O Mandarim

O Mandarim Eça de Queiroz




Resenhas - O Mandarim


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Livia1405 29/01/2018

Leitura bem fácil e divertida.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 10/07/2018

O Paradoxo Chateaubriand
Publicado em 1880, dois anos após o sucesso de "O Primo Basílio", "O Mandarim" é um conto de Eça de Queiroz que abandona a "preocupação naturalista", para dar espaço a uma alegoria fantasiosa e exótica.

Recebido com certa reserva pelos leitores que estranharam a história com fantasmas bem intencionados e o próprio Diabo, curiosamente, são suas singularidades que têm atraído à atenção nos dias de hoje.

Seu enredo envolve uma questão moral famosa no século XIX, conhecida como "Paradoxo de Chateaubriand". Formulado em 1802, ele apresenta a seguinte questão: "Se você pudesse com um simples desejo, matar um homem muito rico na China e herdar toda sua fortuna na Europa sem jamais levantar suspeitas, você tomaria essa atitude?"

Vários escritores abordaram o assunto, mas Eça é apontado como quem melhor desenvolveu, inclusive, apresentando duas interpretações: a primeira, aponta para o valor dinheiro; já a ultima, para o velho ditado, o "crime não compensa".

Seu protagonista é Teodoro, um reles escrevente, cuja ambição e egoísmo serve de crítica para uma sociedade corrompida pelas aparências, aliás, um assunto bastante atual.

A parte mais curiosa do conto reside justamente na descrição da China, um país que o escritor jamais visitou. Ela surge bizarra, baseada na visão estereotipada da cultura europeia da época.

Se você é admirador de Eça e já leu suas principais obras, recomendo. Caso contrário, opte por uma mais relevante.
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jota 10/01/2019

Leu essa (novela) do Queirós?
Nesta conhecida novela de Eça de Queirós (1845-1900), publicada em 1880, o personagem Teodoro, pequeno funcionário público, leva uma vida modesta, vive numa pensão, mas tem ambições. Um dia, ao ler um livro comprado num sebo, encontra nele uma mensagem, aperta uma campainha e, num passe de mágica, tem a vida transformada. Herda uma fortuna do outro lado do mundo, que pertenceu a um mandarim: o chinês morreu quando a mágica foi realizada. E Teodoro já estava enredado nas tramas do capiroto...

Tanto dinheiro parece não trazer a felicidade completa para ele, somente no início. Com remorso, decide viajar para a China e doar certa quantia à viúva, empobrecida desde então. Em território chinês acompanhamos as peripécias de Teodoro, os perigos que o acometem, seu deslumbramento frente a um país totalmente desconhecido, com hábitos surpreendentes e muita gente perigosa. Os leitores chineses não devem ter apreciado nem um pouco as considerações que Teodoro (Eça) tece a respeito do país e sua gente. Bem distante dos (higiênicos e civilizados) costumes europeus...

O Mandarim começa interessante e termina bem, mas algumas partes do meio da narrativa, quando o herói viaja pela China em busca dos familiares do chinês, me pareceram um tanto longas, que podiam seduzir completamente um leitor da época em que foi escrita, mas nem tanto hoje em dia. Como não chega a ser um romance, mas uma novela, que se lê rapidamente, então tudo bem, não cansa muito. Tampouco o aspecto fantástico que envolve a história atrapalha seu desenvolvimento, que traz embutidas algumas questões sociais e morais relevantes, como esta: o dinheiro traz felicidade? Depende...

Lido entre 08 e 10/01/2019. Minha avaliação: 3,5.
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Valério 18/06/2019

Excelente
Trata-se de um funcionário público que recebe a chance de assenhorar-se de uma fortuna. Para isto terá que fazer um acordo não muito Cristão e sofrer as consequências (o inferno está dentro de cada um de nós).
O livro começa tão bem escrito que, mesmo para Eça de Queiroz, que escreve muito bem, me assustou.
É bom até o fim. Mas não tão bom quanto o começo.
Pelo fim, vira uma "aventura" romanesca no oriente que não combinou muito com a história e a escrita grave e bem cuidada de Eça. Escrita essa que garantiu que eu carimbasse cinco estrelas ainda assim. Não fosse o desandar final, poderia ter sido marcado como um de meus livros favoritos.
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