Minha Última Duquesa

Minha Última Duquesa Daisy Goodwin




Resenhas - Minha Última Duquesa


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Pam 31/12/2022

Um Livro Que Me Ensinou
Li essa história quando tinha 16 anos e foi esse livro que me introduziu um pouco de conhecimento sobre a sociedade inglesa e também que me mostrou que nem todo romance de época precisa ser bonitinho e meloso.
vanessaetraud 23/01/2024minha estante
Tem final feliz?


Pam 09/02/2024minha estante
Dá pra considerar um final feliz




Mari 05/10/2022

Não gostei
A história tinha tudo para ser uma boa história. Mas peca na falta de diálogos e no excesso de descrição.
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Tati 12/06/2022

Um bom livro.
Um romance de época, com seus clichês, mas que encanta e prende, uma história de amor, traição e mentiras.
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Inalda 14/05/2021

Minha última duquesa
Quando comecei a leitura esperava mais um livro clichê de época, gostei bastante dessa história. Tinha hora que eu odiava o Ivo.
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amandaarrios 16/05/2020

Então... no inicio do livro eu estava absolutamente apaixonada por Cora. Ela parecia ser uma personagem feminina forte e determinada, dona de uma personalidade indomável e de um esprito livre. ⁣⁣
⁣⁣
Porém, a mãe dela planeja um casamento de alto nível para a filha (com um príncipe ou no mínimo um duque) baseado na única coisa que eles não podem comprar: um título.⁣⁣
⁣⁣
A gente vê muito disso nos romances de época.⁣⁣
⁣⁣
Mas Cora não quer ser “dada” para quem tem mais a oferecer. Ela quer ter o direito de escolher na sua vida e entre essa liberdade, a chance de escolher o próprio marido. Por isso, ela arma uma situação para ser flagrada com o melhor amigo, Ted, ao invés de ir para Inglaterra. Mas esse plano não dá lá muito certo. Kkkkk⁣⁣
⁣⁣
Na Inglaterra, Cora precisa lidar com muitos pretendentes indesejados e durante uma caçada sofre um acidente onde cai do cavalo e desmaia. ⁣⁣
Curiosamente, Cora havia se acidentado nas terras de um duque a beira da falência, Ivo. ⁣
Parece que o destino armou para esses dois se encontrarem, não é?⁣ Um com o título que o outro quer e o outro com o dinheiro que um precisa.⁣⁣
⁣⁣
Cora se apaixonou rapidamente pelo Duque e logo os dois estavam casados.⁣⁣
⁣⁣
Até esse ponto eu estava amando Cora e não sabia nada sobre Ivo, sendo assim, não tinha nada contra ele.⁣⁣
⁣⁣
Mas logo suspeitas de uma amante por parte dele, segredos e até uma certa frieza com que tratava Cora (abandonar a esposa durante a gravidez) começaram a me incomodar tanto que desenvolvi um ranço terrível.⁣⁣
⁣⁣
Infelizmente a personagem que tinha tanto me encantado no inicio do livro com sua força, altivez e determinação foi se apagando aos poucos durante a narrativa. Ela se tornou uma pessoa desconfiada, insegura e solitária e tudo isso devido a um casamento envolto em segredos do marido.⁣⁣
⁣⁣
Por fim, preciso dizer que apesar de ter ficado muito triste com o desenrolar da personagem, entendi que ela representa muito a mulher da época.⁣
Também não posso negar que amei essa experiência de leitura que me trouxe os mais variados sentimentos.⁣
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@gataleitora 31/03/2020

"- Duetos não são uma questão de desempenho individual, mas do relacionamento entre os dois pianistas. O todo deve ser maior do que a soma das partes."



Cora é uma menina mimada, voluntariosa e muito rica que graças ao anseio da mãe para que tenha um título vai cruzar o Atlântico para encontrar algum nobre falido para casar. No entanto, ela deseja satisfazer um ultimo desejo de beijar seu crush Teddy e planeja toda a ação. As coisas não acontecem como ela queria e ela parte para a Inglaterra de coração quase partido.



Ivo é o filho mais novo do Duque Wareham, um rapaz misterioso, taciturno e de comportamento imprevisível que graças a duas tragédias em seu passado resolveu se isolar do mundo. Ao encontrar Cora, sua vida dá uma volta de 180 graus.



Em meio mentiras,caçadas, intrigas, traições, hipocrisias, Cora conhecerá a sociedade britânica e o que ela tem de pior, sentirá frustrada e confusa pelos preconceitos que sofre e um peixe fora d'água em vários momentos. Ivo em minha opinião dava sinais bem confusos e a meu ver em nenhum momento me convenceu sobre seu amor por Cora e juro que torci para o final ser bem diferente das duas possibilidades que a escritora apresentou. Ivo na maior parte do livro se mostrou bem egoísta e como a própria mãe dele falou dava muita importância à aparência, claro que de forma bem hipócrita em uma determinada cena no quase final do livro, eu tive vontade de entrar no livro e dar um murro bem dado no meio da cara dele e uns dez gritos falando tudo o que eu pensava dele.



No meio de tudo tambem temos um vislumbre do mundo dos criados na figura de Bertha, criada e confidente de Cora, uma garota negra que em muitas partes funcionava como melhor mãe para a jovem do que a mãe biologica da mesma .



A última Duquesa traz uma história que dá ao leitor uma visão privilegiada sobre a vida da nobreza na Inglaterra, bem como dos novos mais ricos em Nova York no século XIX. Me lembrou a vibe da série Downtown Abbey em alguns momentos.


3/5 estrelas

site: http://www.minhavelhaestante.com.br
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Day Duque 29/08/2018

Muito bom, mas o final deixou um pouco a desejar!
É um livro bem extenso, que pode testar um bocado sua paciência, mas quando peguei o ritmo senti muita ansiedade em continuar. Tem um enredo bastante intrigante e original, eu, pelo menos, fiquei louca de curiosidade quanto a "verdade" que a Cora teria que descobrir. Porém, não gostei muito do final, achei um tanto meia-boca, com uma explicação bem mais ou menos. Talvez um desfecho diferente encaixasse melhor, ainda que não fosse "feliz" para a Duquesa.
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Driely Meira 11/04/2018

“Se eu me apaixonar por você, tudo... todos os meus planos mudariam.” – página 21
Cora Cash era uma das jovens mais ricas dos Estados Unidos da América no final do século 19, e como muitas outras garotas ricas, pretendia viajar para a Europa e comprar um título nobre. Na verdade, este era o objetivo de sua mãe, mas Cora não tinha muita escolha e, ao deparar-se com um duque (que a salvara após um tombo feio) encantador pedindo-lhe a mão, não pode recusar a proposta. Ela era agora a Duquesa de Wareham.

O Duque de Wareham, Ivo para os íntimos, passava por maus bocados quando conheceu Cora. Após pagar por dois enterros seguidos, ele mal tinha dinheiro para sustentar sua propriedade, quem dirá reforma-la e deixa-la nos padrões britânicos. Assim como muitos outros nobres, ele procurava uma esposa americana rica que pudesse salvá-lo da iminente pobreza, e sendo Cora, provavelmente, a mais rica de todas, aquele era um casamento vantajoso. Ele estar apaixonado por ela – e vice e versa – era um bônus de fazer inveja.

Mas o relacionamento entre eles muda com o passar do tempo. Ivo está sempre ocupado com suas propriedades ou com questões políticas, e Cora, mesmo tendo crescido em meio à bailes chiques e rodeada de diamantes, não estava preparada para as diferenças culturais e sociais entre o país em que crescera e onde agora vivia. A começar pela sogra, a Dupla Duquesa, que sempre arranjava uma desculpa para humilhá-la, e as outras senhoras não ficavam muito atrás. Todos queriam ver a duquesa americana falhar.

Por sorte ela tinha algumas amigas, Charlotte, entre elas. Amiga de infância do Duque, Charlotte era a mais bela de todas as mulheres que Cora já havia visto, e apesar de não parecer muito amigável (na maioria das vezes), demonstrava querer ajudar com a adaptação de Cora na sociedade, seja apresentando-a aos grupos mais “jovens” e “escandalosos” ou simplesmente dando conselhos. Em meio a tantas mentiras, tanta falsidade e intrigas, era difícil para Cora saber em quem confiar, a não ser nela mesma.

A premissa de A última duquesa havia me chamado a atenção, e como eu sou apaixonada por romances de época (principalmente aqueles que não acabam com o casamento feliz do casal), estava doida para lê-lo. Confesso ter demorado um pouco para pegá-lo quando ele chegou, mas assim que o fiz, não pude mais largar. A autora possui uma escrita bem leve e envolvente, ela consegue fazer um retrato fiel das sociedades americana e inglesa do século XIX e criar personagens misteriosos e, ao mesmo tempo, interessantes. Infelizmente, porém, faltou um maior desenvolvimento no romance entre o casal principal e os personagens num geral, mas já falarei mais sobre isso.

Cora é uma personagem que, ao mesmo tempo em que conquista nossa afeição, também consegue nos irritar. Fútil, mimada e acostumada a ter tudo o que quer na hora que quer (sua criada, Bertha, é prova viva disso), ela quebra a cara tantas vezes ao chegar na Inglaterra que cheguei a sentir pena, e um pouco de raiva também, aliás, ela sabia no que estava se metendo, né? Mas a maneira como a história foi seguindo e depois de tudo o que aconteceu, eu só torcia para que Cora fosse feliz no final, e tivesse ao menos um pouco de paz de todas aquelas pessoas tóxicas.

Já Ivo não me surpreendeu. Nas primeiras cenas em que ele apareceu, achei que ele e Cora se dariam muito bem e até torci para que ficassem juntos, mas seu distanciamento ao longo da história, somado ao fato de que se irritava por quase nada e ainda reclamava das coisas que Cora tentava fazer por ele, fizeram com que eu não gostasse dele. E a autora deu muitos motivos para isso, tanto que torci para que Cora pudesse ficar sozinha ou com outra pessoa. Fosse essa pessoa um amigo de infância (se for para escolher o menos pior, vamos de Teddy) ou qualquer outro.

Ele achava que ela valia muito mais do que aquilo. Não podia oferecer a ela tudo isso, aquele arsenal de fontes, balaustradas e príncipes, mas seus sentimentos pelo menos eram diretos: ele amava a mulher, não a herdeira. Poderia dar a ela uma saída. – página 331

Ou seja, a história não é romântica. Os poucos momentos fofos entre os personagens acontecem quando Ivo faz algo que aborrece Cora, e depois vai se desculpar. Sem contar que ele age completamente diferente quando está sozinho com ela ou com outras pessoas. Isso, além de me aborrecer, me fez ter certeza de que ela merecia coisa melhor.
O final me deixou bem decepcionada, confesso. Ele estava indo por um caminho tão fofo e apaixonante que as minhas expectativas subiram muito, e aí, a autora fez o que fez.

Minha última duquesa me lembrou um pouco do livro Sissy, por conta das intrigas e máscaras que a nobreza usava o tempo todo, as fofocas, as traições e tudo o mais. Mas as semelhanças param por aí. Além disso, tanto Sissy quanto Cora foram infelizes em certos aspectos de seus casamentos, tiveram que aguentar sogras terríveis e não foram amadas como deveriam.
Minha única reclamação em relação à parte estética do livro é com a revisão. Encontrei muitos erros (juro que não os estava procurando) que me incomodaram bastante, e espero que, caso uma segunda edição seja lançada, a editora dê uma olhadinha nisso.

“Esta não é a vida que você deveria ter, Cora, fazendo concessões a príncipes e se preocupando se uma velha Duquesa abalada deve ou não ir na frente da outra. Nenhuma de3ssas pessoas faz nada, a não ser dar uns tiros por aí e mexericar. É claro que as casas ao lindas, e todo mundo tem uma perfeita educação, mas como é que você consegue viver em um mundo construído em cima de mentiras?” – página 334

site: http://shakedepalavras.blogspot.com.br
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spoiler visualizar
Laura 30/03/2018minha estante
Ainda não li, vou passar na frente


LBL 30/03/2018minha estante
Não espere romance, pq o livro não é nada romântico. Mas é um bom livro e muito bem escrito. Alguns erros grosseiros na edição, mas nada que atormente a leitura. Vale a pena. Gostei bastante. ;)




Zana 07/02/2018

Faltou romantismo!
Cora Cash era uma herdeira americana riquíssima extremamente cônscia de sua beleza e status. Sua criação foi administrada e moldada para casar com um nobre visando atender ao objetivo de vida de sua genitora. Inicialmente ela tentou resistir, mas um acidente terminou por resultar dos seus esforços, então ela caminhou regiamente para seu já traçado destino casando com Ivo Maltravers, um Duque necessitado de dinheiro para reerguer-se. Como Duquesa ela teria que aprender uma nova cultura, se adaptar e superar preconceitos, ambições e intrigas de classes de seu novo país.

Cora era arrogante, ingênua e fútil, devido à riqueza e aos valores com os quais foi criada. Era pouca cônscia das injustiças sociais, porém tinha alguns vislumbres de consciência, ao qual procurou colocar em prática em seu novo lar, porém foi continuamente rechaçada pelo distorcido esnobismo aristocrata da criadagem, pelo sentimento de rebaixamento sentido pelo marido e pela oposicionista sogra. Ela acreditou no amor do marido sem nenhuma garantia aparente, mas como um tributo que lhe era de direito. Fato, talvez que a fez alheia aos acontecimentos: à negligência, ambiguidade e desfeitas do marido; a oposição da sogra, a rejeição e afronta dos criados, a dissimulação de uma certa Lady Beauchamp. A meu ver essas características deveriam ter lhe atribuído um espirito mais audacioso e arrojado, mas ao contrário Daisy Goodwin a concebeu uma heroína apática, muito pouco combativa.

Quanto ao Duque Maltravers, a autora não apresentou ao leitor o ponto de vista dos pensamentos do personagem. Encobriu sua personalidade num comportamento enigmático e ambíguo, que hora afagava hora esfriava descuidando de sua esposa de forma detestável. O desvendar do seu comportamento no final não desfez nem a frieza nem o comportamento pouco romântico ao longo da trama. No mínimo ele era merecedor de uma bela galha, no máximo um abandono.

Paralelamente, ainda temos a narrativa de Bertha, criada negra de Cora. Sua história, conduta, lealdades ou não lealdades tiveram caráter ainda mais realista. Um conveniente contraste para ressaltar diferenças culturais e comportamentais da criadagem da época.

No livro de Daisy Goodwin percebemos uma boa escrita, entretanto sem uma trama tão aprazível, talvez devido a uma aproximação maior com a realidade. A autora trouxe uma novela de época sem o verniz ilusório de romantismo que geralmente envolve os romances do gênero. A abordagem está mais na sociedade esnobe, interesseira e preconceituosa da época. Para quem, assim como eu, gosta da ilusão e de certo floreamento romântico, possivelmente ressentirá esta falta.
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Jeh Diário dos Livros 26/02/2017

Resenha - Minha Última Duquesa
Cora Cash sempre foi uma garota muito rica e mimada, teve tudo que sempre quis, e sempre foi tratada para ser a melhor.
O único problema de Cora é que ela não possuía título algum, e sua mãe sempre foi obcecada por fazer a filha ser a melhor e ter um dos melhores títulos, então por esse motivo ela saiu dos Estados Unidos para morar a Inglaterra.
Criando festas e bailes, tudo que sua mãe quer nesse momento para a família é um status social tão importante quanto os status da realeza, mesmo que para isso tenha que fazer alguns sacrifícios.

“No salão azul, Cora Cash tentava se concentrar no livro. Ela achava difícil simpatizar com a maioria dos romances – todas aquelas governantas chatas -, mas este era muito bom. A heroína era “bonita, inteligente e rica”, igual a ela.”

Chegando na Inglaterra e participando de alguns eventos, Cora acaba sem querer cruzando com o Duque Ivo, um homem amargurado, que teve um passado complicado e que agora precisa casar-se por dinheiro. O acaba sendo perfeito para os dois, tanto para Cora e seus status social, quanto para Ivo que precisa de uma herdeira. Desde o início ele deixa claro que essa união é somente por interesse, amor não está fazendo parte de tudo isso. Mas Cora não vê a hora de ser livrar da pressão que a mãe impôs, ela aceita continuar com o relacionamento.
Mas será que todas essas escolhas valerá apena quando ela descobrir que onde ela está é um lugar cheio de intrigas, traição e ambições? Será que um futuro de felicidade e amor valerá esse risco?

" Desde que viera para Inglaterra, havia aprendido a dar valor aos raros dias bonitos que irrompiam através da bruma e da escuridão, gostando ainda mais deles por serem imprevisíveis."

Minha Última Duquesa foi uma leitura surpreende e diria que boa. É uma história rica em detalhes e muito bem elaborada pela autora.
Um romance de época, uma história de uma garota que não é como as personagens que estamos acostumadas, mas sim uma garota muito nova, que sempre foi tratada com uma princesa, que sabe que é linda e perfeita e não deixa de falar isso ou demonstrar quanto é superior por ser rica e bonita. Uma personagem que de primeira você estranha pelo seu jeito de se ver, mas que ao longo da trama conseguimos entender seus sentimos e sonhos.
Uma personagem bem construída que faz a gente ir gostando dela aos pouquinhos durante a história.
O livro é narrado em terceira pessoa e temos alguns pontos de vistas de alguns personagens secundários durante a história.
Um personagem que me incomodou um pouco seria o duque Ivo, não senti tanto crescimento dele durante a leitura, acreditava que ele poderia ser melhor de que como acabou a história.
A trama em si é muito boa, e a autora capricha em detalhes durante a história, fazendo com que o enredo se torne leve e a leitura flui de uma maneira normal.
O que me fez diminuir alguns pontos sobre o livro no geral, foi que não consegui me introrsar com os personagens principais, senti que faltou um ''algo'' para que conseguisse seguir a história com eles e realmente entender seus pontos de vista, e isso acabou deixando a leitura um pouquinho mais lenta para mim. Não é um livro doce e emocionante como alguns romances de época, diria que é mais centrado, onde fala de um jeito de diferente e mais sério sobre como era os relacionamentos da época.

No geral diria que é uma boa história e uma ótima pedida para quem gosta de um romance de época cheio de intrigas e ambições.
Um leitura que recomendo para os fãs do gênero.

site: http://diarioelivros.blogspot.com.br/2017/02/resenha-minha-ultima-duquesa.html
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Clã 03/01/2016

Clã dos Livros - Minha Última Duquesa
Com apenas 18 anos de idade, Cora Cash, é uma jovem bela que possui uma grupo de admiradores, um gênio perspicaz, arrogante e certamente egoísta, sendo dona de um pensamento fixo de que o dinheiro seria sempre a sua melhor e maior arma de conquista.

“No salão azul, Cora Cash tentava se concentrar no livro. Ela achava difícil simpatizar com a maioria dos romances – todas aquelas governantas chatas -, mas este era muito bom. A heroína era “bonita, inteligente e rica”, igual a ela.”

Mas, Cora não possuía título algum, por este motivo partiu o mais rápido possível dos Estados Unidos, no século 19, para a Inglaterra. À procura de atingir seus objetos e de sua mãe, que desejava para a filha e para si própria um futuro melhor, que condizia com um status social vanglorioso da realeza.

Quem diria que ela acabaria sendo salva por um verdadeiro Duque inglês, durante uma caçada mal sucedida, que a levou a cair do cavalo e bater a cabeça.

“- Você sabe o meu nome, mas eu não sei o seu – falou Cora.

O rapaz sorriu.

- Meus amigos me chamam de Ivo.”

Entretanto, para Cora, americanos e ingleses nunca teriam um relacionamento muito amigável, devido à diferença de costumes significativa, levando a hostilidade, frieza e a pré-disposição à arrogância que vinha do sangue, apesar disso, seus objetivos ultrapassavam qualquer barreira.

“- Vou deixá-la em paz para escrever para a sua mãe. Antes de sair, quero que satisfaça a minha curiosidade a respeito de uma coisa: se você acha o sistema inglês tão ruim, por que está aqui? Eu achava, que vocês americanos até gostavam bastante dos nossos costumes tão esquisitos e do nosso jeito de ser antiquado... mas você parece que nos acha nada encantadores!
Cora olhou para ele. O tom que ele falava era leve, embora tivesse um quê de incisivo. Ficou satisfeita porque o incomodara. Ele tinha vantagem, mas ela conseguira provocá-lo.
- Ora, eu diria que isto é óbvio. Como herdeira americana, vim aqui para comprar uma coisa que não posso ter na minha terra: um título. Minha mãe gostaria de um príncipe de sangue azul, mas acho que ela até aceitaria um Duque. Isto satisfaz sua curiosidade?”

A autora possui uma delicadeza surpreendente, uma escrita despretensiosa e inteligente que atrai o leitor desde a primeira página, encantando e impressionando com suas palavras tão bem elaboradas. Trazendo ao leitor algo diferente, não apenas um costumeiro romance, mas uma visão realista da sociedade daquela época, as ambições, intrigas, classes e regras.


Construindo uma história que flui naturalmente, composta por personagens cativantes, de personalidade forte e muito bem definida, mostrando com detalhes os cenários em que vivem, seus pontos fortes, mas focando nos fracos e nos defeitos de cada um, o que me intrigou ainda mais.

Sou apaixonada por romances históricos, pelo passado e seus acontecimentos, a literatura inglesa em geral me fascina. Daisy Goodwin com sua escrita idealista lembrou-me muito a fabulosa Jane Austen, umas das minhas autoras inspiração, que jamais se rendeu aos desejos da sociedade de sua época.

Este livro foi muito além do que eu esperava, dou com certeza cinco estrelas e recomendo!

site: http://cladoslivros.blogspot.com.br/2015/12/resenha-minha-ultima-duquesa-de-daisy.html
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Fernanda 16/08/2015

Nunca li nada parecido
Quando comprei esse livro esperava uma leitura tranquila, recheada de romances e bem leve, no entanto me deparei com o oposto. Achei a leitura um tanto densa e pesada no início, e o romance que eu tanto procurava não apareceu da forma como eu esperava. Confesso que no começo foi um pouco difícil me prender ao livro, mas depois das primeiras cem páginas me vi perdida querendo devorar aquilo tudo.
O livro me fez ter sentimentos controversos inúmeras vezes. Você até pode se afeiçoar a um personagem, mas duvido que não sinta raiva de cada um pelo menos uma vez. Achei uma jogada genial da autora enfatizar os defeitos e a falta de escrúpulos de cada personagem, e mostrar até que ponto cada um merece ser admirirado ou desdenhado.
Esse não foi um livro fantasioso, de certa forma. Normalmente os livros de romance histórico sempre me passam uma impressão de impossibilidade e muita fantasia, mas este foi o oposto. Creio que seja pelo fato de os personagens serem bastante reais e com defeitos e caráteres mais realistas e condizentes a época. Mas ao mesmo tempo, o livro possui uma sensibilidade e a escrita da autora tem riqueza de detalhes. A história foca mais no comportamento das pessoas dentro daquela sociedade em que vivem e não no romance. A autora apresenta as relações entre as pessoas de forma direta e crua.
Daisy Goodwin retratou muito bem a sociedade do final do século XIX e, também, as divergências entre a sociedade inglesa e americana da época. Gostei de ler sobre os impactos dos títulos e a verdadeira arrogância doa ricos e aristocratas, assim como a segregação e o preconceito com os empregados e/ou os negros.
Enfim, achei magnífico este livro! E o final foi super diferente e me impactou de certa forma. A mensagem que carrego deste livro é que apesar dos intempéries que a vida tem, sempre há uma forma de seguir em frente e encontrar a felicidade.
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Ana Camila 23/03/2015

bom
A historia é boa, não excelente, porém o livro tem muitos erros de revisão textual e gramatical, o que o torna irritante as vezes.
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