose.Agra 22/07/2018minha estante
Adorei!




Tarsila 28/03/2018

Ótima montagem
Vim aqui deixar mais uma resenha positiva para o livro, porque quase o deixei de ler pelas críticas negativas e pela nota no Skoob. O autor é indiscutivelmente talentoso, e apreciar este livro tem muito mais a ver com uma questão de gosto pessoal do que de qualidades da narrativa. Recomendo que, se você se interessou pela sinopse, dê uma chance ao livro.
Desde o começo me senti completamente envolvida com a história, que em nenhum momento achei cansativa. O autor é muito hábil em levar o leitor para onde ele quer, escondendo e mostrando tudo na hora certa. A narrativa traz várias (e grandes) surpresas, revelando, aos poucos, quem são os personagens e por que estão ali. É tudo o que vamos descobrindo e todas as sensações despertadas ao longo da narrativa que nos leva a sentir o impacto do final. Nunca vou esquecer aquele momento final, aquela última frase e tudo o que ela carrega.
Uma das melhores coisas do livro, para mim, é imersão psicológica no narrador-personagem e seus comentários inteligentes e ácidos. Não é um livro que nos faz gostar dos personagens, mas que mostra, de uma forma muito verdadeira, lados perversos do ser humano. Por isso recomendo o livro para quem gosta do estilo de Lionel Shriver.
Uma amostra da escrita do autor:
"Eu não queria ir ao restaurante. Nunca quero. Um compromisso marcado para o futuro imediato equivale aos portões do inferno; a noite em si é o próprio inferno. Começa em frente ao espelho de manhã: o que você vai vestir e se vai se barbear ou não. (...) Se deixa a barba por fazer, é preguiçoso demais para se barbear; já uma barba de dois dias no mesmo instante faz com que se perguntem se é um novo visual; uma de três dias ou mais está a apenas um passo da desintegração total. “Está se sentindo bem? Não está doente, está?” Não importa o que faça, você não é livre. Você se barbeia, mas não é livre. Fazer a barba também é uma declaração. Pelo jeito você considerou a noite importante o suficiente para se dar o trabalho de se barbear, é como você vê os outros pensando — na verdade, fazer a barba já o coloca perdendo por 1x0."
Babi 08/06/2018minha estante
realmente ótima montagem e escrita. fiquei tão curiosa a respeito da doença, se seria hipotética ou ele estava baseando em uma específica.




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Alice 06/03/2018

Esperava mais...
No livro acompanhamos a reunião familiar em um jantar entre os irmãos Paul e Serge, acompanhados de suas esposas Claire e Babette, para a discussão de um acontecimento que envolvem os seus filhos. A estória é narrada por Paul, com vários trechos entre passado e presente.
No início achei o livro bem parado, dando a impressão de não passar de uma estória de irmão fracassado com inveja do irmão bem sucedido, e na verdade ainda tenho um pouco dessa sensação, porque Paul só reclama de Serge o livro inteiro. Depois que é revelado o que os filhos fizeram de errado a estória começa a engatar.
Um livro que gera uma revolta com o erro dos filhos, mas que gera uma revolta maior ainda com a atitude de Paul e Claire em querer acobertar o que fizeram. Juro que não entendo esses pais que defendem e acobertam os crimes dos filhos alegando que são novos demais. Ser pai e mãe não significa passar a mão na cabeça quando erram, e sim mostrarem o erro e darem à devida punição.
O Jantar é um livro que te faz questionar muita coisa entre o certo e errado, e até que ponto o ser humano e os pais cometem absurdos surreais pra protegerem seus filhos.
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Fabiana.S 13/10/2017

Omissões
A maior parte da história se passa em um restaurante, em um jantar de família.

Narrada por um dos irmãos, a história se alterna entre passado e presente. O encontro gira em torno de um problema envolvendo os filhos adolescentes dos casais.

Durante o desenrolar das conversas, o clima entre os casais fica tenso e agressivo, cada um tem uma opinião diferente sobre como lidar com a realidade que estão vivendo.

A percepção que tive de O jantar foi a capacidade que algumas famílias tem de jogar os problemas para debaixo do tapete em nome da felicidade, a permissividade e o fechar de olhos na criação dos filhos, além da comum falta de limites por medo de perder seu amor.

Terminei a leitura me questionando até onde podemos chegar ao ver nossos filhos diante de uma tragédia provocada intencionalmente por eles mesmos e o que seríamos capazes de fingir não enxergar e esconder para protegê-los.
Sha 23/10/2017minha estante
Amei sua resenha e senti o mesmo.




Jaque - Achei o Livro 30/05/2017

Um jantar cansativo....
Que decepção!
Bem interessante essa colocação da sinopse "entre um gole e outro de vinho e o tilintar de talheres..." por que isso que vai tomar conta da estória.

Mas vamos lá:
Dois casais combinam de se encontrar num restaurante para conversarem sobre seus filhos de 15 anos, sobre algo muito terrível que eles fizeram.
A princípio fiquei curiosa sobre o tema mas também estranhei que um assunto tão sério pudesse ser tratado num restaurante... Oras, o ideal seria na casa de um deles, longe de qualquer intromissão ou eventual vazamento da conversa.
Enquanto eu digeria as 100 primeiras páginas (O livro todo tem 256) de uma narrativa chata, cansativa, cheia de detalhes que não acrescentaram em nada na trama, fora um incidente ou outro que poderia definir a personalidade de um personagem, minha curiosidade só ia aumentando e imaginei que teria um final tão chocante que valeria a falta de diálogos.
Nessa altura eu já estava num grau de irritação elevadíssimo, xingando o autor e a mim mesma por continuar a leitura, mas eu queria saber o que esse livro tinha de fenômeno.
Enfim o autor resolve falar do que se trata esse encontro, sobre o que esses garotos aprontaram. Mas em vez de começar a discussão dos pais sobre que atitude tomar, não! Começa mais uma narrativa sem fim de eventos e acontecimentos que poderia até ser interessante se tivesse sido conduzido de outra maneira. Mas a estória não vinha!

Os personagens são detestáveis! Paul, o narrador é intragável e ler a estória através do seu ponto de vista não ajudou em nada.
Os garotos têm sérios problemas que alguns pais se recusam a enxergar e o comportamento deles em relação aos filhos não contribuiu em nada para que eu gostasse da estória. Porém, são comportamentos esperados nos dias de hoje, muito comuns aliás, mas o conjunto da obra definitivamente não me agradou.
Achei que muita coisa foi mal explicada e teve pouquíssima abordagem sobre o real problema dos garotos.
A ideia era bacana, poderia ter sido mais aproveitada e criado um ambiente de tensão, sem saber o que esperar do desfecho.
O autor criou um cenário para se discutir um assunto que foi "tratado" em 10 minutos. Ele amarrou o leitor num jantar cansativo para no final nem mesmo nos surpreender.

Então, pela narrativa cansativa e arrastada, pouquíssimos diálogos, mal abordagem do problema e um final sem surpresas, minha nota é 2 pra esse livro.

site: http://acheiolivroperdiosono.blogspot.com.br/2017/05/o-jantar-herman-koch.html
Cris Paiva 31/05/2017minha estante
A pergunta que não quer calar: a comida era boa? Teve sobremesa?? Kkkkkk


Jaque - Achei o Livro 31/05/2017minha estante
Teve! Aperitivo, Jantar e sobremesa..... bem detalhados por sinal :/


Cris Paiva 31/05/2017minha estante
Melhor assistir Masterchef.


Jaque - Achei o Livro 31/05/2017minha estante
rsrsrs
Vou procurar o filme pra assistir, vai ver é melhor e tem o Richard Gere para ajudar haha




Thalita R. 08/05/2017

Um livro horrível e maravilhoso
Começamos o livro com a informação que dois casais ricos e influentes combinam um jantar para discutir o futuro dos filhos. Nosso narrador é Paul um ex-professor de história que queria evitar esse jantar a qualquer custo, não só pelo teor da possível conversa como também a aversão que ele tem pelo outro casal.

Uma das coisas que me impressionou na leitura, é como ela te prende desde o início. O clima já é tenso desde as primeiras páginas. O narrador fica tenso, os outros personagens tem muito a esconder e você fica curiosa. Uma coisa que você vai perceber logo é : todo mundo esconde alguma coisa. Já li um número "ok" de thrillers para não me impressionar com qualquer coisa mas cada segredo revelado, cada próximo prato servido é um baque.

Outro ponto super positivo do livro é o seu "formato". Os acontecimentos se desenrolam ao longo do jantar. Do aperitivo á sobremesa, a situação vai ficando pior a cada prato servido. O número pequeno de personagens também ajudou bastante no desenvolvimento dos mesmos.

Livro maravilhoso! Fiquei sinceramente horrorizada com o motivo do jantar e o comportamento dos personagens, a gente consegue ver a podridão e os interesses humanos acimas de qualquer moralidade. Consigo entender porque algumas pessoas podem não ter gostado tanto assim do livro (considerando o final) e eu até concordo em partes. Esse foi um livro que me fez querer pular as páginas para saber logo o que iria acontecer (acredite isso é uma coisa boa!) não teve partes desinteressantes ou "pra encher linguiça". 5 estrelas e favoritados. Se tiver uma oportunidade, leia!

ps: coincidentemente, o filme americano saiu faz 3 dias (05/05)! Para quem gosta de ver a adaptação após a leitura é uma boa.
Claudia Cordeiro 08/05/2017minha estante
Qdo. um livro mexe com a gente, como esse, ele é excelente. AMEI esse livro.


Thalita R. 08/05/2017minha estante
Exatamente Claudia! Eu acabei indo dormir 3 da mamã pra terminar logo kkkk Aliás amei a sua resenha do livro.


Thalita R. 08/05/2017minha estante
Exatamente Claudia! Acabei madrugando pra terminar o livro o mais rápido possível kkkkkk. Vi a sua resenha dele e concordo ?


Claudia Cordeiro 08/05/2017minha estante
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Salemme 18/05/2017minha estante
Super concordo com a sua resenha.
Fiquei super presa no livro desde o início.
Mas, além de achar surpreendente, me senti incomodada.... Não com o final (chocante) mas com algumas falas que me.pareceram um tanto "preconceituosas" com relação a adoção...


Thalita R. 20/05/2017minha estante
Ele prende mesmo né Salemme? É um livro com personagens cheios de preconceito e baixezas morais. Difìcil simpatizar ou se identificar com qualquer um deles, e mesmo assim a gente se prede na leitura!


Thalita R. 20/05/2017minha estante
Ele prende mesmo né Salemme? É um livro com personagens cheios de preconceito e baixezas morais. Difìcil simpatizar ou se identificar com qualquer um deles, e mesmo assim a gente se prede na leitura!


Bruna Chaves 17/10/2017minha estante
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