A Filha do Sangue

A Filha do Sangue Anne Bishop




Resenhas - A Filha do Sangue


86 encontrados | exibindo 61 a 76
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Laura Richelle 16/09/2014

Por fim, na boca um gostinho de quero mais
Demorou um pouco, mas finalmente cheguei ao fim de "A Filha do Sangue", confesso que esperava um pouco mais e em alguns pontos deixou a desejar, e o principal: "faltava um mapa" :x, não sei se é pelo meu vicio de ter mapas.

Bem no começo senti um pouco de dificuldade em ler, por ser uma historia complexa e ter uma enorme quantidade de informações, com o tempo você se acostuma com o mundo do livro e fica bom. Na verdade "bom" mesmo, só achei na terceira parte, já que antes disso não teve historia, ficou na trama do que a feiticeira poderá ser no futuro deles e mal saia disso.

Mas por fim acabei me apaixonando pelos personagens (e infelizmente me apaixonei pelo Lucivar, que mal aparece), gostei das cenas impactantes e fortes, gostei de ficar chocada, estava precisando disso.

Agora basta esperar pela "A Herdeira das Sombras", que a Saída de Emergência lance logo!
comentários(0)comente



Dayanne 08/09/2014

O que dizer do livro A Filha de Sangue.
O livro é do gênero fantasia que mistura o mundo dos vivos com o mundo dos mortos. No início, os personagens são apresentados, explica os tipos de castas e o poder das pedras. Se não tivesse essa explicação eu ficaria perdida na história. A personagem principal tem 7 anos, Janelle. Ela consegue andar pelos dois mundos de uma forma diferente dos outros e tem todas as pedras de poder. Ela é um mistério para uns, causa medo em alguns e amada por outros. Ao mesmo tempo em que ela transmite amor, transmite medo e muitos dos outros personagens tb.
Então, no começo fiquei entediada. O livro é muito narrativo e sem ação. Cansa um pouco. E vai assim até a metade do livro (pag.270 +ou-). Acredito que por ser o primeiro livro da série, o autor quis ambientar o leitor, por isso o motivo de ser tão narrativo. Mas, depois da metade do livro, a história começa a ficar legal, a protagonista aparece mais vezes e a trama começa a ter uma certa ação.
Falar dos personagens é um pouco complicado, os nomes são tão complicados que enrolei bastante a língua pra tentar falar. O nome das cidades tb. Eu tive uma certa dificuldade de me ambientar e a maior parte do tempo não consegui me sentir na história junto com os personagens.
Tem uma coisa que achei interessante, muito dos homens são escravos do prazer, são vendidos para outras castas com o intuito de satisfazer as feiticeiras. E estes, tem o anel da obediência. Interessante não é mulheres?
Tem três coisas que dão vontade de continuar a ler a série. Os últimos capítulos são eletrizantes, termina com vontade de saber o que vai acontecer... e o autor coloca o primeiro capítulo do segundo livro.
Bom, para quem não tem problema com livro narrativo e gosta de fantasia e muito sangue, vai gostar deste livro.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Lily 23/08/2014

Sombrio e atraente.
Quando comecei a ler tinha as expectativas mais variadas, tinham dito que o livro era difícil de ler, que o mundo era complexo de compreender, e que os pormenores na história eram pesados, e inadequados para um leitor acostumados a livros leves. Depois de apresenta-los a história, direi o que penso dela.

A história se passa num mundo onde há magia, O reino distorcido, as pessoas recebem pedras preciosas, quanto mais escura a pedra, mais poder seu portador tem. O mundo está dominado por feiticeiras, e os machos são seres subalternos, até os de nascimento mais nobre podem ser transformados em escravos sexuais. Que são mantidos na obediência por anéis colocados em seu sexo, controlados pelas suas donas, podem infligir dor assim que eles não fizerem o que é esperado por elas.
Nesse mundo há mais duas dimensões, o inferno, onde estão os mortos, e o senhor das trevas, Saetan, um dos protagonistas. E a dimensão psíquica de cada pessoa, onde ela pode se perder para sempre se se aventurar a ir muito fundo nela.
A história se passa basicamente entre Jaenelle, uma criança muito especial destinada a ser a feiticeira mais poderosa que o reino já viu, como havia sido profetizado 700 anos antes. Daemon, O sádico, filho do senhor das trevas, é um escravo sexual anelado, um homem frio por causa de tudo o que foi obrigado a viver como escravo, mas que no fundo guarda um bom coração para quem souber acessa-lo (Ele é meu favorito!). Lucivar, irmão de Daemon, um pouco menos poderoso que ele, também escravo anelado. E Saetan, o senhor das trevas. Os três homens assumem a missão de proteger a pequena feiticeira dos perigos de um mundo que, comparado ao nosso, não tem regras, e no qual muitas pessoas se veem ameaçadas pelo poder da menina.
Nessa sociedade vence quem tem a pedra mais escura. E inocentes não protegidos podem sofrer com situações difíceis de imaginar, estupro, incesto, pedofilia, sadismo, todas essas coisas são corriqueiras nesse mundo( Vamos combinar que o nosso mundo não é tão melhor assim nesse aspecto!).

Apesar de tratar de temas pesados, o livro consegue ter momentos leves e alegres, mas não se iluda, também há momentos sombrios e tensos. De fato não é uma história que vá agradar qualquer pessoa, quem espera doces romances, alguma personagem docemente idealizada, e finais felizes não deve ler A filha do sangue. Esse é um livro de personagens calejadas pela existência num mundo hostil, sobreviventes. Não pessoas totalmente boas, talvez nem as crianças o sejam. Mas para quem gosta de tramas onde as pessoas são psicologicamente realistas, essa é a história perfeita. Apesar de ser um livro de fantasia, quebra com o que é esperado para esse gênero de história.
Acho que o livro é menos denso do que eu esperava, gostei do modo como a autora descreve as coisas, é detalhista, mas é de uma qualidade que seduz você para o mundo que ela cria. Quanto aos detalhes da história, apesar de serem muitos também não achei difíceis de lembrar, acho por exemplo, que A guerra dos tronos, é uma história menos acessível que essa nesse sentido. De modo geral achei a história incrível, original, bem estruturada com um enredo muito denso e sombrio, mas que ao mesmo tempo é muito sedutor. Não recomendo a todos, mas recomendo!
comentários(0)comente



Raniere 07/08/2014

Um livro controverso
Quando comecei a ler “Filha do Sangue”, tinha a expectativa de um livro de fantasia convencional, só que mais adulto e violento. Porém, o livro foi totalmente diferente do que eu esperava. Anne Bishop criou um universo totalmente contraditório, que bate de frente com muitos conceitos tradicionais aos quais estamos acostumados a lidar. A ideia do livro é excepcional, a ousadia de Anne ao escrever este romance é louvável, e o enredo é excelente. Porém, o livro tem algumas falhas também. Nesta resenha, falarei de cada um destes pontos.

Vou fazer aqui um pequeno resumo do livro, sem contar spoilers.

Para começar, o livro é ambientado em uma atmosfera totalmente sombria, dominada pela magia, que é proveniente de jóias que, quando mais escuras forem, mais poderosas serão. Tais jóias são concedidas em cerimônias chamadas Oferenda às Trevas, e a pessoa pode descer em até três níveis da sua jóia de Direito por Progenitura. Os portadores destas jóias são chamados de Sangue.

Os Sangue vivem para honrar e servir as Trevas, e a sociedade destes é dividida em castas. Esta sociedade, com o tempo, foi corrompida, e os machos são brutalizados e escravizados sexualmente ou não, para satisfazer aos caprichos das rainhas dos Sangue. Nesta sociedade matriarcal, há uma Feiticeira tirana, Dorothea, que mata qualquer fêmea que possa ameaçar seu domínio. Porém, foi profetizada a chegada de uma Feiticeira poderosíssima, que trará de volta o equilíbrio para os três territórios dos Sangue: Terreile, Kaeller e Inferno. Esta Feiticeira é Jaenelle e, neste primeiro livro, ela é uma criança inocente, vulnerável e totalmente sujeita a influências, sejam elas positivas ou não.

Há três machos que anseiam em proteger Jaenelle, para poderem servi-la como sua Rainha: Lucivar, um eyrieno escravizado, torturado e encarcerado cruelmente, seu irmão Daemon, um ser frio e vaidoso, escravo sexual de diversas rainhas de Terreile e manipulado através de um Anel de Obediência. Este Anel, usado no órgão genital do macho e que pode causar uma dor imensa, é controlado pela rainha a qual Daemon for obrigado a servir. O terceiro macho é Saetan, Senhor Supremo do Inferno. O Inferno é repleto de demônios-mortos (Sangues que foram mortos, mas que a essência do espírito destes não foi totalmente destruída). Saetan, Lucivar e Daemon carregam o sobrenome SaDiablo.

Ao contrário do que li em algumas outras resenhas, o sexo neste livro não é, em momento algum, usado para excitar o leitor ou para dar uma atmosfera sensual ao livro. Pelo contrário, o sexo é usado de uma maneira agressiva e chocante, como uma arma ou instrumento de tortura, e algumas cenas chegam a ser repugnantes. Daemon, o escravo sexual das Rainhas, chega a ter asco do toque das fêmeas, pois não consegue ver prazer no sexo. Porém, ele se apaixona por Jaenelle e, como algumas raças (como a de Daemon), chegam a viver centenas de anos, ele está disposto a protegê-la e esperar que esta alcance a idade adulta, para que, então, possa servi-la como consorte e amante. Janelle é a única fêmea que Daemon anseia.

“Filha do Sangue” confronta vários conceitos nossos. O do bem e do mal, o religioso (tanto no ambiente como no nome dos protagonistas), o nosso conceito patriarcal (enquanto nossa sociedade tem uma base machista, no livro de Anne Bishop os machos são subjugados e escravizados pelas fêmeas, que são mais poderosas) e o conceito sexual, pois, como dito anteriormente, o sexo é usado para chocar, agredir e subjugar os machos. Estas intenções, que achei bastante ousadas, junto com o enredo, me conquistaram logo de cara.

Porém, em muitas partes, o livro acaba sendo confuso e arrastado. Demorei para pegar simpatia por algum personagem do livro e, em algumas partes, me senti completamente confuso. Anne Bishop se perdeu no complexo enredo que criou e, de início, seus personagens são fracos e pouco (ou nada) cativantes. Até aproximadamente a metade do livro, o que me prendeu foi a ousadia do enredo e do universo criado pela autora. Felizmente, ela consegue se achar em determinada parte do livro, e então a história ganha mais dinamismo, as intrigas ganham mais intensidade e os personagens ganham mais vida e personalidade. O desfecho do livro, em especial, é excelente. É eletrizante, chocante e emocionante, e faz o leitor ficar ansioso pela continuação da trilogia.

site: https://www.facebook.com/EncontrosLiterariosRJ
comentários(0)comente



01/08/2014

Eis aqui mais uma leitura extraordinária do gênero fantasia. Um livro longo, mas tão bem desenvolvido e rico em detalhes que foi capaz de criar um ambiente totalmente novo, um cenário fantástico que possui as Trevas como pano de fundo. É isso mesmo, em A Filha do Sangue, não temos aquela típica batalha épica entre bem e mal, mas há apenas o mal por aqui. Trevas e mais trevas. E foi exatamente isso que mais me chamou atenção.
Somos apresentados a uma sociedade dos Sangue, uma raça mágica que não são bem vampiros, mas uma espécie de seres que se utilizam da Arte (magia) para praticamente tudo. Ela está dividida em castas e os homens tornaram-se escravos sexuais das rainhas, portando Anéis de Obediência em seus órgãos genitais, podendo ser controlados e torturados através deles a servirem suas Senhoras. Com várias categorias dentro dessas castas, o poder é medido através da cor da pedra que lhes é dada por direito de progenitura durante uma cerimônia de iniciação, de oferenda às Trevas; quanto mais escura for a pedra, maior será o seu poder.
Há algum tempo, uma profecia foi feita de que uma Feiticeira estava a caminho. Mas ela não seria qualquer feiticeira, mas A Feiticeira, detentora de um enorme poder, mais poderosa do que qualquer ser que já existiu. Essa esperança alimentou Daemon SaDiablo, o Sádico, um escravo usuário da Pedra Negra, a mais poderosa, que estava disposto a servir a essa Rainha que poderia guiá-los em direção à liberdade e igualdade.
Desde que fez a oferenda, Daemon foi mantido na corte de Dorothea, sendo obrigado a satisfazer todas que a Rainha indicasse. Revoltado e muito resistente, ele aprendeu aos poucos a fazer uso de seu poder e passou a tocar o terror na corte, sendo apelidado de Sádico. Incapaz de ser domado, todos os temem, mas nem por isso o libertam. Quando está na presença de Lucivar, seu meio irmão por parte de pai, os dois tornam-se uma dupla infernal, capaz de destruir uma corte inteira. E, se tem algo em que os dois concordam, é que resistirão até o final e não deixarão que sejam dominados pelas Sangue que tem difamado a honra da raça e dos seus propósitos verdadeiros.
Quando Jaenelle, a Feiticeira profetizada, chega, ela procura por Saetan SaDiablo, o Senhor do Inferno, o Supremo Sacerdote. Homem de intenso poder e detentor da Negra também, ele e Daemon são incrivelmente poderosos, mas desentendimentos do passado fizeram com que eles fossem separados e, desde então, evitassem cruzar o caminho um do outro. A jovem Feiticeira será o elo que unirá esses dois homens. Com o comportamento ora da criança que ela realmente é, ora de uma poderosa e impiedosa mulher Feiticeira, Jaenelle é capaz de deixar todos os adultos a seu redor de cabelos em pé com a facilidade com a qual domina certos feitiços difíceis e terríveis ao mesmo tempo em que faz perguntas inocentes e infantis e age de modo descuidado. Essas duas faces da menina são motivo de diversão e assombro durante a história. Ela é inconsequente e seu intenso poder foge ao seu controle, estando ainda na idade de ser moldada por ideias tanto sombrios e cruéis quanto bondosas. Caberá a Daemon, Saetan e alguns outros seletos Sangue ajudá-la a trilhar o caminho para a salvação da Raça; mas haverá aqueles que desejarão colocar as garras na Feiticeira a todo custo.

"- Criança-feiticeira, acertar as bolas de um homem pode ser uma forma eficaz de lhe chamar atenção, mas não é algo que uma criança deva fazer. - Estremeceu quando Jaenelle centrou nele toda a sua atenção.
- E por que não? - interrogou. - Um amigo me disse que era isso que eu deveria fazer se um macho algum dia me agarrasse por trás. Ele me fez prometer.
Saetan ergueu uma sobrancelha.
- Esse amigo é macho?
Muito interessante."
(pág. 83)

Apesar da enorme quantidade de personagens e da garantia de que Jaenelle é a protagonista desta história, acredito que ela não seja mais do que mera participante. Durante a narrativa, acompanhamos muito mais as histórias de Saetan, Daemon e Surreal que a menina fica bem em segundo plano, principalmente por ficarmos no escuro a respeito de muitas coisas que ela faz. Se fosse para escolher, diria que Saetan e Daemon são os verdadeiros protagonistas do enredo de A Filha do Sangue e jamais me arrependeria. São homens poderosos, com princípios honrados e divertidos de se acompanhar. A vida na corte não é nada fácil e, embora o comportamento de Daemon seja cruel, ele é totalmente justificável e digamos que suas vítimas tem o que merecem.
Saetan, por outro lado, assume o papel de pai de Jaenelle e é atencioso e preocupado com os rumos e perigos que a menina pode estar enfrentando quando não está em sua companhia no Inferno. Os homens SaDiablo são simplesmente apaixonantes. Podem estar vivendo a pior das situações, mas basta que Jaenelle chegue para que seus dias iluminem-se e eles se derretam completamente. Apesar de pensarmos que Lucivar irá aparecer bastante na narrativa, ele fez bastante falta, fazendo aparições isoladas. Tenho certeza de que, se a autora tivesse explorado sua explosão quando junto de Daemon, as coisas teriam ficado ainda mais interessantes (se isso for possível).
No começo, achei Jaenelle exagerada. Uma garota de sete anos detentora do maior poder que a história dos Sangue já viu? Algo não estava certo. Seu comportamento ora infantil ora maduro encaixou-se muito bem nessa personalidade conflitante dela, uma criança que amadureceu rapidamente, mas que tem muitas coisas que ainda não entende da vida. Embora a maioria dos adultos que a cerca procure protegê-la do mal e das coisas ruins, logo percebemos que ainda há aqueles que lhe proporcionam experiências aterrorizantes.
Eu a achei muito misteriosa e abusada, mas, conforme vamos descobrindo o que ela realmente esconde na cidade onde nasceu, a questão toda muda de nível e nos deparamos com um cenário terrível e surpreendente. Apenas depois de eu ter compreendido o que se passava com essa menina é que liguei seu comportamento volátil ao que ela vinha vivenciando. Realmente a sacada da autora foi sombria, mas inegavelmente brilhante!
Existem diversos aspectos que tornam A Filha do Sangue uma leitura mais do que especial. São as Trevas nas quais a história se desenrola, são os poderes dos quais os Sangue se utilizam, é toda a sensualidade que transborda das páginas, o sofrimento e os terrores de uma corte destituída de qualquer pudor, a crueldade que espreita nos capítulos. Com um desfecho aterrador, posso dizer que a Trilogia das Joias Negras foi iniciada com maestria. Eu nunca tinha lido qualquer coisa parecida e esse ineditismo me ganhou e me assombrou de tal forma que fiquei muito tempo refletindo sobre o que eu havia lido, para poder absorver todas as novas informações e encaixá-las em seus devidos lugares.
Um personagem que me surpreendeu muito, que eu achei que não iria gostar de jeito nenhum, foi Surreal. Uma prostituta e matadora de aluguel que se mostrou uma jovem assustada que procurava vingar a morte da mãe. Grande e forte mulher que chamou a atenção desde sua primeira aparição e fui crucial para os acontecimentos finais. Definitivamente, A Filha do Sangue foi espetacular, destruidor de corações e eu terminei o livro com um desejo insaciável por mais. Me apaixonei totalmente pelos homens SaDiablo e espero que eles sejam ainda melhores nos próximos livros. Anseio por uma maior aparição de Lucivar, pois sua participação com Daemon seria impagável! Essa família de machos poderosos chegou para arrebatar corações e Anne Bishop inovou minha visão mais uma vez sobre o gênero fantástico. Inacreditável e perfeito!
Mais uma vez a Saída de Emergência Brasil arrasou na diagramação e na capa, que ficou maravilhosa! Os índices, com relação de personagens principais, jóias e suas cores e poderes e castas foi essencial para que eu pudesse acompanhar a grande quantidade de informações que o livro despeja em uma narrativa fluida, ágil e com capítulos longos divididos em subcapítulos rápidos que se passam em diferentes regiões d'O Reino Distorcido. Fantástico mesmo.
Infelizmente, novamente me deparei com vários erros na revisão, mas, uma vez mais, o brilhantismo do livro sequer foi afetado por esses detalhes técnicos. Uma história incrível, maravilhosa, apaixonante e devastadora. Vale muito à pena mergulhar de cabeça nessa leitura (se você não se aguentar, como eu, dá para ler em apenas dois dias!), mas estejam atentos à amostra do segundo volume ao final: eu não arrisquei ler porque quis preservar minha sanidade enquanto aguardo o próximo título, que virá apenas em Novembro deste ano. Tentando manter as peças unidas, ainda levarei tempo para me recuperar de A Filha do Sangue. Sem mais palavras para descrever tamanha grandiosidade de enredo!

site: http://onlythestrong-survive.blogspot.com.br/2014/07/resenha-filha-do-sangue-anne-bishop.html
comentários(0)comente



Priscila Yume 11/07/2014

Minhas impressões...
Oi Leitores!!

Hoje o blog vai trazer a resenha de um livro publicado pela parceira Saída de Emergência. Como vocês sabem, a SDE se destaca pelos títulos trazidos, livros de fantasia, variando nas linhas de steampunk, terror, sci-fi e correlatos (em breve haverá alguns livros eróticos!!!), para amantes de carteirinha desse estilo. E, A Filha do Sangue, de Anne Bishop, não é diferente. AFS faz parte de uma trilogia intitulada Joias Negras, sem previsão ainda do lançamento dos próximos títulos da série.
O livro se passa em vários Reinos/territórios, mas ele é dividido em partes e essas partes, subdivididas em Terreille e Inferno, que seriam os capítulos, onde se passa a história.
Em uma sociedade controlada pela Sacerdotisa Suprema Dorothea, os homens não tem lugar. São as mulheres que ditam os rumos e Dorothea, por medo de perder seu controle, condena todos os machos que podem a vir superar seu poder a usar o anel da obediência (que fica nos órgãos sexuais masculinos e quando ativado, causa extrema dor ao seu portador) e as feiticeiras que podem superar seu poder, acabam por ser quebradas nos rituais de passagem.
Nesse mundo sombrio, onde são poucos, ou quase inexistem aqueles que questionem o poder de Dorothea, existem dois meio-irmãos, Princípes dos Senhores da Guerra (macho que usa Joias, perigoso e extremamente agressivo; na hierarquia, está ligeiramente abaixo da Rainha. p.15), que existem e tentam, de alguma forma se libertar disso tudo. Vocês conhecerão Lucivar Yaslana e Daemon SaDiablo, eles são lindos, sexys e extremamente poderosos, mas são controlados pelos anéis de obediência, e tem como função servirem de entretenimento nas cortes. No entanto, nem sempre o anel consegue evitar a fúria e a destruição que esses irmãos causam por onde passam.
Daemon SaDiablo, ou Sadi, vive subjugado à Dorothea, ou é isso que ela acredita, que, ao enganar o Supremo Sacerdote do Inferno, colocou Daemon sob seu domínio. Daemon vive de corte em corte com o a função de entreter as feiticeiras, mas nem sempre, isso termina bem. Desde que Tersa, uma feiticeira quebrada o avisou que a Feiticeira (aquela que está destinada a governa para o bem o para o mal Terreille, por possuir uma força que não pode ser controlada) voltaria ele vive para poder encontrá-la e servi-la.
Lucivar Yaslana, um Príncipe eyrieno mestiço (os eyrienos tem grandes asas negras nas costas e, p.s. eu me apaixonei por ele na primeira lida!!!), vive sob o domínio de Zuultah, a Rainha de Pruul, e apesar das correntes que o mentem preso diariamente, seu destino é entreter e dar prazer às feiticeiras. Mas, ao conhecer uma garota de longos cabelos cacheados e loiros e incríveis olhos azul safira, ele percebe de quem se trata, é a própria Feiticeira em pessoa que se apresenta diante dele, uma criança com tanto poder e que não sabe quem é e o perigo que corre.
Jaenelle, inicia a história com sete anos, quando conhece Lucivar e torna sua amiga e depois vai conhecer Saetan e pedir para que ele lhe ensine a Arte (como controlar seu poder mágico). Saetan é um meio-demônio que vive no Inferno e que já foi um dos mais poderosos Princípes Senhores da Guerra, se não o mais forte. E, ao conhecer Jaenelle, ele percebe de quem se trata e passa a ensinar sobre a Arte e o Protocolo, ele resolve instruíla nos preceitos antigos do Sangue, para que ninguém venha a corrompê-la.
Só que Jaenelle é uma bomba atômica prestes a explodir, como uma criança conseguirá dominar uma Joia Negra em tão tenra idade? Jaenelle é uma jovem que inicia o livro quando ela tem 07 anos e depois dá um salto para os 12 anos. Vive indo e voltando de Briarwoods, uma instituição para crianças com distúrbios, sua família não entende aquela criança que fala sobre lugares que não existem ou apenas em lendas e, para piorar, sua família tem segredos que, quando revelados, podem destruir várias vidas.

Quando Jaenelle está com doze anos, Daemon é enviado para servir Alexandra, avó de Jaenelle e uma das Rainhas. A partir de então, o propósito de Daemon será proteger Jaenelle do perigo que a cerca e até dela mesma.
Bom, acho que vou parar por aqui, a história é tão rica em detalhes e acontecimentos, que daqui a pouco começo a soltar spoiler sem perceber, rsrssrsr.

Primeiro, quero dizer que não é uma leitura aconselhada para todos, é um livro mais adulto, não aconselharia para menores de 16 e ainda assim, com ressalvas. o livro traz temas, que para nós, são polêmicos, estupro, escravo sexual, há cenas envolvendo adolescentes, não tão descritivas, mas fazem seu sangue e fazem você entrar no espiral que são as energias do livro. Mas também mostra a bondade, a esperança, mesmo de quem teve sua alma quebrada.Para os amantes de um universo fantástico, com muita magia, intrigas, lutas e romance, então podem apostar nesse livro. Ele te prende do início ao fim, fazendo você torcer por alguns personagens, rir com algumas cenas, ou simplesmente se emocionar e sofrer com outras. Anne Bishop construiu um universo fantástico, que instiga ao leitor querer saber mais e mais, é completamente viciante.
A capa é linda (tenho que admitir que as capas da SDE são perfeitas), há uma excelente revisão ortográfica, as páginas amareladas facilitam a leitura. Ele apresenta uma apresentação de todos os principais personagens, seguido pela relação das Joias por ordem de poder (podem ver na primeira imagem) que facilita o leitor a entender toda a organização e utilização das Joias, além de um pequeno glossário com a Hierarquia dos Sangue ou a Casta existente em Terreille. As capas, percebi que as do Brasil eram diferentes das demais, as mais próximas era a edição francesa, então dá para imaginar como serão as próximas e, modéstia a parte, a nossa foi a mais bonita de todas que achei!!!

Se eu gostei? Amei o livro! E agora estou contando os dias para o lançamento do próximo.
Espero que tenham gostado.

Beijos e boa leitura!
comentários(0)comente



Poesia na Alma 10/07/2014

Resenha – A Filha do Sangue de Anne Bishop
A filha do sangue, de Anne Bishop, Saída de Emergência Brasil, 432 páginas, é um livro muito esperado por mim, parecia que não chegava, mesmo estando no tempo normal de entrega... finalmente chegou e temos até sorteio. A capa também foi um forte atrativo. E já vou avisando que é uma trilogia.
Na verdade, essa não é uma resenha simples. A história é longa, com muitas tramas, personagens, excesso de informações para minha cabeça, mas que só deixa o livro melhor... logo de início, encontramos um pequeno resumo, quase um mapa para compreensão do livro. Mas só se debruçando em cada página é que o leitor conseguirá juntar os fios. Terminei a leitura esgotada! Quero mais!

“O Reino Distorcido se prepara para o cumprimento de uma antiga profecia: a chegada de uma nova Rainha, a Feiticeira que tem mais poder que o próprio Senhor do Inferno. Mas ela ainda é jovem, e por isso pode ser influencidade e corrompida. Quem a controlar terá domínio sobre o mundo. Três homens poderosos, inimigos viscerais - sabem disso. Saetan, Lucivar e Daemon logo percebem o poder que se esconde por trás dos olhos azuis daquela menina inocente. Assim começa um jogo cruel, de política e intriga, magia e traição, no qual as armas são o ódio e o amor. E cujo preço pode ser terrível e inimaginável.”

O que ficou muito claro para mim é que quando há desequilíbrio entre o bem e o mal que habita o humano, todos padecem! No reino Distorcido, pelo nome já dá para se ter uma ideia do que se trata, existem outros três sub-reinos: Terreille, Inferno e Kaeleer. Nesses reinos, possuídos pelas trevas e sombras, as raças, pois são várias, são dominadas pelos ‘Sangue’. E a fêmea dos ‘Sangue’ manda em todos e em tudo.
http://poesianaalmaliteraria.blogspot.com.br/2014/07/resenha-filha-do-sangue-de-anne-bishop.html
comentários(0)comente



Fernanda 09/07/2014

Resenha publicada no blog Caçadora de Livros
Bom dia, caçadores!
E hoje vamos conhecer um dos livros abordados no encontro de fãs que vai acontecer no dia 19/07 na Livraria Leitura do Shopping da Ilha.
Vamos lá?

Impactante! Esse é o sentimento ao finalizar a leitura de A Filha do Sangue. Você respira a história, sente o que os personagens sofrem e ainda tem aquele quê de injustiça no ar, mesmo depois de tantas lutas internas e externas.

Antes de ler o livro, você precisa ter em mente que vai ter que ler com um olhar apurado, inclusive retirando noções da nossa sociedade atual, afinal muita coisa que acontece em Hyall e no mundo Distorcido irão chocar você.



Mas, vamos por partes.
O livro apresenta um mundo reinado por uma rainha, que não é poderosa, mas é ardilosa, venenosa e cruel. Seu nome é Dorothea. Ela tem a necessidade de manter preso e humilhado um dos homens mais poderosos do reino, Daemon SaDiablo. Mas, para quem pensa que Daemon é a típica vítima se engana. Conhecido por ser O Sádico, ele utiliza o anel da obediência e é forçado a satisfazer as Viúvas Negras, que pensam que possuem algum domínio sobre ele. Coitadas! Não sabem o que esperam...

[...] É difícil quebrar um macho com Joias dos Sangue, mas a vida de uma Feiticeira está suspensa pelo fio himenal, e o que acontece na sua Noite da Virgem determina se ela permanecerá intacta para exercer a Arte ou se irá se tornar um receptáculo partido [...]. P. 17

Lucivar Yaslana é irmão de Daemon e vive aprisionado em Pruul sob os domínios da perversa Zuultah. Ele é o primeiro que tem contato com a jovem Jaenelle, que logo de cara encanta o poderoso feiticeiro. Lucivar é mais sensato que Daemon, mas não deixe ele furioso, pois movido pela ira, faz com que ele seja imprevisível.

-Eu... ouvi você. Você queria uma amiga.
-Me ouviu? P.28

Saetan, o Senhor Supremo do Inferno, é poderoso e pai de Daemon e Lucivar. Honrado ele conhece Jaenelle e decide que precisa protegê-la de todos os perigos, mesmo que esse perigo seja um dos seus filhos.

[...] Queria paz, queria esvaecer serenamente de volta às Trevas.
O que impedia de procurar ativamente essa libertação era a promessa que fizera a Cassandra. P. 44

E por fim, mas não menos importante, Jaenelle. Ela é uma adorável jovem com uma mente anciã. Em alguns momentos apresenta-se pueril e em outros com uma sabedoria exacerbada. Tudo isso é reflexo de um corpo jovem e uma alma antiga, forte e poderosa. Quase todos se apaixonam por ela, porém seu poder é ilimitado e isso faz com que seja caçada por todos os lados.

[...] -Não estou doente - disse Jaenelle com calma, olhando para a frente.
-Sim, está. - Philip manteve a voz firme, mas amável.-Você não sabe distinguir o faz de conta do mundo real.
-Eu sei a diferença. [...] P. 101.
O mundo de A Filha do Sangue aborda a vida dos Sangue, uma raça que tem por dever servir as trevas e os seus poderes são constituídos por joias. Quanto mais escura a joia, mas forte o ser.

O livro é intenso e sensual e tem violência. Apresenta cenas realistas e você pode sentir uma dificuldade inicial, pois são apresentados cenários, personagens e tramas de forma completa e ao mesmo tempo rápida. A sensação é de começar um livro da série Game Of Thrones, mas depois você se acostuma e fica aflito querendo saber o que vai acontecer.

Não se deixe enganar pela capa, afinal Jaenelle não é tão indefesa assim e sabe mostrar suas garras quando necessário.

Estou ansiosa pela continuação, pois o livro terminou em um momento tão importante, que estou me sentindo órfã pela ausência da continuação.

A capa é linda, a diagramação foi poderosa, as letras são médias, folhas amareladas e por fim a história é ótima, resultando em:
cinco lupinhas.

Espero que tenham gostado e comentem.
Até a próxima!


site: http://www.cacadoradelivros.com/2014/07/a-filha-do-sangue-anne-bishop-sdebrasil.html
comentários(0)comente



AndyinhA 28/06/2014

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Um livro complexo, de certa forma com um enredo denso, mas muito bem construído, é a história que nos aguarda em ‘A Filha do Sangue’, a autora ousou na forma de narrar e no primeiro momento por ser bem diferente de tudo que estamos acostumados, podemos ter a impressão de que não é bom, mas insistam e avancem, pois a história é ao mesmo tempo, intensa, insana, ousada, até cruel, mas maravilhosa.

Primeiro livro da Saída de Emergência que me agrada e me deixou bem ansiosa para ler o segundo livro da trilogia. A história contada por Bishop, tem uma mistura de magia, guerras, reinos, pitadas de rebelião, reviravoltas e muito descontentamento.

A autora não poupa esforços para mostrar o lado ruim de alguns personagens, como os consortes mostrados, suas dores, sofrimentos, loucuras tudo que acontece quando os mesmos desobedecem as ordens de rainhas loucas. E a maioria do sofrimento é sempre física, chicotadas, ‘dores sexuais’, perda de poderes. E mesmo no momento mais tenso da trama, quando envolvem crianças, ela conta o que de fato acontece atrás de portas fechadas e quando a população/parentes são iludidos ou só enxergam o que querem ver.

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2014/06/poison-books-filha-do-sangue-anne-bishop.html
comentários(0)comente



Paula 23/06/2014

Sem maiores apresentações aterrizamos em um mundo repleto de magia, assombrado e estranho, onde Rainhas maquiavélicas com sede de poder corrompem a essência dos Sangue. Uma raça de alta longevidade, os Sangue são homens e mulheres que vivem para honrar as Trevas e sua magia é proveniente de Joias que são atribuídas a cada um deles no momento que nascem e, posteriormente, em uma complexa cerimônia. Quanto mais escura a Joia, mais forte o poder daquele que a usa.

Antes de Dorothea, a incestuosa Sacerdotisa Suprema de Hyall, os Sangue gorvernavam honradamente e bem. Nessa época, não era necessário recorrer à escravatura para controlar os machos fortes, pois entregavam suas vidas de boa vontade e serviam em liberdade a Rainha que julgavam adequada. Agora, no entanto, em uma sociedade dividida em castas extremamente cruel, os machos são brutalizados desde a infância e se tornam escravos dos caprichos das Rainhas, presos através de um Anel de Obediência controlado por elas.

Esse é o caso de Daemon SaDiablo, que com 1.700 anos usava um Anel de Obediência usado por Dorothea desde que se lembrava. Instruído e treinado para servir as Viúvas Negras, feiticeiras muito poderosas, de Hayll, aprendera o suficiente da Arte para satisfazê-las. O Sádico, como era conhecido, prostituía-se há séculos, era castigado, ferido, humilhado, mas não destruído, Daemon era muito valioso.

Seu irmão, Lucivar Yaslana, vive em Pruul, uma terra árida, quente, deserta e estéril, a serviço da devassa Zuultah. Lucivar é um escravo de temperamento difícil, enviado para as minas de sal por não conseguir esconder sua aversão e domar seu temperamento enquanto servia as feiticeiras que tanto desprezava.

Num mundo caindo aos pedaços, onde machos apavorados roubam o poder de qualquer fêmea mais fraca para se sentirem poderosos e onde fêmeas apavoradas colocam Anéis em machos potencialmente fortes antes que se tornem uma ameaça, o Reino Distorcido se prepara para o cumprimento de uma antiga profecia, a chegada de uma nova Rainha, a Feiticeira que tem mais poder que o próprio Senhor do Inferno.

Ninguém, nem mesmo Saetan, o Senhor Supremo do Inferno, esperava que a Feiticeira com um poder inimaginável seria a jovem Jaenelle, uma criança inocente e perigosamente influenciável. Mas, apesar de ser apenas uma criança, Jaenelle é extremamente forte, um ser cheio de surpresas e um tanto perturbador.

"Com esforço, Saetan estabilizou a respiração. Poderia aceitá-la. Poderia amá-la. Ou poderia temê-la. A decisão cabia a ele, o que quer que decidisse aqui e agora seria uma decisão com a qual teria de viver". (p. 53)

Mas sua família não aceita Jaenelle, acredita que ela tem problemas mentais e acaba internando a garota por longos períodos em uma clínica que, na verdade, é apenas uma fachada para um lugar extremamente sombrio e horripilante.

Além disso, Dorothea e Hekatah, uma demônia-morta que se autoproclama Sacerdotisa Suprema do Inferno e é ex-mulher de Saetan vão fazer de tudo para destruir o que há de bom em Jaenelle. E o que resta para os três homens mais poderosos desse mundo, Saetan, Daemon e Lucivar? Pai e filhos deverão lutar e proteger Jaenelle ou se tornarão inimigos e o futuro dos Sangue estará para sempre perdido.

Primeiro volume da Trilogia das Joias Negras, de Anne Bishop, A Filha do Sangue é um livro repleto de acontecimentos e movimento. O leitor não tem tempo para respirar, algo novo sempre está a caminho e logo no início da leitura já embarcamos em uma viagem por um mundo fantástico e sombrio, cheio de intrigas, traições e crueldade, com personagens bem diferentes uns dos outros, e eles são muitos! Cada um com seus objetivos, intenções e desejos que se tornam escolhas no decorrer da história e, assim, cada um deles irá arcar com as consequências delas no futuro. Assim como uma teia repleta de detalhes que vão se desenrolando nessa trama e fazem toda a diferença justamente devido aos personagens, atormentados, ambiciosos, elegantes, cínicos, tiranos.

Apesar da confusão inicial, pois existem muitos personagens e muita informação nova, a leitura flui bem e a história vai se encaixando, mesmo que algumas coisas não tenham explicação, o que não significa que o leitor fique perdido (talvez só no início da leitura). Por trazer um mundo incrivelmente novo e uma trama bem bolada, o leitor não consegue desgrudar do livro, quer saber o que vai acontecer!

Jaenelle é uma caixinha de surpresas, jovem, inocente e ao mesmo tempo cheia de personalidade, com um lado sombrio e misterioso. Daemon é a personificação do anti-herói, um cara que sofreu, muito, e usa camadas de proteção transformadas em cinismo e violência para não interagir com o mundo ao seu redor com o seu verdadeiro "eu". Lucivar não aparece muito nesse volume, mas é forte, com um temperamento explosivo e aparentemente extremamente leal. Já Saetan oferece algumas boas risadas com seu jeito paternal e preocupado com Jaenelle, o que não significa que ele também sabe ser duro e frio quando quer.

A Filha do Sangue possui uma carga sexual grande, cenas extremamente sombrias, violentas e sangrentas.

site: http://electricbeans.blogspot.com.br/2014/06/a-filha-do-sangue.html
comentários(0)comente



RaissaNantes 21/06/2014

O livro é sombrio, agoniante... é viciante.
Ao pegar A Filha do Sangue para ler, saiba que você será lançado em um mundo mágico, regido por mulheres, pérfidas feiticeiras que buscam subjugar todos os reinos em busca de poder absoluto e prazeres infindáveis, onde subjugados buscam uma réstia de esperança. Talvez eu vá desmentir muitas resenhas agora, não vou pedir desculpas sobre isso, pois esta é a minha opinião nua e crua.

LEIA A RESENHA NA ÍNTEGRA NO LINK ABAIXO:



site: http://livrosromanticos.blogspot.com.br/2014/06/a-filha-do-sangue-anne-bishop-19.html
comentários(0)comente



TamiresCipriano 02/06/2014

#1- A filha do sangue
Erótico, emocionante, poder feminino e muito mais, só lendo para descobrir e viajar entre os três reinos: Terreille, Inferno e Kaeleer. Suspire também com Saetan, o senhor do inferno e seus filhos, Daemon e Lucivar.

Assim que fiquei sabendo de seu lançamento, me interessei e não pude ter escolhido um livro melhor do que A filha do Sangue.
Anne Bishop arrebentou a boca do balão, criou um universo que nem imaginava e me fez divagar para partes distantes e me apaixonar pela leitura.

Como disse no primeiro parágrafo, existem três reinos, assim como o livro é dividido em três partes.
Uma feiticeira virá e mudará muita coisa, um novo reino surgirá, novos tempos virão...

A sociedade é dividida em raças, existem os que estão em extinção, os mestiços e os que estão no topo, os SANGUE, sendo que um sangue deve possuir a joia negra, o último nível das joias. Lembrando que, quanto mais escura a joia, mais poder a pessoa tem.
A função dos sangue é proteger os reinos e servir as trevas.

Jaenelle é a grande feiticeira, ninguém na sociedade possui tanto poder como ela. Com a chegada da feiticeira o poder da rainha Dorothea é ameaçado. Quem ter a feiticeira sobre seu poder, controlará todo o reino, por isso que Saetan é seu tutor e protetor, para que ninguém mais possa usar esse grande poder de forma errada, como Dorothea, por exemplo.

"Era poder demais. Nem os Sangue estavam destinados a deter tal poder. Nem a feiticeira jamais controlara todo esse poder." Pág 53.

Jaenelle é uma criança de apenas 7 anos e tem como tutor o Saetan, senhor do inferno. Mais tarde ela acaba se envolvendo com seu filho, Daemon Sadi que é o escravo sexual de Dorothea, serve sua rainha e sua corte.

O sonho dos machos do sangue é ter uma rainha boa, "amiga", servir para uma rainha melhor, não uma maluca sádica como Dorothea, por isso tentam proteger Jaenelle a todo custo.

O livro foi confuso de início, demorei para me envolver e conseguir me acentuar com o enredo, mas depois que pega o ritmo e entende a "gostosura" que é este universo tão envolvente, não para mais.

O que me irritou foi saber que Jaenelle era muito forte e ao mesmo tempo fraca, que os machos Saetan, Daemon e Lucivar as vezes agiam como crianças e as coisas bobas... A autora tentou apimentar com muito erotismo e até o incesto, mas muitas vezes não conseguia.

A capa é linda, com detalhe impecável, as folhas são amarelas e fonte agradável, a autora ainda colocou a divisão das joias, da sociedade e falou dos principais personagens, ainda sim, de início, fiquei confusa.

Outra coisa que gostei, foram os bordões que a autora criou, ficaram demais, coisas como: Mãe noite ou fogo do inferno.

Enfim, por mais que tenha estas coisinhas bobinhas, o livro para mim é considerado ótimo e até um coração no skoob ele ganhou.
Para quem é fã de fantasia, eu indico, principalmente para as meninas.

Saiba mais no blog:

site: http://de-tudo-e-um-pouco.blogspot.com.br/2014/06/resenha-filha-do-sangue.html
comentários(0)comente



PorEssasPáginas 01/06/2014

Resenha: A Filha do Sangue - Por Essas Páginas
Tendo lido anteriormente dois lançamentos da Saída de Emergência Brasil que não me agradaram: A Corte do Ar e O Clone de Cristo, confesso que eu estava bastante reticente quando a ler esse novo lançamento: A Filha do Sangue. Porém, mesmo assim, resolvi dar mais uma chance, já que a capa (e novamente, a edição muito bem trabalhada) e a sinopse me encantaram. E fico feliz em dizer que foi ótimo dar essa chance, pois esse livro – apesar de um pouco confuso no começo – é uma fantasia vibrante, sensual, com personagens densos e cativantes. A Filha do Sangue, de Anne Bishop, é um livro extremamente bem escrito e imersivo e, sim, você deve lê-lo.

O início da obra é bastante confuso; parece que você recebeu um convite para uma festa, mas o anfitrião não o deixa sentar – ainda. Fiquei perdida em meio a nomes e termos relativos ao mundo criado pela autora, mesmo com a ajuda das informações que existem no começo do livro: lista de personagens, explicações sobre as Joias e sobre as hierarquias entre as raças. Essas informações ajudam, mas ao mesmo tempo, também confundem; prefiro muito mais que as coisas sejam explicadas durante o desenvolvimento da obra. Felizmente, isso aconteceu ao longo das páginas do livro e agora posso dizer que sim, estou versada na Arte desse complexo e belo mundo criado por Anne Bishop.

Após algumas páginas, o leitor começa a entender a história e receber doses calculadas de conhecimento, como se estivesse sendo educado por um mestre. Existe essa raça, chamada de os Sangue, que tem poderes e usa Joias de diferentes cores que representam sua magia e poder. A menos poderosa é a Branca e a mais sombria e cheia de poder é a Negra. Logo no início do livro, conhecemos três Machos de Sangue - é um termo utilizado no livro – que serão os protagonistas e condutores da história: Saetan e Daemon, que utilizam a Negra, e Lucivar, que utiliza a Cinza-Ébano, apenas um grau menos poderoso que os outros dois.

“Implacável, quase sempre irreprimível até o esgotamento de todo o sentimento, a raiva fria não era abrandada pela dor ou pela fome ou pelo cansaço. Emergindo das profundezas, tornava o corpo que a abrigava insignificante.” Página 147

Apesar da sinopse intrigante, acredito que ela está equivocada quando diz que Saetan, Lucivar e Daemon são inimigos viscerais. Na verdade, eles são homens poderosos que tiveram seus destinos separados e dilacerados pela ação de mulheres perversas. Nesse livro é interessante acompanhar o jogo de poder, especialmente entre os homens e mulheres. É uma sociedade em níveis, regida pela ordem das raças, mas especialmente, pela ordem das Joias. Mas, ao mesmo tempo, é claramente uma sociedade matriarcal, na qual as mulheres detêm o comando; existem Feiticeiras, Viúvas-Negras e Rainhas, sendo estas as mais importantes. Mas isso não significa que os homens não tenham voz ou poder; pelo contrário, a luta de poder existe, bem como os jogos de sedução. Existem homens que são escravos de prazer, obrigados a servirem em cortes às mulheres, satisfazendo seus desejos sexuais (e alguns outros); mas existem também as mulheres que são prostitutas e as que são abusadas, e existe até mesmo uma perturbadora parte do livro onde é abordado o tema da pedofilia.

Não, não é um livro leve. É pesado. Denso e complexo, mas abordado de um jeito natural – natural, não leviano – no qual você até mesmo aceita que um homem de 1.700 anos possa sentir amor (amor puro, amor servil e amor carnal) por uma menina de 12. Acredite, não vai parecer horrendo, mas sim natural naquele universo. Mas, sim, há passagens brutais, e uma ou duas chegaram a me deixar horrorizada - horror mesmo - e isso me agradou, pois esperava um livro apenas de fantasia, mas encontrei também uma narrativa sombria, uma história soturna, que muitas vezes alça vôos ao terror, repleta de toques de sensualidade e erotismo.

Sim, há muito erotismo em A Filha do Sangue. Todo o livro é recheado dele e há algumas cenas verdadeiramente picantes, mas nenhuma delas é despropositada e podem acreditar quando digo que todas enriquecem a obra. Mas, ao mesmo tempo, também há cenas extremamente ternas, de amor paternal, maternal, fraternal, e cenas doces de amizade. É um livro cheio de sensações e sentimentos, um livro para ser lido, mas também sentido.

É até difícil falar dele: é um livro tão rico, tão complexo, que qualquer coisa parece pequena diante de sua grandiosidade. A verdadeira “Filha do Sangue” a que se remete o título é uma menina chamada Jaenelle, uma personagem extremamente bem escrita, e ao redor dela gira toda a trama. Ela é a próxima Rainha, a Feiticeira, destinada a governar todo o reino e detentora de uma magia tão poderosa que assusta até mesmo Saetan, que é o Senhor do Inferno. Há uma teia delicada emaranhada entre os personagens que culmina em Jaenelle. Ao mesmo tempo que ela precisa ser educada e protegida, ela também é a mais forte entre todos no livro, capaz de gerar amor e temor na mesma intensidade.

“Estando perto o suficiente para observar aqueles olhos azul-celestes transformando-se em azul-safiras, era difícil pensar que se tratava de uma criança, era difícil não sentir um arrepio de apreensão diante da inteligência aguçada e selvagem por baixo da superfície, que tirava às próprias conclusões sobre o mundo.” Página 231

A narrativa é realizada em terceira pessoa, alternando entre vários personagens, não se mantendo apenas no trio de personagens chave. Na realidade, a única que não narra em nenhum momento é a própria Jaenelle, o que é ainda mais intrigante a seu respeito. Apesar da confusão inicial, depois de algumas páginas a narrativa começa a fluir com naturalidade e prazer, conduzindo o leitor cada vez mais fundo na história e nos mistérios daquele universo. Uma outra personagem bastante interessante é Surreal, uma mulher com uma história profunda e com uma importância vital na história, mesmo que não se perceba logo de cara; mesmo assim, todas as cenas com ela são vibrantes e interessantes. Falei muito de personagens nessa resenha porque esse é um livro essencialmente de personagens: muito bem desenvolvidos, cativantes, vibrantes e extremamente reais, são as suas relações, seus dramas, que dominam a trama.

A edição é caprichosa, e a Saída de Emergência Brasil está de parabéns. A capa dispensa comentários, é bela por si só, mas ainda tem o adicional de possuir um corte que mostra a primeira orelha, com uma bela ilustração da Rainha. A contracapa também é muitíssimo bem feita, bem como as páginas internas; a diagramação e o papel são confortáveis e encontrei bem poucos erros de revisão.

Sei que me alonguei nessa resenha, que ela parece confusa em vários momentos, mas minha única defesa para isso é que essa é uma obra difícil de explicar; é um livro ótimo, mas é um livro que deve ser lido e sentido e, somente assim, é possível compreendê-lo, mesmo que ele ainda tenha curvas tão misteriosas quando o corpo de uma bela mulher. O livro fechou muito bem e deixou um gancho ótimo para a continuação; aliás, há um pequeno trecho do primeiro capítulo nessa edição para dar um gostinho ao leitor. Sombrio, forte, denso, fantástico e sensual, A Filha do Sangue definitivamente foi uma ótima leitura e estou curiosa para a continuação, A Herdeira da Sombras. Os livros parte de uma trilogia – e, para minha satisfação, isso é informado logo na capa. Parabéns, SdE! E que venham as continuações dessa incrível obra de Anne Bishop!

site: http://poressaspaginas.com/resenha-a-filha-do-sangue
comentários(0)comente



Literatura 28/05/2014

Luxúria e poder corrompendo a inocência
Para mim, a boa fantasia não é aquela que começa com o clássico Era uma vez. É algo visceral, negro, sujo, escuro e prazeroso, onde a luz e a sombra são mostrados muitas vezes dentro dos seres humanos. E não adianta negar – todo mundo gosta disso. Mais do que fadas e duendes, vibramos com traições, intrigas, lutas por poder e a manipulação dos sentimentos que muitas vezes são bons – beirando em muitas ocasiões ao exagero – em algo forte, visceral e cruel.

Por isso Game of Thrones se tornou o sucesso que é. E por isso A filha de sangue, primeiro volume da Trilogia das Joias Negras, criado pela genial Anne Bishop, veio para ficar. Com o seu Mundo Distorcido, dominado por rainhas loucas e famigeradas, nos mostrou um universo novo e insano, forte como uma punhalada no escuro – ou uma carícia, dependendo do gosto do freguês – e capaz de deixar marcas indeléveis na mente do leitor.

Tudo começou com a cultura do Sangue, seres especiais detentores do poder capaz de proteger o Reino. Poder este que mostrou o melhor e o pior de todos os seus detentores, pois onde há bondade e amor, há também intriga e desejos implacáveis. Devido a isso, a missão primordial do Sangue perdeu-se entre os seus, esquecido, e o reino ficou nas mãos da traiçoeira e insolente rainha Dorothea, a mulher mais sem coração que eu já vi.

De acordo com as lendas, a cultura do Sangue só seria restaurada quando a Feiticeira surgir… A mais poderosa, com um poder capaz de salvar e destruir tudo o que era conhecido. E quando, finalmente, a profecia se realiza e revela que a mulher forte das lendas é apenas uma menina de 7 anos, Jaenelle… Tão facilmente de ser amada – ou manipulada. Tudo depende de quem estará ao lado dela nessa escalada.

A vida a coloca entre três homens. Três pessoas que desejam se tornar reis desta futura rainha – Saetan, o senhor Supremo do Inferno e seus dois filhos, Daemon e Lucivar, ambos escravos sexuais da fria rainha Dorothea.

Quem vocês acham que ganhará essa partida?

Que os jogos comecem!

Veja resenha completa no site:

site: http://www.literaturadecabeca.com.br/resenhas/resenha-a-filha-do-sangue-luxuria-e-poder-corrompendo-a-inocencia/#.U4aC5fldWAU
comentários(0)comente



86 encontrados | exibindo 61 a 76
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR