O Clone de Cristo

O Clone de Cristo J. R Lankford




Resenhas - O Clone de Cristo


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Samantha @degraudeletras 10/04/2014

O Clone de Cristo - Word in my bag
Felix Rossi, cientista e extremamente religioso, tinha uma ideia fixa na cabeça e não sossegou até coloca-la em prática. Roubou dois fios do Santo Sudário e clonou Jesus Cristo. Lutando não apenas com a imprensa, que tenta a todo custo expor seu experimento, mas também com a própria e amada família num crescimento gradativo de aceitação e amadurecimento.

Quando vi que a Editora Saída de Emergência publicaria esse livro no Brasil fiquei logo interessada em ver esse desfecho, ver o apocalipse chegar de forma tão moderna, tão científica... Pois bem, pelo menos nesse primeiro livro, ainda não temos o evento em si, pois o volume um se concentra na ciência para a realização do clone e nos mostra os interesses políticos no cenário paralelo aos motivos que levaram Felix ao seu ato.

Vi muitas pessoas reclamando desse livro, dizendo que ele é terrível só por causa do paralelismo do protagonista. Confesso que isso também me incomodou, mas a estória em si foi muito mais forte que a minha birra para com o cientista extremamente cristão que encontrei em “O clone de Cristo”.

Lankford não se limitou apenas ao processo científico, como mencionado anteriormente, mas mostrou diversos outros segmentos que foram diretamente afetados com o clone de Jesus. A repercussão da vinda de Cristo para a igreja, para os cristãos, para aqueles que temem por isso, aqueles que têm seu poderio posto em risco, as divergências em geral. Trouxe também um pouco de história e características de culturas diferentes da nossa, o que, em suma, tornou o livro rico em referências.

A narrativa é uma linha viciante, onde não há momentos de descanso para o leitor, mal saímos de uma cena excitante e já estamos entrando em outra que nos faz segurar o fôlego. Cheguei a pensar que eu só teria paz e deixaria de pensar na estória depois que eu terminasse o livro, mas me enganei, a forma como o primeiro volume acaba só me deixou mais curiosa para saber o que acontecerá com o Clone e com as esferas já trabalhadas neste livro (que provavelmente se aprofundarão na sequência).

Em se tratando do aspecto físico do livro, achei a capa muito bonita, transmitiu a ideia de investigação que permeia a estória, as páginas tem uma folha tão lisinha que eu nunca tinha visto antes, a diagramação em si não me agradou muito por ser apertadinha, mas não chegou a deixar a leitura cansativa.

Sei que alguns religiosos não gostarão de ler esse livro, assim como ocorreu em 'O código da Vinci', mas ele tem de tudo para se tornar um Best Seller por seu teor de suspense científico que por acaso está inserido num cenário religioso.

Ah! Em minhas pesquisas descobri que James Beauseigneur já escreveu uma trilogia com o mesmo título e assunto do livro da Lankford e que todos eles já tem tradução para o português.

site: http://www.wordinmybag.com.br/2014/04/resenha-o-clone-de-cristo-de-jr-lankford.html
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Literatura 02/04/2014

Menos ciência, mais religião
Encontrar em uma história cientistas que pretendem clonar Jesus Cristo por meio de suas células encontradas no Sudário de Turim não é novidade. Em 2001, James Beauseigneur já tinha usado essa ideia em sua trilogia com o mesmo nome e me deixado apaixonado e apavorado com a possibilidade do Apocalipse. Misturando política, religião e fantasia, fiquei fascinado com aquela obra. Por isso, quando este novo título tratando com o mesmo tema foi lançado no Brasil pela Saída de Emergência, precisava conhecê-lo.

E foi o que fiz. Falar sobre Felix Rossi, que vê na tentativa de recriar o filho divino a possibilidade de uma nova chance para a humanidade e seu povo, é dar um aspecto humano à história. Pois isso que a história é, humana. Através da ciência e da esperança, a autora recria a primeira vinda de Cristo, com novos personagens e dramas parecidos. Aqui, a criança esperada é inseminada em Maggie, uma empregada, negra, mas cheia de abnegação.

Lógico que temos o nosso vilão. Nosso Herodes – ou seria Lúcifer? – se julga o dono do mundo e vive em castelos de concreto. Sabe que este nascimento poderá destroná-lo e irá fazer de tudo para que o bebê não nasça. Não importa os limites.

Diferente do seu “antecessor” essa obra mostra o processo científico da clonagem com perfeição, nos dando um panorama fácil de entender mesmo com o que não seja crivelmente possível. Para os que gostam de escritores descritivos, nos mínimos detalhes, é um prato cheio. Para os “ligeirinhos” pode até cansar, fazendo-o pular determinados trechos para ver a história desenrolar.

Veja resenha completa no site:

site: http://www.literaturadecabeca.com.br/resenhas/resenha-o-clone-de-cristo-menos-ciencia-mais-religiao/#.UzzDBvldWSo
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Raniere 01/04/2014

Abaixo das minhas expectativas
J. R. Lankford tinha tudo para fazer de "Clone de Cristo" um excelente livro. A ideia que ela teve foi excelente. Veja bem: Felix, um cientista, ao qual ele e a irmã são órfãos e ricos, rouba uma amostra do sangue de Jesus Cristo do Santo Sudário, com a ideia de cloná-lo. Porém, o objetivo dele não é ganancioso nem nada, pelo contrário, é nobre. Felix descobre que seus pais fugiram da Itália na Segunda Guerra Mundial, por serem judeus. Felix, compadecido pelo fato dos judeus serem, até hoje, apontados como o povo que matou Jesus, resolve trazê-lo de volta à vida para consertar este erro. Roubar fios do Sudário é crime, Felix poderia ser preso, e um jornalista começa a seguir o faro até ele. Felix também precisa encontrar uma nova "Maria", para ser a mãe de Jesus e, para completar, há um vilão que personifica Herodes, que não pode deixar o Messias renascer, pois isto, segundo uma profecia, significaria sua morte.

Interessante, não? Porém, Lankford não soube aproveitar bem esta ideia.

Em seu livro, Lankford abusa da religiosidade. Abusa MESMO! Constantemente eu ficava na dúvida se estava lendo um livro religioso ou um livro de suspense. Os personagens de Lankford são fracos, os diálogos são entediantes. Eu li mais da metade do livro (quando o abandonei, faltavam um pouco mais de 100 páginas para o término), e em nenhum momento eu vi uma parte sequer que prendesse a minha atenção. Quando eu disse que o vilão é uma alusão a Herodes, você pensa "ele controla uma cidade, ou um país inteiro". Sim, ele é realmente poderoso, mas sua preocupação é saber "o que acontece no seu edifício" e seu principal capanga é um porteiro. Sério??? Essa é a ideia de um homem poderoso para Lankford, um vizinho fofoqueiro???

Lendo o livro, eu entendi que Lankford não apenas quis escrever uma história de suspense, como quis passar uma mensagem para os leitores. Sim, a intenção é louvável. Mas a história é entediante, e eu nunca havia ficado entediado ao ler um livro.

Enfim, fico triste do livro ter me decepcionado. Esperava bastante da obra, pois o enredo é realmente muito bom. Mas espero que o livro agrade outros leitores que venham a adquiri-lo.


site: https://www.facebook.com/EncontrosLiterariosRJ
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CooltureNews 23/03/2014

Coolture News
Não sei bem o que dizer desse livro. Primeiro que não esperava muito dele, mas de certa forma fui surpreendida tanto pela história como por sua estrutura narrativa.

A primeira coisa que chama a atenção é a criatividade com que a autora procurou retratar os caminhos da trama. Há sempre uma explicação plausível e dentro do desenvolvimento cientifico atual para os acontecimentos. Ainda que seja estranho conseguir células e DNA viáveis do Sudário, me senti confortável durante a leitura por conseguir compreender o que estava acontecendo.

Isso demonstra que a autora procurou pesquisar e construir algo verídico de forma simples, mesmo dentro de um universo de fantasia, o que possibilita ao leitor mais leigo o mesmo grau de entendimento de quem tem um pé no mundo da genética e medicina. Para quem gosta de ficção cientifica, o livro cumpre o seu papel ao montar elementos relevantes como a pesquisa, manipulação de embriões, discussões éticas e procedimentos clínicos e científicos.

Já para quem considera um pouco de drama algo essencial a qualquer boa história, os aspectos religiosos e históricos promovem aqueles aspectos humanos que impulsionam o desenrolar da trama.

Ao longo de todo o livro foi realizado um paralelo entre a vida de Cristo e os acontecimentos da trama, com direito a um “Herodes”, uma “virgem Maria” e um “José”, o que a torna interessante, pois seria um revival da própria história bíblica em um mundo moderno e definitivamente mais complexo.

Junto a isso, temos a caracterização dos personagens e as suas motivações que são críveis, mesmo tendo um ar superficial em alguns pontos, dentro do universo criado pela autora, há os bons, os maus, aqueles de caráter duvidoso, os que são movidos pelo amor, os que são movidos pela fé e os que nem sabem bem pelo que o fazem.

De todos os personagens, o que mais me cativou, tanto por suas ações como por seu caráter foi Sam Duffy, e considero este um dos personagens mais bem construídos de toda a trama. Sam não é movido por religião, medo ou qualquer outro sentimento ruim, mas sim pelo seu bom senso, que apesar de amoldarem-se as situações, nunca o permite fazer algo que vá de contra seus princípios.

A narrativa é outra característica que salta durante a leitura. Nenhuma ação ocorre sem que haja uma causa, e todas geram uma consequência, num ritmo cíclico narrativo. Além disso, não existe aquela oscilação entre sequências rápidas, repletas de ações, e sequências lentas, pelo contrário, há uma progressão, com o clímax explodindo numa sucessão de eventos críticos para as continuações, e dando a quem lê um misto de sensações que vai desde a perda e tristeza, até uma feliz conclusão.

Porém, houve apenas uma coisa que me incomodou durante todo o livro, o excesso, em minha opinião, de religião. Em algumas situações isso se demonstrou um recurso usado até os limites da pieguice, me dando a sensação de que estavam procurando doutrinar ao invés de contar uma história.

“O Clone de Cristo” é um livro no qual a religião e a ciência caminham juntas, num enredo repleto de surpresas. Um amalgama quase perfeito entre fantasia, ficção cientifica e religiosidade, que possui elementos suficientes para agradar os mais diversos leitores. Não é um livro onde se encontram batalhas épicas ou sangue escorrendo pelas páginas, mas sim, um no qual os dramas são intensamente pessoais, e os inimigos estão a espreita em cada esquina.
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Thay 18/03/2014

Amei a leitura!
Frances Rossi, irmã do cientista maluco, liga de Nova York para avisar ao Dr. Felix Rossi que a tia deles Enea, a única familiar viva, tinha morrido, mas deixara com Frances uma chave e uma caixa cheia de cartas, uma delas estava destinada à ele, com uma escrita que ela reconheceu bem, era a letra do pai deles que morrera em um acidente de carro junto com a esposa. Esta foi a única carta que Frances não abriu, porém as outras eram misteriosas, falavam de ebreos, Nazi e sinagoga. Ela não entendeu muito bem as cartas, pois as mesmas eram escritas em Italiano. Frances leu ou pelo menos tentou ler algumas delas pelo telefone para o irmão, e ambos descobriram que: Enea não era a última parente Rossi viva, aliás Rossi nem sobrenome deles é.
Com a descoberta de outra revelação das cartas, Dr. Felix Rossi decide de uma vez por todas que deveria clonar Jesus Cristo e provar
que apesar das crenças de que os Judeus o mataram, um Judeu poderia traze-lo de volta e assim acabar com a perseguição de inocentes.
Ao voltar para Nova York com o DNA roubado, na alfandega, Felix cruza com o Jerome Newton, um impertinente jornalista que está a procura de uma grande notícia para não perder o emprego. Esse encontro não poderia da certo :P

O que será que Jerome Newton irá fazer? Será Felix capaz de fazer com que Newton suma para sempre? E as cartas deixada por Enea, O que mais elas revelam?

Clonagem...

Felix precisa de alguém para gerar Cristo, quando é surpreendido com o pedido de Maggie, a empregada deles, que se oferece para carregar o Cordeiro de Deus dentro de si. De início o cientista não cede, mas ao perceber que opção melhor não teria, delega à Maggie o inefável prazer.
Mas o dono do Estados Unidos (que não é o presidente), NÃO quer em hipótese alguma que Jesus venha pela segunda vez, pois com a vinda, o pseudo-rei poderia perder o trono e possivelmente os súditos. Gente, a história não se passa no período colonia, mas é assim que o Sr. Brown se sente. Forças obscuras, designadas pelo Sr. Brown farão o possível para que o Clone não vingue. Deixando Sam, seu fiel subordinado encarregado de "acabar com essa palhaçada". Mas o que Brown não sabe é que Sam guarda por Maggie um precioso carinho.

Será Sam capaz de trair a amizade e a felicidade de Maggie?

Opinião: O livro é em si um grande e envolvente suspense policial, a autora descreve muito bem a personalidade de cada personagem. E por se tratar de uma obra que fala sobre clone, gravidez, a autora também
descreve minuciosamente cada uma das etapas, fazendo-nos sentir um cientista tão eficaz quanto Felix.
Esta é uma obra daquelas que o suposto vilão vira mocinho e o senhorzinho do 9º andar é o Lúcifer.

site: vivemosemlivros.blogspot.in/2014/03/resenha-o-clone-de-cristo-j-r-lankford.html?m=1
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Jessica Oliveira 17/03/2014

Resenha para o blog Books and Movies
O Clone de Cristo é o primeiro livro da série The Jesus Thief da autora J. R. Lankford. Como o próprio título diz a trama fala sobre a clonagem de Jesus. Sabe aquele ditado: "Não julgue um livro pela capa!", pois bem, nesse caso ele cabe como uma luva. Quando vi que a editora Saída de Emergência iria lançar esse livro fiquei super empolgada, afinal ultimamente temos vistos tantos livros com enredos iguais que achei que O Clone de Cristo seria algo para quebrar essa monotonia. Ledo engano, apesar de sua capa muito linda e que nos leva a crer que teremos em mãos um verdadeiro livro policial, o livro não é nada disso.


Felix Rossi é um microbiologista muito conceituado em sua área, rico e de uma fé sem precedentes. O seu maior sonho era ter se tornado padre, mas como o seu pai proibiu, ele se tornou um sacerdote em espirito. Para ele nada é mais importante que Jesus, Ele é o Senhor supremo o responsável pela nossa vida na Terra. Ele sabe que poucas pessoas o entendem, mas ele teve a sorte de encontrar em sua noiva, Adeline, uma parceira de corpo e espirito.

Adeline é a melhor amiga de Frances, irmã de Felix, e por essa proximidade acaba se apaixonando pelo cientista. Ela assim como Felix, tem uma fé inabalável e tinha como sonho se tornar freira. O amor que os dois compartilham é muito mais em comum com Jesus do que com eles próprios.

Mas as estruturas da família Rossi, e até mesmo o amor que uni Felix e Adeline, estremece quando um segredo que a muito vem sendo guardado é revelado. Felix que desde sempre amou e idolatrou Cristo, descobre que sua família é Judia e que seus pais fugindo da perseguição aos Judeus na Itália, acabou se refugiando nos EUA e deixando de lado todo o passado Judeu.

Ele se vê completamente atordoado, se sente uma farsa. Afinal não é por culpa dos Judeus que Cristo foi crucifixado? Decido a se regenerar e por tabela regenerar aos Judeus aos olhos de Deus, Felix rouba alguns fios do Sudário de Turim quando ele está trabalhando em um projeto para igreja Católica e decide que será o responsável pela segunda vinda do Senhor ao mundo.

Tendo isso em mente ele começa a trabalhar na melhor forma de desenvolver em segredo o clone de Cristo. Ele sabe que a parte mais difícil será encontrar a mãe para Cristo, afinal a mulher tem que ser uma devota, possuir um coração puro e acima de tudo manter o mais absoluto segredo sobre o projeto. Como em seu circulo há apenas duas mulheres que se encaixam neste perfil, Felix decide que a mãe deveria ser Frances ou Adeline. Como para ele seria muito estranho engravidar a irmã, mesmo sendo uma gravidez in vitro, Feliz resolve que Adeline, com toda a sua devoção ao Senhor, será a mãe perfeita. Mas nem tudo saí como o planejado, Adeline recusa veementemente a proposta e Felix fica sem saída.

Tendo que voltar ao ponto de partida e sem saber se poderá contar com a ajuda da irmã, Felix se surpreende quando é abordado por Maggie, sua empregada doméstica que diz que está disposta a trazer o filho de Deus ao mundo.

Maggie, é uma mulher de 35 anos, negra e que assim como os Rossi, tem uma grande devoção. Ela nunca soube qual era o seu proposito na vida, até ouvir o Dr. Rossi falando sobre um clone, o clone de Cristo, com a noiva. Na mesma hora Maggie sentiu dentro de si que ela era a escolhida, faltava só convencer o Dr. Rossi disso.

Acredito que para quem gosta de livros com um apelo um pouco mais religioso essa seja uma ótima leitura, mas para mim, achei que a autora se fixou demais nos detalhes religiosos e deixou a ação propriamente dita de lado. Para um livro que está classificado com um livro policial, ficou muito a desejar.

Outro problema de compatibilidade foi com a escrita da autora, ela é muito, mas muito descritiva. Todos os detalhes das cenas são descritas com o máximo de detalhes possíveis, acredito que em um livro onde tenha muitos personagens e até mesmo muitas ações essa seja uma prática aceitável, afinal o leitor não gostaria de ficar perdido, mas o problema é que O Clone de Cristo não tem ações e seus personagens são poucos.

A autora tinha em mãos um ótimo tema e infelizmente não soube desenvolvê-lo. Os personagens são rasos e os motivos que levam ao Felix a fazer uma clonagem, são no mínimo esdrúxulos. Não entendo a fixação do Dr. Rossi em querer ser a todo custo católico, sendo que se ele não quiser assumir a sua descendência judia ele pode muito bem ignorar esse fato e continuar sendo um cristão.

O único personagem que salvou a história foi o porteiro escocês Sam, ele é completamente irreverente e tem o carisma que faltou aos outros personagens.

Quanto ao trabalho da editora só posso dizer parabéns, mais uma vez a Saída de Emergência traz um livro com uma ótima diagramação, revisão perfeita e um layout lindo. O capricho da editora é sem igual.

site: www.booksandmovies.com.br/
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fgrein 15/03/2014

breve comentário
Não gostei. Não é um livro de ação e não tem um grande suspense.
Só acontece efetivamente algo no livro depois de umas 250 páginas.
É uma ideia excelente, que para o meu gosto foi mal executada.
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Felipe Miranda 07/03/2014

O Clone de Cristo - J. R. Lankford por Oh My Dog estol com Bigods
A premissa de O Clone de Cristo é incomum e logo instiga curiosidade. E não é para menos, na trama o conceituado cientista Félix Rossi, especializado em Microbiologia e Obstetricía pretende roubar o maior tesouro da Cristandade para clonar ninguém mais, ninguém menos que Jesus Cristo. Isso seria possível? Como? O Dr. Félix pretende roubar fios do Santo Sudário de Turim, uma peça de linho que acreditam ter sido o tecido que cobriu o corpo de Cristo após ser crucificado, após sua morte. É uma peça que raramente é exibida publicamente e nosso protagonista além de venerar e emocionar-se com tal peça assim como milhões de fiéis, ele fará disso o empreendimento de sua vida. Paralelo a isso, Félix e sua irmã Frances descobrem verdades que seus pais esconderam por tantos anos. Eles eram Judeus que fugiram e adotaram outra doutrina para sobreviver. Nosso protagonista terá que lidar com o passado e isso o impulsionará, pois se acreditavam que os judeus tinham matado Cristo. Seria um judeu que o traria de volta. A Segunda Vinda...

Obstáculos significativos estão pelo caminho do Dr. Rossi, todo o seu plano maluco está repleto de perigos e riscos. O DNA presente no Sudário é antigo e pode estar deteriorado, os próprios problemas envolvendo a clonagem humana nunca realizada até níveis avançados são gritantes e o mais importante: ele precisa encontrar a Maria perfeita. A mãe do clone de Cristo... Como nada escapa da mídia, Félix além de uma passageira consciência pesada terá que lidar com o jornalista Jerome Newton que suspeita de seus planos e não poupará esforços para conseguir seu furo de reportagem. Paralelo a tudo isso temos Sam Duffy, o porteiro do prédio onde a família Rossi reside. Admito que Sam é a grande graça da estória, sem ele o enredo se afundaria em descrições científicas impecáveis que em algum momento serão enfadonhas. Sam é bem mais que um porteiro, ele é um detetive particular que trabalha não só para o condomínio, mas para um homem perigoso e influente com tentáculos em boa parte da sociedade. Um homem que imagina-se como um rei, não deixe-se enganar por sua simpatia, certo? Outro trunfo da estória é Maggie Johnson, empregada dos Rossi e bisbilhoteira de carteirinha. Quando você menos esperar ela será o grande centro de atenção da trama. Félix e Maggie se veem como os escolhidos... Um romance inesperado também surge.

Apenas o leitor que investir na leitura conhecerá o real sentido da estória que é bastante válido e abrangente. Além da própria clonagem humana que é um baita assunto delicado, e no livro mais delicado ainda pois estamos falando da clonagem de alguém morto, a autora chama atenção para o preconceito, seja ele racial, religioso ou social.Em especial ela cita os problemas da África, onde boa porcentagem da população é morta pela Aids. Ela expõe os jogos de poderes existentes na política e até questiona ensinamentos Bíblicos de forma bastante ética, neutra. Como sabemos que o verdadeiro Jesus foi crucificado? Qual religião está baseada em fatos? A budista? A islâmica? A Cristã? Ela instiga a dúvida e debate relacionamentos familiares, a lealdade. A autora testa a nossa fé. Um dos pontos mais legais que é bastante explorado é a consequência de se clonar alguém que representa algo que funciona como um símbolo de algo maior. Já pensou para pensar o que um clone de George Washington, Abraham Lincoln ou Deus, independente do que ele seja, mas relevando o que representaria algo assim? Crenças são poderosas.

"Quero dizer, alguém realmente acha que um Deus onipotente, onisciente e todo feito de amor está preocupado com o Halloween?" Trecho da página 138

As descrições religiosas e científicas ocupam as páginas de início ao fim e podem ser responsáveis por deixar a leitura um pouco ou bastante arrastada de início, isso vai depender do seu nível de interesse em relação a assuntos assim. A narrativa é feita em terceira pessoa e não espere por ação até ter lido boas 200 páginas, esse não é um livro do gênero. Os últimos capítulos do livro são diferentes de todo o clima que o livro constrói até ali, é frenético e me deixou ansioso pelo próximo volume. Adorei a leitura.

site: http://www.ohmydogestolcombigods.com/2014/03/resenha-o-clone-de-cristo-jr-lankford.html
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Hoshabell 06/03/2014

Abominação em páginas
Não contente em criar ficção barata, alguns autores atualmente , provavelmente porque sua criatividade limítrofe já não encontra fontes para ganhar dinheiro, agora buscam ganhar status através de temas que os levam, no mínimo a irreverência.
E o 'troço' é em série...pode imaginar qual o próximo passo desse 'James Joyce " ? Provavelmente fará, por engano um clone dele mesmo, que com cérebro minúsculo, só consegue um doador de medula óssea..."Bob Sponja"

Faça me o favor !!!!
Silvia 22/10/2014minha estante
rsrsrsrsrr, vc odiou mesmo o livro!




ricardo_22 04/03/2014

Resenha para o blog Over Shock
O Clone de Cristo, J. R. Lankford, tradução de Laura Vilaça, Rio de Janeiro-RJ:
Saída de Emergência Brasil, 2014, 384 páginas.

Jesus Cristo é um dos personagens mais importantes da história da humanidade. Independente de suas crenças religiosas, a sua vida está diretamente ligada à de Cristo, não apenas por seu nascimento dividir a história. Cristão ou não, sua vida não seria a mesma caso Jesus não tivesse sido protagonista de um capítulo importante, por isso que a ideia de cloná-lo seria suficiente para abalar o mundo.

Como uma das principais relíquias da época de Cristo, o Santo Sudário de Turim é uma peça que intriga pelos segredos que o envolve. Mas essa peça, que possivelmente contém o sangue de Cristo, leva o conceituado cientista Dr. Felix Rossi a pensar na possibilidade de clonar Jesus, apesar do risco de o sangue não ser do Filho de Deus e o DNA não estar mais intacto.

Além de conseguir um pedaço do Sudário e recuperar as células do tecido, Rossi precisa encontrar uma mulher para gerar a criança. Mais do que isso, o cientista é obrigado a lutar para que seu plano continue guardado a sete chaves, ao mesmo tempo em que descobre segredos de sua família que podem destruir tudo aquilo que acreditava até então.

“Teria Jesus, o Salvador, realmente deitado por baixo daquele pano? Era essa imagem a d’Ele? Eram essas as chagas, as feridas, esse era o Seu sangue? No dia em que Bartolo morresse, seria a face do Sudário aquela que veria – sempre vivo, coroado em glória, mãos estendidas em amor?” (pág. 108).
A ousadia da escritora J. R. Lankford ao escrever O Clone de Cristo não pode ser ignorada, principalmente por até certo ponto esse ser um ótimo livro. Ter como tema a figura de Jesus, que sempre causa polêmica em ficções, já é uma estratégia ousada, mas a autora falou também de clonagem humana, que desde antes do início da década anterior, quando ocorreu a publicação, é um assunto muito discutido pela comunidade política e científica do mundo.

O problema é que essa ousadia demora a deixar o enredo tão rápido e eletrizante como o esperado de um thriller. Desde o início a história tem um tom viciante, o que é necessário ressaltar, mas isso se deve mais à escrita descritiva de Lankford do que simplesmente pelos capítulos iniciais responsáveis pelas boas-vindas.

O que causa a falta das características de um thriller é o início um tanto quanto enrolado, já que possui um mistério totalmente desnecessário. Apesar de ser explicado por ser preciso construir e apresentar os personagens, isso não acontece apenas com fatos de importância. O livro melhora apenas quando a ideia do clone deixa de ser uma maluquice científica para se tornar uma realidade de um grupo com intenções nobres.

A partir desse momento, acompanhamos uma ficção científica responsável por mostrar de perto a clonagem humana, resultando assim em uma infinidade de termos técnicos e passagens médicas. Seria injusto dizer que tal detalhe atrapalha o leitor, já que esse apenas se afasta de sua zona de conforto ao conhecer o trabalho de um obstetra e microbiologista.

site: http://www.overshockblog.com.br/2014/03/resenha-221-o-clone-de-cristo.html
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sagonTHX 04/03/2014

Reflexões não faltam
Esse é um daqueles livros feitos para criar polêmica, não tem jeito. Por conta do tema, obviamente. Hoje em dia tudo o que diz respeito aos assuntos da Igreja Católica, de um modo geral, é polêmico. Isso, por culpa dela mesma, que cobriu toda a história (real) de Jesus sob um véu de mistério e misticismo. Isso funcionou bem na Idade Média, até fins da década de 1940. Agora, os tempos são outros e as pessoas buscam, acima de tudo, esclarecimento. E conhecimento é poder, liberta!

Mas, direcionando para o livro, quero dizer que os amantes das conspirações Danbrowniana (quem leu um livro do Dan Brown já leu todos) podem se ressentir ou até mesmo ficar irados, pois, de fato, O Clone de Cristo foge ao vulgar estilo Dan Brown. Que, aliás, só fez sucesso em O Código Da Vinci, lembrando bem.

Lankford não se preocupa em fazer conspirações. Aliás, o livro não tem nem mesmo violência (a não ser que você considere um par algo violento). É um drama. Ela se preocupa em por os fatos na mesa, expõem as situações, as implicações que isso gera e deixa que você decida se é certo ou errado. Todos os elementos polêmicos estão lá: politico, religioso, ético, científico; tudo muito atual. As consequências disso você cria, alimenta e avalia.

Há um paralelo entre o livro e a própria história de Jesus; da concepção à fuga, as coisas parecem seguir, paralelamente, como naquela época. A autora, provavelmente, quis demonstrar, com isso, que quem esá por nascer é de fato o Cristo.

Por não ser um thriller de suspense, a trama inicia-se bem morna e vai, gradativamente, crescendo a medida em que a gravidez avança e as pessoas ao redor começam a tomar ciência de que um clone de Cristo está em andamento. Assim como há 2 mil anos, existe aqueles que não querem que isso ocorra (e tem gente que não quer ler o livro com medo de que isso possa realmente acontecer, pode?), e farão de tudo para impedir que o dr. Rossi finalize o seu projeto. As últimas 100 páginas são extremamente empolgantes e de uma carga dramática que há muito eu não via em um livro. O final dá um preâmbulo para um próximo livro, o qual eu aguardo ansiosamente.

Quanto aos personagens, esse é o ponto mais delicado da obra. Lankford poderia ter trabalhado um pouco mais na caracterização, ou na intimidade de cada um deles. São personagens interessantes, mas pouco aprofundados. Quanto aos tecnismos envolvendo a clonagem, ela dá um show de conhecimento e pesquisa. Sam é um pé no saco e o Dr. Rossi, às vezes, uma criança chorona. Mas, afora isso, a trama nos prende do começo ao fim, pois você quer saber: afinal de contas, é o Cristo que está por nascer ou apenas o fruto de uma arrogância científica e de um fanatismo religioso?

Como eu disse, Lankford não se preocupa em dizer o que é certo ou errado no livro. Ela lança todos os parâmetros que envolve esse tipo de projeto e deixa que você decida se é ou não correto fazer isso.

O Clone de Cristo é um livro que, apesar do tema polêmico, deve ser lido, pois trata, acima de tudo, de nós, seres humanos. Pois os personagens de Lankford são tão humanos e falhos como nós.

Deus age por caminhos estranhos, na maioria das vezes. Então, quem poderá dizer, ou até julgar, se esse não seria o caminho que Ele escolheria para a segunda vinda de Cristo?

Eu gostei do livro (que graças a Deus passa longe do famigerado estilo Dan Brown) e recomendo a sua leitura (de mente aberta)!
Amadeu.Paes 07/03/2014minha estante
Agora que o pessoal está comentando mais, pareceu-me que vc teve a mesma percepção que eu tive.

Não é um livro onde o leitor tem que resolver um quebra cabeça, mas um drama que vai aumentado conforme as páginas avançam.

Bela resenha


Renata CCS 21/07/2014minha estante
Gostei da proposta do livro. Resenha instigante!




PorEssasPáginas 04/03/2014

Resenha O Clone de Cristo - Por Essas Páginas
O Clone de Cristo foi o segundo livro que solicitei à Saída de Emergência Brasil, editora cuja promessa é trazer o melhor da fantasia, ficção científica e horror. Quando li a sinopse desse livro, bem antes do lançamento, interessei-me imediatamente. No entanto, apesar da ótima ideia, a execução foi terrível. O Clone de Cristo foi uma grande decepção. Extremamente descritivo, personagens fracos, religiosidade em excesso: com uma proposta interessantíssima, O Clone de Cristo é um livro maçante e cansativo da primeira à última página.

A primeira coisa muito errada em O Clone de Cristo é a sua classificação: na contracapa está escrito “Policial/Suspense e Ação”. Discordo por completo. O livro é muito mais um drama/romance religioso. O que deveria ser um livro de ação é completamente centrado nos questionamentos religiosos do protagonista, o Dr. Felix Rossi, um cientista católico que após uma revelação deseja clonar Jesus Cristo a partir do sangue do Santo Sudário; a outra trama é a relação romântica entre Maggie e Sam. Maggie é a empregada negra dos Rossi (e realmente é assim que ela é descrita, como se isso fosse uma descrição válida…) e Sam é o o porteiro do prédio onde eles vivem, um homem bruto com vida dupla, que serve a um homem poderoso e misterioso.

Felix, católico devoto, descobre a verdade sobre sua família: ele, na realidade, é judeu, e seus pais fugiram para os EUA na época da Segunda Guerra Mundial. Isso gera um enorme conflito no cientista e é o pivô da sua decisão de clonar Cristo. O problema é que ele se envergonha de ser judeu, tendo ele mesmo um preconceito contra eles, culpando-os da morte de Jesus. É então que ele passa páginas e páginas fazendo um drama cansativo sobre sua descendência, em um conflito interno completamente desnecessário. Acredito que a humanidade, ainda mais um homem da ciência que supostamente deveria ser esclarecido, já tivesse superado esse preconceito estúpido. Para mim todo o conflito de Felix é inútil e maçante, e só serve para encher páginas de enrolação. Aliás, esse livro tem muita enrolação: enormes descrições e cenas que não contribuem para a trama, nem mesmo para o desenvolvimento dos personagens, que são extremamente insossos. Eles não cativam. Não consegui me importar com nenhum. Além disso, todos falam da mesma maneira, mesmo quando são descritos como pouco instruídos; nenhum deles tem características marcantes e parecem a mesma pessoa, todos falam a voz da autora.

“Fazia votos para que Maggie acreditasse nele. Teria que acertar essa mentira com Deus no dia do Juízo Final, juntamente com todas as outras coisas erradas que fizera. Hoje, não queria que o fato de que precisava fazer com mulheres sexualmente atraentes pudesse trazer a Maggie algum desgosto.” Página 260

A autora tenta fazer um mistério até revelar quem seria a escolhida para ser a mãe do clone, a “Maria moderna”, o que na realidade foi uma trama inútil e cansativa desprovida de finalidade, já que o leitor percebe quem seria essa mulher desde o início do livro. É muito, muito claro que ela seria a escolhida. Aliás, o papel feminino nesse livro é enervante. Aqui as mulheres são mães ou vadias. É o típico pensamento lá do primeiro século e da época de Cristo que não cabe mais em uma trama contemporânea. Sabem o teste de Bechdel? É, o livro não passa. Ele tem quatro personagens femininas e, mesmo assim, não passa. Todas as mulheres nesse livro têm como finalidade servir a homens; nenhuma tem personalidade – se bem que nenhum personagem realmente é profundo aqui. Enquanto isso, os homens são praticamente isentos de culpa por sua sexualidade animal e sua falta de controle; é claro que as mulheres é que os seduzem e são as culpadas pelos homens “caírem em tentação”. Todos eles parecem servir a uma finalidade assemelhando-se a uma encenação do nascimento de Cristo: há o “Arcanjo Gabriel”, “Maria”, “José” e até mesmo “Herodes”.

Falando em “Herodes” e o personagem que o representa no livro, o mesmo é um vilão deslocado e sem motivo para estar ali – a não ser fazer essa representação da natividade. Um vilão que quase não aparece em cena e que não prova sua própria periculosidade. Há vários furos na trama, especialmente em relação a essa trama do vilão, que nada acrescenta à história e só serve para criar a única cena de perseguição do livro que poderia muito bem ocorrer sem a existência dele.

O romance não convence. Ele é todo envolvido em misticismo e não em construção de um relacionamento e personagens e, claramente, força uma representação de Maria e José, e só isso é muito pouco para sustentá-lo. Na verdade, o livro nem precisava disso, já que que supostamente deveria ser do gênero policial/suspense/ação (o que quase não encontramos na história, como já mencionei).

“Provavelmente não o fizera conscientemente. Os hormônios estavam no ar. Rossi tinha duas mulheres cativas que deviam estar nos braços de seus homens.” Página 192

Há muita religião, um recurso que deveria ser utilizado, dado o tema, claro, mas não dessa maneira exaustiva. Há inclusive orações descritas na íntegra e discussões religiosas que não acrescentam em nada à história. Sinceramente, lendo a sinopse eu esperava que fosse um livro muito mais científico: e nesse sentido, o próprio personagem, Felix, não é crível e é extremamente contraditório. Sendo um cientista, eu acreditava que ele fosse um pouco mais racional, mas ele é completamente religioso e toma decisões passionais em razão disso. A própria clonagem de Jesus é um mero capricho injustificado dele.

A edição da Saída de Emergência Brasil é caprichosa novamente, como já percebi ser um cuidado da editora em todos os seus livros, mas um bonito exemplar não sustenta uma obra. O final, então, é fraquíssimo e dá a sensação de uma falta de conclusão – o que é corroborado pelo fato de esse ser, novamente, o primeiro livro de uma série, o que foi totalmente desnecessário. Esse fato não é dito no livro, apenas descobri quando li o final e vi no Skoob que este é o “livro um”, ou seja, fiquei irritadíssima, como sempre fico com essas coisas e provavelmente não vou acompanhar essa série. Com uma história fraca, uma narração cansativa e personagens insípidos, O Clone de Cristo não convence e decepciona fãs de ficção científica e do gênero de suspense policial. Não recomendo.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-o-clone-de-cristo
Natalia.Eiras 04/03/2014minha estante
Ufa!
Eu tô sofrendo lendo este livro. =(
Tava pensando que era a única.




RaissaNantes 03/03/2014

Mal posso esperar pela continuação desse suspense eletrizante :3
E se tudo que você um dia ouviu falar sobre Jesus um dia viesse a ser contestado? E se a segunda vinda do Messias fosse atrás de um clone do próprio, alterado por um judeu? E se tudo que você um dia conheceu não passasse de uma mentira? Esses são alguns dos dilemas encontrados por nosso protagonista, Felix Rossi. Um renomado microbiologista que consegue roubar fios do Santo Sudário na cidade de Turim, na Itália. Engana-se você se espera algo como os livros de Dan Brown, tanto porque não devemos pegar livro algum com expectativas dignas de um outro autor, já que cada um apresenta uma forma de escrita e visão diferentes do outro. O Clone de Cristo é uma obra única de visão diferencial, onde a religião é o pivô de um desencadeamento em série de diversos temas, sem que ela seja o foco principal. J.R. Lankford nos mostra um homem brilhante, com seus sonhos, suas crenças e seus problemas. Nos mostra como a sociedade reage diante do inesperado, como governos manipulam sua vida e como pessoas com muito poder são capazes de gerir o mundo a sua volta sem que você saiba o que está acontecendo. Iluminatis? Maçônicos? E essa babozeira? Se quer isso, então fique com Dan Brown, L.R. Lankford fugiu desse paradigma e nos colocou em problemas reais de governo e jogos de poder, com personagens de carne e ossos que podem estar caminhando por aí.
A autora conseguiu transmitir seus recados sem ofender religião alguma, ao contrário, ela nos mostrou como o preconceito é capaz de afastar os homens. Como nossa ganancia por poder pode nos destruir e destruir tudo a nossa volta. E como é importante amarmos a família, acima de todas as coisas. Com certeza um ótimo livro, apesar de não ter gerado a polêmica que as pessoas colocaram sobre ele. Vale muito a pena ser lido para que possamos rever nossos conceitos, não os religiosos, mas os que colocamos diante do mundo.

LEIA MINHA RESENHA COMPLETA NO LINK ABAIXO

site: http://livrosromanticos.blogspot.com.br/2014/03/o-clone-de-cristo-j-r-lankford-14.html
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Robson 02/03/2014

Promete uma coisa, faz outra completamente diferente!
Sabe quando um livro te passa a ideia de ser uma coisa e no fim é outra completamente diferente? Foi exatamente isso que aconteceu com O Clone de Cristo, da autora J.R. Lankford.

Lendo a sinopse tive a impressão de que fosse ler um livro conspiratório, com elementos gritantes de Sci-Fi e de tirar totalmente o fôlego. Mas, infelizmente, não foi isso que aconteceu. Deparei-me com um livro entediante, cansativo e extremamente enrolado.

J.R. Lankford investe na narrativa em terceira pessoa para “tentar” explorar melhor seus personagens e seus pontos de vista, mas ouso dizer logo de inicio que a tentativa da autora foi nula. Ela utiliza apenas alguns personagens com pontos de vista importantes, mas sua narrativa mecânica e sem brilho acaba por tornar a leitura excruciante e demasiadamente lenta. Creio que a autora teria se saído infinitamente melhor contando sua história em primeira pessoa, traria uma conexão melhor com os personagens (principalmente o chato do Dr. Rossi) e um melhor entendimento de seus planos para o livro.

O Clone de Cristo tem um plot bastante promissor, que, como citei acima, nos promete uma aventura conspiratória e bastante ação. A autora foi infeliz ao focar todos seus esforços para o drama pessoal do personagem principal, Dr. Felix Rossi, que poderia muito bem ter ficado como plano de fundo da tão esperada aventura científica. São páginas e mais páginas de devaneios de um personagem em conflito com seus ideais religiosos e a religião recém-descoberta de sua família. Não é segredo nenhum que o livro tem um teor altíssimo de religião, mas a autora acabou por desenvolver de maneira chata e contraditória esse lado de seu livro.

Estive comentando com a Mari (do blog S2 Ler) e ambos esperávamos algo semelhante a Dan Brown, uma conspiração digna de cinema e não um livro arrastado em que por muitas vezes, J.R. Lankford se perde em meio a sua própria história e acaba se contradizendo em vários pontos.

Os personagens criados por Lankford são superficiais e em muitos momentos, irritantes. A grande maioria passa despercebida nesse ponto, sem causar muitos transtornos na leitura, mas o querido Dr. Rossi me irritou extremamente, eu tive a sensação de que ele nunca soube o que de fato queria, que não estava preparado para sua empreitada. Ele, por ser um homem da ciência, acabou colocando a sua fé na frente de tudo e deixando a razão de lado. Esse conflito de ideais foi tortuoso durante a leitura do livro, o personagem teve alguns lampejos de que iria melhorar, mas no fim voltava a todo aquele mimimi típico de protagonista de YA.

O trabalho de capa da SDE está de parabéns, assim como a tradução e a revisão. A única coisa nesse quesito que me desagradou foi a diagramação e a configuração dos capítulos.

Em suma, esse é um livro que muitos irão precisar ler para tirar as suas conclusões, pode ser que ele seja uma boa leitura para alguém. Por isso, peço para que tentem ler pelo menos um pouco antes de se decidirem, mas, infelizmente, comigo não funcionou.

site: http://www.perdidoempalavras.com/resenha-o-clone-de-cristo/
Amadeu.Paes 07/03/2014minha estante
Sempre respeitando opiniões, mas longe desse livro ter uma leitura arrastada.

Vc pode questionar o tom moralista do livro, isso sim é irritante ou, a não ser, que vc não goste de sci-fi, ai eu posso concordar, pq há muitas explicações sobre clonagem e obstetrícia que ocupam boa parte das páginas, mas para fãs de sci-fi essas páginas são um orgasmo.

E cá entre nós, qual a personagem do Dan Brown que é profundo?

As personagens do Dan Brown são sempre fodásticas em suas áreas de atuações, nunca se esforçam tanto pra desvendar um mistério e brilham menos do que a trama principal do livro, pq a trama é mais importante que as personagens, pois é sempre em cima de um tema polêmico.

Honestamente quando terminei de ler o Clone de Cristo, achei que a autora era discípula do Dan Brown.

Não me leve a mal; é só pra gerarmos um debate saudável.

Grande Abraço.


Robson 07/03/2014minha estante
Olá amadeu, entendi seu comentário. O livro realmente não funcionou comigo, acho que sci-fi não é somente processos laboratoriais e/ou médicos, tem que ter um plano de fundo muito bom para não ficar na mesmice e acabar tornando a história cansativa e arrastado. Foi assim que eu me senti, cansado e nada preso à história. Eu esperava conspirações, mistério e não toda aquela questão moral que me atormentou durante páginas e mais páginas.


fgrein 15/03/2014minha estante
Respeitando opiniões também, mas o livro é muito arrastado sim! Pra ser bem sincero, é chato e só acontece algo depois de umas 250 páginas.
Estou com o Robson nesta. Pra mim não funcionou!


Robson 16/03/2014minha estante
Exatamente Fgrein, o livro se arrasta e se atem a coisas não importantes para o enredo, realmente não funcionou pra mim!




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