Doctor Who: Shada

Doctor Who: Shada Douglas Adams
Gareth Roberts




Resenhas - Doctor Who: Shada


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Ana 14/04/2015

sem mais
amo demais esse livro, não sei se é por causa da serie ou pq sou apaixonada por ficção mas vale muito apena.
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Gui 17/08/2020

Um lar Whovian fora da tela
Me senti em casa. Não que eu seja um Prisioneiro de Shada, mas a história tem gosto de lar. É uma alegria ter um roteiro do meu seriado favorito em minhas mãos e tão bem construído e com um ritmo tão gostoso que te faz sentir como dentro do episódio.

PERFEITO
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Mary @maryreadit 18/10/2014

Divertido, leve e sensacional
Logo que comecei Shada, percebi que seria uma leitura maravilhosa, repleta de humor e sarcasmo. Pois bem, foi exatamente isso e muito mais que o livro me proporcionou.
Já tinha falado um pouco sobre Shada aqui no blog, no post Favoritos do mês de agosto e estava devendo a resenha escrita, mas hoje, finalmente, ela sai!
Isso vai ser que nem procurar um livro sobre agulhas numa biblioteca de livros sobre palheiros Pág. 53

PARA O RESTO DA RESENHA, CONFIRA O BLOG ~>

site: http://citacoesentreaspas.blogspot.com.br/2014/10/resenha-doctor-who-shada-por-gareth.html
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Camila(Aetria) 05/07/2014

Shada. O local que não existe. Nunca existiu. Mas está lá.
Ganhei esse livro faz um tempinho ( vide o desenho que veio acompanhando ^^), mas tinha enrolado pra ler porque sabia que quando começasse não iria parar, e as tarefas estavam acumuladas demais para me tentar a começar. haha
Mas li. E li até o final.

Sabia que seria assim porque tinha o dedo (ou o roteiro, no caso) do incrível Douglas Adams, já falei por aqui do Guia do Mochileiro das Galáxias, e esse livro é uma ampliação dos roteiros de Douglas Adams para um arco de Doctor Who, o arco de Shada, que acabou enrolando enrolando e nunca indo do jeito que ele queria pro ar. Então, Gareth Roberts pegou a missão de escrever tentando pensar em como o Adams gostaria que a história corresse. Missão difícil.

É um livro do jeito que eu esperava, com carisma, diálogos "witty", cheio de piadinhas e indiretas, personagens que mesmo que só aparecessem por 5 linhas se consegue notar a profundidade, e plot twists que sempre parecem óbvios, mas nos quais você não teria pensado e se satisfez com o final.

"Mas Clare adorava fazer tudo que não se devia, como sair de uma comunidade carente e virar uma grande cientista."

Doctor Who Shada, pg 63, Gareth Roberts.

No livro o Doctor em questão é o Quarto, com seu cachecol gigante e brisas já previstas, não assisti muito da série antiga, apenas alguns arcos, no caso do 4º Doctor assiti o Revenge of the Cybermen e The Brain of Morbius (por conta do especial de 50 anos), mas da mesma forma que senti com os livros da coleção de 50 anos, dá pra sentir a essência desse Doctor em cada linha, cada frase, aquele jeito inteligente, que te interrompe toda hora porque já entendeu o que você vai falar e não tem tempo pra realmente ouvir, as distrações e propensão ao perigo.

Prof. Akrotiri: Você é um homem bom, Doutor.
O Doutor sorriu de volta.
Doctor: Não, não sou. Na verdade, sou arrogante, convencido e terrivelmente desorganizado.

Doctor Who Shada, pg 219

A missão do Roberts de continuar e ampliar as ideias geniais do Adams foi tensa, por falta de palavra mais eloquente, e uma tarefa mais difícil ainda tentar separar o que é parte do roteiro original e o que é parte do Gareth Roberts, claro que todas as referências à mochileiro como os "42 minutos" levados pelo Dr. Chronotis, ou à referência ao "Livro mais famoso da terra, O Guia do..." são do Roberts. Eu acho. Eu espero. Quem sabe realmente.

E isso que achei o mais genial, o livro todo tem os trejeitos do Adams, Roberts realmente fez um excelente trabalho, e não consigo definir que pedaços são dele e que pedaços são do Adams. Um cara que queria muito conhecer e só do outro lado vou ter a oportunidade...

site: http://www.castelodecartas.com.br/index.php/2014/07/05/doctor-who-shada-ogs-78/
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Leia o Livro Fefe! 07/05/2024

Uma carta de amor a Douglas Adams e Doctor Who
Shada é simplesmente fantástico!, como diria o bordão do nosso Senhor do Tempo fujão favorito. A história tem tudo o que se pode sentir saudade dos melhores episódios da série: tem mistério, tem emoção, tem romance, tem comédia pastelão e vilões de qualidade duvidosa, tem curiosidades fascinantes sobre o universo tão amplo dessa saga, e tem coração... dois, por sinal!

Gareth Roberts usa os restos de rascunhos, documentos da produção, entrevistas e opiniões de seu escritor favorito da série, Douglas Adams, para escrever na forma de um épico o que o autor lá na década de 70 planejava ser um dos mais grandiosos episódios de Doctor Who.

Tentou fazer jus a um grande roteirista, e conseguiu. Amei o livro!
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Ruriel 17/09/2014

Uma história tão simpática
Shada é perfeito para gerar uma interseção entre os Whovians que desconhecem a obra de Douglas Adams e os fãs de Douglas Adams que não sabem do que Doctor Who se trata. Visto que a aventura se passa com o Quarto Doutor, o humor genial de Adams fica ainda mais forte. Gareth Roberts soube adaptar perfeitamente essa novelização de um episódio que nunca foi ao ar. Vale a pena.
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Bruno 23/09/2014

Doctor...Adams?
O que mais nós poderíamos esperar das duas melhores coisas sobre o universo juntas?! Adam fez um arco ÓTIMO nesse livro de Doctor Who, que se fosse pra televisão iria ser episódio especial. Uma história muito bacana com o Doutor de Tom Barker, com todos os pregos em seus lugares no fim da história.

site: www.adamyoungwrites.tumblr.com
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Juliana Alves 10/06/2014

Parece DNA puro!
Orfã de novos conteúdos do Douglas, quando vi Shada nas lojas pensei logo que seria um fiasco, como foi o E tem outra coisa... (aquele suposto 6° livro do Guia). Sorte que a surpresa foi muito boa. Gareth escreveu e reescreveu algumas cenas tão bem que se não me contassem que tinham cenas que não eram do Douglas, eu jamais desconfiaria.
O humor, as críticas e as metáforas estão presentes nesse livro da melhor forma.
Indico Shada para os fãs de Douglas e do Guia, ou como boa introdução a esse mundo.
No mais, 42 e leve sempre a sua toalha!
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Daniella Souza 18/09/2016

"O barco passou sob outra ponte. Ramos estava feliz de que só houvesse um remo. Já havia remado o suficiente em sua aventura na terceira luta de Delta Magna, quando...
De repente seus pensamentos foram interrompidos. Não foi apenas uma interrupção no sentido corriqueiro, em que algo a distraiu. Foi mais como se alguma coisa tivesse literalmente invadido sua mente e cessado seu fluxo de pensamento" (Pág. 26)

Em Shada, Gareth Roberts traz um episódio que nunca chegou à televisão. Escrita em 1979, pelo editor de roteiros da série, Dougas Adams muito amor (autor do Guia do mochileiro das Galáxias), a aventura mostra a quarta encarnação do Doutor e sua companheira Romana II.
Para quem não conhece o seriado, ele conta a história do Doutor, um viajante do tempo e espaço vindo do planeta Gallifrey. Ele é um Senhor do Tempo e para escapar da morte, é capaz de se regenerar mudando de corpo, rosto e personalidade.
Nesse “episódio”, o Doutor luta contra Skagra. O vilão da história nem quer muita coisa...

“Aos 5 anos, Skagra concluiu sem sombra de dúvidas que Deus não existia. A maioria das pessoas que chegam a tal constatação reage de uma das seguintes formas – com alívio ou com desespero. Somente Skagra reagiu pensando: ‘Peraí. Isso significa que existe uma vaga disponível.’”

Eu gostei muito desse livro principalmente porque ele traz um pouco da história de Gallifrey, personalidades e lendas. Aqui dá pra saber um pouco mais da cultura e a forma de agir dos Senhores do Tempo. Óbvio que o foco não é esse, então ele não se aprofunda.
Alguns dos outros personagens dessa história são:

Romana II - Quem conhece o seriado sabe que o Doutor sempre tem uma companheira, a diferença é que aqui essa companheira é do mesmo planeta do Doutor. ^^
Professor Chronotis - É um Senhor do Tempo aposentado, que veio passar sua velhice na terra.
Chris Parsons e Clare - São estudantes de Cambridge que ajudam o Doutor nessa empreitada.
K-9 - O cachorro-robô do Doutor (

site: http://canastraliteraria.blogspot.com.br/2015/07/doctor-who-shada.html
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Elton Cardoso 03/07/2016

Doctor Who é a série de TV mais longa do mundo que chegou aos 50 anos em 2013. Conheci a série de TV em 2012 e desde então a série virou uma das minhas séries favoritas – sério, essa série é MA-RA-VI-LHO-SA! Ainda pretendo fazer um post só sobre ela.

Logo quando vi que seria lançado, aqui no Brasil, o primeiro livro de DW, não pensei duas vezes e comprei o livro. Ainda bem que o fiz, pois, a história é INCRÍVEL.

Shada foi originalmente escrita pelo Douglas Adams, o autor de O Guia do Mochileiro das Galáxia, como roteiro para a série de TV, algumas cenas chegaram a ser gravadas, mas por algum motivo foi cancelada e a história de Shada ficou guardada na gaveta durante muitos anos. Até que o Gareth Roberts – que também é um dos roteiristas da série moderna de Doctor Who, sim, a série é dividida em duas “eras”: uma clássica e uma moderna, mas isso é assunto para um outro post –, recebeu um convite de transformar esta história em um livro. Após aceitar a proposta ele passou alguns meses pesquisando e estudando os roteiros originais do Adams para então começar a escrever.

A história narra a caminhada de Skagra em busca de um certo livro, que é fundamental para encontrar Shada e consequentemente, concluir seu plano maquiavélico, até que ele descobre que o livro encontra-se na sala do Professor Chronotis, na Universidade de Cambridge e decidi ir à Terra em busca do tal livro.

Nesse ínterim, o Chris Parsons, um físico que trabalha no St. Cedd’s College, decide pegar alguns livros emprestado com o Professor para impressionar a Clare Keightley, por quem estar apaixonado, mas acaba pegando o livro O Venerável e Ancestral Livro das Leis de Gallifrey, o qual Skagra está à procura. Paralelamente, o Fouth Doctor recebe uma mensagem do Professor, que assim como ele também é um Time Lord, e junto com sua companheira de aventuras e também uma Time Lady, Romana, e o K-9, o cachorro robô do Doctor, decidem ir à Terra saber qual a importância do chamado, ao chegar na sala do Professor Chronotis acaba descobrindo qual era o livro e o quão importante é para os Time Lords. O livro tem poderes e algum deles é mostrado logo em contato com o Chris, que fica espantado e corre para mostra-lo à Clare. Logo, o Doctor sai em busca do Chris para recuperar o livro e colocá-lo em segurança. E o Skagra vai à sala do Professor, também em busca do livro. Uma série de desencontros acontece e o livro termina nas mãos do Skagra, que com uma esfera prateada – que tem habilidades de sugar a mente das pessoas e armazenar as memórias em seu interior –, mata algumas pessoas.

O Doctor descobre que Skagra está em busca de Shada, e para impedi-lo entra na TARDIS e viaja pelo universo para deter mais um inimigo.


O livro é maravilhoso, tem capítulos bem curtos e bastante sarcasmo, características do Adams. Uma ótima opção para os fãs da série moderna que não tiveram oportunidade de conhecer os doutores clássicos. Doctor Who: Shada rende boas horas de puro entretenimento, sci-fi de qualidade, boas gargalhadas e aquela bela pitada de tensão, tudo isso que já conhecemos da série de TV agora em um livro. Já estou ansioso para ler os demais livros que já estão disponíveis aqui no Brasil J

site: http://enfimelton.blogspot.com.br/
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Gabriel 09/01/2015

Bristol!
Gareth Roberts conseguiu manter duas genialidades. A de Douglas e a do Doutor. Seu talento é óbvio ao assitir os episódios escritos por ele, mas ele escreveu na série atual, mas se saiu muito bem com o 4° Doutor. Digna de Adams, com certeza. Nave e Marvin, qualquer semelhança não é mera coincidência!
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Sheila 02/05/2014

Resenha: "Doctor Who - Shada, A aventura perdida de Douglas Adams" (Gareth Roberts)
Por Sheila: Oi pessoas! Como vocês estão? Eu estou empolgadíssima com a resenha de hoje. Sempre tento ser imparcial no começo, e esboçar minha humilde opinião ao fim da resenha, mas eu AMEI o livro e simplesmente não consigo conter minha empolgação! Terminei de lê-lo em um dia (ontem) e vim correndo escrever antes que eu perca o pique.

Comecemos por falar de Gareth Adams. O quê? Vocês nunca tinham ouvido falar dessa pessoa??? Eu também não! E o google não me ajudou nem um pouco já que, segundo a wikipédia, este seria um jogador de futebol ... enfim, Gareth Roberts é a pessoa responsável por "dar vida" à Aventura perdida - ok, copiei da capa, não estou muito criativa hoje - de Douglas Adams.

Desse aposto que vocês já ouviram falar não é? Trata-se do autor da série "O guia do Mochileiro das galáxias", que surgiu como uma serie radiofônica, sendo posteriormente publicada - segundo a wikipédia de forma muito modificada e amplificada - numa saga de romances homônimos, e que eu confesso que não conhecia (#mesentindototalmenteporfora) até pesquisar para esta resenha (quem disse que ser resenhista não exige dedicação, pesquisa e muito trabalho árduo?).

E da série Doctor Who, alguém já ouviu falar? Ok, mais uma vez eu confesso que não sabia "nadica" sobre ela, até ter o livro em mãos ... mas, enfim, ainda segundo a minha grande amiga wikipédia, esta é uma série de ficção científica transmitida pela BBC, que estreou nas telinhas em 1963, sendo considerada um dos melhores programas de televisão britânicos - e pelo livro dos recordes “a mais longa série de ficção científica do mundo” .

E vocês sabem como isso tudo se relaciona? Bom Douglas Adams escreveu 3 episódios da série clássica:
- The pirate Planet;
- City of Death (com o produtor Graham Willians, a partir do roteiro original do escritor David Fisher. Foi transmitida sob o pseudônimo de David Agnew); e
- Shada (parcialmente filmado, não foi transmitido devido à greve da produção na época. Mais tarde saiu um VHS com Tom Baker narrando as partes não filmadas.

E é aqui que entra nossos querido Gareth Roberts, que aceitou o desafio de, a partir do roteiro original de Shada, anotações de Douglas, e hoooooras assistindo aos antigos episódios, escrever o presente livro: por isso a aventura perdida de Douglas Adams. Agora uma confissão ... na verdade, num primeiro momento não gostei muito da ideia de ler o livro não, e por questões bem pessoais. Pois bem tenho que confessar que sou um pouquinho (entenda-se MUITO) obsessiva, e me pareceu que haveria um problema de continuidade em ler um episódio do "meio" da série.

Ainda bem que eu estava muito, super MEGA errada. Mas vou - finalmente! - passar à resenha para que vocês avaliem junto comigo :).

Pois bem, o personagem principal da série - e do livro! - é O Doutor, um ser alienígena da raça dos Senhores do tempo, que explora o universo não só em termos de extensão, mas também temporais. Ou seja o Doutor é um viajante do espaço-tempo, que enfrenta vários inimigos enquanto protege alguns planetas, como um de seus preferido: a Terra.

Em Shada, vamos encontrar O Doutor com sua acompanhante Romana, também da raça dos Senhores do Tempo, em visita ao professor Chronotis, um simpático velhinho que adora um chá e é apaixonado por livros. E é justamente por causa de um livro que toda a confusão começa. Afinal, vamos descobrir que Chronotis também é um Senhor do Tempo, mas com uma idade já muito avançada, o que o faz ter lapsos de memória e um comportamento um tanto quanto excêntrico - que alguns diriam irresponsável - mas que, na narrativa de Gareth se torna encantador.

Em meio a desordem em que vive na sala P14, na Universidade de Cambridge, um dos livros mais importantes do Universo "se perde", sendo missão do Doutor encontrá-lo e restituí-lo à Gallifrey, terra dos Senhores do Tempo.

Afinal de contas, quando Chris, um outro professor de Cambridge, vem em busca de livros sobre datação por carbono, disposto a impressionar Clare, uma antiga paixão que está prestes a arrumar suas malas e ir embora, este nunca imaginaria o tipo de livros que o Professor Chronotis guardava em suas prateleiras – nem o tipo de confusão em que iria se meter.
- Os livros que você quer estão na estante alta da extrema direita. Terceira prateleira de baixo.
Chris passou pela cabine de polícia, tentando não pensar muito nela, e correu os olhos pela prateleira que o Professor havia indicado. Puxou um livro, um exemplar estreito de capa de couro com uma elaborada vinheta dourada em alto-relevo, meio celta mas não exatamente. Folheou algumas páginas e viu linhas e mais linhas de símbolos, hieróglifos ou fórmulas matemáticas. (...) Chirs não tinha idéia que dentro daquela pasta havia o mais estranho, mais importante e mais perigoso livro de todo universo.
E é claro que, um livro tão poderoso só poderia atrair a atenção de um vilão temível, com idéias abomináveis a respeito da utilização desta relíquia de Gallifrey – tão remota que nem mesmo o Doutor sabe bem sua origem e utilização. Skagra é o nome deste temível e egocêntrico vilão, que fará tudo para possuir “O venerável e ancestral livro de leis de Gallifrey”
Aos 5 anos Skagra conclui sem sombra de dúvidas que Deus não existia. A maioria das pessoas que chegam a tal constatação reagem de uma das seguintes formas – com alívio ou com desespero. Somente Skagra reagiu pensando: “Peraí. Isso significa que existe uma vaga disponível.”
Agora, muitos anos depois, Skagra descansou a cabeça – a cabeça mais importante do universo – contra o interior acolchoado de sua alcova e ficou ouvindo a sinfonia de gritos agonizantes que vinham de todas as direções. Ele se permitia dois sorrisos ao dia e pensou em usar um deles agora. Afinal de contas, os sons perturbadores de aflição mental e de sofrimento físico eram um bom sinal de que seu plano estava dando certo, e de que este seria um bom dia, quem sabe até um dia nota 9. Mas era possível que Skagra tivesse motivos ainda melhores para sorrir mais tarde, e ele não gostava de desperdício. Então decidiu economizar aquele sorriso, por via das dúvidas.
Agora, Chris e Clare, dois humanos com vidas comuns, embarcarão junto com Doutor e Romana, sua companheira de viagem, na mais fantástica aventura de suas vidas a fim de salvar o universo dos planos maléficos de Skagra e descobrir, afinal de contas o que significam as palavras enigmáticas do professor Chronotis, minutos antes de desfalecer: cuidado com Shada.

O livro de Gareth Roberts é delicioso de tão divertido! Tem uma linguagem clara e acessível, e um humor inteligente e tão bem construído que consegue transformar a trama mais previsível e as situações mais absurdas num livro absolutamente memorável. A melhor descrição do Doutor – uma figura cativante! – é dada pelo próprio autor, através do personagem Chris.

Chris estava desconfortavelmente ciente de que Skagra podia ordenar a morte deles a qualquer momento. Eles não tinham armas, não tinham planos. Mas, de alguma forma, as provocações infantis do Doutor tinham, por incrível que pareça, virado a balança em favor deles. Skagra estava obviamente intrigado e desconcertado, em desvantagem. Chris considerou que aquele era o lugar ao qual o Doutor pertencia – situações terríveis com todas as chances tão absurdamente contra ele. Igual às pessoas que simplesmente se encaixam bem atrás de um bar, ou num escritório gigante atrás de uma mesa, ou engolindo espadas num palco London Palladium. Ali, o Doutor estava em sua melhor forma.

Ou seja, o livro simplesmente é ótimo, e dificilmente eu conseguirei achar as palavras certas para descrevê-lo, mas espero que você, caro (a) leitor (a) fiel do nosso blog comente aqui o que achou da leitura – por que, sim, vocês não poderão ficar sem ler. Recomendadíssimo.


PS: Ah, já ia esquecendo! A Summa também nos enviou um super mimo, um camiseta promocional lindíssima, que posto para vocês aqui vestida pelo meu modelo profissional meu maridão. Beijos à todos e tod@s e até a próxima.

site: http://www.dear-book.net/2014/05/resenha-doctor-who-shada-aventura.html
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Literal-Mente 05/02/2015

Resenha: SHADA - A Aventura Perdida de Douglas Adams (Gareth Roberts)
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Mercelene 15/02/2015

Amor! rs
Ahhh não tem como não amar o Doctor Who né?! E ainda escrita pelo Douglas Adams! Amei! Recomendo! ;)
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Higor Hermes 05/06/2014

Olá amigos Whovians, o livro do Timelord mais amado de todos os tempos chegou ao Brasil.

Allons-y

Para quem não conhece, "Doctor Who" é uma série de TV britânica que completou 50 de exibição em 2013. Conta a história do Doutor, um Senhor do Tempo vindo do planeta Gallifrey que viaja pelo tempo e espaço na sua nave (a TARDIS) em busca de aventuras, sempre acompanhando de suas companions (Como são chamados aqueles que acompanham o Doutor).

"Aos 5 anos, Skagra conclui sem sombras de dúvidas que Deus não existia. A maioria das pessoas que chegam a tal constatação reage de uma das seguintes formas - com alívio ou desespero. Somente Skagra reagiu pensando: Peraí, isso significa que existe uma vaga disponivel"
                                            Pág. 11

"Shada" foi um episódio escrito por Douglas Adam, mas que nunca foi ao ar.
No livro, o Doutor recebe um chamado de seu antigo amigo, o professor Chronotis, um Senhor do Tempo recluso na Terra. O professor o chamou para contar que estava com um dos livros mais importantes de Gallifrey. O Doutor entra em desespero ao saber que o tal livro sumiu, pois se foi parar em mãos erradas pode destruir o mundo. Chris Parson, um estudante da Universidade de Cambridge, visita o professor Chronotis para uma pesquisa e sem querer acaba levando para casa um misterioso livro, ele não imaginava que sua vida mudaria completamente ao cometer esse engano. Ainda existe mais um interessado no livro, o vilão Skagra que vem para a Terra com objetivos macabros envolvendo cerebros humanos, mas para concluí-los o livro é uma peça importante.
O livro não tem uma história excepcional, mas agrada. Sem dúvidas, "Shada" foi um livro feito para os fãs, ali estão presentes todos os elementos da série. E digo como fã: foi ótimo ler uma história de Doctor Who.
Como "Shada" seria um episodio, a história é narrada bem parecida com um roteiro, existe muitas trocas de cenas e fica bem nítida a separação destas.
Posso dizer que o livro foi surpreendente, fiquei realmente bem surpreso no final onde tudo se encaixava de uma forma tão óbvia e você não percebe enquanto lê.
Se é fã de "Doctor Who", corra até a livraria mais próxima e adquira o seu "Shada". Se você não é fã e nem conhece a série, esse o momento ideal para conhecer, corra e adquira o seu "Shada" e passe a se deliciar com as aventuras do Doutor.

"- É - Disse o Doutor, perdido nos próprios pensamentos. - Não me surpreenderia se, um dia, daqui a algumas centenas de anos, alguém dissesse espantado ao me encontrar: Aqueli ali é mesmo o Doutor? Que estranho. Parece um velhinho tão simpático"
                                         Pág. 337
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