Emperor Of Thorns

Emperor Of Thorns Mark Lawrence




Resenhas - Emperor of Thorns


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Kaah Vicente 15/02/2020

Eu nunca senti tanto amor e ódio assim por uma trilogia, comprei o livro achando ser uma coisa e me deparei com uma história muito diferente do que imaginei. Os primeiros livros são repletos de acontecimentos chocantes (esse também), mas esse me deixou mais enfurecida, o Jorg lembrava tanto do passado que me deu muita raiva, peguei ranço do personagem e demorei um bom tempo para terminar o livro, mas me obriguei a ler até o fim, e foi bom, pois me surpreendi muito com o final, teve algumas reviravoltas mirabolantes. E aquele final, eu desconfiei, mas não pude crer, sério, leia e descubra por si só.
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Blur 25/03/2019

Trilogia dos Espinhos
A Trilogia dos Espinhos basicamente conta uma história de fantasia medieval, ou pelo menos eu achava que era medieval, com guerras, castelos, magia e batalhas de espadas. Tudo isso focado em um personagem anti-herói chamado Jorg e sua caminhada desde príncipe até se tornar rei e posteriormente imperador.


Quando digo que eu achava que era medieval eu quero dizer que é muito mais além disso, pois a história também envolve elementos futuristas, como androides e inteligências artificiais. Mas isso só é esclarecido melhor para o leitor a partir do segundo livro, o que não deixa de ser um excelente elemento surpresa.


O principal elemento da narrativa é a imprevisibilidade dos acontecimentos. Você acompanha a narração do personagem principal e suas tramas, ideias, até seus desejos carnais, mas ao final, você ainda é surpreendido pelas suas atitudes. Isso acontece nos três finais dos três livros.


Portanto, se você procura uma boa aventura ao estilo épico, com magia e um pouco de ficção científica, a Trilogia dos Espinhos é um prato cheio para você, caro leitor.
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Rodrigues 22/03/2019

Encontre minha opinião sobre esse livro bem aqui https://www.instagram.com/p/BqF1mjFgI28/
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Ingrid.Oliveira 21/09/2018

Livro de gente grande, sim, senhor
Eu ainda fico sem palavras quando lembro dessa trilogia.

Simplesmente maravilhosa!

O Mark construiu um personagem perfeito. A evolução do protagonista do primeiro para o último livro é impecável. Redenção, crescimento e muito, mas muuuuuito sangue!

Existe uma série de questões bastante profundas para se discutir, mas prefiro que o leitor experimente por si próprio. Afinal, quando eu comecei essa trilogia, não era nada além de um tiro no escuro e ela sambou na cara das expectativas.
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Wonderland of Books 03/08/2018

Um final....
Perfeito.
Amei essa trilogia.
Não tenho o que reclamar.
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Gabi.Prates 27/05/2018

Muito bom, uma das primeiras ou se não a primeira trilogia q eu leio q não contem romance quase nada de romance
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Whebson 26/03/2018

Um ótimo final para a saga de Jorg de Ancrath!
Aqui á leitura é adulta, recheada de crueldade e violência, nada de romance meloso, a trologia tem um final surpreendente que faz todo o sentido. E digo ainda, o final é chocante, diferente e brutal hahahaha Mark Lawrence é genial!
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Cacau Lacerda 22/11/2017

Emperor of Thorns
Trilogia dos Espinhos finalizada, e já estou com saudades. O final foi perfeito pra história? Foi. Eu fiquei 100% satisfeita? Não. Culpa do autor que é tão bom a ponto de fazer você se apegar tanto a um personagem tão controverso. Eu fiquei querendo mais. Fazia tempo que uma leitura não despertava um misto de emoções tão grande em mim. Incrível que até às partes mais "chatas" do livro estavam lá por um bom motivo, pra fazer tudo se encaixar perfeitamente no final.
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? "Nós não podemos ser aprisionados pelo medo. As vidas vividas dentro de tais paredes são apenas mortes mais lentas".
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Ao longo da leitura nós entendemos melhor o que levou Jorg a se tornar a pessoa que ele é, mas aqui não temos aquela história do cara mau que se redime e se transforma em herói. Jorg Ancrath continua cruel e implacável, mas o fato de não ter necessariamente mudado, não quer dizer que não tenha evoluído. Nós podemos ver ao longo dos livros conforme ele cresce e adquire novas responsabilidades, ele se transformando menos em um monstro e um pouco mais em humano, capaz de amar e de se sacrificar por alguém que ama.
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? "A dor se espalha e cresce e sai para quebrar o que há de bom. O tempo cura todas as feridas, mas muitas vezes somente com o uso da sepultura e, enquanto vivemos, algumas dores vivem conosco, ardendo, fazendo-nos contorcer e virar para escapar delas. E, conforme nos contorcemos, viramos outros homens".
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Preciso tirar um momento pra falar de uma personagem que eu adorei, a Miana, sua pequena rainha, como Jorg a chama. O que ela não tem de tamanho ela compensa no resto. Gosto que ela é forte, tem opinião e não se dobra aos caprichos do Jorg. Eu adorei ela desde a primeira aparição lá no segundo livro e ela é minha segunda personagem favorita e o motivo de eu querer bater a cabeça do Jorg na parede várias vezes ? é uma pena que não tenha aparecido mais.
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Eu amei essa trilogia, está entre minhas favoritas. Super recomendo a leitura se você gosta de emoções fortes, a surpresa e um pouquinho de raiva principalmente ?
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Glauberolive 16/07/2017

Resenha emperor of thorns
O último livro da trilogia dos espinhos. A saga de Jorg chega ao fim no terceiro livro da trilogia dos espinhos deixando claro a engenhosidade do autor Mark Lawrence. Em emperor ele mostra a trajetória final do menino que correu reinos para conquistar o poder do império.
Jorg até aqui já havia conquistado nações e continua viajando por lugares com um novo intuito: conquistar o trono imperial. Um livro que mistura misticismo, tecnologia avançada e uma ideia das grandes guerras imperiais do passado em um tempo futuro após destruições que marcaram a história.
O personagem viaja neste livro conhecendo e tentando conquistar a confiança de reis (mesmo que fosse da forma mais pesada e cruel que conseguisse).
A escrita de Lawrence chega a ser um tanto confusa e poética em algumas partes, com cenas que o leitor para e pensa: que viagem de outro mundo é essa? Porém com uma história que, particularmente, achei empolgante e me peguei várias vezes após a leitura indo dormir e sonhando com os cenários descritos pelo autor.
Eis uma dica de leitura para quem gosta de fantasia dark, anti-heróis e tudo que o Jorg tem para oferecer. Repetindo as palavras do Rick Riordan:"Jorg é o cara!"
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Fabio Pedreira 13/06/2017

Emperor of Thorns
De príncipe a assassino, rei, e agora em busca de ser um imperador e prestes a ser papai, pois é, a prova de que todo Pokémon evolui.

Quando deixamos o rei Jorg ao fim de King of Thorns, ele tinha acabado de derrotar as forças do príncipe Orrin (pretendente a imperador e possível salvador do império) e se tornado rei de sete nações antes governada pelo príncipe derrotado. Já em Emperror of Thorns suas pretensões são maiores, claro, e ser rei apenas não basta, sendo o título de imperador o cargo mais cobiçado por Jorg desde sempre.

E com isso nós iniciamos a trama. Novamente com um salto temporal, Jorg agora conta com 20 anos e está prestes a ser pai. Sua esposa Miana (agora com 15 anos) está prestes a dar à luz e isso tudo às portas do congresso que reúne todos os reis e aspirantes ao trono do império para a grande votação a fim de decidir se haverá um novo imperador.

Mas, além disso, uma nova ameaça que andava pairando de longe desde os outros volumes parece despertar de vez, que é a grande presença do Rei Morto, que busca também governar não só o império como o mundo todo. Com isso tudo você forma a trama central desse final de trilogia. É uma trama interessante? É. O livro continua bom? Continua. Porém, devo fazer algumas ressalvas.

Para começar, assim como os dois volumes anteriores, o livro fica se alternando entre passado e futuro – o que em si não é ruim, mas, assim como no segundo volume, ele parece se focar a maior parte do seu tempo nesses acontecimentos antigos para juntar no final, e, quando vem para o presente, tudo acontece com uma velocidade surpreendente com cortes para não enrolar a trama, mas isso acaba às vezes dando a sensação de que o que realmente importava não foi desenvolvido direito.

E sim, elas poderiam ser melhores, até porque quando você vai juntar as coisas do fim do livro com aquele passado, percebe-se que algumas partes poderiam ter sido dispensáveis e trabalhada de uma forma melhor. Em compensação, ao contrário do segundo livro, aqui não há flashbacks no meio dos capítulos do presente e dessa vez não dá para confundir presente com passado, o que é um ponto positivo.

Outro fato legal que achei em relação ao segundo livro e que aqui teve continuidade foi o de poder ver partes da história por um ponto de vista diferente, onde antes era o ponto de vista de Katherine aqui passa a ter capítulos totalmente dedicados a Chella, uma necromante a qual Jorg tem alguns embates durante a trilogia. Aqui nesse livro ela tem um papel muito significativo para a trama.

Os personagens por sinal continuam todos muito bem caracterizados e bem construídos, com um Jorg mais louco do que nunca a fim de fazer de tudo para evitar que algum mal aconteça a seu filho ou à sua esposa. E também passando por cima de tudo e de todos para conquistar seus objetivos, apesar de que dessa vez achei algumas das atitudes dele meio que sem sentido (mais para o fim do livro).
E por falar em livro, eu sou todo elogios pelos livros da DarkSide, adoro as capas, o cuidado que eles têm, o trabalho interno e tudo mais. Isso me fez deixar passar um erro de ortografia ou outro nos dois primeiros livros, afinal, era algo raro de encontrar, mas aqui nesse terceiro, vou te contar, era quase um a cada 5 páginas, a coisa estava feia, alguém se descuidou legal nesse quesito.

Em relação ao final do livro e da trilogia devo dizer que não foi o que eu esperava (não digo bom ou ruim, mas no sentido mesmo de que eu achei que ia ser de um jeito e foi de outro). Foi um final que eu chamaria de 50%, porque metade dos leitores podem gostar, assim como podem odiar. Então eu prefiro não opinar em relação ao que achei, para que vocês fiquem na curiosidade e tirem suas próprias conclusões.

Enfim, é isso, no geral a trilogia é muito boa, tem uma história muito legal, com personagens marcantes e que gostaria muito de ver sendo adaptada por uma HBO da vida para a televisão. Mas, infelizmente, achei o terceiro livro o mais fraquinho dos três, não sei se por expectativas demais ou outra coisa, mas ele não é ruim, e com certeza vale muito a leitura.

Obs: A trilogia de Jorg acabou, mas sairá uma nova trilogia que se passará no mesmo universo, que é a trilogia da Rainha Vermelha (inclusive o primeiro livro já foi lançado há algum tempo e pretendo resenhar no futuro para vocês).

site: http://www.revelandosentimentos.com.br/2017/06/resenha-emperor-of-thorns.html?showComment=1497360460804#c1691042651933706429
Rafa Ferrante 13/06/2017minha estante
Cada vez mais ansioso para ler, pena que tenho somente Rainha Vermelha, vou esperar comprar Prince para começar a leitura.


Fabio Pedreira 13/06/2017minha estante
Comecei a ler o da rainha vermelha, to no comecinho ainda mas me parece que se passa ao mesmo tempo dos eventos da trilogia dos espinhos.E até agora parece que da pra ler independente.


Rafa Ferrante 13/06/2017minha estante
Hum, qualquer coisa me fala se tem spoilers, assim posso ler tranquilo.


Fabio Pedreira 14/06/2017minha estante
Viu. Até agora não.


Glauberolive 12/07/2017minha estante
Paixão por essa trilogia, comprei prince por acaso e agora já com saudade de Emperor, e olha que nem terminei ainda. Muito bom :)


Fabio Pedreira 13/07/2017minha estante
É muito boa mesmo. Comecei a da Rainha Vermelha e espero que continue .




Paulo 11/06/2017

O volume final da Trilogia dos Espinhos conta uma história de redenção. O autor procura mostrar neste volume como o mundo funciona em tons de cinza. E até mesmo um ser humano desprezível como Jorg pode ter lapsos de amor, ternura e honra.

A história avança alguns anos depois do confronto de Jorg com Egan. Jorg agora é soberano de vários reinos que eram vassalos do falecido príncipe de Arrow. O personagem segue para Vyenne se reunir com outros lordes da Centena e tentar eleger um novo imperador. Estranhamente Jorg parece confiante de que tudo sairá conforme os seus planos. Mas, uma estranha sombra se coloca entre Jorg e o trono em Vyene: as tropas do Rei Morto.

Como em outros volumes da trilogia, Lawrence trabalha com duas temporalidades: o presente e o passado. No passado, Jorg sai das tórridas costas de Cantalona e se dirige para a árida região da Liba encarar o califa que ameaça as terras de seu avô. Lá ele vai encontrar mais relatos sobre os Construtores e enfrentar terríveis inimigos.

A mecânica dos flashbacks não funciona tão bem aqui (ou pelo menos de uma maneira satisfatória). Achei as passagens confusas demais principalmente quando Lawrence decide mudar também o Ponto de Vista. Além de passado e presente, o livro alterna entre Jorg e Chella. Isso acaba por confundir a cabeça do leitor que vê uma sequência sendo quebrada abruptamente. Se em King of Thorns esse mecanismo não prejudicou a narrativa, aqui isto é o extremo oposto.

O enredo é interessante aqui. Existe uma iminência na jornada de Jorg em direção à Vyenne. Pela primeira vez nós conseguimos entender a importância das sandices de Jorg. A necessidade de construir alianças, analisar os oponentes e entender quando e como uma ação deve ser feita. Aquele traço de infalibilidade não está tão presente aqui porque as ações do personagem são justificadas a partir de anos de planejamento (apesar de eu ter achado uma desculpa fajuta para alguns elementos de enredo, mas, okay).

Apesar de ter contado muita coisa sobre a história dos Construtores, Lawrence deixa muitas pontas soltas. Como eu imaginei, é um mundo que ele pretende revisitar outras vezes e, por isso, não há pressa em mostrar todas as suas cartas. Por que Fexler se rebelou? É só por que ele deseja uma terceira via? E a questão da magia? Eu tenho uma teoria insana: o mundo de Jorg poderia ser uma realidade virtual a la Matrix e os Construtores seriam os responsáveis pela manutenção do jogo. Os habitantes do mundo seriam homens de baixa categoria colocados neste mundo para servirem de espetáculo. Ideia completamente insana, não acham?

Alguns personagens são aprofundados como Chella e Makin, por exemplo. Vemos que controlar a morte é como uma droga para Chella. As energias negativas fazem com que os seus sentidos se abram mais. Quando Jorg a derrotou nos Pântanos de Ken, ele a deixou fraca e à mercê do Rei Morto. A respeito de Makin conhecemos um pouco mais sobre ele e como ele foi parar nos calabouços do Castelo Alto. Makin é considerado quase como um amigo de Jorg. Ou o mais próximo que essa palavra significa para o protagonista.

Outros personagens recebem mais espaço como Miana e o padre Gomst. Realmente Miana é a esposa ideal para Jorg. Lawrence a construiu de maneira muito complementar a ele. Mas, é possível compreender o relativo distanciamento do protagonista em relação à sua esposa. Não é que ele seja perdidamente apaixonado por Katherine. É que ele não sabe como amar; tudo o que ele entende é fúria e violência. Mas ao mesmo tempo Jorg desenvolve uma afetividade em relação a ela, revelando um lado que nem mesmo ele conhecia.

Como nos volumes anteriores, o final não é completamente satisfatório. Achei melhor do que no volume 1 e 2, mas ainda assim o autor tem dificuldades em apresentar e encerrar o clímax da história. A batalha final em Vyenne é emocionante e nós queremos ver logo o que vai acontecer a seguir. Mas, a queda do ritmo para o encerramento da história é brusco demais. Nesse volume esse súbito rompimento de ritmo é maior porque o ciclo de Jorg se encerra nesta história.

A Trilogia dos Espinhos é uma história diferente. O autor nos apresentou um personagens com características estranhas àquele modelo de herói virtuoso. De certa forma, Jorg percorre a jornada do herói. Não a realiza rigorosamente segundo os elementos clássicos da fantasia. A trama tem suas falhas, mas é bem conduzida e apresenta alguns plots interessantes. Recomendo o livro, mas com reservas.

site: www.ficcoeshumanas.com
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Rose 18/03/2017

Cheguei ao final desta trilogia com grandes expectativas, afinal não é todo dia que você se pega torcendo por um personagem sanguinário como Jorg. Aliás, não é todo dia que um personagem sanguinário é o mocinho da história...
O livro começou de forma lenta, e foi um pouco difícil entrar no clima, ainda mais porque já tinha um certo tempo que eu havia lido o livro 2. Talvez o fato deste volume não ter tantas lutas, tenha contribuído para o ritmo mais lento.
Fato é que agora Jorg quer ser Imperador, e para isso, acompanhamos sua caminhada de três formas: pela história de Chella (a necromante) e de como ela vê sua vida e o próprio Jorg. Entre o Jorg no presente e Jorg há cinco anos atrás, quando ele estava na corte do avô materno.
É justamente esta alternância entre o passado e o presente de Jorg, que Lawrence vai aos poucos encaixando as peças, e o leitor entendendo a história. É verdade que isso pode causar confusão em muitos leitores, ainda mais leitores que talvez não estejam acostumados com isso. Para mim não houve problema, pelo contrário, era ótimo ir entendendo as coisas, ligando os pontos.
Jorg está agora com 20 anos, e decide ir à Vyene participar da Centena, um congresso que acontece a cada quatro anos e que decide quem será o Imperador. Como ele tem direito a um voto e de levar um conselheiro, por conta das terras herdadas após a vitória sobre Egan, é claro que ele não ia desperdiçar isso.
Durante a viagem até Vyene, algumas coisas acontecem, como por exemplo o tal do Rei Morto também desejar ser o Imperador. Ah, não tema, a identidade do Rei Morto será esclarecida, e devo dizer, eu não desconfiava de quem era.
Enquanto segue para a Centena, Jorg precisa manter-se vivo, o que é bem complicado, visto a quantidade de inimigos que ele tem. Mas sua preocupação também está em manter as pessoas que ama a salvo. Sim amigos, Jorg sabe amar. Ele tenta provar que as profecias são falsas, e mesmo não tendo total noção, ele está procurando sua própria redenção.
Daquele menino indefeso que foi deixado nos espinhos para morrer, até a caminhada para ser o Imperador (será que ele consegue?), temos todo o amadurecimento de um personagem totalmente contraditório.

"Conheço um homem que está tentando, respondi. E se eu não tivesse aprendido, então sim, eu salvaria todas elas. Sem meias medidas. Algumas coisas não podem ser cortadas ao meio. Não se pode amar alguém pela metade. Não se pode trair ou mentir assim."

Jorg foi um personagem que me surpreendeu desde o primeiro volume. Fiquei passada com a frieza e maldade dele. Ele não exitava em matar, mas de alguma forma, que não sei explicar, o autor conseguiu que eu simpatizasse com Jorg. No segundo livro minha admiração por ele aumentou, até por conta do lado mais humano dele apresentado pelo autor. Não que ele tenha virado um anjo, longe disso... Mas há de se destacar a força de vontade de Jorg.

"A vida pode arrancar o que é vital a um homem, surrupiar um pedaço de cada vez, deixando-o de mãos vazias e a míngua ao longo dos anos. Todo homem tem seus espinhos, não os que saem dele, mas os que estão dentro dele, profundos como os ossos."

O final foi algo que eu confesso, não esperava. Me pegou totalmente desprevenida. Uma série onde o personagem principal é um assassino frio, disposto a tudo para chegar onde deseja, mas que ao longo de sua caminhada, percebe que afinal, nem tudo ele deseja sacrificar.
Quem tiver oportunidade não deve deixar de conhecer Jorg, e não se espante se você também começar a torcer por ele.
Sobre a parte gráfica, não tenho muito a dizer além de uma pequena palavra: Darkside!

site: http://fabricadosconvites.blogspot.com.br
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Gregg 21/02/2017

Incomparável
Quando iniciei a leitura de Prince Of Thorns, havia apenas comprado um livro bonito, o qual a capa me chamou atenção. Durante os dias de leitura do livro, eu sempre comentava com meus amigos, mesmo que não conheciam a trilogia, o quanto Jorg era fantástico. E assim continuou por King, chegando até o Emperor of Thorns. O que tenho a dizer sobre este livro é o que tenho a dizer de toda a trilogia. Eu não sei se Mark já tinha toda a história planejada ou se criava a medida que sentia sua obra se tornar real dentro de si mesmo, porém, em cada um dos livros, desde o princípio, o universo da trilogia dos espinhos se expande de maneira imprevisível, harmoniosa, coesa, curiosa, encantadora. Cada terra, cada lenda, cada personagem e suas motivações foram magnificamente descritas. Ao ler essa trilogia, você descobrirá que estava vivendo em um outro mundo, não somente com a imaginação - como muitos livros bons nos fazem viver - mas com o seu físico. Você vai se sentir preocupado, emocionado, irritado e ambicioso a um nível que, eu aposto, nunca sentira com nenhum outro livro. O que acho que quero dizer é, mesmo não existindo possibilidade de comparação devido a tantas obras maravilhosas já escritas, que A trilogia dos espinhos é umas das obras mais impecáveis existentes e deveria ser modelo para qualquer autor que deseja alcançar estabilidade na escrita.
Falando um pouco dessa edição do terceiro livro, a primeira, percebe-se facilmente vários erros de digitação, especialmente do meio em diante. Porém, nada que atrapalhará a leitura ou o entendimento sobre os fatos.
Sobre o final, li em outras resenhas que o final não foi o esperado. Eu nem consigo entender como isso é possível. NADA em Emperor of Thorns é esperado. Cada morte, cada atitude de Jorg Ancrath, cada circunstância, desde o primeiro livro, sempre é surpreendente. Não há como esperar nada, em momento algum. Contudo, o final foi mais do que generoso para com os fãs e leitores. Jorg tinha seus próprios objetivos, e ele jamais ouvira a outras opiniões e nem a si mesmo. O final desse livro supri a sede de qualquer um pelos fatos ocorridos de maneira tão repentina.
O mal, o império, as pessoas, os irmãos (incluindo os leitores), a natureza, o presente, o passado, o futuro, a magia, o amor. Tudo é encantadoramente real nessa trilogia. A melhor trilogia que já li em minha vida.
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Joao.Felipe 10/02/2017

Ousado mas cansativo em alguns momentos.
Nesse livro tive a sensação de esperar demais para as coisas acontecerem, acho que autor desperdiça a historia principal dando foco demais a historia de "5 anos atrás" embora ela seja importante para a resolução do livro.

O final é ousado e inesperado, mas o livro se arrasta mt em mts momentos, sua narrativa é cansativa, ela sofre mts altos e baixos durante o história, Jorg é um personagem memorável e diferente dos tradicionais, por ele o livro e saga valem a pena.
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Silas 23/01/2017

A Jornada do Anti-Heroi
Jorg Ancrath, personagem principal dá trilogia dos espinhos, que muitos gostam e outros tantos não gostam. Terminei de ler a saga agora, e creio que todas as atrocidades cometidas pelo personagem foram necessárias para a evolução e a redenção dele. E o que mais gostei na obra, foi a jornada do herói distorcida que nos foi apresentada, ao contrário das histórias normais que mostram um personagem sofrido que encontra várias adversidades (não se enganem, Jorg sofreu muito), e com a ajuda dos seus fiéis amigos conseguem ter a vitória no final sem deixar estragos pelo caminho. Com Jorg isso foi muito diferente, por onde ele passava ele deixava medo; a lealdade que os irmãos dele tinham, só durava até ele virar as costas, na menor vacilada era uma apunhalada garantida; seu próprio pai foi o que mais torturou ele de forma psicológica. Esse último livro foi muito bom pelo fato de mostrar o personagem tentando ser melhor, e eu creio que ele conseguiu isso, conseguiu terminar tudo com a consciência limpa.
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