Os tambores de São Luis

Os tambores de São Luis Josué Montello
Josué Montello
Josué Montello




Resenhas - Os tambores de São Luis


26 encontrados | exibindo 16 a 26
1 | 2


Archanjo 22/12/2017

Uma história pouco provável para época. Meados do século XIX, no nordeste brasileiro, um jovem escravo de personalidade forte e que queria ser padre.
Damião personagem principal, aos 80 anos, está para ir conhecer seu trineto no outro lado da cidade de São Luis/MA.
É quando ele começa a ouvir os tambores das Casa das Minas e daí a cruzar com fatos interessantes e que começam a mexer com sua memória e ativar suas lembranças de toda a sua vida desde sua juventude até os dias atuais, da referida história.
É um romance muito interessante com boa parte da história do nosso país e da fundação da cidade de São Luis/MA, principalmente no que diz respeito ao capítulo da escravidão até a abolição e problemas sociais após abolição.
Ela tem como cenário principal a cidade de São Luis.
É uma leitura que requer muita atenção devido ao joguete que o autor faz em relação ao tempo, ora ele traz o momento presente (1915), ora ele remete as lembranças de Damião em diversos períodos da sua vida.
É um romance muito rico em personagens. São diversos e muito interessantes, emblemáticos e com uma participação muito ativa na vida do personagem central e ou na vida da cidade. E alguns que até no dias de hoje fazem parte até mesmo do patrimônio imaterial do Maranhão, (Sátiro Cardoso, Barão, Dr. Lustosa, Sinhá Velha, Padre Policarpo, Genoveva Pia, Sr. Jacó, Dom Manoel, D. Santinha, Benigna, Donana Jansen entre outros.).
O tema principal é a busca incessante de um ex-escravo por uma vida livre e digna e o fim do cativeiro.
Os tambores que são tocados nos cultos afro e que são mencionados em vários pontos da história e que são ouvidos pelos personagens em vários momentos do romance e em vários pontos da cidade.
Gostei muito do romance, uma história envolvente e surpreendente.
comentários(0)comente



Henrique Fendrich 29/10/2017

A escravidão e o problema do mal
Em meio à monumental reconstrução que Josué Montello promove do período escravocrata no Maranhão (e, pode-se dizer, também no Brasil) em “Os tambores de São Luís“, há uma renitente questão de fundo, sempre a assolar o pensamento do negro Damião, cuja história o livro acompanha: por que Deus permite o sofrimento dos negros em seus cativeiros?

Afinal, a imagem que cultivava de Deus, e com ele a sociedade em que estava inserido, era a de alguém que não apenas representava o bem e a justiça, mas que inclusive era capaz de intervir na Terra para auxiliar aqueles que sofressem por conta da maldade dos homens. E a cada dia, inclusive na própria pele, Damião sentia os efeitos dessa maldade, como se Deus inclusive a permitisse, já que nada também impedia. Teria a escravidão a anuência divina?

Certamente pensariam assim os proprietários de escravos, que não chegavam a ver nenhum tipo de contradição entre o cativeiro do negro e o conteúdo do Evangelho. É, afinal, com um ar compungido que o dr. Lustosa, cruel proprietário de Damião, assiste ao sermão do Bispo em sua fazenda. É segurando um terço entre as mãos que a sádica Ana Rosa Ribeiro, depois de matar friamente um dos seus escravos, acompanha um julgamento que não a condenará.

Esses proprietários não tinham, a apertar-lhes a consciência, tampouco a voz oficial da igreja, na figura dos sacerdotes. Todos os percalços da luta de Damião para se tornar padre evidenciam que a igreja estava mais preocupada em não causar escândalos (dessa maneira entendiam um padre negro) do que em pregar as palavras de Jesus (um homem que causou escândalos por onde andou). Envolvida em uma teia de relações com os poderes mundanos, a igreja escolhia salvaguardar o preconceito, a fim de não perder as benesses da elite local.

A salvação, para os negros, viria unicamente com a morte, no pós-vida. Damião, no entanto, considerava que a salvação era coisa para o aqui e o agora, e era nas vestes de um sacerdote que ele pretendia, no próprio púlpito, fazer a denúncia do crime dos brancos e conclamar os negros à revolta. A visão que fazia do cristianismo não podia conceber a exploração de uma raça por outra, e o passar dos anos, com a evolução do pensamento, viria a lhe dar razão.

Mas, ao seu tempo, quanta decepção enfrentou, vendo frustrados todos os seus movimentos para a libertação do negro! Era quando se questionava o que Deus poderia estar fazendo, já que não intervinha de uma forma direta. Era o velho problema do mal, de como um Deus bom lida com um mundo mal, que tanto tem incomodado teólogos ao longo dos séculos, sem que se tenha dado a ele uma resposta definitiva. E tampouco Damião pensa em uma saída.

Quem lhe apresenta uma alternativa original ao problema é o seu amigo Barão, velho escravo, já um tanto cínico, mas o mais metafísico dos personagens do livro. Sugere o Barão que o mundo, na verdade, foi criado pelo Diabo. Isso, por si só, já explicaria todo o mal do mundo. Deus teria vindo depois, e com ele a bondade e a justiça. Dessa maneira, aquilo que pode ser entendido como “bem” seria apenas uma louvável exceção em mundo originalmente mal.

O Barão faz até uma adaptação curiosa do episódio da queda do homem, quando Eva comeu o fruto da árvore proibida. Para ele, foi ali, depois de comer da árvore do conhecimento, que o ser humano se iluminou, adquiriu sabedoria para distinguir o bem do mal – e, assim, chegou até Deus. Nessa visão, o próprio demônio teria expulsado Adão e Eva do Paraíso. Esta não é uma teoria que encontre muitos adeptos em nossa realidade, e o próprio Barão não parecia a levar tão a sério assim, pois, ao fim, atribuía tudo à sua cabeça já caduca pela muita idade.

Damião apenas ouve e não chega a opinar sobre as ideias do seu amigo. Chegará um dia em que ele, tão desesperado de saídas para o problema da servidão, pensará que, se preciso for, os negros devem se unir inclusive contra Deus. Mas foi um desabafo, pois nunca deixou de acreditar que havia uma força ordenando o mundo e a quem injustiçados poderiam recorrer. E não via problemas em conciliar o Deus cristão com os ritos do candomblé e seus tambores.

Veio a liberdade, afinal, e veio não exatamente do jeito certo, trazendo problemas novos para os negros que foram libertos. Haverá um momento em que os próprios negros que apoiava se voltarão contra Damião. A realidade, afinal, nunca é simplista, nunca se sabe exatamente o que é o bem e o que o é mal – Eva, talvez, devesse ter dado mais algumas mordidas. E, no meio de uma realidade sempre caótica e multifacetada, até pode ser que Deus seja perdoado.

site: http://deusnaliteratura.wordpress.com
comentários(0)comente



David Ariru 31/03/2016

Escrever é mais que talento
Um livro que demonstra, acima de tudo, um trabalho rigoroso. Tanto a estrutura do romance quanto seu conteúdo deixam claro que a qualidade do livro não se deu por acaso; ao contrário, é fruto de horas de pesquisa, escrita, correção, análise e dedicação. Para apontar algumas das características do livro que evidenciam esse engajamento, resolvi separá-las em duas categorias: características estruturais e características de conteúdo. Ocupo-me primeiramente das estruturais.
A narração do romance inicia no futuro. Damião, o personagem central, já velho, encontra-se a caminho de conhecer seu bisneto que está prestes a nascer. Porém, logo após o primeiro capítulo, somos remetidos ao passado; à infância de Damião. Alguns capítulos depois, a narrativa é retomada no tempo presente, onde Damião está a caminho da casa da neta que está prestes a dar à luz. Isso dá início à estrutura central do livro; uma anisocronia, onde a narrativa de um texto não segue uma ordem linear (isocronia), mas tem fatos futuros antecipados (prolepse) e/ou fatos passados revelados (analepse). Josué Montello utiliza esses recursos de forma primorosa, recuando, principalmente através das lembranças de Damião, aos fatos ocorridos no passado (analepse) e voltando, brevemente, ao tempo presente para falar de alguma reflexão atual de Damião ou de sua caminhada até o bisneto. Dessa forma, toda a história do livro pode ser contada em apenas uma noite, onde Damião vai caminhando e tendo recordações do passado. Este é um dos aspectos que faz deste livro, com mais de seiscentas páginas, uma leitura fluida e atraente.
Outro aspecto do romance que dá efeito similar, é o fato de suas centenas de páginas serem divididas em pequenos capítulos com, em média, 10 páginas. Um número que, para um leitor mediano, pode ser considerado passível de ser lido de uma só sentada; de uma só vez. Deparamo-nos, assim, com o efeito da unidade de impressão mencionado por Edgar Allan Poe em: A Filosofia da Composição. Edgar diz que ...o conjunto se vê privado, por sua extrema extensão, do vastamente importante elemento artístico, a totalidade, ou unidade de efeito.. Dividir o romance em pequenos capítulos se apresenta, então, como uma forma de driblar essa falha de impacto e unidade do texto, pois, no Tambores de São Luís, cada capítulo é dotado de Início, meio e fim, o que lhes confere uma unidade de expressão e impressão.
Há, ainda, um último elemento estrutural que ajuda a fazer com que muitos dos leitores deste livro não se sintam enfastiados. Trata-se de aplicar a anisocronia não só na estrutura central do texto, como já analisamos anteriormente, mas dentro de cada capítulo do romance. Josué reorganiza a estrutura básica de uma narrativa: início, meio e fim (1,2,3). Mas não para algo até bastante utilizado atualmente; digo, colocando o fim primeiro, voltar e contar o início da estória e depois, através do meio, elucidar o desfecho da narrativa (3,1,2,3). O que ele faz é ir além desse método já um tanto desgastado; colocando o meio primeiro, apresentando a estória de um ponto intermediário no futuro em relação ao último capítulo(prolepse), voltar ao passado e explicar como isso ocorreu(analepse) e, chegando ao ponto intermediário novamente, continuar a narração para um final ainda desconhecido de forma linear, a chamada isocronia. Desta forma, temos 3,1,2,3,4,5. Aproveita-se, assim, as principais vantagens dos dois tipos de estrutura temporal no mesmo capítulo: a anisocronia desperta o desejo do leitor por saber como um fato apresentado foi ocorrer (saber a causa do efeito) e a isocronia, o desejo de saber o que vai ocorrer a partir do que está sendo narrado (saber o efeito a partir da causa). É por isso que a narrativa apresenta mudanças bruscas, porém, que se mostram coerentes no decorrer do romance.
A ordenação especial que Josué dá ao livro só parece ser suprimida quando o conteúdo do capítulo, por si só, já é capaz de fazer a estória transcorrer de modo atraente e ritmado. Como, por exemplo, no capítulo onde Ana Rosa Ribeiro é julgada ou no capítulo após Policarpo tirar Damião da cadeia. Nesses casos, o conteúdo do capitulo é tão intenso e envolvente, que não é necessária uma estrutura especial para lê-los com entusiasmo.
Partindo para o conteúdo do livro, a riqueza e refinamento da obra continua em alto patamar. O romance é cheio de detalhes bem apresentados e possui uma quantidade imensa de personagens, o que cria de modo satisfatório o fundo histórico da obra. Em Os Tambores de São Luís, tanto os negros quanto os brancos são apresentados em todas as suas diversidades, não se limitando a arquétipos ou estereótipos. O autor se preocupou em transpassar no livro a época, o local e as pessoas de modo complexo. E, para mostrar negros e brancos em situações que aconteceram ou que, ao menos, eram possíveis na época, criou pelo menos um personagem para representa-las no romance. Por exemplo, para mostrar que haviam senhores desumanos com seus escravos, criou Ana Rosa (Que na verdade é baseada em um caso real- A baronesa de Grajaú); para mostrar que haviam negros que se davam bem com seus senhores, criou o Barão e outros; para os insubordinados, Julião; para os que lutavam contra o sistema, Genoveva, Para os mulatos, que viviam em situação delicada, Policarpo; para senhores que gostavam de seus escravos, Youle e outros; para brancos a favor da abolição, Doutor Celso; para negros forros e excepcionais que conseguiram subir na sociedade mesmo sofrendo constantemente por causa da cor, Damião. Assim por diante, a obra mostra, para cada situação, ou possibilidade de situação da época, personagens que vão desde brancos a favor da abolição, a um negro senhor de escravos, o que ajuda a compor um quadro mais crítico, complexo, realista e menos romantizado desse período. Para se afastar ainda mais do romantismo e apresentar um retrato mais cru da realidade, temos um desfecho no livro que deixa claro que, mesmo com a ascensão social do negro, merecida e conseguida com muito esforço, não se trata de um: felizes para sempre.
Quanto ao estilo do autor, Josué é simples e eficiente. Evita sentenças longas e complexas em favor de frases curtas e objetivas e, quando a quantidade de detalhes na oração exige, usa de muitas vírgulas para dividir bem a informação a ser passada ao leitor. Por exemplo: Na véspera, ao subir com a sua primeira carga de água, Damião deu com o Sapaúba à sua espera, junto do tanque, segurando pela rédea um jumento novo, com as cangalhas no lugar da sela. . Entretanto, isso não é motivo para dizer que seu estilo é simplório e bruto, pelo contrário, devemos ter em mente o que respondeu Nelson rodrigues ao ser subjugado por um crítico que disse que os diálogos de seus textos eram pobres; simples demais: Só eu sei o trabalho que me dá empobrecer os meus diálogos. A clareza e objetividade da escrita é algo trabalhoso e difícil de se alcançar; necessita, ao meu ver, principalmente de treino e uma boa ordenação de ideias.
Por fim, digo que há muito mais para analisarmos nessa obra fantástica. Porém, por alguns motivos, o que inclui minha falta de conhecimento, atenho-me apenas a esses aspectos específicos do romance, pois foram os que mais me chamaram a atenção, obrigando-me a olha-los mais de perto. Espero ter instigado alguns a atentarem a esses detalhes e a outros também.
Ariru
Tavares.JAnior 19/06/2019minha estante
Excelente




Eduardo 11/04/2012

Impressionante.
O escritor maranhense Josué Montello é um marco em nossa literatura. Lê-lo é viajar pelo Maranhão, ver suas paisagens, seus casarões, e, enfim, ver um Brasil se formando. Recomendo todos os seus livros, já lí mais de dez obras suas, que recomendarei por aqui posteriormente.
Kayquinho 12/09/2021minha estante
Esse livro marcou minha vida. Com toda certeza é um dos melhores que ja li, ou o melhor.




Katia 26/02/2012

Um dos melhores livros que já li! Através da saga de Damião, percorremos não só momentos históricos mas também a linda cidade de São Luís e seus costumes.
comentários(0)comente



Iza 30/11/2010

Fantástico !!!
Grande saga do negro brasileiro, nas suas lutas, seus dramas e tragédias. Relata, através de Damião, a história da vinda do negro para o Brasil nos navios negreiros. Fala dos horrores da escravidão, das lutas dos negros pela independência, da abolição do cativeiro no final do Império, pela princesa Isabel, dos preconceitos sofridos.
A narrativa começa em 1915, numa noite em que está para nascer o trineto de Damião. Damião está com 80 anos, e a narrativa se faz em feed-back, com seus pais fugindo do cativeiro com os dois filhos: Damião e sua irmã. E tudo que se seguiu aí, a luta de Damião contra a escravidão, contra o horror e a humilhação de apanhar e ser humilhado aleatoriamente. Consegue ir para São Luís e tenta ser padre; não consegue devido ao preconceito das classes altas. Possui uma inteligência incomum, se esforça, lê muito, torna-se um homem culto.
Casa-se, tem um casal de filhos. A filha tem seus filhos, netos e bisnetos e lhe dá um trineto. O filho vai para os EUA, some no mundo.
Damião sofre todo tipo de preconceito em sua vida, fica sem trabalho, passa dificuldades, luta ativamente contra o cativeiro, tem muitos amigos importantes e todos o admiram. É o líder dos negros, sofre e se emociona com eles.

Um grande romance, que mais uma vez mostra o amor de Josué Montello por São Luís, sua terra natal, com citações de suas ruas, becos, casarões. E a casa das Minas, com seus tambores traduzindo os anseios, alegrias e tristezas dos negros escravos...
comentários(0)comente



Talita 26/11/2009

O livro conta a hístória de Damião rapaz negro e escravo fugitivo. Toda a sua infância feliz no Quilombo de seu pai Julião. Sua luta na fazenda de seu Lustosa, após a captura e a morte de seu pai. Sua tentativa de virar padre. E a recusa diante da cor de sua pele. Mas o livro traça também um panorama da escravidão no Brasil. A luta dos negros pela liberdade e os abusos dos fazendeiros.

Um livro muito bom para quem gosta de história que prende do começo ao fim. E no qual o leitor sofre junto com os personagens.


“Óia Damião: home nenhum tem direito de fazer de outro home seu escravo, só porque nasceu branco e o outro preto Qualquer um nasce e morre do mesmo jeito. A doença que dá no preto, dá no branco. A vida é igual pra todo mundo. Ninguém quer ser escravo, tudo quer ser livre. (P. 36)”.


“Eu não desejo que vocês se limitem a decorar o texto latino que está na lousa. O que desejo, do fundo da minha alma, é que meditem sobre a significação das palavras que acabaram de escrever. Vocês são moços, amanhã serão homens, e homens responsáveis. Precisam saber, desde agora, que vivemos num país de escravos. Eu próprio fui escravo, e vocês sabem disso. Se estou aqui, como professor e homem livre, devo mais a favor da sorte que aos merecimentos pessoais. E eu sou um entre milhões. Minha mãe morreu escrava, minha irmã e meus sobrinhos ainda são escravos. Meu pai se rebelou contra o cativeiro, foi morto diante de meus olhos, quando eu tinha a idade de vocês. A escravidão é um abuso: o homem não pode explorar o homem, mantendo outros homens cativos, só porque estes têm a pele negra. A maldição da cor é uma falsidade e uma estupidez. A circunstância de ter nascido com esta pele não exclui a minha condição de homem: sou um ser humano, como vocês; tenho alma, tenho consciência de meus direitos e deveres, e também, o sentimento de minha dignidade e de minha honra. O cativeiro é crime, e crime que se pratica para com outros homens. Não há o que justifique a escravidão.(p 376)”
comentários(0)comente



Edu Trindade 24/09/2009

Um grandioso e magnífico romance histórico, que faz lembrar outros mestres do gênero, como Erico Verissimo e Tolstoi. O livro é grande (mais de 600 páginas), mas sequer se sente o seu peso, tal a fluidez com que é contada a história de Damião, negro maranhense nascido escravo. História que se entrelaça com a de toda a população negra e, por que não dizer, de toda a população brasileira.
Rosa Santana 22/08/2010minha estante
Quem é o autor? Já ouvi muitos elogios a esse livro...




Chaguinha 14/06/2009

Um belo romance
Li este livro a algum tempo, mas ele me marcou muito, pois retrata um capítulo sombrio de nossa história. O romance é muito bem escrito e possui um roteiro bem envolvente. Gostei muito mesmo.
comentários(0)comente



Jando 27/02/2009

As histórias de Damião
Ao narrar a História do ex-escravo damião desde a sua vida em cativeiro, o autor nos relata uma densa história do Brasil do século XIX baseada nas relações do sistema escravocata tendo como base a cidade de São Luis no Maranhão. Mesmo sendo uma obra de ficção, o livro nos demostra um passado que não deve ser escondido e sim discutido para melhor entendemos o nosso País.
comentários(0)comente



Kérol. 05/02/2009

Surpreendente..
Eu achava que seria mais uma leitura maçante e cansativa pro vestibular, mas me surpreendi. Conta um pouco da história de São Luís, mas é ficção. Recomendo.
comentários(0)comente



26 encontrados | exibindo 16 a 26
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR