Cris 03/03/2015Não sei porque me torturo...Gente em que universo é crível uma pessoa ser feita escrava e ainda assim se apaixonar por seu captor?! E não é síndrome de Estocolmo. Ah tenha dó, porque não engulo essas besteiras. Nenhum ser humano pode ser tão quebrado e abusado e se apaixonar verdadeiramente. A impressão que tenho é que as editoras dizem para seus autores: "criem o livro com o enredo mais bizarro e vamos ver se o povo engole!"
É como ler sobre a família sociopata feliz, na qual o irmão sociopata um dá uma pessoa para o irmão sociopata dois. E os parentes sociopatas se envolvem para dar seus pitacos de sabedoria. E quem não quer conselhos de mafiosos disfuncionais.
E a personagem principal que foi abusada a vida inteira termina como escrava e feliz, hellooooooooo! Ah, eu amo esse homem que me espanca, não me deixa sair de casa, me faz chama-lo de Amo, não me permite ter vida própria e ainda me faz usar seu colar, como um bom cãozinho adestrado. Mas ei, ele me deu um gatinho, então está tudo bemmmmmm.
E tal do Léo daria um dia de campo para qualquer profissional de saúde mental. O cara é a versão sádica do médico e o monstro, com ênfase no sádico. Ia ser padre porque tinha desejos masoquistas?! Quer uma mulher pra ser sua escrava, pra que ele a controle como sua boneca viva. Ah, mas ele é lindo e rico, então ele não é um doente mental, é um gato com gostos obscuros. Então tá!
O texto é bem escrito que é o único motivo porque continuei lendo. Mas a história é pra lá de absurda. Rumo a minha lista de ruim demais!