Davi 09/06/2013
Um ótimo foco para uma história desnecessária
Gigantomaquia se passa após as lutas contra Hades, ou seja, o Santuário está totalmente desfalcado, limitando-se a alguns cavaleiros de prata e bronze. Com esse problema, o autor nos dá personagens novos para que o clima não fique parado demais. Então, temos Nikol de Altar, Grande Mestre substituto, que é, na minha opiniao, o melhor personagem do livro porque se porta exatamente como um líder. Também temos a donzela em perigo: Yuuri de Sextante que movimenta a história. E claro, Mei, o protagonista da história.
A narrativa desta saga dos cavaleiros contra os gigas é a mais ignoradas pelos fãs. Não acho justo. A forma como a história é conduzida é realmente boa. Os cavaleiros são vistos de uma forma mais humana, sem tantas coisas de contos de fada. Adorei Nikol piloto de helicóptero, Shun no teatro e Seiya citando O Poderoso Chefão. Os vilões também se porta melhor. Eles chegam a ameaçar obscenidades para Athena, ao contrário dos vilões clássicos cuja maior maldade era colocá-la num jarro.
No entanto, toda essa boa perspectiva é perdida por uma história desnecessária. Não vejo porque a história ter sido criada. Os inimigos tem pouco carisma(mesmo se portando como inimigos realmente maus) e a história não cria muita expectativa. A história vai assim "nossa, os gigas despertaram > gigas aparecem > discutem porque seus metodos estao certo > os cavaleiros dizem que os gigas nao sao ninguem > batalha". Nao há muito daquele clima mísitico envolvendo os viloes como havia com Hades, Saga ou Poseidon.
Mas recomendo aos fãs que leiam, vocês só gastarão umas 2 horas de suas vidas lendo a saga completa.