O Sal da Vida

O Sal da Vida Françoise Héritier




Resenhas - O Sal da Vida


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Ju 12/02/2014

O Sal da Vida
Vou presumir que o que está escrito na apresentação do livro seja real para começar essa resenha, ok, gente? rs... Fiquei um pouco confusa pelo fato da autora dizer que o texto é uma "fantasia" (e as aspas são dela). Logo depois, diz que ele tem uma história, o que me faz acreditar que o próximo parágrafo corresponde ao que aconteceu de verdade.

A inspiração para escrever O Sal da Vida veio quando a Françoise recebeu um cartão-postal de uma pessoa muito querida para ela, que começava assim: "Uma semana roubada de férias na Escócia.". Isso a fez pensar sobre quem estava roubando o que de quem; afinal, o normal seria todos termos direito a um tempo de descanso... Ou não? Para demonstrar isso, ela começou a listar as coisas que seriam o sal de sua vida. Aquilo que faz esse mundo ter muito mais graça.

O livro apresenta grandes listas divididas por datas, escritas durante dois meses, em que a autora divide com a gente coisas que fizeram parte de sua vida e que a transformaram em quem ela é. Ela não cita apenas coisas boas, e sim coisas que ela considerou que mereciam ser listadas: "sensações, percepções, emoções, pequenos prazeres, grandes alegrias, às vezes profundas desilusões e mesmo dores".

"Eu quis ir atrás da força imperceptível que nos impulsiona e que nos define."

Amo essa capa!! *-* Acho que vou acabar tirando o título do livro de tanto passar a mão nas palavras, elas têm uma textura diferente, como se fosse um corretivo. Como se o sal da sua vida realmente tivesse o poder de modificar completamente seu jeito de viver e de ver as coisas. A diagramação, como sempre, está perfeita e com pequenos detalhes fofos. A fonte usada é de um tamanho super confortável. O livro é curto e pode ser lido em poucas horas, mas a gente passa muito tempo refletindo sobre ele depois.

site: http://entrepalcoselivros.blogspot.com/2014/02/resenha-valentina-o-sal-da-vida.html
Sarah 14/02/2014minha estante
Bacana a premissa desse livro. Lendo a sinopse achei muito no estilo "auto-ajuda", mas sua resenha me fez me interessar mais. A ideia é bem legal, fiquei pensando aqui o que representaria meu sal da vida... Também gostei bastante da capa. E adorei tudo que vc escreveu no blog que seria seu sal da vida!


Juh 14/02/2014minha estante
Olá Ju!
Eu fiquei super curiosa pra ler esse livro quando ele foi lançado, mas acabei enrolando porque tinha medo de ser chato pelo fato de contar um pouco o Sal da Vida autora. Mas sua resenha me chamou novamente a atenção, ele parece ser um livro bem profundo e reflexivo. Amei o seu texto, rsrs, muitas das coisas que você citou já aconteceu comigo e as vezes paro e fico meditando, porque só o tempo de infância da gente é incrível? Mas acredito que é pelo fato de a criança encontrar a felicidade nas simples coisas. Me lembro uma vez que eu queria um bolo de aniversário que a minha mãe fizesse e que eu a ajudasse... Resultado: comi tanta cobertura enquanto ela fazia que não provei um pedaço sequer do bolo depois e hoje eu me lembro que foi um dos momentos mais felizes da minha vida!!! Ansiosa pra ler essa obra prima!
Beijos!


Thaís 15/02/2014minha estante
Oi Ju! Apaixonei pelo texto que você escreveu, parabéns! Apesar de ser mais nova que você eu tive a oportunidade de conhecer esses "sais da vida" sem internet e tecnologia. Achei muito interessante o livro, a capa é linda, morrendo de vontade de ler.




Rodrigo 05/05/2016

Não é um livro, é um post gigante de Facebook
Isso não é um livro, é um post gigante de Facebook. Provavelmente a introdução é a melhor parte do livro, depois vem uma lista de listas intermináveis, com um capítulo final de conclusão, que não diz nada com coisa alguma.

Passe longe e economize seu tempo e dinheiro.
Cynthia 30/10/2016minha estante
obrigada... estava pensando em comprar, mas seu comentário foi decisivo.




Raffafust 21/10/2013

"O sal da vida"é um daqueles livros que se lê em um dia, na verdade em uma tarde, é um livro delicioso para aquele dia em que se acordou de mau humor, com raiva do mundo ou triste porque acha que a vida não tem nada de bacana!
Aí entra a história da antropóloga Françoise Héritier, ela em uma escrita com um amigo diz a ele tudo que lhe dá motivos para achar que a vida é bela sim, e ela então chama os de "sal da vida" todo momento que é inesquecível e que claro, ela gostaria de repetir muitas vezes.
Como um email de uma amiga próxima, ou um bate-papo descontraído com algum familiar próximo, a autora nos faz lembrar de algumas coisas que ela cita e amamos e de outras que ela não coloca na extensa listagem mas que para nós faz todo o sentido!
No final do livro - que é curto mas na medida certa para nos animar! - ela deixa espaço para que façamos nossa própria listagem informando o que é o Sal da nossa vida, e para fazer uma resenha diferente resolvi colocar aqui coisas que me deixam feliz e que são o sal da minha vida!
* Viajar para Atlanta
* Comer chocolate
* Beijar meu namorado
* Chegar do trabalho cansada e ver meus pais me esperando
* Ser elogiada no trabalho
* Apresentar um evento literário
* Fazer resenhas de livros e críticas de filme
* Ir ao cinema
* Receber livros em casa
* Comprar livros
* Ir a Bienal
* Ir a um show de uma banda que eu ame muito
* Ver qualquer filme om Johnny Depp e Jennifer Aniston
* Ouvir a voz de Ricardo Darín em um filme argentino
* Comprar roupas
* Entrar em uma calça que estava apertada
* Receber uma ligação de alguém que ame
* Sair com minhas amigas mesmo que seja para dar uma volta na livraria
* Sair magra na foto
* Ouvir "Eu te amo"do namorado
* Dizer "eu te amo"para o namorado
* Ter amigas que são quase irmãs
* Ter um amigo que é mais do que um irmão

Ufa! Essas foram as que lembrei e vocês?
Adorei esse livro
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Rafa 25/10/2013

Resenha - O Sal da Vida - Françoise Héritier
O Sal da Vida nos apresenta em forma de prosa e poesia o sentido da vida, o que é tão magnífico fazer sem medo de errar, o que fazer para ser mais feliz do que se é... nesta pequena obra da autora francesa Françoise Héritier, publicado pela Editora Valentina no Brasil, nos capta a achar o verdadeiro sentido da vida através dos pequenos detalhes outrora vivido na infância.

Não se trata de uma história e muito menos de um conto, se trata de uma lista imensa com todas as coisas possíveis e não possíveis que venha significar o Sal da Vida para a autora ou mesmo para nós, quer dizer, a mesma deixa bem claro no começo do livro que é uma imensa lista de com todos os ingredientes que gera o Sal da Vida, todos os desejos, anseios, medos, amores, ilusões... A vida simplesmente!

Chegará um momento que o leitor poderá ficar fatigado de tantos ítens que a autora não desanima em nos fazer conhecer... Alguns ítens eu fiquei preocupado, até porque são bem arriscados para se praticar, outros até desconhecidos, já que pela idade e experiência da autora, ela vai muito além do que o leitor imagina. Eu gostei do livro porque a "história em si" nos ajuda a querer fazer coisas que jamais imaginaríamos e não damos tanto valor assim nos dias de hoje, por usar uma voz imperativa, o leitor fica curioso pela experiência e acaba optando por fazer o mesmo. Há até uma lista em branco no final do livro para que o leitor responda para si: o que representa o Sal da Vida para você? Achei isso genial.

O Sal da Vida para mim é reviver os momentos que um dia foram hedonistas, é poder brincar na chuva e achar isso normal, é o mesmo que dirigir na mão esquerda mesmo que isso seja errado, o Sal da Vida para mim é curtir intensamente a vida, fazer memorizar cada momento, especialmente o presente em que vivemos, ou que queremos reviver...

Um livro rápido de se ler, dinâmico com várias e várias folhas de ideias para nos atiçar, você pode ler o começo, o meio, ou o fim do livro que dará no mesmo, isso é demais, geralmente livros assim a gente guarda para sempre na memória. O que aprendi com o livro foi que a vida sempre será maravilhosa, claro que temos as coisas chatas da vida também, mas porque não transformar essas coisas chatas em coisas boas, pensar sempre pelo lado positivo é o que transforma o Sal da Vida em realidade. Fantástico!
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Fernanda 29/11/2013

Resenha: O Sal da Vida
Resenha: “O Sal da Vida” possui uma leitura leve, e não é pela quantidade de páginas, mas sim pela sutileza da obra, com um texto surpreendente, enérgico e inspirador. O enredo trata com graça poética acerca da vida, do tempo e de como distribuímos as atividades de acordo com a importância atribuída. Faz com que o leitor reflita profundamente diante das indagações da autora.

Françoise Héritier deixa claro diversos pontos que podem justificar – e muito bem – a vida que é bem aproveitada. Como se fosse uma lista ela narra as atividades que valem a pena ser vívidas novamente, nem que seja um momento breve ou mesmo insignificante.

LEIA A RESENHA COMPLETA NO BLOG:

site: http://www.segredosemlivros.com/2013/11/resenha-o-sal-da-vida-francoise.html
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Amy 16/12/2013

Introdução

A leitura de Sal da Vida foi um sopro de saudosismo. O livro aborda grandes motivos pelo qual viver é incrível. A autora aos poucos vai comentando sobre passagens da sua vida e de momentos que a marcaram. Alguns deles são muito universais, confesso que muitos deles pratiquei e foram experiências ótimas.

Narrativa

O formato do livro é muito prosa. Em muitas das vezes senti aquele tom informal e gostoso de ser lido em momentos de descontração. O livro pode ser considerado também um ótimo guia de dicas para ser ainda mais feliz.

A narrativa não é a tradicional, não haverá uma história. Sim uma coletânea de frases de momentos que trazem prazer e alguns itens são bem engraçados. O livro dá vazão ao leitor ousar, viver com mais intensidade e aproveitar tudo com bons olhos. Ela tem ótimos argumentos.

O que achei ainda mais interessante, é que no final do livro, você há uma lista em branco, onde o leitor poderá responder a sua representação do Sal da Vida.

O dinamismo do livro é fascinante.

Acabei por fazer o meu, aqui vai um trecho:

“Adoro poder andar na chuva, andar descalça, ter um dia ruim e no final dele se dar conta que o dia pode ter sido ruim, mas jamais anulará as minhas conquistas, viajar para lugares onde jamais imaginaria estar, viajar para lugares por onde sonhou a vida inteira e se encantar com cada rua que passa, aprender novas línguas, fazer novos amigos, aprender algo novo, tornar alguém feliz, tornar muitas pessoas felizes, sentir o cheiro de chuva, sentir o cheio da sua flor favorita, receber cartas de amigos distantes, conhecer pessoas novas através de cartas, ter o seu dia mudado por alguém distante, conseguir um sorriso, conseguir enfrentar um desafio mesmo que esteja com muito medo do que possa acontecer, se superar em algo que jamais pensou em estar fazendo, dormir bastante, passear de bicicleta ao som de Amy Winehouse, correr no mar, nadar até que seus braços não tenham mais forças, ganhar uma partida de tênis, perder uma partida de tênis sem se sentir um perdedor, andar a cavalo, estar perto de quem se ama, esquecer que está longe quando fala com alguém importante, perder a noção do tempo …”

Diagramação

A diagramação do livro é um atrativo e tanto. Inicialmente fui fisgada pela excelente capa da Valentina.

Considerações Finais

É um dos livros mais interessantes que li. É um livro indicado naquele dia em que você acha que nada está certo. Que está cansado ou preocupado por algum motivo. É impossível não abrir um sorriso, mesmo que tímido com o que o livro proporciona. O livro nos lembra do que é importante, os detalhes. Os detalhes fazem a vida cada vez mais feliz.

site: http://il-macchiato.com/?p=8580
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ricardo_22 06/01/2014

Resenha para o blog Over Shock
O Sal da Vida, Françoise Héritier, tradução de Maria Alice A. de Sampaio Dória, 1ª edição, Rio de Janeiro-RJ: Valentina, 2013, 108 páginas.

Para alguns, a correria do dia a dia não compromete o relacionamento com pessoas e coisas ao redor, no entanto a grande maioria ainda se sente afetada e se esquece de que a vida possui uma simplicidade que nos acompanha constantemente. Por isso que em O Sal da Vida a autora mostra que existem infinitas coisas que dão sentido a nossa vida.

Em sua obra, best-seller em países como França e Itália, a famosa antropóloga Françoise Héritier leva ao leitor um relato simples e cativante sobre coisas que se tornam inesquecíveis ao longo de uma vida. O interessante é que, diferente do que podemos imaginar, a autora não se foca apenas na infância ou em momentos de lazer, por exemplo, mas mostra que até o inimaginável pode reservar momentos prazerosos.

Ao longo da obra, diversos acontecimentos e situações são mostrados como o sal da vida de Héritier, ou seja, aquilo que dá sentido a sua vida. Construir uma maquete ou até mesmo se perguntar onde estava antes do nascimento – e não apenas o que acontecerá após a morte – são exemplos do que fazem a vida da autora valer a pena.

Mas o que é escrito por ela não necessariamente é o sal apenas de sua vida, porque ao longo da leitura, o próprio leitor se identifica e percebe, mesmo vivendo uma realidade diferente e consequentemente com sentidos diferentes, que no fim todas as pessoas são iguais e por isso a essência da vida é a mesma. Ao mesmo tempo em que essa identificação acontece, o leitor busca também encontrar o sal da própria vida, em uma experiência de muita reflexão.

site: http://www.overshockblog.com.br/2014/01/resenha-205-o-sal-da-vida.html
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Felipe Miranda 09/01/2014

O Sal da Vida - Françoise Héritier por Oh My Dog estol com Bigods
Quando a antropóloga Françoise Héritier percebe que um grande amigo está roubando a própria vida se dedicando apenas as múltiplas responsabilidades de um árduo trabalho, por mais prazeroso que ele possa ser, e passa a escamotear tudo aquilo que gera o sal da vida, ela adentra em um jogo de sentimentos.

Certo, mas o que seria o sal da vida? Nada mais, nada menos que tudo aquilo que dá sentido a nossa existência, tudo aquilo que nos dá prazer, que nos faz feliz, que faz a vida valer a pena. Que dotou nossa vida de experiências até o dia hoje, o agora. As coisas bobas, pequenas, os sons, os ruídos, um toque, um beijo, uma lição, uma desilusão, sabores, uma lágrima de felicidade, um cachorro-quente com um amigo, aquela viagem de férias, um livro, um animal, um olhar. Tudo aquilo que sentiríamos falta se desaparecesse para sempre de nossas vidas.

Diante dessa observação ela vai listar tudo aquilo que foi, está sendo e pode um dia ser o sal de sua vida. O livro não se trata de uma ficção, mas sim de uma lista de lembranças repleta de sensações e significados grandiosos, por mais que seja composta de pequenos gestos e detalhes. As últimas páginas no livro são linhas em branco, um espaço para listarmos nossos próprios sais. O próximo parágrafo está repleto de sais que deixam, deixaram e vão continuar deixando minha vida muito mais sensível e repleta de bons momentos. Observem que poderiam muito bem ser dois parágrafos... Sim, me empolguei.

As expressões únicas da minha vó e da minha mãe, o desabafo mais difícil da minha vida, um eu te amo recíproco, uma tequila, uma água de côco, uma bala de menta. Cheiros que associo a pessoas específicas, um desconhecido na rua, amigos de infância e lasanha. Descer o morro montado numa tábua a sabe-se lá quantos quilômetros de velocidade, fugir de porcos em aulas de educação física, quase fazer um gol sendo um verdadeiro perna de pau, não pensar em nada e pensar demais em tudo. Dormir no ônibus, reagir a assaltos, ter medo, assistir filmes de terror com luzes do quarto acesas, não saber nadar, não saber andar de bicicleta. Matar alguém de cócegas, sempre ter assunto, palavras que fogem. Aquele livro devorado em questão de horas, e aquele livro que procrastinei por dias também, muitos valeram a pena mesmo assim. As tardes de risadas e conversas jogadas fora com os amigos, aquele filme visto sozinho no cinema, por que as vezes ficar sozinho também é beneficente. Aquela música que me faz querer voltar anos no tempo, aquele abraço que nunca se repetirá. Aquela matéria torturante que passei com esforço, o primeiro beijo, o último beijo, o pior beijo, o melhor beijo. Uma lambida, uma mordida, um arrepio. Viajar pelo simples prazer de ver as paisagens passarem pela janela, sentindo o movimento da vida. Um sotaque gostoso, uma risada gostosa, um conselho que salva. Ter um blog, ter uma gaveta cheia de bugigangas que não servem para nada mas que não consigo me desfazer delas, é, qualquer espécie de despedida me dói. Ser um imã para cachorros, sempre mandar e-mails para a chefe com um poema em cada um deles. Odiar falar ao telefone, cantar alto durante o banho e sonhar, sonhar, sonhar!

O livro é grandioso, mesmo sendo maçante em alguns momentos, faz sentido em qualquer ordem ou circunstância. A lista interminável da autora está repleta de sais comuns a qualquer um e de sais próprios, íntimos. De fato, um lembrete para celebrarmos a vida, a nossa existência, o amor.

site: http://www.ohmydogestolcombigods.com/2013/11/resenha-o-sal-da-vida-francoise-heritier.html
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PorEssasPáginas 23/03/2014

Resenha O Sal da Vida - Por essas Páginas
Logo quando a Editora Valentina divulgou a capa de O Sal da Vida com essa torre Eiffel, as meninas disseram que esse livro era a minha cara. Mas sabe como é, as séries que eu acompanho também foram lançadas, cada mês uma seleciona um livro… Então só pude solicitá-lo agora.


Eu nunca li um livro como O Sal da Vida. Como diz a sinopse, ele é na verdade um poema na forma de prosa. A autora, Françoise Héritier, havia recebido um cartão-postal de Jean-Charles Piette. Nele estava escrito “Uma semana roubada de férias na Escócia”. Então a autora começa a divagar sobre como o trabalho ocupa o nosso tempo e o que seria o sal da vida.

“Existe, sim, uma forma de leveza e de graça no simples fato de existir, que vai além das ocupações profissionais, além dos sentimentos poderosos, além dos engajamentos políticos e de todos os gêneros, e foi unicamente sobre isso que eu quis falar. Sobre esse pequeno plus que nos é dado a todos: O Sal da Vida.” – página 10

E assim, os capítulos na verdade são uma lista com tudo o que autora acredita ser seu Sal da Vida. São citados pequenos momentos, sensações, dores, experiências, lembranças… Vocês devem estar achando estranho. Eu também achei muito estranho quando comecei a ler. Mas antes de chegar no final do primeiro capítulo das listas, eu já estava completamente envolvida e emocionada. Porque… Esse é aquele livro em que o leitor tem que interagir com ele. Você começa a se lembrar de todos os seus momentos que dão um tempero especial no seu dia-a-dia. Em vários momentos eu parei, com um sorriso no rosto, para me lembrar de uma experiência que eu tive igual a da autora (ou semelhante). E então, assim como ela, eu percebi que são pequenos detalhes que acabam nos marcando.

Então, resolvi fazer a minha lista do “Sal da Vida” (inclusive no final do livro tem um lugar para fazermos as nossas anotações), mas focando no tema “Leitura”!

Chorar com um livro , suspirar por mocinhos fofos, ter uma imaginação fértil, aguardar o carteiro, cheirar um livro novo, ser fangirl com as suas amigas, receber um abraço (mesmo virtual), fazer coleção de marcadores, ir a eventos literários, receber um comentário dizendo que alguém amou o livro que você recomendou, esperar para sempre a minha carta de Hogwarts, ser respondida por um autor no twitter, todas as amizades feitas, abraçar a Meg Cabot, rir com Adrian Ivashkov, escrever resenhas, começar a ler um livro no dia em que ele foi lançado, receber comentários nas resenhas, reclamar quando um livro não for bem adaptado…

E eu tenho que comentar sobre essa capa! Ela é muito bonita e o título tem um efeito que quando você toca, parece que ele é feito realmente de sal. A fonte utilizada é muito confortável para a leitura e o livro possui pequenos detalhes lindos!

O Sal da Vida é aquele tipo de livro perfeito para dar de presente, mesmo para pessoas que não gostam muito de ler. Ele é curtinho e transmite uma mensagem muito bonita. Esse é aquele tipo de leitura que você não termina da mesma forma que começou…

site: http://poressaspaginas.com/resenha-o-sal-da-vida#more-14029
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Blog MDL 10/05/2014

Recordar os acontecimentos de nossas vidas é uma forma de revivê-los uma e outra vez sem jamais esquecer as alegrias, as tristezas, os sorrisos, as lágrimas, o tempero que faz a nossa vida tão peculiar e que nos torna especial em meio a uma multidão. Com relatos de seus próprios momentos a antropóloga Françoise Héritier nos mostra através de “O Sal da Vida” que cada um de nós possui tesouros que pertencem somente a nós. Sempre evocando imagens, ela traz um quê de poesia em seu livro que nos encanta, diverte e que nos faz refletir e viajar. Sua ode a vida e a existência é uma encantadora forma de não se deixar abater pela correria do dia a dia e pela mesmice que nos ronda constantemente. Apesar de curto, é um livro rico que tocará de forma muito particular a cada um de seus leitores.

E como não poderia ser diferente, deixo aqui o meu próprio registro. Espero que vocês se animem e também deixem os seus.

O Sal da Vida para mim é... sentir o cheiro da chuva e ouvir o seu gotejar, relembrar aquela partida de futebol com amigos cuja língua você não conhecia e que aconteceu em um país longínquo com pés descalços tocando a grama, admirar a grandeza criada pelo seu arquiteto favorito, sorrir de antecipação toda vez que o carteiro chega, desbravar lugares inóspitos e perceber que todo o cansaço para chegar até ali valeu a pena, beber água quando se está com muita sede, iniciar uma conversa com alguém sobre livros e notar que ao fim você fez um monólogo, magoar-se diante das injustiças feitas, ter um humor terrível quando se é acordado e ainda está com sono, saborear um café fresco em um dia particularmente frio, comemorar cada etapa conquistada no processo de aprendizagem de um novo idioma, acariciar um livro só porque gostou da sua textura, gargalhar com a forma doce que seu cachorro tem de chamar a sua atenção.

... confortar-se com o abraço apertado da sua mãe, admirar a coragem do seu pai, amar as suas irmãs de forma incondicional e apreciar suas peculiaridades, fechar os olhos para não ver o precipício pela janela do seu lado do carro, notar que finalmente sua alma achou o seu lugar quando sentiu a carícia do vento em território espanhol, ter a sensação de frio no estômago com o decolar do avião por saber que uma nova aventura lhe aguarda, tentar decorar a letra de uma música que você gosta muito, apaixonar-se por uma cidade de arquitetura encantadora e de pessoas ainda mais encantadoras, conhecer pessoas que lhe completam, brincar com as crianças de uma amiga e ter vontade de ter seus próprios bebês, dançar até o sol raiar e passar todo o dia posterior sem conseguir levantar da cama com dores pelo corpo, deliciar-se com o sabor rico do chocolate nos dias de TPM, rir de piadas que ninguém entende, ficar desesperada com o número de coisas que estão querendo sair do seu armário e ainda assim querer aquele suéter de cor bonita que viu na vitrine.

E ainda... passar noites de insônia na companhia de um bom livro, amar com fervor o personagem de uma história fictícia, comemorar quando encontra as palavras certas para dizer ou escrever, preocupar-se com o seu futuro, mentalizar a casa dos seus sonhos e fazer projetos arquitetônicos que nunca ganharão forma real, dormir no sofá porque não teve coragem de se levantar para ir para o quarto, fechar os olhos ao sentir a brisa do mar em seu rosto, corar ao receber um olhar de admiração de alguém que você própria admira, saber de cor todas as letras de sua banda favorita, ter poucos e bons amigos, querer fazer uma tatuagem mas nunca ter coragem de fazê-la, conservar um cabelo comprido e invejável, apertar os olhos para enxergar alguma coisa em um ambiente muito claro, fechar um livro com a certeza que ele lhe proporcionou uma experiência memorável.

site: http://www.mundodoslivros.com/2014/04/resenha-o-sal-da-vida-por-francoise.html
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Christiane 10/06/2014

Temperando a vida
Não poderia ter havido melhor escolha para começar um novo ano do que este saboroso livro de Héritier.

O que é viver afinal? o que faz a vida valer a pena? como é que percebemos que estamos vivos? o que é existir afinal?

Não se trata de nossas realizações pessoais, profissionais, intelectuais, mas do simples sabor de viver, aquelas pequenas coisas, aquele momento, aquele instante que nos emociona a não poder mais, que nos faz rir, que nos deixa com raiva, que provoca ódio, que nos enoja, que causa medo, fascínio, pavor.

É impossível colocar sal na boca e não ter uma reação. Pode ser agradável para alguns como desagradável para outros, mas este sentir, esta percepção é que nos mostra que existimos, estamos vivos!

E este existir está ao alcance de todos, sem exceção.
Héritier se lança nesta aventura da escrita ao receber uma carta de um professor que ela admira muito e que pede desculpas por estar de férias, mas que na verdade estava se desculpando por roubar sua própria vida, não aceitando que se pode e se deve viver sem ser engolido pelo dia a dia, pelos compromissos assumidos, pelas aparências, pelas obrigações, pelo dever, pelo trabalho, pela obsessão de ser perfeito e atender a tudo e a todos. Temos nossa vida a qual respondemos da melhor forma que podemos, seja em nossos relacionamentos, trabalho, amizades, engajamentos, mas temos que viver também, e não se deixar sufocar por tudo isto que também é importante, mas não menos ou mais que este tempero que encontramos nas pequenas coisas do dia a dia em toda nossa vida.
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Aline T.K.M. | @aline_tkm 21/07/2014

Coisinhas que fazem TODA a diferença
"Num belo dia de verão, se assim posso dizer, pois fazia um mau tempo, recebi um cartão-postal da Escócia. Alguém de quem gosto demais, o professor Jean-Charles Piette, “Monsieur Piette”, como eu o chamo intimamente, mandava-me algumas palavras da ilha de Skye. O cartão começava assim: ‘Uma semana roubada de férias na Escócia.’"

Assim começa O Sal da Vida, best-seller da antropóloga francesa Françoise Héritier. Porque a palavra “roubada” lhe salta diante dos olhos, a autora tece uma carta-resposta explicando ao amigo que, ao contrário de “roubar” suas férias, é sua própria vida o que ele rouba todos os dias. Ao se entregar exaustivamente ao trabalho, Monsieur Piette tira de si mesmo o tempo de desfrutar das pequenas coisas prazerosas da vida – ainda que o trabalho lhe seja também uma fonte de prazer.

Segue-se então uma longa lista em forma de monólogo – com duração de vários dias, inclusive –, em que a autora enumera pequenas coisas que conferem graça e leveza à vida, celebrando o existir, pura e simplesmente. Atos, acontecimentos e sentimentos diminutos que são parte do cotidiano e que, tantas vezes, não aguçamos os sentidos para percebê-los ou simplesmente não nos damos tempo de aproveitá-los de forma plena. Coisinhas que dão o tempero, o sal da vida. Que fazem toda a diferença.

Ao nos colocarmos no lugar do destinatário dessa resposta, tão simples e direta, percebemos uma verdade incontestável: o equilíbrio é o grande segredo da felicidade. Ou, pelo menos, um deles. E é com tantas coisas em tão poucas páginas que a autora nos conta isso.

Apesar da mensagem universal, O Sal da Vida pode ter um sentido particular a cada leitor. Em todos e em cada um dos casos, o livro é uma lufada de frescor. É também, e principalmente, uma intimação a repensar a maneira – e o ritmo – como temos levado nossos dias.

LEIA PORQUE...
Com uma mensagem superpositiva, o livro fala de pequenos prazeres cotidianos e, como diz na capa, do que faz a vida valer a pena. E importante: sem ser um livro de autoajuda – nada contra, mas eu não curto.

DA EXPERIÊNCIA...
Para ler numa “sentada” só e terminar as 108 páginas enxergando a vida de outra maneira. Pode não operar milagres, mas dá um colorido especial ao dia.

FEZ PENSAR EM...
Sabe os pequenos prazeres da Amélie Poulain? Então, algo mais ou menos por aí...


site: http://livrolab.blogspot.com
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Bella 15/08/2014

Esse livro é tão irritante! Qualidade literária baixíssima, é praticamente uma lista e ainda assim eu não consegui parar de ler ou tirar o sorriso do rosto!
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Fer Kaczynski 19/12/2014

Delicioso
Tateando livros pela livraria Saraiva de um grande shopping da minha cidade, eis que me deparo com esta preciosidade! Que livro mais gracioso, uma leitura reflexiva, dessas que precisamos ler de vez em sempre para nos dar ânimo à vida.
Este é meu terceiro livro da Maratona Literária #EuTôDeFérias.

Leia mais em:

site: http://dailyofbooks.blogspot.com.br/2014/12/o-sal-da-vida-francoise-heritier.html
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petite-luana 02/03/2015

O prazer das pequenas coisas.
"O sal da vida" é um livro simples como se propõe ser, é um poema em prosa que por capítulos e capítulos a autora segue listando itens que são para ela pequenos prazeres, e é isso que ela chama de sal da vida, aquela pitada que faz a diferença. O livro é interessante para nos lembrar desses pequenos momentos, e poder conhecer mais deles em outras pessoas, é gostoso de ler e, como comentei, bem simples.
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