A Casa do Céu

A Casa do Céu Amanda Lindhout...




Resenhas - A Casa do Céu


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KeniaCandido 17/04/2024

Leitura Difícil!
A Casa do Céu é um dos livros mais difíceis de ser lido que tenho na minha estante e ao mesmo tempo, considero um livro excelente. Ele simplesmente toca profundamente o emocional do leitor e choca em vários momentos. A Casa do Céu tornou-se o livro mais revelador na ocasião li pela primeira vez, em 2015 e com as notícias internacionais no Paquistão, resolvi reler o livro permanece sendo uma leitura tão angustiante como foi à primeira vez. A Casa do Céu é um livro fantástico e ao mesmo tempo perturbador.

Escrito pela Amanda Lindhout e Sara Corbett , A Casa do Céu, conta a história verdadeira dos 460 dias que a Canadense Amanda Lindhout e do Australiano Nigel Brennan, ficaram em cativeiro na Somália por um grupo extremistas do Oriente Médio. Confesso que não é uma leitura fácil de ser lida, pois é uma história real que reflete as recordações e relatos de Amanda, em um cenário profundamente Brutal e sem um pingo de compaixão. O livro começa contando a vida de Amanda desde a infância, com uma família problemática e para afastar desses conflitos familiares, ela ficava lendo suas edições antigas da Revista National Geographic que comprava em um brechó perto da sua casa.

Aos 19 anos ela resolveu sair de casa e começou a trabalhar como garçonete no The Drink, uma danceteria bastante popular e elegante no Canadá, para conseguir dinheiro para realizar seu sonho, que era viajar pelo mundo e conhecer os lugares que ela via nas suas revistas. Totalmente designada a viver desafios, Amanda relata detalhadamente toda sua trajetória nas viagens. A sua primeira viagem pela Venezuela com seu namorado Jamie, depois para Costa Rica com a sua amiga Kelly e quando começa à viajar sozinha como mochileira em vários países. Os trechos das viagens são bastante agradáveis, mesmo quando ela retornava para o Canadá para uma rotina de trabalhos temporários para adquirir dinheiro suficiente para próximas viagens.

Após uma temporada em alguns países da África, onde Amanda teve a oportunidade de conhecer vários jornalistas e teve um pequeno relacionamento com o fotógrafo Nigel Brennan, ela retorna para o Canadá, faz um curso de fotografia e novamente retorna para suas viagens como jornalista freelancers, visitando países muçulmanos como Paquistão, Sudão e Afeganistão. Até que, em Bagdá, ela fica tendo informações sobre a Somália, um país considerado o mais perigoso do mundo, onde predomina o Islamismo e que existe uma intolerância com pessoas ocidentais. Mesmo sabendo dos riscos, Amanda convida Nigel a ir com ela para a Somália com o propósito de tirar várias fotos e vender uma ótima história para revistas, porém eles são sequestrados logo que chegam ao país por um grupo extremista bastante violento.

Quando resolvi reler A Casa do Céu não imaginava que a história ainda estava tão nítida na minha memória. Durante a leitura, todas as sensações foram revividas, porque a escrita da Amanda Lindhout juntamente em parceria com Sara Corbett dá oportunidade ao leitor se colocar no lugar da protagonista. É um enredo denso, cheio de momentos fortes com crueldades, maus-tratos, abusos sexuais e torturas. Por mais que eu considero a leitura válida para todos os leitores, também acho que não é uma leitura para aqueles leitores mais sensíveis. Aconselho que leia com cautela. Particularmente precisei fechar o livro várias vezes por causa dos acontecimentos pesados onde precisei respirar um pouco.

Mesmo Amanda convertendo para religião deles e aprendendo os ensinamentos do Alcorão, os sequestradores em nenhum momento, a tratou com respeito pelo simples fato dela ser mulher. A riqueza na descrição dos acontecimentos e dos detalhes são impressionantes e angustiantes. Novamente terminei a leitura admirando Amanda pela sua coragem e perseverança, mas lamentando muito as condições das mulheres no Oriente Médio. Espero ter a oportunidade de ler outras histórias que abordam o cenário para ter mais base de conhecimento que essas mulheres vivem.

Enfim... Reli A Casa do Céu e mais uma vez, fiquei sem palavras. Com certeza vou relê-lo futuramente. Recomendo a leitura para todos os leitores que apreciam biografias, contudo com ressalvas. Pode ter certeza, A Casa do Céu vai proporcionar uma experiência literária inesquecível.

site: https://consumidoradehistorias.blogspot.com/2023/07/a-casa-do-ceu-amanda-lindhout-e-sara.html
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Elizabeth.Grando 16/04/2024

Muito mais que 5 estrelas
Queria poder dar muito mais do que 5 estrelas para esse livro.

Incrível como a Amanda foi forte em todo esse tempo. Eu, por diversas vezes, pensei se eu no lugar dela teria essa força para suportar tudo que ela passou.
É bizarro pensar que essas coisas acontecem de verdade, que tudo que foi escrito neste livro, de fato aconteceu. Parece, e é tão absurdo, tão surreal e ao mesmo tempo por lá, isso é tão comum...
É difícil ser mulher! Em todos os lugares do mundo é difícil, mas na Somália... Eu não tenho nem palavras do que é ser mulher por lá.
Por fim, uma leitura necessária, que te enche de angústia, esperança, medo, dor e muitas outras emoções.
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Luiza 14/01/2024

Indescritível
"Rojo. É a palavra que, no idioma somaliano significa esperança. E todos nós concordamos que esperança é a melhor coisa do mundo"

Estou simplesmente sem palavras após ler esse livro. Um misto de sentimentos

Por mais que saibamos que a maldade humana existe, na maioria das vezes, por viver em nossas bolhas e em um ambiente protegido, conseguimos não pensar muito sobre. Mas ler o relato da Amanda nos obriga a encarar com perplexidade a dimensão que o nível de crueldade humana pode chegar. É a constatação nua e crua das atrocidades que existem no mundo.

Incrível como o ser humano encontra forças para suportar tanta dor e escolher continuar vivo. Admiro muito a Amanda. O Nigel também, mas homem nenhum jamais vai entender o medo que se sente simplesmente pelo fato de ser mulher. Os relatos da Amanda me faziam arrepiar, impossível, como mulher, não se solidarializar da maneira mais sincera.

Ficava pensando o tempo inteiro que em 2008 eu era uma criança, com 8 anos, brincando despreocupada em meu lar enquanto tamanha atrocidade ocorria no mesmo planeta. Tento afastar o pensamento de que nesse exato momento algo parecido também pode estar acontecendo.

Por eu ter viajado para um país árabe recentemente, o livro me fez pensar em muitas situações que eu vivi também. Uma parte de mim fica feliz por ter lido só após voltar, acredito que eu teria sentido medo se o tivesse lido antes. Sei que é errado generalizar, mas também sinto que serei mais cautelosa com as minhas próprias viagens.

Amanda, você me deu coragem para viver e viver melhor, valorizando cada pequeno privilégio que se tem quando somos livres. Obrigada por compartilhar sua história.
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Jaquelline0 16/11/2023

Apesar de ser uma leitura pesada, cheia de sofrimentos, vale muito a pena ler. A superação diária de Amanda é surreal. Quanta resiliência!!! A escrita nos transporta para dentro da história diante da riqueza de detalhes.
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Paulo 22/09/2023

Impressionante
Trata-se de um relato da autora sobre seu próprio sequestro por um grupo fundamentalista islâmico na Somalia que a manteve 460 no cativeiro.
Ten cenas fortes, tensas e muitas reflexões importantes.
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Andreia410 20/08/2023

Um livro dolorido
Livro conta a história real do sequestro da jornalista canadense Amanda Lindhout e do fotojornalista australiano Nigel Brennan. Eles foram capturados por terroristas na Somália enquanto seguiam para fazer uma reportagem no país.
Somália, era considerado na época o país mais perigoso do mundo e já no segundo dia no país, enquanto seguiam em uma estrada para fazer uma reportagem, os dois foram capturados por terroristas e mantidos em cativeiro por 460 dias.
Nesse período eles passaram por situações desumanas. Para tentar sobreviver, Amanda se converteu ao islamismo. Amanda, por ser mulher, talvez tenha sido submetida a muito mais atrocidade que Nígel. Ela foi torturada e estuprada continuamente pelos seus algozes.
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Xandhy 03/07/2023

É um livro bom ler, e por se tratar uma história real é interessante ainda por vezes parece que você está vivendo junto com os reféns dentro dos cativeiros. Amanda traz relatos muito interessantes sobre a religião e tbm sobre os costumes do Islã, e também os conflitos internos que o país da Somália vive. Recomendo está obra.
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Carolina Del Corso 30/04/2023

O livro é muito bom, mas tão pesado que a leitura se torna difícil e arrastada, porque você precisa parar por grandes períodos. Mas é uma leitura que é muito necessária e nos traz bastante conhecimento.
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@_leandropaixao 11/03/2023

Um pouco sobre a vida dos jornalistas
Amanda cresceu em uma família desestruturada onde via sua mãe ser agredida dentro de casa pelo pai e se distraia vendo revistas de renome da época para que pudesse assim sair dessa realidade devastadora marcada pelo sofrimento e opressão.

Ao completar 19 anos ela começa a namorar e decide viajar com seu namorado, inicialmente sem destino certo, eles decidem viajar para a Americana do Sul, dali então esses Canadenses iniciam uma aventura em suas vidas e um sensação de liberdade que nunca haviam sentido. Amanda gosta tanto dessa sensação e desse poder de tomar conta do próprio nariz que, já solteira passa a viajar para vários países colecionando histórias e culturas diferentes, trabalhando no Canadá durante um tempo para que pudesse juntar dinheiro para suas viagens, volta e meia ela retorna para seu país de origem a fim de visitar seus familiares e amigos.

Possuída por esses espírito aventureiro e a ansia de desbravar ainda mais lugares e culturas ela acaba conhecendo um Australiano chamado Nigel com quem termina se envolvendo e caindo em sua lábia, com ele, ela aprende a fotografar e passa a vender não só fotos do cotidiano das pessoas desses países que passa, mas também artigos retratando a cultura dos povos.

Como já sabemos que na vida nem tudo é um mar de rosas, ela decide então ir até o Afeganistão para desbravar uma cultura totalmente diferente do que já viu, convida Nigel para fazer parte dessa aventura e vão juntos iniciar a emissão de materiais que serão enviados e transmitidos ao mundo, porém quando achavam que sairiam dali ilesos, ambos são capturados por criminosos e mantidos com reféns por 460 dias, em atitude de desespero por salvar suas vidas ela adere ao islamismo para ter um oportunidade de poder se libertar.

Um livro instigante e com um premissa interessante, mas nada que te faça devorar suas quase 500 páginas. Acredito que se isso fosse reduzido a 300 páginas seria incrível pois acredito que a autora deixou sim muitas pontas soltas, como por exemplo a forma com que a Amanda se mantinha em suas viagens, apesar de informar que trabalhava um período e depois desfrutava desse dinheiro em suas viagens, ela não se preocupa em detalhar isso... passar mais de seis meses em um país sem trabalhar e se mantendo todo esse tempo com pouquíssimos dolares por dia? Achei um pouco forçado e mau explicado.
Algo interessante a frisar é a importância dos repórteres e jornalistas como um todo e os riscos que eles enfrentam para nos trazer conhecimento e cultura ao redor do mundo, uma profissão difícil, porém louvável.
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Adriana261 04/05/2022

Resiliência e esperança
Esse livro estava na minha estante há mais de 5 anos. Ganhei de uma amiga e nunca o tinha de fato folheado. Por alguma razão estava buscando algo para ler, depois do pouco entusiasmante Vol 1 do Guerra e Paz, e só posso dizer que fiquei surpreendida com essa história. Não é um livro agradável, você não termina com sensação de final feliz, mas ao mesmo tempo é um relato de resiliência e esperança e principalmente de força. Realmente muito bom.
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Gabi Guerra 23/02/2022

Leia leia leia leia
O que você faria se fosse sequestrado por um grupo fundamentalista na África?
E se eu te dissesse que você ficaria mais de um ano em cativeiro?
Pois bem.
Aguentaria tortura? Fome? Maus tratos? Estupro?
Eu já respondo que prefiro a morte.
Amanda Lindhout, todavia, diariamente, a cada hora, cada minuto e cada segundo, escolheu a vida.
Ela nos conta nesse livro autobiográfico como sobreviveu ao inferno na terra.
Amanda é canadense, vivia de bicos apenas para juntar dinheiro e viajar. Em determinado momento, conheceu jornalistas freelancers que cobriam histórias em locais de guerra (tipo no Irã- Iraque- síria- Afeganistão)e resolveu comprar uma câmera e começar a se lançar também.
Em determinado dia ela e seu ex-namorado resolveram viajar até a Somália, o país considerado o mais perigoso do mundo, para fazer algumas reportagens (quanto mais perigoso, menos jornalistas e mais dinheiro, consequentemente).
Não quero dar spoiler então basicamente vou dizer o óbvio: a viagem sofre um contratempo (eu usando de eufemismo).
É uma história que parece ficção, ou filme de Hollywood, mas é real.
Te inspira, te prende, te faz valorizar sua vida pacata e também abrir seu coração para a piedade, a compaixão e retirar forças da paciência e resiliência e força de Amanda.
Peço apenas uma coisa: leiam. De verdade. Não precisa ser hoje nem amanhã. Mas, você deveria ler esse livro em algum momento.
Se estiver precisando de força, leia. Se estiver precisando de inspiração, leia.
Se estiver apenas querendo ler um puta livro, leia.
Foi um dos top 10 do ano passado e eu SEI que vai te emocionar.
Uma história de luta, paciência, inteligência, coragem e, pasmem, abnegação.
Nota: 10/10
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julia5317 21/11/2021

bom, mas a resenha não faz jus a esse adjetivo então leia.
o começa parece meio longo e desnecessário mas depois tu entende que faz parte da construção da personagem e tbm pra tu entender mais pra frente o porque dela estar no oriente e ter sido sequestrada. apesar de demorar pra acontecer o sequestro, que é meio que o ponto central do livro, a leitura é fluida. o livro tem dois momentos, o antes e o depois do sequestro (durante), que funcionou bem pra entender os dois extremos opostos da história.

spoiler (talvez)


o livro passou a ter mais peso quando a personagem relata o primeiro abuso que sofreu nas mãos dos captores, me senti mais conectada com a personagem de certa forma pq sendo mulher a gente meio que já espera que isso aconteça a qualquer momento, existe um certo peso em ser mulher e a autora consegue retratar muito bem como isso não muda muito em um lugar diferente e que isso ficar mais pesado do que o normal já é.

acho que é isto, não é uma boa resenha mas o livro é.
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Betânia 17/09/2021

A casa do céu
Uma história real, forte e marcante. Excelente livro que toca e mexe com o leitor. Fantástico, intenso, pesado e perturbador. Amanda Lindhout tem todo o meu respeito por sua coragem e resiliência. Recomendo a leitura.
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