No ar rarefeito

No ar rarefeito Jon Krakauer




Resenhas - No Ar Rarefeito


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Mario 25/10/2018

Chocante
Esse livro é a versão do jornalista, que fazia parte do grupo que foi resgatado neste episódio.
Eu li também a versão do alpinista Anatoli Boukrrev sobre esse mesmo episódio, contada no livro 'A Escalada. A Verdadeira História da Tragédia no Everest'.
Anatoli morreria Ele ano seguinte, após ter escapado da tragédia contada neste livro.
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Gustavo 11/09/2018

“No Ar Rarefeito” é o incrível relato feito por Jon Krakauer, um dos sobreviventes da maior tragédia ocorrida no Monte Everest, quando na primavera de 1996, doze pessoas não retornaram de “Sagarmatha”, a deusa do céu.

Até hoje, apesar de desfrutar do êxtase da leitura de diversas obras, poucos foram os livros que despertaram em mim os sentimentos que vivi no decorrer destas páginas. Curiosidade, esperança, aflição, e por fim, tristeza.

Muito disso se deve, como já foi dito, pelo fato de se tratar de uma história real, com pessoas e sofrimentos reais; também, pela capacidade de Jon em relatar com tamanha sensibilidade as experiências vividas. Porém, a cima de tudo, como entusiasta do montanhismo e esportes afim, a compreensão desse sentimento muitas vezes irracional de buscar o inatingível, de superar-se a si próprio, está vivo dentro de mim. Apesar dos riscos, não vejo a hora de inverter os polos e compartilhar minhas experiências em altas-montanhas.
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Biblioteca Álvaro Guerra 30/08/2018

No livro "No ar rarefeito" o autor Jon Krakauer relata com detalhes a tragédia vivida por ele e seus companheiros de expedição. Ele nos prende do início ao fim pela riqueza de detalhes e nos faz entender o irresistível encanto que o Everest exerce sobre as pessoas.

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/85-359-0847-1
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22/03/2018

Fiquei completamente obcecada por essa tragédia de 1996 depois de ler algo por cima a respeito, e o livro é ótimo pra sanar essa obsessão porque conta nos mínimos detalhes tudo o que ocorreu lá em cima. Sem contar que se aprofunda bastante nas pessoas envolvidas e justamente por isso, fiquei muito agoniada durante a leitura também, afinal de contas, deixa de ser “um cara” que tentou escalar e não conseguiu e passa a ser uma pessoa com nome, personalidade, passado e família. Além disso, o autor faz um ótimo trabalho ao falar não somente da tragédia e das pessoas envolvidas, mas como também a dar um contexto ao Everest e a famosa “febre do cume”.

Sempre associei o Everest à técnica e achava que somente alpinistas profissionais poderiam escalar, afinal de contas, é a maior montanha do mundo com 8.848 metros de altura. Mas não, a verdade é que qualquer um pode ir. Claro que é exigido um preparo físico antes da escalada, mas no que diz respeito a conhecimentos técnicos básicos de alpinismo, isso é o de menos. Existem as agências com expedições guiadas por experts no assunto. Qualquer um que esteja disposto a desembolsar 65 mil dólares a essas agências pode subir ao Everest. A parte boa é que no pacote estão incluídos os sherpas – que são os locais – para levar as suas coisas, armar as barracas e até fazer um chazinho para que você possa se esquentar naquele frio desgraçado de -60°C. Essa facilidade faz com que uma porção de sonhadores mal qualificados tenha acesso a montanha e com tanta gente acaba gerando também muitos outros problemas, como a questão do acúmulo de lixo; engarrafamento de pessoas; esgoto a céu aberto e por aí vai. Para falar sobre essa comercialização da montanha, Jon Krakauer é enviado pela revista Outside a participar de uma das trocentas expedições que aconteceria naquela temporada. Digamos que as coisas não saíram como ele imaginava.

O que aconteceu no dia 10 de Maio foi na verdade uma sucessão de fatores. A tempestade que eles pegaram teve papel fundamental sim, mas outras coisas influenciaram bastante. É quase impossível não pensar nos “e se”. E se eles tivessem seguido o combinado de limite de horário para subir ao cume? E se não existisse essa concorrência entre as agências? E se cada agência tivesse subido num dia diferente da outra? E se todos os guias tivessem rádios? São tantas suposições tentadoras, mas a verdade é que não tem como saber se sobreviveriam mesmo seguindo tudo a risca.

Quanto mais eu lia, mais eu chegava a conclusão de que o Everest é pra gente louca mesmo. Quem está disposto a subir está sujeito a uma série de problemas de saúde: edema cerebral, edema pulmonar, hipóxia, cegueira, frostbite e mais um monte de outras coisas boas. O próprio autor conta que perdeu mais de 10 kg só nas três primeiras semanas durante a aclimatização e chegou a romper algumas cartilagens torácicas! Ou seja, tudo isso antes mesmo de encarar a pior parte.

Eu achava que tudo isso era recompensado ao chegar ao topo. Tinha aquela ideia romântica de que você era tomado por uma euforia, mas segundo o autor, nada disso acontece. Você chega exausto, com o julgamento comprometido, dá uma rápida olhada ao redor, não fica nem 5 minutos lá em cima e dá meia volta. Tem coisa mais broxante? Pra piorar tem a dificuldade de descer tudo aquilo de volta com o dobro do cansaço! É justamente na volta que muitos acabam perdendo a vida, porque aquele lance de que todo santo ajuda na descida não se aplica aqui.

Outra coisa que me deixou besta foi essa indiferença que eles tem com os corpos que encontram no caminho. Se você morre no Everest, é um trabalho enorme trazer o seu corpo de volta, então muitos são deixados por lá mesmo. E ficam assim, eternamente petrificados na posição que morreram, já que o gelo preserva os seus restos mortais. Macabro, não?

Ao mesmo tempo em que você torce para eles conseguirem sair de lá vivos – mesmo sabendo o final de antemão – você fica com raiva porque eles foram lá por vontade própria e sabiam de todos esses riscos.

Leitura incrível que só me fez ter ainda mais certeza de que nunca tentaria algo do tipo. Subi a Pedra do Bauzinho – que tem tipo 300 metros de altura - e quase morri do coração. Imagina um troço dessa magnitude? JAMAIS!
Briena 03/02/2019minha estante
Resenha perfeita! A parte dos corpos é realmente chocante, curioso é pensar em como logo se torna banal, como o próprio jon fala, já que é bem mais de um que eles encontram pelo caminho.


21/05/2019minha estante
O mais incrível é que esses corpos acabam servindo até de localização geográfica, de tão banal que é a presença deles ali.




Cinthya4 01/07/2017

Que livro! Este é aquele tipo de história que prende totalmente a sua leitura.

“No Ar Rarefeito” (Into Thin Air) é um livro muito interessante, envolvente e triste já que é um relato da tragédia que ocorreu no Everest em 1996.

No início, o autor vai contar a história do Everest, as dificuldades de realizar uma escalada, as mortes que já ocorreram, a comercialização que se tornou a subida ao cume das maiores montanhas, as pessoas (sherpas) que moram na região, os grupos que iriam realizar a escalada e as pessoas que participaram da expedição daquele ano.

Na metade final ele inicia a escalada ao Everest e vai narrar através de relatos não só dele, mas também das outras pessoas que estavam no Everest naquele dia todos os acontecimentos, dificuldades, problemas que ocorreram até a tragédia ocorrer.

Agora é ler “A Escalada” (The Climb) de Anatoli Boukreev que vai narrar a mesma história sob um ponto de vista diferente, já que Krakauer é jornalista e Boukreev é montanhista. E mais, Boukreev era um dos guias do grupo concorrente do qual Krakauer participou.
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Nilson 16/06/2017

Profundo
Leitura emocionante...descrição perfeita e em detalhes desta tragedia. Nao faria diferente se estivesse la. Tentar ser heroi é falácia de quem nao esteve la. Li tambem o livro "deixado para morrer" sobre a mesma historia e tao bom quanto.
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Maitê 26/04/2017

Aterrorizante
Eu era muito nova em 1996 para perceber a enormidade do ocorrido, então foi um choque para mim ler os fatos desse trágico acidente. O livro é honesto, sem glamuralizar personagens e sem apontar dedos de culpa em pessoas que estavam de fato fazendo o melhor que podia. Sempre imaginamos que escalar o Everest deve ser algo extramamente difícil, mas nunca teríamos a capacidade de imaginar esse nível real de dificuldade, e para mim ficou claro que as pessoas escalando essa montanha na realidade támbem não imaginavam que seria tão difícil
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Gustota 06/04/2017

Testemunho da loucura humana contra a natureza
Eu comecei a ler Jon Krakauer a partir de "Into The Wild"; Esse livro não só apresenta um momento trágico vivenciado pelo autor, como também segue algumas linhas de pensamento da obra anterior; a grande dicotomia entre sociedade e natureza, o cruel niilismo selvagem contra a petulância humana pelo desafio pela necessidade de buscar sentidos pessoais.

Longe dos solitários idealistas e antissociais, agora Krakauer compartilha uma viagem ao Everest com aventureiros de férias ricos e socialmente bem acomodados numa excursão de luxo guiada por cuidadosos especialistas em escaladas. O que se inicia com um empreendimento de aventura logisticamente complexo desemboca para uma série de confusões e tragédias diante de uma inesperada tempestade na montanha. Somos jogados num mundo caótico onde a altitude literalmente arranca a sanidade dos mais experientes aventureiros pela falta de oxigenação no cérebro e um simples vacilo pode fazer vários membros da equipe caírem da altura de um prédio.

Krakauer acaba tornando-se personagem de destaque em sua própria história pela tragédia, por ter larga experiência com alpinismo. Junto com ele vamos conhecendo os vários tipos humanos que compõem a equipe exposta à tragédia e as outras equipes que também escalavam o Everest durante a primavera de 1996: o arrogante e conservador médico republicano que se revela um tenaz guerreiro pela sobrevivência; a executiva japonesa taciturna inexperiente, mas valente; o carteiro que juntou dinheiro durante anos para realizar seu sonho de finalmente chegar ao topo da maior montanha do mundo e os guias profissionais divididos entre a paixão, o risco e o desejo de ascenderem profissionalmente com seus grupos de escalada.

Esse livro fascina justamente por juntar esses tipos humanos tão diversos em uma mesma situação de absoluta guerra entre homem e natureza e retirar deles suas essências humanas em excelência, com momentos de heroísmo, sacrifício e companheirismo que dificilmente se poderia imaginar daquelas pessoas se estivessem atuando na sociedade comum.


site: medium.com/gustota
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Rafaela 02/03/2017

Excelente leitura...
O livro é muito bom. A narrativa do autor não é cansativa e mesmo não tendo conhecimento sobre alpinismo você se envolve com a história de tal forma que no final do livro você quer saber tudo sobre o everest e entender o que provoca a vontade louca de algumas pessoas de subir até o topo do mundo chegando ao extremo da linha entre a vida é a morte.
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Carol 09/02/2017

A febre do cume
O livro

"No Ar Rarefeito", do jornalista Jon Krakauer, narra a expedição rumo ao pico do Everest em 1996. Contratado por uma revista para escrever sobre a comercialização do que seria um dos maiores feitos da escalada, Krakauer foi com a missão de entender o negócio de transformar escaladores com pouca experiência e muito dinheiro, em desbravadores da maior montanha do mundo.
Logo no início já sabemos que esta foi a temporada com o maior número de mortes na história do esporte. Se isso se deu por despreparo dos escaladores, por imperícia dos guias das excursões ou por uma incrível falta de sorte em pegar uma tempestade de neve a 8 mil metros de altura, fica para o leitor decidir. Com um tipo de texto quase jornalístico, Krakauer apresenta fatos lembrados por ele e relatados por outros membros das equipes, além de contar histórias de vida de alguns colegas na intenção de apresentar suas motivações para vencer o cume.

Loucura (?)

Eu já corri uma maratona. Sim, aquela de 42km. Fui chamada de louca por amigos não-corredores, afinal, passar meses treinando e horas correndo para se deslocar de um ponto a outro e ganhar uma medalha não é mesmo algo 'normal', mas quando se está inserido no esporte, no ambiente em que vários colegas se orgulham de ter esse feito no currículo, o desejo de fazer parte do 'clube dos maratonistas' cresce e se naturaliza.
Tendo dito que entendo que a loucura para uns é natural para outros E deixando claro que nunca escalei nada e sei pouquíssimo sobre esporte, ao ler 'No ar rarefeito' eu tive a certeza de que é LOUCURA escalar o Everest. Sério, que gente maluca!
Durante uma maratona, em caso de cansaço, você pode parar, voltar para casa, pegar uma carona na ambulância, terminar a prova caminhando... em nenhuma dessas opções você MORRE. Percebeu a diferença? No Everest, você morre.
Não quero parecer desrespeitosa às famílias da vítimas. O livro é um relato, todas as pessoas ali existiram e sinto muito pela tragédia, mas é difícil não pensar como aquilo poderia ter sido evitado.
Como a mente é capaz de nos pregar peças, não é mesmo? A ambição de se provar forte, capaz, de realizar um sonho ou de pertencer ao seleto 'clube-dos-conquistadores-do-Everest-que-são-melhores-do-que-o-resto-da-humanidade' sobrepõe o mais básico instinto de sobrevivência. A febre do cume é perigosa.


Você precisa escalar o Everest para ser feliz, para se sentir realizado, completo ou algo do tipo? Pode me explicar o porquê? Por que eu acho mesmo é que você precisa é fazer terapia.

A leitura

O livro é bem escrito e, para um relato, bem completo. Uma leitura interessante para quem gosta de fugir do romance padrão, mas eu sou amante do romance padrão, então, embora recomende o livro para amigos, achei a leitura maçante.
Não gosto de biografias, livros históricos e autoajuda, mas as vezes é bom fugir da ficção para ver como é a vida do outro lado. Nem que seja para aumentar minha certeza do amor pelo romance.



Nota: 3,5/ 5,0

obs: o filme 'Everest' fala sobre esta mesma expedição e me ajudou a visualizar o cenário do livro. Para quem não faz idéia do que é uma fenda ou um escalão Hillary, recomendo assistir o filme (mas só para servir de ilustração mesmo. o filme em si é meia-boca)

site: https://sanduichedepapel.com/2017/02/09/no-ar-rarefeito-e-a-febre-do-cume/
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Anderson 18/09/2016

Morte no teto do mundo!
O autor descreve em detalhes a temporada de escaladas ao Everest em 1996, da qual ele participa. O pico mais alto do mundo já ceifou a vida de dezenas de alpinistas, desde os amadores até os profissionais. Quem quer chegar ao topo do mundo precisa pagar caro às empresas que prestam o serviço de guias e o período de aclimatação às altitudes estratosféricas. Porém, mesmo com todo suporte e preparo, não significa que é fácil atingir os 8848m de altitude e o autor conta, num estilo descritivo, todas as etapas dessa empreitada, que no final, foi catastrófica. Recomendado para quem curte livros de aventura.
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Serginho 14/07/2016

Valeu sim a pena ler apesar de cansativo em alguns momentos.
Livro que é muito rico em informações, tão rico que as vezes vc cansa de tanto o escritor/jornalista detalhar e esmiuçar a vida e de cada pessoa da expedição. Confesso que em certo momento do livro fiquei tão cansado e entediado por causa de tantos personagem diferente e de ele inserir outros tantos fatos dentro da historia que isso me causava uma tremenda confusão até vc se situar de quem, onde e qual sentido o escrito esta falando.
Mas a título de conhecer o sentido das pessoas quererem subir, os valores, os perigos, as doenças, as idas e voltas dos guias, os nativos e os efeitos no corpo humano por causa da grande altitude, realmente vale a pena sim a leitura.
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criscat 18/03/2016

Contratado pela Outside Magazine - revista especializada em atividades outdoor - para escrever sobre o aumento da comercialização da escalada ao Everest, Jon Krakauer participou em 1996 de uma expedição guiada ao topo do mundo. Junto com alguns membros do grupo liderado por Rob Hall, proprietário da Adventure Consultants, em 10 de março, chegou com muito custo ao topo do mundo, com seus 8848m. Enquanto retornava aos trancos e barrancos ao acampamento 4, nove pessoas - entre alpinistas e sherpas - morreram. Abalado pelo ocorrido e obcecado em rever o evento em detalhes, Krakauer escreveu este depoimento minucioso sobre os acontecimentos daquele dia, sobre o sentido da vida e a busca da realização dos sonhos.


site: http://www.cafeinaliteraria.com.br/2016/02/13/no-ar-rarefeito/
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Aníbal 29/02/2016

...
É muito difícil descrever a vasta imensidão de sentimentos que essa obra causa no leitor. Para os que gostam de histórias verídicas que te deixam com o coração a mil por hora, No Ar Rarefeito é a pedida certa.
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