Ex-Heróis

Ex-Heróis Peter Clines




Resenhas - Ex-Heróis


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Amanda 20/06/2020

A combinação que o autor escolheu usar para nos contar a história tinha tudo para dar errado: super heróis e zumbis.
No entanto, com personagens cativantes, reais e com uma história frenética, ele nos envolve do começo ao fim.
A miscelânea que ele usa (tem até toques de magia) cria algo novo e delicioso, misturando temas já tão usados e batidos.
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Ane Bispo 20/02/2020

Tentei gostar, mas...
Confesso que tentei me concentrar no ritmo frenético, mas os comentários machistas e personagens rasos, não ajudaram em muita coisa. Não sei se o problema foi somente comigo, mas senti bastante dificuldade em diferenciar qual personagem narrava o capítulo.
heitor 20/02/2020minha estante
Eu tbm não gostei! Li empurrado dms




Dastan 22/01/2019

O apocalipse apenas começou
A chamada desta história é quando Os Vingadores encontram The Walking Dead, em uma batalha épica’’. E esta realmente mais para Marvel do que heróis DC. E a frase é de outro Cline, mas sem s no final, Ernest Cline, autor de Jogador Nº 1.

Mesmo que seus personagens não sejam os mesmos criados pela Casa das Ideias, este livro criado por Peter Clines, consegue superar em muito uma outra aventura chamada Zumbis Marvel.

site: http://fndom.club/2018/03/14/ex-herois-o-apocalipse-apenas-comecou/
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Lidoliver 19/08/2018

Vingadores X the walking dead
Pense em uma eletrizante mistura de Vingadores com The walking dead? Pensou? É melhor. Ex-Heróis foi uma ótima descoberta de Peter Clines. Eu fiquei realmente maluca com o enredo, não consegui parar de ler!

site: https://lidoliver.wordpress.com
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TazdeFreitas 21/02/2018

Melhor explicação
Ok, resolvi não comprar os livros seguintes, mas, em compensação, eu NUNCA tinha visto um livro de zumbis que explicasse tão bem como os zumbis funcionavam e como eles começaram.
O meu livro tinham várias páginas que tornavam a leitura realmente difícil, o papel é muito fino e a tinta borrou, não sei o que aconteceu, só sei que, se eu fosse comprar ele de novo, já sabendo o que eu sei, procuraria uma edição com uma folha diferente ou do Kindle.
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Ed 15/01/2018

É de zumbi mas também é de herói
Não sou lá muito fan de zumbi, até hoje não tinha parado para ler nada em especial. Porém, essa série de livros se mostra bastante interessante, por ter levado poderes aos personagens e nos fazer sentir em diversos universos ao mesmo tempo.
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Paulo 14/07/2017

Ex-Heroes trata de um mundo que foi devastado por um apocalipse zumbi ocorrido a partir de uma doença criada em laboratório. Oh, mais um apocalipse zumbi… Uhuuuuu… O que isso tem de novo? Simples, neste mundo existem vários super-heróis que buscaram salvar parte da população que resta. Dentre esses super-heróis estão Saint George (possui os poderes de um dragão), Stealth (uma mulher misteriosa que é a líder do grupo), Gorgon (cujo poderes vem de seu olhar que rouba a vitalidade das pessoas), Cerberus (um imenso mecha pilotado por uma fuzileira) e Zzap (que possui poderes energéticos). A ação se passa em Hollywood onde estes heróis acharam espaço para que um grande número de pessoas pudesse se refugiar. Mas, este não é um mar de rosas: zumbis enchem as portas tentando devorar a carne das pessoas e uma gangue de baderneiros tenta acabar com a raça destes super-heróis criando um domínio sobre o lugar.

Já vou avisando aos leitores de plantão que a história me agradou apenas um pouco. Foi divertido curtir as possibilidades do e-reader e a plataforma realmente é boa. Portabilidade total. A história em si é devagar. Demora até ela realmente engrenar, fazendo você se importar com os personagens só no final. Pelo que eu pude perceber, Ex-Heroes age como uma introdução a uma história maior. Clines gasta muito tempo mostrando as origens dos heróis. E acreditem… ele faz isto com todos eles, inclusive o grande vilão da história. Alguns personagens como Stealth e Saint George são interessantes, mas outros tem uma origem muito clichê. O combatente do crime, a menina prodígio que quer fazer justiça, o cientista que faz bobagem, o experimento militar… já vimos tudo. O que realmente muda é como estes heróis se interconectam e como alguns plots de origem (ok… apenas 1…) servem de combustível para o plot principal avançar.

O segundo problema do enredo é a sensação de perigo ou de iminência. Em uma história de apocalipse zumbi precisamos sentir medo… Em The Walking Dead (impossível não comparar), todos os personagens estão ameaçados. Você dorme não sabendo se vai acordar no dia seguinte. A tensão é enorme e o instinto de sobrevivência pode ser sentido na ação de cada personagem. Quando não existe iminência, ter zumbis é estúpido. Se é só para afundar cabeças de zumbi, para que colocá-los? Não podiam ser monstros, vampiros ou até coelhinhos da Páscoa canibais? E essa sensação de tensão é sentida poucas vezes na história. Os heróis são poderosos e conseguem escapar dos zumbis simplesmente afundando o crânio dos mesmos. Conto nos dedos de uma mão quantos personagens importantes foram mortos… nos dedos de duas mãos quantos cidadãos foram mortos. No final, eu finalmente consegui sentir alguma tensão e preocupação pelos personagens.

Mas, o tema principal da história é o que constitui um herói. Ele é alguém que está lá para impor a justiça? Salvar gatinhos de árvores? Impedir assaltos a banco? E quando não existe mais justiça, os princípios ainda valem? Na história, as pessoas foram vítimas de uma doença que os tornou zumbis. Teoricamente, eles não morreram, mas foram infectados por um vírus poderoso. Saint George é um homem virtuoso que se recusa a matar estas pessoas porque as considera inocentes. Mas será que é possível manter esta convicção quanto tudo o que restou da humanidade são poucas pessoas escondidas em reservas. Achei muito interessante o conflito de opiniões: Saint George mantendo sua virtude e Stealth mantendo uma postura cética e pragmática. Um querendo salvar enquanto a outra pretende sobreviver.

O estilo de escrita é bom, tornando a leitura bem fácil. O autor usa o mote dos múltiplos pontos de vista que se tornou muito comum atualmente. Entretanto, essa mudança de ponto de vista faz com que gostemos de algumas partes enquanto outras acabam sendo chatas e desinteressantes. Alguns sub-plots aparecem no decorrer da história, mas são poucos e acabam não contribuindo tanto para o enredo principal.

Ex-Heroes é uma boa leitura de relaxamento. Não deve ser levada tão a sério porque o propósito não é esse. O livro sofre do mal do primeiro livro de uma trilogia: é apenas introdutório e acaba arremessando muitas informações que podiam ter sido dadas homeopaticamente. De qualquer forma, para os fãs do gênero, vale a pena.

site: www.ficcoeshumanas.com
Fudoshiki-sama 02/08/2017minha estante
Estou lendo mas gostei do zzap pq na primeira missão do livro ele passa a missão inteira dormindo e só faz alguma coisa no final dá missão é muito dahora


Paulo 03/08/2017minha estante
O autor quebra algumas ideias típicas de super-heróis. Eu acho muito maneiro a forma como ele constrói os personagens.


Fudoshiki-sama 13/08/2017minha estante
Tem um personagem no começo que pega os vilões e depois rouba o dinheiro deles e ainda diz o combate ao crime não tá barato. Quem é ele? Não foi citado o nome. É o Gorgon




Allan Carvalho 10/05/2016

Um livro para quem gosta de heróis
Quando lemos a sinopse cria uma vontade de ler para ver se o autor realmente escreverá uma historia alem de heróis caçando zumbis.
após ver a proposta do autor, não resistir e comprei o livro para ler uma história diferente do mundo pós apocaliptico. o autor escreve em dois tempos, um que se passa no presente e em flashbacks.
O escritor se preocupou em descrever bem detalhadamente a cenas para que o leitor tivesse uma imagem bem real dos seus personagem. Quando vemos os flashbacks vemos o passado dos personagens para que sua origem sejam reveladas assim como também fazendo o leitor ficar familiarizado com todos, da mesma forma que eles ajudam na interpretação do enredo. O enredo do livro se mostra muito promissor, e para que a trama se desenvolva de forma realista o autor não escreve sempre a favor dos mocinhos.

Recomendo a todos. Pois é outro livro de zumbis mas que te surpreende com a ótima história de heróis
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Acad. Literária 01/09/2015

RESENHA - Ex-Heróis
Resenha publicada originalmente no blog Academia Literária DF

Super-Heróis.
Stealth. Gorgon. Regenerator. Cerberus. Zzzap. Might Dragon.
Eles eram heróis que usavam seus poderes sobre-humanos para fazer de Los Angeles uma cidade melhor e mais segura.
Então, veio o apocalipse.
Uma doença mortal se espalhou rapidamente pelo mundo. Bilhões de pessoas morreram. Os heróis não foram capazes de deter o vírus. Mas ao invés de morrerem, as pessoas se levantavam e atacavam os vivos. Hordas de infectados marchavam, promovendo destruição e morte, levando a civilização à ruína.
Um ano depois, Might Dragon e outros heróis construíram um refúgio para os sobreviventes. O Monte, como foi apelidado, era um estúdio de cinema que foi transformado em uma fortaleza e serve de abrigo para os refugiados. Assustados e traumatizados com todas as perdas sofridas na guerra contra os ex’s, os heróis combatem os vorazes e infindáveis exércitos de ex-humanos nos portões, lideram equipes para procurar suprimentos e lutam para serem verdadeiros símbolos de força e esperança.
No entanto, perto dali, outro grupo cresce e ameaça a já fraca estabilidade do refúgio criado pelos heróis. Forças poderosas ocultam-se nas ruínas da cidade, apenas esperando pelo momento certo para atacar, liderados por um inimigo com a habilidade mais aterrorizante de todas...

O que o Superman, Batman, Homem de Ferro, Magneto e companhia fariam ante a ameaça de um vírus altamente contagioso que transforma pessoas em zumbis? Foi o primeiro pensamento que me veio à cabeça quando pus as mãos em Ex-Heróis. O livro conta a história de um grupo de heróis liderados pela misteriosa Stealth e pelo altruísta St. George (antigamente Might Dragon), que junto a outros heróis tentam sobreviver em uma fortaleza chamada “o Monte”. Após uma saída de exploração, um grupo é emboscado pelos Seventeens, uma ex-gangue de arruaceiros que haviam sobrevivido ao apocalipse e criado sua própria versão do Monte em outro ponto da cidade. Uma guerra entre as duas facções estava para eclodir e no meio deles estavam os mortos, ávidos por uma chance de invadir os territórios dominados pelos humanos.

O livro é fantástico. Confesso que senti um pouco de receio ao começar a ler, pois o sucesso de The Walking Dead tem sido responsável por uma avalanche de obras com a temática zumbis, grande parte das quais não passam de decepcionantes “mais do mesmo”. Felizmente esse não é o caso de Ex-Heróis. Para começo de conversa temos os Super-Heróis, os protagonistas da trama. Cada qual com o seu superpoder e seu histórico de batalhas contra as hordas de ex’s. E por falar em zumbis, na obra de Peter Clines, os mortos que andam são chamados de ex’s (ou ex-humanos). Essa é uma característica curiosa da obra. Muita coisa tem “ex”: ex-humanos, ex-heróis, ex-vírus... etc. Ninguém usa o termo zumbi para se referir aos mortos que andam. Semelhante ao que acontece em The Walking Dead, onde os zumbis são chamados de “errantes” (“Walkers”, em inglês). O próprio vírus zumbi é diferente do “comum”. Sem spoilers, mas foi surpreendente a abordagem usada para explicar as peculiaridades do vírus. Outra coisa muito curiosa e divertida do livro é o uso de gírias e palavrões. Estou um pouco acostumado a ver um certo tipo de comedimento na hora de traduzir certas expressões e xingamentos para o português e tiro o chapéu para o pessoal de tradução que não apenas traduziram as palavras, como também as adaptaram para a realidade brasileira.

Os heróis são muito, mas muito legais e alguns fogem um pouco dos estereótipos que encontramos por aí. Não vou dar muitos detalhes, mas imaginem um herói que é cadeirante (logo, tem dificuldade de locomoção), mas que quando ativa seus poderes pode voar em Mach 5 (cinco vezes a velocidade do som). Cada um deles desempenha um papel importante dentro do universo criado pelo autor e a cada capítulo de fashback podemos conhecer um pouco mais sobre a extensão de seus poderes. E por falar em superpoderes, alguns de vocês, leitores, já devem estar se perguntando: o que acontece quando um herói vira um ex?

Claro que nem tudo é “tiro, porrada é bomba”. Nem tudo é sair por aí soltando raio pelos olhos ou quebrando ossos com superforça. O livro explora muitos aspectos profundos da raça humana, como sofrimento e esperança. E explora também o lado humano dos heróis, pois para as pessoas normais eles são mais que isso. São ícones. Às vezes, deuses. As pessoas veem neles a esperança de que tudo volte ao normal, outros já os enxergam como ditadores, opressores que usam seus poderes para subjugar os sobreviventes. Algo que é pouco explorado na obra (creio que o autor falará disso nos próximos volumes) é a respeito da origem dos poderes de cada herói. Apenas o poder de um deles é revelado de onde veio, mas ainda assim, é muito vago.

Não posso esquecer de mencionar aqui as referências. São toneladas de menções que o autor joga na nossa cara no decorrer da trama. Filmes, quadrinhos, seriados... tudo ali, só esperando alguém reconhecer e dizer: “Eu entendi a referência”.

Outro ponto legal de se comentar é referente às disputas que os sobreviventes faziam entre eles para ver quem matava a pessoa mais famosa. Estando em Los Angeles, a cidade dos sonhos, que abriga Hollywood e boa parte da indústria cinematográfica dos EUA, as chances de encontrar uma celebridade são altas. Afinal, quem não gostaria de meter uma bala na testa daquele ator/cantor/diretor que você odeia?

A obra é dividida entre o narrador em terceira pessoa e o narrador em primeira pessoa. Os capítulos são separados entre o “Agora”, que são as partes narradas em terceira pessoa que descrevem os acontecimentos do presente; e o “Antes”, que são as partes narradas por um herói em primeira pessoa. Nessas trechos, ficamos sabendo um pouco sobre o passado de cada herói que aparece na trama. Os personagens são bem construídos, mas como se trata de uma obra que foca nos super-heróis, os personagens secundários “normais” quase não tem vez e são pouco explorados pelo autor. A fluidez da narrativa é tranquila, salvo algumas descrições de combates que, mesmo para mim, acostumado a ler histórias fantásticas, ficaram um pouco difíceis de colocar na imaginação. E um mapa. Ficou faltando um mapa. É um tanto difícil imaginar alguns cenários e localizações sem um mapa. Ainda mais para quem nunca viu uma fotografia sequer de estúdios de Hollowood. A narrativa como um todo é bem dinâmica. A ação acontece a quase todo o momento, fazendo o leitor devorar rapidamente as páginas. A revisão é boa, peca algumas vezes em concordância das palavras e erros gramaticais, principalmente na parte final do livro, mas nada muito grave. A formatação está ótima. As letras tem um bom espaçamento e as páginas são amareladas. Cada capítulo apresenta o “Agora” ou “Antes” em uma tarja preta. Ao final do livro, temos os agradecimentos do autor. E por fim, a capa chama muita atenção, os letreiros fazem uma alusão ao letreiro de Hollywood.

Ex-Heróis é uma obra que explora com muita genialidade grande parte dos aspectos de histórias de super-heróis e histórias de apocalipse zumbi. Os fãs de ambos os gêneros vão se sentir em casa lendo essa obra e quem sabe até podem trocar figurinhas usando elementos do livro. Recomendo também para os curiosos que desejam saber como seria se seu herói favorito fosse para um mundo dominado pelos mortos que andam. Fãs de cinema vão se divertir bastante encontrando as referências que o autor usa. Inclusive, uma delas eu só fui notar nas últimas páginas. Em sua trama inusitada e empolgante, Ex-Heróis tem tudo o que os fãs de cultura pop gostam e um pouco mais.


site: http://academialiterariadf.blogspot.com.br/2015/09/resenha-ex-herois-peter-colins.html
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Raze. 02/08/2015

"É seu primeiro romance, dê um desconto."
Após um bom tempo passando por ele, entortando os lábios e lendo e relendo a capa, enfim passo das últimas páginas do primeiro romance de Peter Clines: Ex-Heróis. A sinopse diz praticamente tudo sobre ele: Uma mistura de Vingadores com The Walking Dead. O resumo não poderia ser mais simples.

Muito bem, existem pessoas que detestam clichês, certo? Existem pessoas que assistem um filme, jogam um jogo ou leem um livro, sempre apontando algo como "Veja isso aqui. Ele copiou daqui." ou "Minha nossa, fulano já fez isso em tal filme!". Questão de gosto pessoal, é claro, mas se você é uma dessas pessoas, nem comece aqui. É sério, o livro corre o risco de te irritar profundamente.

E existem pessoas que não ligam para clichês. O clichê é clichê porque deu certo, não é? Uma história com super-heróis enfrentando zumbis, igual a tudo sobre super-heróis e tudo sobre zumbis que você já viu por ai. E então você pensa "Mas, minha nossa! Eu adoro super-heróis e adoro zumbis! Então por que não?". Com essa linha de raciocínio, eu tenho certeza de que irá se divertir com esse livro. Ao menos em grande parte dele
Como eu disse antes, a sinopse já diz quase tudo. Houve um evento até agora pouco explicado que criou seres humanos com super-poderes. E estes seres-humanos foram combater o crime nos Estados Unidos até que, pouco tempo depois, os Estados Unidos sofreu um surto viral que criou a existência de mortos-vivos que eles batizaram de "Ex-humanos.".

Quase todos os personagens da trama irão lhe remeter a Marvel, DC e outros selos famosos. Uma mistura de Batman, Robin em "Titãs" e Viuva Negra e você tem a líder Stealth. Imagine Hulk como uma armadura pilotada por um engenheiro chamado Bruce Banner e você tem Cerberus. Junte a genialidade zueira de Tony Stark e o comportamento nerd bobalhão de Deapool em um cérebro só. Então coloque-o no Dr. Manhattan e você tem ZZZap. Pegue o senso de responsabilidade de alguém que carrega o peso do mundo nas costas e a inclinação moral de fazer sempre o certo e você tem Mighty Dragon: Uma mistura clara de Superman e Capitão América. Alguns outros como Gorgon e Regenerator não lhe remeterão a nenhum super herói conhecido, mas a paixão deste autor por filmes e seriados famosos é mostrada em cada ideia que parece inspirada ou chupinhada como, por exemplo, Regenerator ser um médico e ter tido uma esposa chamada "Meredith". HUE

O livro é uma aventura café-com-leite, sem surpresa alguma, embora gostosa de se ler. Ela se divide entre a condução da trama principal e lacunas explicativas com a narrativa de personagens em primeira pessoa. Um jeito simples e criativo de conduzir o livro. Você acaba pensando que a existência de super-herois irá cortar a emoção de um apocalipse zumbi, mas não é bem assim. Tendo o trabalho de proteger os humanos normais, os heróis são alvos constantes do peso de suas falhas ou da expectativa das pessoas que precisam proteger. Outro ponto gostoso na leitura são as referências modernas: Quase todas nos remetem aos anos 90 ou a década passada deste século, ou seja, conhecemos quase todas e não nos sentimos perdidos devido a alguma referência Cult de décadas anteriores, com a sensação de que deveríamos conhecer mas não conhecemos.

Este são os poucos pontos positivos do drama. Porque, sim, o drama é a parte ruim do livro. Eu não diria que ele é mal feito, mas fica clara a inexperiência de Peter Clines no tema. Falta criatividade nos pequenos detalhes da trama pessoal dos personagens como em relações íntimas, romances e inimizades. A maioria das tentativas de tiradas engraçadas são péssimas e as poucas referências à sexualidade como cenas quentes e diálogos sujos não emplacam. Esta é uma parte em que sugiro repetir mentalmente "Ok, é seu primeiro livro, dê um desconto". Faça isso muitas vezes.

Na média final, é um livro subindo do médio para o bom. Agradável para fãs do gênero que buscam diversão, mais do que novidade, propriamente dita. Para quem se arrisca, o efeito é quase o mesmo: Começará fazendo muitas críticas, desdenhando muitos pontos, mas quando terminar, irá procurar a sequência de imediato. Foi o meu caso.

Divirtam-se.
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Alvaro 15/04/2015

Super-heróis X Zumbis. Poderia ser muito melhor...
Ex-heróis do autor "Peter Clines" procura misturar dois universos famosos do mundo nerd. O mundo dos super-heróis e dos zumbis.
A história tem, uhm, dois começos diferentes. O primeiro é um relato de como os heróis ganharam seus poderes e o outro, como a população resistiu ao ataque zumbi. O foco da resistência fica nos estúdios da "Paramount", fazendo com que o livro tenha inúmeras referências a séries/filmes rodados ali.
E só. Honestamente, achei as referências meio bagunçadas e fora de contexto. A história começa a fluir quase no final do livro, os heróis são meio galhofa (talvez tenha sido esse o objetivo), faltando uma certa profundidade a todos - principalmente a personagem Stealth, que, pra mim é a melhor personagem, mas parece ser bem rasa.

Enfim... honestamente, a premissa parece ser boa, mas assim como a série TWD na TV (ainda não assisti a 4a temporada), é cheio de "agora vai", mas não acontece. O mundo zumbi precisa dar uma "sumida" do mundo pop, pq a criatividade com o tema já deu...
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Leonardo787 17/10/2014

Boa mistura
Foi muito bem dosada a mistura. Estava meio receoso, mas ficou muito bacana. Uma mecânica bem feita também.

Não ganhou 5 estrelas devido à:
- tradução não ser tão boa. Algumas frases ficaram estranhas.
- alguns erros "de digitação".

Recomendo!
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Livy 07/09/2014

Zumbis X Heróis
Livy super empolgada por ler mais um livro com zumbis. Livy ama histórias com zumbis. ♥ Haha, sei que muitos de vocês vão me achar doidinha, mas eu piro, piro mesmo, lendo livros com os mortos-vivos. Agora, imagina minha surpresa ao ver um livro que mistura o terror dos zumbis, com super-heróis? Achei demais! Nerd assumida como sou, tinha que ler este livro a qualquer custo.

E não me arrependi! O livro pode parecer confuso, e você pode se perguntar: "Mas espera aí! Zumbis x Heróis. Quequeéisso minha gente?". De início a ideia pode gerar uma certa estranheza mesmo, afinal, pelo menos eu, nunca tinha visto nada parecido (se alguém já viu, me diga onde, acho interessante saber). Mas enfim, eu achei muito criativa esta ideia de unir estes dois mundos. Não ficou brega, não ficou esquisito, e não ficou chato, pelo contrário. Achei que o autor conseguiu muito bem mesclar os dois universos sem parecer muito forçado ou parecer que um mundo não estava à vontade com o outro.

O resultado foi um livro bem bacana e gostoso de se ler. Pelo menos para mim, que adoro terror, e super-heróis, foi um prato cheio. O que mais gostei no livro foram os personagens (os heróis) e também a brutalidade da situação em que vivem. Também gostei do modo como Clines mescla passado e presente, alternando os capítulos com o Agora e o Antes. Desta forma podemos conhecer mais os personagens, como se tornaram heróis, e o porque. Além disso, vemos também como tudo começou, como o mundo que conhecemos foi destruído e dominado pelos zumbis.

Dentre tantos personagens fantásticos me empolguei demais com Cerberus, Stealth, e Mighty Dragon. Meus favoritos sem dúvida. ♥ Cerberus é na verdade Danielle Morris, uma mulher inteligentíssima que "empresta" algumas ideias de protótipos de exoesquelestos e cria sua própria armadura indestrutível e letal, uma espécie de Homem de Ferro, na versão feminina, maior e mais potente. Eu adorei esta personagem, pois ela é muito forte e bota pra quebrar, sem dó nem piedade. Stealth, por sua vez, é a cabeça da história. É ela que está por trás dos demais heróis e cidadãos que vivem no Monte, um forte onde eles vivem e tentam sobreviver. Além de sua inteligência e liderança, ela tem toda uma aura de mistério, justamente por esconder sua beleza atrás de uma máscara. Eu gostei do estilo sombrio e reservado dela. Mighty Dragon, ou St. George é o personagem mais carismático e interessante. Ele é forte, sua pele é impenetrável e ele cospe bolas de fogo (entendeu porque o nome?). Ele é bem sábio e muito humano, se preocupa muito com todos e faz prevalecer seu status de herói.

Mas os zumbis não ficam para trás não, rs. Claro, não há muito o que falar. Eles ficam por aí se rastejando, batendo os dentes e estendendo as mãos para qualquer pedaço fresco de carne que apareça em sua frente. Ah, em nenhum momento eles são chamados de zumbis no livro, e sim de ex's. Essa denominação surgiu desde o inicio do contágio e ficou. Isso porque eles são ex-humanos.

Mas os heróis não tem que lidar apenas com a ameaça dos ex's e a incerteza da sobrevivência. Eles tem que lidar com os seres humanos também, o que pode ser bem pior. Há um grupo que se denomina Seveentens's e causam uma grande dor de cabeça. Eles guardam segredos, e serão uma surpresa para nossos heróis. Este livro tem muitas sutilezas também, e uma tristeza latente.

Daí volto para minha empolgação, deixando claro que achei este livro muito original e interessante. Ainda não tinha visto nada parecido, e gostei muito do modo como Clines desenvolveu sua história. Ele foi brutal, inteligente e dinâmico na medida certa, e nas partes certas. O livro tem ação, aventura, e muita morte e sangue. Ex-heróis é uma ótima pedida para qualquer nerd de plantão.

Gostei muito do livro, e fiquei surpreendida com a trama tão boa, em muitos pontos até mesmo inusitada. Gostei da narrativa forte e consistente de Clines; de seus personagens que, apesar de serem heróis, tem suas dificuldades e defeitos. Um ponto alto para mim foi o fato de que o autor não se contentou apenas no batido zumbis x ser humano, ou no caso zumbis x heróis, ele foi além. E fiquei de boca aberta com a causa e o início da propagação do vírus que fez todo o mundo desmoronar. Sinceramente, não esperava!

Terminei o livro querendo mais, e desejo muito uma continuação. Gostei muito de Ex-heróis e recomendo!



site: Confira mais resenhas: http://nomundodoslivros.com
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Nilson Ribeiro 06/08/2014

Muito bom.
um bom livro... desses que a gente não vê a hora de pegar pra ler de novo quando tem que interromper a leitura por algum motivo.

O livro se passa em Los Angeles, Hollywood e usa esse cenário real para todas as aventuras e como a história é algo recente dá até pra procurar no Google Maps os locais citados no livro e ver exatamente as ruas, os locais onde tudo aconteceu... eu particularmente acho isso muito legal.

O autor separou a historia em trechos de “antes” e “agora” onde ele mostra tanto como foi o surgimento dos heróis como a atuação deles diante da crise que tomou conta do mundo inteiro. Uma pena que o livro se limite apenas há um pedacinho desse mundo, enquanto leio minha mente ficar se perguntando: E no resto do mundo como será que estão as coisas?”

Um ponto negativo na minha opinião é que pelo menos nesse primeiro volume foi dado pouca explicação sobre o surgimento dos heróis, nada que seja tão ruim mas senti falta de alguns detalhes, não vou falar muito disso pq não vale a pena... talvez nos próximos volumes tenhamos todos os detalhes.

Em geral o livro é muito bom e me surpreendeu a forma como os mortos vivos foram criados... da até pra filosofar em cima disso. Rs

Aproveitem a leitura!!
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