O Escriba de Granada

O Escriba de Granada Gilberto Abrão




Resenhas - O Escriba de Granada


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Simone 26/02/2021

Um livro que me fez gostar e odiar ao mesmo tempo
Gilberto Abrão escreve maravilhosamente bem e nos deixa envoldido na história. As partes narrado por Abul Qacem é instigante que faz você querer continuar lendo, com intrigas, romance e traições.
Quando passa para o Jorge, senti nojo e raiva do comportamento dele que é simpatizando da ditadura e preconceituoso. Claro que tudo isso pode ter relação com os abusos que sobreu na infância, mas não consegui simpatizar com ele.
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Glaucio.Oliveira 19/01/2022

Resenha publicada originalmente em 28/03/2014
Resgatei algumas resenhas antigas que redigi anos atrás.
Confira no saudoso blog Brilho das Estrelas. Link abaixo:

site: http://brihodasestrelas.blogspot.com/2014/03/o-escriba-de-granada-gilberto-abrao.html
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Lina DC 30/03/2014

O livro é narrado em terceira pessoa e inicialmente somos apresentados a Jorge, um homem que teve uma vida rica em acontecimentos, mas que infelizmente a maioria deles não foram felizes. Seu pai, Juan Xavier, de Andaluzia, abandonou mulher e filho quando o Jorge tinha apenas sete anos de idade. Sua mãe o enviou para um internato, onde Jorge teve experiências pessoais terríveis. Muitos anos e muitos tormentos se passam na vida do protagonista e aos 65 anos de idade, ele se encontra em Granada, na Espanha, a procura de um significado em sua vida, uma conexão com algo bom. E é quando ele encontra o manuscrito que conta a história de Abul Qacem ibn Salman al-Qurtebi, do rei Abul Hassan Ali, da sultana Aisha e seu filho Mohamed Abi Abdilleh, a partir do ano de 1527.
Apesar de serem duas histórias totalmente distintas no tempo e no espaço elas apresentam ao leitor a necessidade do ser humano em ser amado, em precisar ter uma conexão com algo no mundo. Fala também sobre fé e a esperança.
O livro é composto de personagens humanos, repleto de fraquezas, dores e tormentos que uma vida pode trazer. Mas também mostram seus momentos de felicidades, mesmo que fugazes. A construção dos personagens foi muito bem elaborada, deixando o leitor indeciso sobre os seus sentimentos em relação aos protagonistas.
Uma história que não se propõe a se tornar um conto de fadas e sim um relato sobre as pessoas que enfrentam o dia a dia com as dores de um passado turbulento.
A escrita do autor é cativante, ela tem um ritmo próprio e as descrições detalhadas enriquecem o contexto, principalmente nos trechos em que é discutido não apenas os sentimentos do escriba, mas também a história de Gharnata.
Em relação à revisão, diagramação e layout a editora realizou um ótimo trabalho. Foram encontrados alguns errinhos, mas nada que interferisse na leitura ou no entendimento do texto. Em relação à capa ela contêm elementos da trama e desperta a atenção.

"Sem saber como, a cidade estava linda como sempre. Mas as sedas coloridas, as flores, a feição vivaz da cidade tinham desaparecido". (p. 343)
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Minha Velha Estante 16/04/2014

Olá, queridos,

O escriba de Granada, terceiro romance do escritor Gilberto Abrão, lançado agora em março, pela Companhia Editora Nacional. A livro mistura fatos reais da história do Brasil e outra história que se passa na Idade Média, em Granada (Espanha). O grande desafio do autor é unir as duas histórias que são narradas paralelamente.

Nosso personagem principal é Jorge, vamos acompanhar toda a vida de Jorge, desde a sua infância, quando sua mãe o coloca em internato porque foi abandonada pelo marido e não tem condições de trabalhar e ficar com Jorge. Durante sua estada no colégio interno, Jorge é molestado por um dos padres do colégio e isso será um fantasma que assombrará a vida adulta de Jorge, que se tornará uma pessoa conservadora e preconceituosa, chegando a participar do DOPS, departamento do Governo na época da ditadura que perseguia, prendia e torturava pessoas ditas comunistas.

Na Idade Média vamos acompanhar a vida de Abul Qacem, escriba de Granada que se apaixonará e viverá um romance proibido com a sultana Aisha, e a queda de Granada para os reis católicos. Interessante ver como Abul e Aisha tem crises de consciência tão rápidas quando param para pensar que estão traindo o reino, o sultão e a sua religião.

A história tem tudo para ser fascinante, mas não foi. A história de Abul é realmente linda, a forma como ele fica dividido entre o amor incondicional dele pela sultana e a lealdade ao reino é muito bem narrada. Ponto fortíssimo para as descrições das cenas que narram fatos históricos. Por outro lado, temos as crises de identidade de Jorge, a dificuldade dele em se relacionar com as mulheres, a dúvida se é homossexual ou não. Um relato possível com uma grande dose de dramacidade.

Continua em: http://minhavelhaestante1.blogspot.com.br/2014/03/resenha-da-drica-o-escriba-de-granada.html

site: http://minhavelhaestante1.blogspot.com.br/2014/03/resenha-da-drica-o-escriba-de-granada.html
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Alineprates 16/06/2014

Nesse livro vamos acompanhar a história de dois personagens em épocas e lugares diferentes.
Primeiro somos apresentados a Jorge que é abandonado pelo pai, e sua mãe sem condições de ficar com ele e trabalhar acaba por colocá-lo em um internato, onde passa a sofrer abusos, algo que irá marcar-lo para sempre e assombrá-lo em toda sua vida adulta, ele se torna uma pessoa extremamente preconceituosa e difícil de conviver, muitas vezes o achei cruel.
Também vamos acompanhar Abul Qacem, o escriba de Granada, que vai viver uma romance proibido com a sultana Aisha, esposa do rei. Abul é um grande aliado do sultão e muitas vezes se sente culpado por o estar traindo-o. E mesmo sabendo e temendo que esse romance pode causar ao reino, eles não resistem e se entregam a paixão.

A história desses dois personagens se cruza quando Jorge, aos 65 anos, vai para Granada e em busca de um sentindo para a vida acaba encontrado um manuscrito sobre Abul.

Embora sejam histórias distintas, contadas em épocas separadas, ambos os personagens, passam ao leitor questões sobre o comportamento humano, a necessidade de se sentir amado e compartilhar o amor.

O autor tem uma narrativa ótima e fluida, que envolve o leitor com facilidade. É bem descritivo e consegue construir ótimos cenários.
Os personagens também são bem desenvolvidos e dão bastante realismo a trama. Em muitos momentos é possível ficar com os sentimentos conflitantes, em relação aos personagens, pois conhecemos suas fraquezas, seus tormentos e suas alegrias e acabamos criando uma certa empatia.

Enfim o Escriba de Granada traz ao leitor uma história polêmica e bem contextualizada que vai trata de temas como religião, política e sentimentos reais do dia a dia.

site: http://alinenerd.blogspot.com.br
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