As cidades invisíveis

As cidades invisíveis Italo Calvino




Resenhas - As Cidades Invisíveis


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Leo 03/03/2019

O livro é uma leitura obrigatória para quem quer abrir sua mente com novos referenciais e entender diversos acontecimentos de pontos de vista diversos. O livro parte da ambiguidade de um diálogo disposto em uma viagem por diversas cidades. O livro dá o gosto de viajar, mesmo sentado em uma poltrona e reconhecer toda a experiência que já se teve, entendendo como uma cidade pode oferecer o que possui, em suas características, e o que você consegue aproveitar, apontando cada experiência como única. Inicialmente a leitura começou lenta, mas fui me envolvendo e desfrutando da proposta única que o livro proporciona. Recomendo muito a leitura, especialmente para quem trabalhe com artes e criação.
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Elineuza.Crescencio 24/01/2020

O que esconde cada cidade?
Tema: Leituras de Janeiro 2020
08/100
Título: As Cidades Invisíveis
Autor: Ítalo Calvino
País: Cuba – Santiago de Las vegas
Páginas: 152
Avaliação: ****
Término da leitura: 24/01/2020
Companhia das Letras
08/100 2020 #desafiodos100livrosemumano

Autor: Nasceu em Santiago de Las Vegas – Cuba quando seus pais, cientistas italianos, estavam por lá de passagem, no ano 1923. Morreu em 1985, em Siena - Toscana – Itália. Reconhecido autor de italiano dono de uma obra ágil e delicada ao mesmo tempo

Obra: As Cidades Invisíveis é a obra mais popular de Ítalo Calvino. Mostra a longa conversa entre dois navegadores, Marco Polo e Kublai Khan. Um apresenta as cidades por uma perspectiva geográfica com seus mapas e pontos para localização enquanto o outro as descreve de uma forma poética, romântica, apresentando aspectos reais e subjetivos que por vezes lembra mais a descrição de um ser humano que mesmo de uma cidade. Compara as cidades com características humanas da dor, do desamor, da gratidão, ingratidão...



site: Ítalo CAlvino, Cidades invísiveis, Cuba, Itália
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Iara 05/02/2020

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Marco Polo narra as cidades que passou para Khan, o imperador. Mas a beleza do livro está na licença poética de Marco Polo, nas características únicas de cada cidade e na reflexão que a leitura proporciona
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gatoviski 22/02/2020

"O inferno dos vivos nao é algo que será; se existe, é aquele que já está aqui, o inferno no qual vivemos todos os dias, que formamos estando juntos. Existem duas maneiras de não sofrer. A primeira é fácil para a maioria das pessoas: aceitar o inferno e tornar-se parte destr até o ponto de deixar de percebê-lo. A segunda é arriscada e exige atenção e aprendizagem contínuas: tentar saber reconhecer quem e o que, no meio do inferno, não é inferno, e preservá-lo, e abrir espaço."
Uma leitura que caiu no meu colo na hora certa. Me diverti bastante com as descrições absurdas de algumas cidades e esse final realmente me marcou. Fui supreendido porque eu não gostei do livro no começo, mas agora acho que vou até reler o começo outra vez pra ver o que eu perdi.
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Guilherme 07/03/2020

"Todas as vezes que descrevo uma cidade digo algo a respeito de Veneza."
Na orelha da edição do meu livro (meu não, eu emprestei da biblioteca) está escrito que As Cidades Invisíveis deve ser lido devagar, intercalando cada capítulo com uma pausa para pensar a repeito da cidade ou das discussões de Marco Polo e Kublai Khan. Acho que mesmo sem esse aviso prévio qualquer leitor vai achar um exercício de inutilidade ler esse livro sem pausas. Porque não existe propriamente uma história, só breves descrições e conversas que provavelmente não vão significar nada sem o devido digerimento. Às vezes, as cidades são parecidas e eu achava que já tinha lido as mesmas palavras em uma cidade anterior, mas daí eu percebi que são mesmas características vistas de perspectivas diferentes: cidades começando e terminando, tanto geograficamente quanto historicamente; cidades que nem começaram, ou nunca terminam; cidades que são só cópias ou estão só na imaginação.
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Laura 19/08/2022

Leitura intensa e reflexiva que exige um nível de atenção alto no processo. Acabei de ler com o sentimento de que preciso ler novamente pra absorver mais o que não consegui absorver nessa primeira leitura.
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Maiana 20/09/2020

Quando o urbanismo encontra a literatura
No livro "As Cidades Invisíveis", o sagaz Itálo Calvino teve como pano de fundo as viagens do seu personagem, o famoso Marco Polo, o qual recebe a incumbência de escrever ao rei sobre as cidades conquistadas pelo seu exército.

Tendo viajado por 55 cidades, cada uma tinha suas peculiaridades, inclusive de nomes femininos bem exóticos.

Seus relatos chamam atenção por extrapolarem a dimensão meramente geográfica. Ele nos trás um descrição onírica, parecida com as de um "sonho", quando as coisas parecem não ter muito sentido. Tudo é muito lúdico! As cidades possuem cheiro, formas e revelam as experiências humanas existentes. Há sempre uma reflexão despretenciosa, deixando o leitor muito intrigado.

Com tanta sensibilidade em seus relatos, alguns críticos interpretam que ele não falava de cidades, e sim de mulheres. Outros diziam que ele "inventou" esses relatos e na verdade nunca saiu de um mesmo jardim. Veneziano que era, dizem que Marco Polo descrevia apenas as esquinas e bairros da sua cidade natal.

Apesar da desconfiança sobre a veracidade dos relatos, o rei (imperador) nunca deixou de ouvir encantado e curioso por cada uma das histórias.

Por Maiana Freitas para @urbanismo_empatico
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André Meirelles 03/01/2021

Livro muito interessante. Uma mistura de Mil e uma noites, Jorge Luis Borges e Sandman. Cidades mágicas, oníricas, repletas de simbolismos.
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Joleana2 12/01/2021

Eu não sei ao certo por que gostei tanto desse livro. Sou uma pessoa muito concreta e tenho dificuldade em imaginar coisas tipo rostos, mas principalmente cidades, o que, é claro, tornou a leitura pra mim um tanto difícil (e isso me deixou frustrada no início). Pensei em abandonar, mas tem passagens e metáforas tão bonitas que reverberaram na minha cabeça, mesmo não sabendo se entendi realmente ou se as entenderei no futuro... Acabei por devorá-lo.
Pra mim, é um livro pra ser relido ao longo da vida.
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Gabriel.Antunin 24/04/2021

"Mas a cidade não conta o seu passado, ela o contém"
Das coisas mais lindas já escritas da história da humanidade. O livro tem uma estrutura bem simples: Conversas entre Marco Polo e o imperador Kublai Kan, acerca das cidades do império. Geralmente texto descritivo mas que não chega a ser arrastado e chato, as cidades tem configurações quase onírica e temporalidade distintas, algumas são cidades contemporâneas, outras cidades medievais. Porém todas servem como metáforas a vivência humana, o que torna a leitura extremamente complexa caso se faça uma leitura pausada, o que não foi o meu caso.
Lí de uma vez, sem tempo para pensar nas metáforas e funcionou muito bem tbm, mas sinto que requer releituras. Um grande livro, dos mais belos que já li.
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SalmaC 29/06/2021

perfeito.
Sem dúvidas um dos meus livros favoritos! Sou uma grande fã do Calvino, ele tem uma profundidade, uma crítica, um certo humor, uma sensibilidade, e uma grande (e, admirável) genialidade que me surpreende cada vez mais que me deparo com suas obras...
Cidades invisíveis é muito mais do que aparenta, com grandes ensinamentos e reflexões... me imaginei nas cidades que o Polo visitará, e me via entre as conversas reflexivas (e, necessárias) de Polo com Khan.
Que livro magnífico! LEIAM!
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Cdmm 21/11/2021

Poético.
Marco Polo descreve para Kublai Khan as cidades por onde passou suscitando muitas reflexões sobre ponto de vista, experiência individual, mas numa linguagem muito bela e poética.
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Eduardo Mendes 07/01/2022

Poético
As Cidades Invisíveis é uma obra única e bastante peculiar. O livro publicado em 1972 pelo escritor italiano Italo Calvino foi uma das minhas primeiras leituras de 2021, e até agora eu não encontrei palavras pra descrever essa maravilha, tão pouco consegui encaixá-la em algum gênero literário.

Somos transportados ao século XIV e acompanhamos encontros entre dois personagens históricos, Marco Polo e Kublai Khan.

A primeira coisa que chama atenção é que os protagonistas não são as pessoas, e sim as cidades descritas pelo viajante Marco Polo em suas andanças pelo império de Kublai Khan.

Marco Polo, que foi embaixador de Kublai no Império Mongol, descreve ao longo do livro 55 cidades visitadas por ele. Todas com nomes femininos, cada uma com suas peculiaridades e descrições fantásticas que muitas vezes desafiam a lógica e os conceitos tradicionais de tempo e espaço. Passado e futuro se confundem, embaralhando nossas percepções e desafiando o leitor, que não sabe o que é real ou o que é fantasia, nem se Marco Polo de fato viu o que descreve ou são apenas suas percepções.

No começo do livro fiquei um pouco perdido, com o tempo fui entendendo a proposta do autor e percebendo que esta não é uma obra convencional.

O que imaginamos a respeito de uma cidade é a realidade sensível da mesma. Nossas lembranças, nossas experiências. Marco Polo tenta explicar isso para Kublai em uma das interrupções quando ele pede que o viajante fale a respeito de uma cidade real e não uma de suas narrativas fantásticas.

Calvino desperta no imaginário do leitor o vislumbre de cidades e suas histórias de forma sublime. Os capítulos são curtos, facilitando a leitura. Os breves relatos de lugares maravilhosos te fazem refletir sobre a vida, a respeito dos comportamentos humanos, também sobre nossas crenças, de uma forma tão poética que é difícil traduzir em palavras.


site: https://jornadaliteraria.com.br/as-cidades-invisiveis/
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