Onde a Lua Não Está

Onde a Lua Não Está Nathan Filer




Resenhas - Onde A Lua Não Está


51 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


Yasmin 24/09/2014

Emocionante, belo e vertiginoso, uma narração pessoal forte, sombria, mas esperançosa.

É raro um livro ser lançado no Brasil e eu não estar esperando. Com quase três anos de blog e um ano pesquisando futuros lançamentos é uma surpresa tremenda encontrar algo que, digamos, escapou do meu radar. Além de ser uma surpresa é ótimo quando isso acontece e o livro do britânico Nathan Filer se encaixa nessa categoria. Não estava esperando, não tinha ouvido falar dele e foi maravilhoso. Pela segunda vez recebo da Rocco um livro que traz para o foco personagens com doenças psiquiátricas e pela segunda vez tenho o prazer se ser maravilhada e emocionada com uma história assim.

Essa é a história de Matthew, o garoto que estava acostumado a ser apenas o irmão mais novo de Simon e que muitas vezes era impaciente e grosso com o irmão simplesmente por Simon ter mais atenção do que ele. Isso até Simon morrer. Depois que Simon morreu, Matthew começou a sentir falta das pequenas coisas que seu irmão fazia. Portador de síndrome de Down, Simon sempre foi diferente de um jeito especial, desde a forma que ele valorizava pequenas coisas até o modo de falar e perguntar certas coisas. Após a morte do irmão Matthew passou por tempos difíceis com a mãe, parou de ir ao colégio e passava os dias em casa. Mas essa não é uma história linear. Quem nos conta isso é o próprio Matthew, hoje no começo da vida adulta e preso a uma rotina de remédios, agulhadas e enfermeiros irritantes. Passando três dias no centro para o tratamento comunitário Matt começa a contar sua história e ela não é linear, do começo até o fim. E enquanto acompanhamos sua vida após a morte do irmão acompanhamos também sua luta presente. E a culpa que ano após ano cresceu dentro de si, piorada com a serpente que escorrega, nome pelo qual chama a esquizofrenia. Passado e presente se colidem quando ele começa a refazer suas memórias, a colocá-las para fora. Um caminho de dor, perdão e descobrimento.

É a partir daí que a história se desenvolve. De frente para trás e de trás para frente Nathan Filer desconstrói a vida de Matthew como um grande acerto de contas. A medida que a vida de Matthew vai sendo reduzida a lembranças e sensações conhecemos um personagem forte e brilhante. A narração é em primeira pessoa e a voz narrativa de Matthew é ora lírica e ora duramente nua e crua, o que torna o todo uma narrativa bela e cortante. Que emociona e perturba ao nos mergulhar em uma realidade que não conhecemos. A ambientação é outro ponto que casa com a narração de Matthew, suas observações acerca do ambiente e dos lugares onde está são minuciosas, com foco em detalhes que fazem diferença e que poucos notariam.

Filer não idealiza nem a doença nem os pacientes e menos ainda os profissionais que lidam com os pacientes. Alternando dias bons e ruins Matthew conta sua história com uma sinceridade arrebatadora e um olhar realista sobre a doença, sobre as pessoas e sobre o que o passar do tempo faz com nossa memória. Matthew se corroí pela culpa da morte do irmão e não suporta os medicamentos, que além de deixá-lo fora do ar agem de uma forma um tanto distorcida, mas paralela, para matar seu irmão de novo. O humor ácido de Matthew e seus comentários afiados sobre a própria situação e a vida no geral dão a leveza necessária a trama, transformando ainda mais a história e cativando o leitor. Rimos e choramos com a história de Matt e o fim é uma promessa, uma transformação pequena, mas realista e bela.

Leitura rápida, que flui em um ritmo cadenciado e que cativará o leitor e o instigará desde o primeiro momento. Nathan Filer surpreende em sua estreia com uma escrita extremamente sensível e fiel. Uma trama pouco vista na literatura principalmente tão bem desenvolvida quanto foi pelo autor. A edição da (...)

Termine o último parágrafo em:



site: http://www.cultivandoaleitura.com.br/2014/02/resenha-onde-lua-nao-esta.html
Fanie 10/03/2014minha estante
Vi sua resenha e acabei me interessando pelo livro e resolvi participar na Cortesia, acabei ganhando (uhuuuul) estou louca pra que chegue logo! Obg :3




Marcos 10/01/2023

Em uma viagem de férias, a vida dos irmãos Matthew, que sofre com esquizofrenia e seu irmão Simon que tem síndrome de Down muda completamente.

Na noite em que a família de Matthew e Simon está acomodada no espaço de férias, os irmãos decidem sair e se aventurar sozinhos na escuridão da noite, mas os dois nunca iriam imaginar que apenas um voltaria vivo para casa... Simon não retorna com vida dessa viagem.

Por desobedecer seus pais e ter saído anoite para se aventurar, Matthew se culpa e carrega essa marca por todo seu amadurecimento. Seu sofrimento é muito bem transmitido através da culpa que ele leva consigo e pela falta que sente de seu irmão. Mas será que toda essa tristeza que o personagem principal enfrenta ocupa todo lugar que não sobre um espacinho para sua felicidade?

Relatando a vida e a forma de alguém que enfrenta a esquizofrenia, o enredo da história mostra uma igualdade superior aos padrões estabelecidos pela sociedade, onde no livro, esse ponto é relatado com muita naturalidade possível.

Esse livro é bom e ruim, não vou mentir. Bom porque aborda um tema contemporâneo, que poucas pessoas tem contato e ruim porque requer uma grande parcela de atenção na narrativa da trama. Eu dou ??? estrelas para esse livro porque esperava algo mais "aventureiro" e uma narrativa mais clara, coisa que me perdi no sentido da história ao lê-la. Mas o livro não deixa de ser um bom livro, muito indicado para pessoas que assim como eu, nunca tiveram acesso ou contato com pessoas esquizofrênicas.
comentários(0)comente



Carolina165 05/04/2021

Um bom livro
Porém complexo e confuso.

E tem toda uma aura de melancolia que eu gosto muito em determinados tipos de livros.

Matthew tem 19 anos. Quando ele tinha 9 anos, seu irmão, que tinha síndrome de down, morreu em um acidente no meio da noite aos 12 anos de idade. Matt nunca superou a morte do irmão, e acho que sua doença, a esquizofrenia, se deve a isso. Ele sempre se culpou, e no final, quando sabemos como foi o acidente, descobrimos o motivo de ele se sentir culpado (uma traquinagem de criança que infelizmente acabou mal).

O livro é propositalmente confuso para expor toda confusão mental do protagonista, já que é narrado em primeira pessoa por ele.

Com 19 anos ele narra acontecimentos de diversos momentos da vida, passando de um momento a outro sem especificar a cronologia, de modo que a narrativa se torna confusa neste aspecto.

Tem uma hora que ele afirma que a mãe de sua mãe era mais velha que Nanny Noo e já morreu há algum tempo, sendo que na verdade Nanny Noo é sua avó materna e está viva. Não sei se isso foi um erro do autor ou faz parte da confusão mental do protagonista.

É um livro triste com uma aura bem pesada, recomendo para quem gosta do tema e não tem dificuldade em ler um livro um pouco mais confuso, rs.

Gostei, mas esperava mais.
Érico 05/04/2021minha estante
Parece interessante, mas acho que vou passar por causa da confusão... Prefiro textos mais fluidos...


Carolina165 05/04/2021minha estante
É confuso sim Érico, mas a gente vai juntando uma peça na outra e no final tudo se encaixa, rss. Se vc gosta de livros com uma pegada melancólica, recomendo.




13/03/2022

13/03/22
Esse livro prendeu-me desde o início! Foi um pouco confuso, mas não me apavorei, esperando chegar o momento da explicação.
Me surpreendi quando soube que Nathan é um enfermeiro psiquiátrico, pois achei um livro muito bem escrito sobre os problemas que Matthew enfrenta até a vida adulta após se culpar da morte do seu irmão mais velho.
A história de Matt nos cativa, mesmo sendo um livro um pouco sensível.
Amei a leitura.
comentários(0)comente



Camille 19/03/2014

Complexo, mas original.
Quando comecei a ler Onde a Lua Não Está, imaginei um tipo de livro. O que encontrei, entretanto, foi tão diferente que acabei demorando para ler. Isto não foi uma coisa ruim, como talvez tenha parecido, e o livro me conquistou aos poucos.

A escrita de Nathan Filer pode ser até simples, de fácil comunicação com o leitor, mas a história e a forma como é narrada não segue a mesma linha. É um livro intenso, sobre morte, doenças e até tem certo suspense - não sabemos as coisas com tanta clareza até o final, o que, claro, faz parte da narrativa.

Perdi-a me entre as fazes pelas quais Matthew passa e descreve, mas com certeza conheci Simon, seu irmão mais velho, em muitas de suas vertentes. Viciado em drogas, Matthew tenta descobrir o que de fato aconteceu naquela noite. Ele era pequeno demais, novo o bastante para não entender a gravidade das situações e deixá-las passar com facilidade.

Mas, com o tempo, Simon volta. Não em pessoa, claro, mas no pensamento de um garoto que também tem seus problemas, e que se culpa por algo que mal se recorda. Ele nos conta sua história através do computador do lugar onde está ou da máquina de escrever que sua avó lhe deu. Cada capítulo é sobre um assunto, sempre com foco nele e sua família - a que se foi e a que ainda está presente.

Aos poucos vamos entendendo o que se passa. Continuamos nos perdendo, mas apenas para nos achar em outras linhas e divisórias. Ao final, uma história completa, emocionante, diferente e original se forma e nossa cabeça exige um tempo para se acostumar à ela e entender suas entrelinhas.

Não foi uma leitura que me conquistou de imediato. Mas, sem dúvida, é uma das quais eu vou passar adiante, indicando até que se cansem de ouvir e finalmente leiam. Não tem como se arrepender.

site: http://beletristas.com/resenha-onde-a-lua-nao-esta-de-nathan-filer/#.UympFk2wXwg
comentários(0)comente



TulioOli 13/06/2021

Muitoo Bom
A história do livro em si é ótima, a narrativa traz como o personagem narrando os fatos, Matthews é o personagem principal que sofre de esquizofrenia, então essa narrativa vai ser um pouco complicado porém não deixa de ser compreensivo, no livro as histórias são contadas todas misturadas, podem começar pelo o fim e terminar em outra, mas isso se dá justamente pelo o fato de seu problema mental.
O livro vai falar de como foi a vida de Matt depois que seu irmão Simon morreu em uma viajem. O personagem se culpa muito pela morte de seu irmão, e isso é muito mostrado no livro. No decorrer vamos ver que ele tenta trazer seu irmão, por conta de seus delírios, ele é assombrado pelo irmão e tenta de tudo para traze-lo de volta, o bom do livro é que ele mostra a ligação forte que tem com o irmão, que ai reforça essa sensação de trazer seu irmão para ter o seu amor e carinho de volta. O livro vai mostrar fortes emoção tem delírios que são descritos que ira falar muito de sua dor, o escritor foca muito na dor, no luto de Matt, e para isso mostra a forte ligação de amor e proteção de ambus, logo seu irmão tem Síndrome de Down, então tem muito da proteção, do carinho, do amor de ambus, até o titulo do livro faz uma referência a aparência do seu irmão mais novo.
O livro é ótimo, não merece um 4 estrelas porque infelizmente tem alguns momentos que a leitura cansa, mas a historia é boa, vale a pena ler.
comentários(0)comente



Rejane.Viegas 12/04/2020

Pesado!
Eu tinha muitas expectativas pra esse livro, e nenhuma delas me deixou preparada pra ele. Pesado e doloroso.
comentários(0)comente



Liverei 14/06/2021

Não foi uma leitura fácil e me perdi em vários momentos, mas é uma história muito boa sobre perdas e como cada pessoa tenta superar os traumas da vida (o que não é nada fácil para o protagonista pois ele sofre de esquizofrenia).
O livro não tem uma linha do tempo definida (início, meio e fim) e isso deixa o andar dos fatos muito confuso, não sabendo se está sendo contado no passado ou no presente, mas ao longo do livro é fácil se situar.
comentários(0)comente



Aline Marques 28/03/2015

Todos lidamos com a vida. Uns melhores do que outros... [IG @ousejalivros]
Em 2014, Matthew me contou a sua história pela primeira vez e foi responsável por uma das piores ressacas literárias que já vivenciei.

Esse foi o alerta número um.

A ausência de obviedade e de espaços para suposições, causa desconforto para leitores que preferem histórias deglutidas e literais.
Para aqueles que anseiam pelo extraordinário, perder o fôlego é esperado, seja por ser lançado no meio de um vórtice, deixando de acompanhar o que está sendo dito, ou por confiar em Matthew e em sua versão dos fatos, lidando com a intensidade de seus sentimentos opressores.

Esse foi o alerta número dois.

A cronologia da história depende exclusivamente do humor inconstante de seu narrador. Sem tempo para compaixão, já que as bifurcações da trama irão impelir o virar das páginas, permitindo que o leitor conheça a essência de Matthew e de sua doença.

Ah, também tem a questão da morte do menino com o rosto de lua. Mas acabaram os alertas.
??????????
Filer aborda todos os tipos de loucura, de forma bela e ímpar, nos conduzindo e compungindo através de um texto fluído e arrebatador, demonstrando que dentro de toda realidade, cabe um pouco de fantasia e insanidade.

site: @ousejalivros
comentários(0)comente



Dilalilac 12/02/2020

Um bom livro
Foi uma proposta um pouco parecida com a Menina Submersa, não só pelo tema Esquizofrenia, mas pela forma como o protagonista escreveu a própria história. Porém dos livros sobre o tema, ele foi o menos profundo que li. Não que ele seja ruim, longe disso, mas tive muita expectativa por ser escrito por um enfermeiro psiquiátrico. Mas também deve-se levar em conta que esse sentimento também é coerente, partindo do ponto que a mente do protagonista é difícil, porém as vezes aérea. Foi muito bem construído. Enfim, é uma escrita daquelas mais lentas e entorpecentes, tem algumas páginas com as letras mais soltas, isso foi bem legal. Tem umas imagens também. Enfim, é um livro triste, intenso à sua maneira, você consegue ver a forma como tudo foi muito bem ligado. Não percebi falhas na história, ainda mais quanto tentei fazer a linha cronológica (por ser todo embaralhado). Tudo é bem pensado, foi bem trabalhado. Sério, é um bom livro.
comentários(0)comente



Lucas 09/05/2016

Marcante pra caralho!
"Onde a lua não está" é um livro forte e que vai marcar de algum jeito sua vida como leitor.

Na sinopse, fala sobre dois irmãos e uma viagem sem volta para um dos dois. De primeira, achei queria um suspense de tirar o fôlego.

Me enganei.
É algo além.

Eu não vou falar muito sobre, pq qualquer coisa aqui é spoiler e como esse livro cada detalhe é crucial, falar alguma coisa, vai ser decepcionante (Minha amiga me deu um spoiler de foder antes mesmo de começar o livro, mas foi até melhor. Acho que encarei a história de uma outra visão e foi chocante).

Não, o livro não é suspense. (Na verdade não é uma resenha ne é só comentários hihihi resenha tem aquela coisa de sinopse e etc.)

Aqui não.

Esse livro trata muito sobre esquizofrenia. Cara, não tem romantização da doença não tá? Na verdade..
ai nossa eu ia falar q era como a doença funcionava mas n posso afirmar isso pq eu n passo por esses problemas que eu saiba até agr.

Ai gente, é incrível. É MARAVILHOSO, FORTE.
Eu engoli o livro eme senti mal. Cara, é muito triste, muito pessoal até. pq a narrativa não é aquela padrão de sempre. Parece que tipo, o Matt está falando com vc, diretamente pra vc, vc meio que começa a enxergar o mundo do jeito que a doença quer que ele enxergue.
Acho que ficou confuso ali kkkk

Mas enfim, é incrível. Me marcou muito.
Recomendado!
comentários(0)comente



Luanna.Maba 25/07/2023

Não foi fácil ler esse livro. É um tema delicado e a escrita que passar muito do que está passando na cabeça do personagem.
Matt perde o seu irmão muito cedo. E além da saudade que só cresce e ele tem que lidar com sua doença que vai avançando no mesmo nível.
O livro se torna confuso muitas vezes pela forma que os acontecimentos estão dispostos nos capítulos mas ru acredito que seja pra ver como está a cabeça de Matt com tudo isso. Mas é muito interessante ver a evolução dele ao longo de tudo e como fica a esperança de que tudo vai se ajeitar.
comentários(0)comente



Robbie5 10/08/2023

O livro como um espelho
Amei mt, mais pelo fato de o protagonista ter a mesma condição psicológica que a minha, daí eu já criei uma conexão
A crueza da vida em si, é um soco no estômago
A forma que as crianças tem que lidar com certas situações, e sabe?!
São crianças, a gente não espera que elas passem por certas situações
E é bem isso mesmo, a esquizofrenia
Eu muitos momentos eu me vi no livro
As vezes a narrativa parecia confusa
Por que alternava entre as linhas do tempo
comentários(0)comente



Dani 11/02/2016

Este é um livro especial e realmente concordo que não é um livro para qualquer leitor. O livro aborda a esquizofrenia. No início tive um pouco de dificuldade até me envolver com o personagem mas depois viajei dentro de sua mente como a leitura sugere mesmo. Mattew e o seu irmão mais velho Simon, que tem síndrome de down, fogem a noite durante a viagem de férias. No meio da madrugada, na mata e chovendo. Nessa aventura infantil, Simon morre e isso vai afetar Mattew severamente que não consegue se perdoar com a morte do irmão. O livro começa com a viagem trágica de férias mas não nos conta os detalhes da morte de Simon, o que torna um mistério a ser desvendado depois, tenha curiosidade e paciência. Depois lidar com a morte do irmão ainda tão criança, os problemas em voltar a escola. Mattew encontra Jacob que torna-se seu melhor amigo até a juventude. A história é contada por Mattew, então às vezes ele vota a lembrança do passado quando era criança e suas lembranças são fragmentadas e depois estamos no presente é um salto no tempo, é preciso estar atento a essas variações para entender a mente dele e a história, saber quando é real ou loucura. O livro começa a ficar muito interessante quando ele ganha uma máquina de escrever de Nanny Noo, a avó materna que tanto ama e então compartilha suas memórias e podemos perceber como funciona uma mente a beira da loucura. Sua passagem pela clínica psiquiátrica tem momentos engraçados e tristes. A solidão, a culpa, o sofrimento dói também no leitor. Me fez refletir como é triste e como o ser humano é frágil e perguntas ficaram insistentes: será que realmente é uma linha muito tênue que nos separa da loucura, que cada um tem um limite de sanidade mental? Quando não suportamos o suficiente a loucura pode abraçar? Enfim, é uma história de amor entre irmãos, de saudade, culpa, perda, loucura e perdão. Vale a pena ler. O final é digno, é lindo!
comentários(0)comente



51 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR