O Artífice

O Artífice Tony Ferraz




Resenhas - O Artífice


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Fernanda 02/09/2014

[Parceria e Resenha] O Artífice – Tony Ferraz.
Olá, seus lindos! Como vocês estão? Eu estou ótima e com muitos livros para ler. Quando digo muitos são muitos mesmo.

Eu recebi com muito agrado a parceria com o escritor Tony Ferraz. Fiquei feliz com a disponibilização do livro para leitura e resenha e agradeço imensamente ao Tony pela confiança no blog. Obrigado pela parceria!

Este é o primeiro lançamento do escritor. Foi publicado há 13 anos em formato digital e fez muito sucesso entre os leitores. E agora o livro ganhou a versão física e o merecido espaço nas livrarias.

O Artífice é um livro policial com uma abordagem da filosofia zen-budismo. E a filosofia zen-budista trata de tudo e ao mesmo tempo de nada. Sim, a teoria é um tanto confusa para os leigos. Por tal razão o livro trata do tema policial, budista, sobrenatural e ao menos tempo de nada. #Vaientender (risos!).

“O nada do livro é o vazio na verdade. É você esvaziar sua mente, pra agir com espontaneidade” - Tony Ferraz.

Com a inserção do assunto filosófico o livro se tornou mais complexo e precisamos ler com certa calma para entendê-lo. Em consequência, acabamos por refletir um pouco mais para compreender a narrativa e as razões do assassino. O que achei muito bom!

O detetive Haryel Kitten é inteligente e prático e este serial killer vai testá-lo até o último segundo, mas resta saber se ele será inteligente o suficiente para perceber o que está por vir. Se se é capaz de deixar que o vazio (um forma de libertação) o ajude a ver o que seus olhos de raiva e ódio não percebem.



Para encontrar este assassino Haryel precisa da ajuda de um monge budista. Confesso que até achei desnecessário, pois a meu ver ele não foi de grande ajuda ao detetive. Falava sempre em metáforas que o policial não compreende.

Acredito que seria necessário que Haryel compreendesse as leis de libertação e do vazio que o zen-budismo aborda. Seria necessário entender que para capturar o misterioso assassino, ele não deveria entender nada. E para você leitor compreender o assunto do livro é melhor ir degustá-lo.

Agora falando da pessoa má da história. O assassino é um sujeito frio, calculista e enigmático. Digo enigmático, porque não entendemos suas razões, e muito menos sua mente vazia e misteriosa. Mas, tem muito......muito mais..... E é na última linha que entendemos muito da busca misteriosa deste serial killer complexo.

O assassino foi apelidado pela mídia de “Artífice”. Ele usa armadilhas letais e sem escapatórias para suas presas. A crueldade esta presente em cada crime e as descrições nos assustam, tanto pela ferocidade e frieza.

Quem é este psicopata? O que o leva a cometer tais atos? Quais as relações entre as vitimas? Será que existe uma relação entre suas presas? Porque ele planejou e guiou o detetive Kitten? Onde ele o quer levar e para quê?


Além do mais, a única pista que o detetive possui é que os crimes ocorrem em dias cinzentos e chuvosos. Por tal razão o livro é ambientado em Londres justamente pelo clima cinzento e misterioso da cidade. Pois a ideia é transmitir o medo que a escuridão e dias chuvosos provocam. E é em meio à nebulosidade que o detetive precisa encontrar o homem/demônio que esta tirando a tranquilidade da cidade.

Apesar de, o escritor ter escrito o livro aos 16 anos eu encontrei uma obra madura e bem escrita. Uma narrativa que te faz refletir a cada cena e ficar imaginando o que vem a seguir. Quando o livro termina, você pensa: que p@%&# de final é esse? Bom, a resposta esta no segundo livro que logo, logo sairá do forno.

Este não é apenas mais um thriller policial, mas sim um livro reflexivo e cheio de aprendizado, não somente pelo teor budista, mas também pelas ações impulsivas do ser humano.

Recomendo a leitura!


site: http://fernandabizerra.blogspot.com.br/
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Karina 29/07/2014

Um Detetive, Um Monge Budista e Um Assassino
Como diz na capa, Um Detetive, Um Monge Budista e Um Assassino. Livro muito bom, com muita ação. O livro narrado em terceira pessoa, conta a história do detetive Haryel Kitten, que foi designado para desvendar os assassinatos de um Serial Killer, a única coisa que ele sabe é que esse assassino comete os crimes nas noites chuvosas e por meio de armadilhas. Nos corpos, tem algumas inscrições que o detetive desconhece por esse motivo ele pede ajuda para um mestre budista, que acaba por passar ensinamentos valiosos, só resta saber se o detetive vai pôr em pratica ou não...
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Laura Richelle 28/07/2014

apenas um comentário...
UAU e mais UAU! Confesso que não curto muito romance policial, mas desde a apresentação do livro eu fiquei com uma super curiosidade de saber quem era o artista que desenhava no corpo de suas vitimas e no final quando tudo estava apontando para um cara, na ultima linha a historia encontra uma reviravolta e era outra cara e UAU! (quando digo ultima linha, é porque é a ultima linha) isso que só me fez repensar numa frase dita no começo do livro "...Aliás, você mesmo esconde coisas muito maiores do que você pensa." tai "O Artífice" bom livro para um dia chuvoso, faz uma trilha sonora perfeita com o contexto do livro KKK adorei os personagens, as frases de efeito, o conceito do Tao, a filosofia zen-budista, as imagens mostrada em alguns capítulos, enfim "O Artífice" foi uma leitura incrível!
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SAMUEL 06/05/2014

Filosofia zen-budista e taoísta em um romance policial envolto por mistério
“O Artífice” conta a história de um detetive e sua investigação acerca de um Serial Killer atuando em Londres, mas não é sobre isso. “O Artífice” trata do zen-budismo, de filosofia; mas também não é sobre isso. O Artífice é um livro sobre tudo, e sobre nada.

O detetive Haryel é um profissional competente, inteligente acima da média, e com um carisma mal humorado que desperta a empatia de qualquer leitor. Diante de uma série de assassinatos supostamente conectados, ele embarca em uma investigação perigosa que lhe ensinara conceitos jamais imaginados por ele, e que trará repercussões catastróficas em sua vida.

Em sua primeira publicação literária, o autor Tony Ferraz entrega uma história especialmente singular. Pois as prateleiras já estão cheias de romances policiais e mistérios envolvendo assassinos em série. Mas, quando o autor introduz elementos filosóficos e profundamente abstratos, traz um tom místico à obra.

O assassino é um sujeito frio, calculista, e profundamente enigmático. Não entendemos suas razões, mas queremos ouvir o que ele tem a dizer, espionar seus pensamentos e divagações mais íntimas. Um personagem complexo e misterioso. Em contraponto, Haryel é absolutamente racional e prático, e seus conflitos quando entra em contato com os ensinamentos de um Monge podem ser identificados em muitos leitores.

Por fim, Tony Ferraz mostra uma obra complexa, e ao mesmo tempo leve, dosando sabiamente a tensão de um thriller policial com a paz espiritual da filosofia zen-budista.

“O Artífice” deve ser lido e apreciado, pois é uma obra única e escrita por um autor brasileiro de muito talento.


site: http://desarranjocerebral.blogspot.com.br/2014/05/resenha-o-artifice-um-detetive-um-monge.html
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