A Escolha do Coração

A Escolha do Coração Amanda Brooke




Resenhas - A Escolha do Coração


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Arca Literária 22/07/2014

“O reflexo é a chave para viagem no tempo”
Por: Vitória Gondim

A escolha do coração – Amanda Brooke
“O reflexo é a chave para viagem no tempo”
Como começar essa resenha foi a parte mais difícil. Falar desse livro é emocionante, o que torna essa tarefa tão difícil. Aos leitores: vocês são conhecedores que não tem coisa melhor que a sensação de frio na barriga a cada capítulo, e quando você para, você pensa “só mais um pouquinho”. Amanda Brooke realmente soube colocar sentimento em sua narrativa e envolver seus leitores num drama emocionante.
O livro “A escolha do coração” é muito tocante e profundo. Quando eu li a sinopse, pensei “deve ser um livro super intenso que a mãe vai morrer pro filho nascer”, mas eu me enganei completamente. O livro é muito mais, com uma narrativa muito bem construída ele nos envolve a querer saber mais a cada capitulo e não é cansativo.
Nele conhecemos o casal Tom e Holly, eu sou completamente apaixonada pelo Tom, ele é um marido incrível, um daqueles mocinhos que você se apaixona mesmo. Além de ser lindo, meigo, compreensível, fiel, dedicado e companheiro (com essas características quem não se apaixonaria? rsrs ) e a Holly é uma personagem forte, sensível, uma artista brilhante, uma boa amiga e uma ótima esposa.
Holly sofreu muitos traumas na infância devido aos pais dela terem sido negligentes e isso a faz relutar na questão da maternidade. Ela é muito metódica e faz listas e planos para resolver e organizar sua vida. Tom sempre tenta dissuadir a esposa e mostrar a ela que espontaneidade é bom e que não podemos planejar tudo, pois algumas coisas estão fora do nosso alcance. O casal se muda para uma casa no interior da Inglaterra e essa casa tem um relógio lunar no jardim e no decorrer da narrativa descobrimos que existe muito mais por trás do relógio que se imaginam.
Eu particularmente amo personagens secundários. E a Jocelyn é um dos meus favoritos, assim como Billy. Jocelyn é uma senhora dona de uma loja e que já morou na casa que agora Holly e Tom moram. Ela é doce e gentil e se torna uma grande amiga para Holly; se torna mais que uma amiga. Joss consegue suprir a falta da mãe que Holly nunca teve. Eu sempre acreditei que existem os parentes de sangue e os de coração e Joss e Holly são mãe e filha, não pelo laço de sangue, mas pelo laço do amor. Billy é o humor do livro. Ele é o típico vizinho de cidade pequena que ama bisbilhotar a vida das pessoas e dar um palpite.
Eu considero “A escolha do coração” um livro completo. Eu chorei lendo ele, não só no final. Eu chorei cada vez que Holly via Libby e senti todas as emoções que se passaram na cabeça dela e em alguns momentos eu a achei egoísta. Mas se colocando no lugar dela você consegue compreender que o amor é bem maior que a vida. Que por quem amamos vale todo e qualquer sacrifício. E que a amizade é uma das dádivas mais preciosas da vida.



site: www.arcaliteraria.com.br
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Jung Angel 13/09/2014

E o que eu achei:
"Fosse Libby fruto de sua imaginação ou não, ela sabia que estava experimentando o mais puro amor materno pela primeira vez na vida."(pág. 138)

Não sei se foi pelo fato de ter lido num momento em que estava sentimental, mas o fato é que a autora conseguiu me tocar e arrancar de mim algumas lágrimas e suspiros. A escolha do coração, foi emocionante, está palavra define o que ele foi para mim. E pra tirar o prazer de você que têm esperança que a autora vai criar algum milagre e que no final não precisará de um escolha esqueça pois Holly vai ter que se posicionar e fazer sua escolha. Enfim *suspiros...

P.S: Se a resenha ainda não estiver online no blog, não se preocupem que logo será publicada. A resenha/opinião aqui no skoob é um resuminho da resenha completa que será ou já foi publicada no blog.

Acompanhe as resenhas/críticas completas no blog "Lendo com a Angel". Se puder siga e comente que ficarei muito feliz por sua companhia!

site: https://lendocomaangel.blogspot.com/
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Fabi Brandes 06/10/2014

Olá meus queridos leitores, como está tudo?
Então, mais uma vez eu me dispus a ler um romance, é por que estou muito na onda mesmo... ( e acho que não vou sair tão cedo dela!).
Dessa vez, o eleito foi " A escolha do coração", da autora Amanda Brooke.

Vamos ao enredo: Holly e Tom estão vivendo a vida que sempre sonharam: mudaram-se para o interior de Londres, na expectativa de que Holly, uma famosa escultora, possa se concentrar melhor ao criar suas obras. Ela já é uma artista conhecida, e acima de tudo, talentosa. Em todas as suas obras, Holly põe o que há de melhor de si mesma.

Muitas mudanças estão acontecendo na vida do jovem casal: Tom começa a viajar muito a trabalho, já que é jornalista, e Holly acaba ficando muito só em sua casa nova, sentindo a falta do marido o tempo inteiro. A autora procura deixar bem claro como os dois são ligados intimamente, não somente no quesito sexual ( o qual a autora tratou com incrível delicadeza e bom humor), mas também na cumplicidade de um para com o outro. Trata-se de um casal maduro, que sabe passar por situações tênues como essa.

A casa nova traz muitas surpresas para os dois, como por exemplo, o relógio lunar no meio do jardim. Sem dar muita importância, Tom vai viajar para outro país, enquanto Holly tem tempo de sobra para pesquisar sobre o curioso instrumento. O que ela não esperava, é que o relógio estava em pleno funcionamento, mostrando então para ela o que viria nos próximos dezoito meses. O que Holly vê é um misto de horror com puro amor. Sim caros leitores, são esses dois sentimentos que invadem ela. A boa notícia, é que ela terá uma bela filha, chamada Libby. A má notícia, é que Holly terá de morrer para que a filha venha ao mundo. Sim, ela morrerá na hora do parto, de acordo com sua visão.

No início da narrativa, tudo ocorre com muita rapidez, o que me deixou muito empolgada. Vocês conseguem imaginar ter de fazer essa escolha? Eu não sei se conseguiria, e a princípio, não há como mudar a ordem dos fatos, ou teria? É aí que aparece Jocelyn, uma senhora que fora vítima desse relógio, e junto com Holly, as duas tentam chegar a uma escolha, a escolha do coração. Confesso que depois de toda essa empolgação, o livro ficou se arrastando muito em torno das visões de Holly e da descrição de fatos corriqueiros, o que dificultou um pouco para que eu continuasse a leitura.

De toda forma, prossegui e consegui terminar, para claro, saber qual foi a escolha feita. Mas devo admitir: fiquei um pouco decepcionada com o final, uma vez que reconheci um certo clichê no desfecho da trama, portanto, eu esperava mais. O livro começou muito empolgante e foi perdendo sua chama ao longo dele, uma pena.

Quero ainda ressaltar o quanto essa capa é linda e o trabalho lindo da editora Novo Conceito em deixar que aquelas páginas de intervalo fossem decoradas. a Diagramação ficou linda e é agradável aos olhos notar essas gaivotas brancas em uma paginação cinza.

Até as próximas páginas pessoal!

site: www.amoreselivros.blogspot.com
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Dreeh Leal | @dreehleal 23/10/2014

A Escolha do Coração - Amanda Brooke
Holly e Tom estão em um momento muito feliz de sua vida, pois acabaram de se casar e estão de mudança para uma casa nova, grande e linda! Holly tem um motivo a mais para estar tão contente, ela acaba de completar sua lista dos 5 anos com algum tempo de antecedência. Ela, que é uma pessoa super organizada, montou essa lista a anos atrás com os objetivos de sua vida que precisavam ser alcançados dentro deste tempo. Pois então, agora é hora de criar uma nova lista, feita em conjunto com o seu amado marido e que inclui um ponto crítico para ela: ter um filho.

Holly teve uma infância difícil, com uma mãe que parecia odiar o simples fato dela existir. Mesmo tento convivido com a amorosa e atenciosa família de Tom, Holly temia ser uma mãe tão ruim quanto a sua foi. O grande impasse entre eles é que Tom desejava muito ter um filho.

Por terem comprado uma casa muito antiga, as reformas são por demais necessárias. Passeando pela área externa, onde um dia existiu um belo jardim, Holly se depara com uma espécie de relógio solar, mas que lhe parece incompleto. Algum tempo depois, o senhor responsável pela obra externa encontra uma caixa com uma cúpula e a entrega. Em uma noite de lua cheia, sozinha em casa devido das intermináveis viagens de Tom a trabalho Holly tem certeza do que falta para o relógio estar completo. É como se ele o atraísse e dissesse o que fazer. E é assim, quase sem querer, que ela vai parar um ano e meio no futuro.

O que ela encontra é a sua casa linda após a reforma, mas com um Tom melancólico e Libby a quem ele chama de filha. Naquela mesma noite ela descobre que não será uma mãe tão ruim quanto a sua, porque ela não está presente para cuidar da filha. De alguma forma, ela está morta.

Em um primeiro momento você analisar o título do livro sobre a perspectiva da escolha que Holly tem que fazer entre a sua vida e a de sua filha, mas podemos ir mais longe. Esse livro fala de amor. Amor entre um casal, entre pai e filho, entre amigos, entre a família. Todas essas formas de amar são uma escolha. Você não pode escolhe quem serão seus pais, mas pode escolhe amá-los. Bem, chega de filosofia.

Tom é aquele tipo de personagem por quem você se apaixona nas primeiras páginas. Atencioso, dedicado, romântico.. aquele príncipe que todas queremos encontrar. Holly não se mostra uma mocinha frágil. Ela é escultora e trabalhou bastante para chegar onde está, mas ela desmorona diante daquele lindo bebê que ela nunca tinha visto na vida, mas que já ama como se sempre tivesse estado ali.

Toda a história do livro se desdobra ao redor da decisão de Holly: carregar Libby por 9 meses pois isso é o mais perto delas poderão ficar - e depois deixa-la sob os cuidados de Tom ou riscar Libby definitivamente de sua vida e talvez, qualquer outro filho que eles possam ter. E aqui está o motivo pelo qual eu retirei uma estrela. Em alguns momentos a história ficou meio repetitiva. Se ela tivesse algumas páginas a menos, teria sido um livro 5 estrelas.. sem sombra de dúvidas!

O livro tem uma linda capa, que combina perfeitamente com a história. O único diferencial de sua diagramação são alguns pássaros que voam ao longo da primeira página de cada capítulo. A história foi narrada em terceira pessoa, sempre pela perspectiva de Holly e a escrita da autora muito me agradou. Ela foi simples e envolvente.

O livro apresenta alguns personagens secundários sobre os quais eu prefiro não comentar, sob a justificativa de lhes preservar todas as emoções e surpresas desse livro. Mas posso lhes garantir que eles foram responsáveis por minhas lágrimas ao final da história.

Para finalizar, reforço o quão emocionante e tocante esse livro pode ser. Ele é sensível e inspirador. E que com certeza lhe fará refletir sobre até onde você iria por amor.

site: http://www.maisquelivros.com/2014/08/resenha-escolha-do-coracao-amanda-brooke.html
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Mari Siqueira 21/04/2014

Lindo, sensível e brilhante!
A Escolha do Coração foi definitivamente uma das melhores leituras do ano. O livro de estreia de Amanda Brooke traz drama e romance na medida certa. Escrito com maestria e sensibilidade pela autora que queria colocar no papel os sentimentos de dor e saudade que só uma mãe que já perdeu um filho saberia descrever. Uma mensagem bonita e tocante que vai conquistar os leitores.

Mais do que uma história de amor, o livro fala sobre escolhas. Cada escolha que tomamos leva nossa vida a um rumo diferente. Mas quais seriam nossas escolhas se soubéssemos onde os tantos “e se...” nos levariam?

A protagonista Holly tem a vida dos seus sonhos, seu belo marido Tom e uma casa nova. Tudo parece perfeito para a família que quer começar a planejar o futuro. Filhos. Porém, Holly, que não teve um bom exemplo de mãe não se sente preparada para trazer uma criança ao mundo. Justo ela, que não sabe o que é o amor materno, como poderia ser uma boa mãe?

Em meio às mudanças e reformas na casa nova, o casal descobre um antigo relógio enterrado no jardim. O mecanismo complexo que parece servir apenas de enfeite para a área externa da casa, na verdade esconde uma poderosa relíquia, capaz de fazer qualquer um ver o futuro.

Numa noite de lua cheia, Holly descobre o poder do relógio lunar e tem a oportunidade de ver seu próprio futuro. Ela dará a luz à uma linda garotinha chamada Libby. Mas nessa visão ela também descobre que não vai sobreviver ao parto. Sem contar a visão ao marido, ela deve decidir sozinha sobre seu futuro e o futuro de sua pequena Libby.

Se decidir não conceber a pequena ela pode se salvar e essa, talvez, fosse a decisão mais fácil para a antiga Hol, mas depois de ver as bochechinhas rosadas da filha e segurar suas mãozinhas gordinhas, a protagonista descobre que não há nada mais poderoso no mundo do que o amor de uma mãe, nem mesmo o poder do relógio, nem mesmo sua própria vida.

As difíceis decisões que a protagonista precisa tomar são compreensíveis e qualquer pessoa poderia se identificar com suas inquietações. Nas visões ela vê o marido desolado, inconformado e totalmente perdido, sucumbindo ao vício da bebida. Então o que quer que ela decida afetará não só seu futuro, mas o futuro dos três. Até que ponto saber o futuro pode ser uma benção ou uma maldição?

Uma história comovente e incrivelmente bem escrita, que nos leva a questionar nossas próprias escolhas. O que temos de mais importante na vida, o teremos para sempre? Cada escolha que tomamos traz consequências e esse é um tema, que como vocês sabem, me fascina muito.

Amanda Brooke consegue envolver o leitor numa trama cheia de detalhes e repleta de amor, o livro que é um desabafo da autora pela perda de seu próprio filho, cumpre sua proposta e nos faz refletir. “A vida é como a gota de chuva na vidraça, que nem sempre escolhe a sua jornada.”

"(...) – Sinto muito por não ter lhe contado, por não ter podido lhe contar. Mas é que, por mais apavorante que tudo isso seja para mim, teria sido insuportável para você. Tive que tomar algumas decisões duras e aprendi do modo mais difícil que as melhores decisões nunca são as mais óbvias. Também aprendi outra coisa. Que o amor permanece, às vezes das formas mais impressionantes. Eu prometo que estarei ao seu lado nas horas mais difíceis."

site: http://loveloversblog.blogspot.com
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Fer Kaczynski 19/12/2014

Instigante!
Este livro me surpreendeu, pois eu li a sinopse, imaginei uma história, até mesmo pela sua capa...mas na verdade no decorrer da leitura, não tinha nada a ver com o que eu tinha pensado. É uma história com fundo místico e fantástico.


Neste livro temos a protagonista, Holly, que teve uma infância difícil ao lado se sua mãe, onde não guarda boas lembranças, então não se acha capaz também de se tornar uma boa mãe no futuro. Ela e o marido se mudam para uma casa, em meio às reformas descobrem um antigo relógio no jardim, o que era para ser apenas uma antiga relíquia se torna algo bem intrigante, ele pode fazer as pessoas verem seu futuro.

Leia mais em:

site: http://dailyofbooks.blogspot.com.br/2014/12/resenha-escolha-do-coracao-amanda-brooke.html
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*Rô Bernas 26/12/2014

Leitura impactante, emocionante, surpreendente!
Escolha do Coração foi um título perfeito para este livro. No decorrer da história nos pegamos tão em dúvida quanto Holly...qual melhor decisão tomar? Qual caminho seguir?

"Já tentou seguir uma gota em particular quando ela desce pelo vidro? Quando a chuva atinge a janela, você poderia imaginar que cada gota está traçando sua própria jornada. Mas, em determinado ponto, uma gota cruza o caminho de outra. Você pode não ser capaz de ver esse caminho e pode achar que ele nem sequer está lá, mas então, de repente, sua gota de chuva vira em uma nova direção. Está seguindo a que veio antes, não está mais em sua própria jornada, mas em uma que já fora traçada." (Pág. 178)

Holly, artista plástica, se muda com seu marido para o interior. Tom sonha ter filhos...Holly, por ter tido uma infância nada agradável, não se vê como mãe pois não quer repetir os mesmos erros . Nessa nova casa ela descobre um relógio lunar, onde se vê no futuro e esse futuro revela fortes emoções. Em uma dessas “viagens”, Holly conhece Libby, sua filha com Tom...mas ela também descobre que não está nesse futuro e pode presenciar como Tom fica arrasado com tudo isso...o relógio lunar é cruel...ou ela desiste de ter Libby, a quem aprendeu a amar, ou tem Libby e morre no parto.

"Fosse Libby fruto de sua imaginação ou não, ela sabia que estava experimentando o mais puro amor materno pela primeira vez na vida." (pág. 138)

Seria fácil decidir, afinal ela não queria ser mãe, pois nunca teve amor materno, nunca foi uma filha desejada ...mas cada vez que usa o relógio lunar, se apaixona mais e mais por Libby; por outro lado, ela tem que pensar também em Tom, nos amigos que fez, especialmente em Jocelyn – amiga muito especial e que lhe dá muito suporte, por já conhecer os efeitos do relógio lunar, mas a decisão final só Holly poderá tomar.

"Não devemos alterar o destino. É um fardo pesado demais para qualquer homem o poder de ver o futuro e então aceitar que aquele caminho que tomamos não é o de nossa escolha. Como uma gota de chuva que escorre pela vidraça de uma janela, o futuro que vemos deixará uma marca à qual os destinos que reescrevemos voltarão inevitavelmente.” (pág 199)

O final foi surpreendente... só no finalzinho do livro, consegui descobrir o que a autora faria. Não posso dizer que gostei, mas foi uma bela saída! Foi realmente uma escolha do coração!
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Saleitura 22/01/2015

Amor incondicional
Holly e Tom, um casal que se amam muito, mudam-se para o campo. Ela é uma escultora e ele um jornalista. Por causa do seu trabalho, Tom está sempre viajando e Holly fica sozinha, com seu trabalho e a reforma da nova casa. O maior desejo de Tom é ter um filho, mas encontra resistência em Holly que teve uma infância muito difícil.

"Você quer me dar filhos. Isso é diferente de você mesma querê-los - corrigiu-a Tom (...) E você pode ser e será uma boa mãe. Sabe que essa não é uma característica hereditária?" (pág 20)

Enquanto arrumavam o jardim, descobriram uma estrutura estranha, e mais tarde Tom encontrou diversas peças, no meio do mato alto, que eles foram encaixando na estrutura e descobriram o que seria um relógio solar. Holly apenas deixou dentro da caixa que haviam encontrado, a esfera que ficaria bem no meio.

"Holly encaixou a esfera entre as garras, e ela ficou no lugar (...). O reflexo do sol atingiu o prisma dentro da órbita, emitindo uma luz forte demais. (pág 37)

Numa manhã, após a partida de Tom, Holly estava em seu atelier quando recebeu a visita de Jocelyn, antiga moradora daquela casa e que agora morava na cidade. Holly ficou bem curiosa e fez muitas perguntas, mas Jocelyn, que morara lá há 25 anos, preferia não falar sobre isso. Quando foram ao jardim, ao ver a mesa de pedra, Jocelyn revelou que na verdade era um relógio lunar. As duas se tornaram boas amigas e tanto Holly ía à casa de chá que Jocelyn tinha na cidade, como esta vinha para o brunch na casa de Holly, nas suas folgas.

"Holly se afeiçoara imediatamente a Jocelyn. (...) tinha uma forte intuição de que seriam boas amigas. A ideia a confortou e de certo modo apaziguou sua curiosidade." (pág 49)

Numa noite em que estava muito inquieta, Holly foi até o jardim e sem entender o que estava acontecendo se sentia atraída pelo relógio lunar. Pegou a caixa de madeira onde ela havia deixado guardada uma esfera, que seria a única peça que não deixara encaixada no relógio. Ao ser encaixada a esfera começou a cintilar, absorvendo a luz da lua cheia, e quando foi segurá-la Holly sentiu uma corrente elétrica subir por seu braço. Quando rapidamente retirou a mão, viu que uma chuva de raios de luz cintilava em volta dela.

"Holly sentiu um medo irracional de não estar mais em seu próprio jardim, mas ainda não estava enxergando direito (...). Ela imaginou que a força do espetáculo de luzes de relógio lunar a derrubara mais longe do que havia percebido. (...) Então Holly olhou de relance para o relógio e seu coração quase parou de bater. A esfera e o mecanismo de metal haviam desaparecido. (pág 52)

Holly foi levada para o seu futuro e ao entrar em sua casa pôde descobrir que ele não era muito bom. Holly encontra um Tom acabado, pois a havia perdido quando ela dera a luz a Libby, filha deles. Holly, que tinha tantas dúvidas sobre ter filhos se apaixona por Libby, mas sabe que para Libby nascer, ela deve morrer.
É com Jocelyn que ela se abre, e é a mesma que vai lhe contar mais sobre o relógio. Com toda a história, Holly fica sabendo que pode mudar seu futuro, mas também fica sabendo, que para alguém continuar vivo, outra pessoa deve morrer.

"E, se da morte tentar escapar,
O saldo não se altera jamais.
Vida por vida: o preço a pagar,
Nunca a menos e nunca a mais." (pág179)

Vamos conhecer a história de Jocelyn, a história do relógio lunar que é muito interessante, e saber qual será a escolha de Holly, que não será fácil.

"O que fazer quando a única maneira de salvar a vida de sua filha é sacrificar a sua?"

Gostei muito da forma de Amanda Brooke contar essa história e muito curiosa pelos acontecimentos seguintes foi difícil parar de ler. Uma linguagem simples e envolvente, leitura que flui, sem dar voltas e voltas para alongar a história. É um história de amor, de todo tipo de amor. Amor entre um homem e uma mulher, entre pais e filhos, entre família e entre amigos, como o amor pode vir de forma que nem se espera.
Adorei a capa e também de como foi feito o ínicio de cada capítulo, até porque amo gaivotas.
"Tom olhou para Holly com uma intensidade tão grande que a deixou desconfortável, como se ele perscrutasse a sua alma e estivesse prestes a descobrir os segredos que ela escondia dele." (pág 224)

Resenhado por Luci Cardinelli
http://www.skoob.com.br/estante/livros/1/377269/page:1

site: http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2015/01/resenha-do-livro-escolha-do-coracao-de.html
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Gleise 12/07/2015

Angustiante, mas valeu cada página!
A Escolha do Coração é uma linda história de amor, e um drama bem intenso. Mas quase desisti dele, porque não
lido muito bem com fantasia ou coisas que não acredito dentro da história, mas ela já tinha me cativado e não
consegui desistir. Bom, a história começa com um desabafo lindo de Holly, e a trama volta 18 meses antes. E isso me
angustiou...porque ao decorrer do livro, o amor de Holly e seu marido Tom é muito intenso, um amor que vem da
alma mesmo, aquele que você sabe que apenas a morte é capaz de separar...de destruir...e foi o que me deixou
apreensiva...em imaginar que a morte iria separá-los e eu não queria que essa parte chegasse, mas o desenrolar da
história me arrebatou, e arrisquei...e não me arrependo...
Além do amor de Tom, Holly foi presenteada com o amor de Jocelyn, uma personagem incrível, e com uma história de vida comovente, de dor, traumas e recomeços...ela ajudou Holly a enfrentar a difícil escolha que teria que fazer, e a amou como a mãe que Holly precisou desesperadamente.
O livro é lindo demais, e a angústia que me acompanhou durante a leitura cessou com o término dela, a autora finalizou a história de forma esplêndida!!
Só não dei 5 estrelas pela fantasia que eu mencionei, mas posso dizer que sem isso, a história não faria sentido.

site: www.sugestoesdelivros.com.br
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Larissa 05/09/2015

Emocionante
Este livro mostra o amor de mãe, incondicional. Surpreendente, tocante e mágico. Recomendadíssimo!
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Luciane 07/09/2015

Emocionante
Este livro fala sobre futuro, destino, escolhas e decisões que temos que tomar em nossas vidas por mais dolorosas que sejam.

"Você tem uma esposa e tanto - disse Jocelyn a Tom. Jamais a deixe escapar.
-Não tenho essa intenção - retrucou Tom.
Holly não pôde evitar em pensar na facilidade com que as coisas mudam. A vida é tão tênue, e nada pode ser tomado como certo."
[...]
"-A distância faz o amor ficar ainda maior.
-Bem as viagens parecer estar levando você tão longe no mundo que está praticamente se encontrando do outro lado.A que distância precisa ir para provar à sua esposa que a ama, de qualquer modo?-retrucou Holly"
[...]
"-Vamos jogar a cautela ao vento, certo? A vida é feita para correr riscos - disse ela a Holly"
[...]
"Como um toque no espelho d'água,
Nenhuma marca é deixada,
Como a gota de chuva na vidraça
Nem sempre escolhe a jornada.
Holly observou as palavras, buscando sentido nelas. Um arrepio passou por seu corpo quando ela se lembrou das pegadas na neve e pó sobre o console da lareira durante sua última visão. Então ela percebeu que os dois primeiros versos se encaixavam perfeitamente em sua própria experiência. Visitara o futuro, mas não deixara nenhum rastro; qualquer marca que fazia desaparecia exatamente como dizia o poema, como uma mão passando sobre a água. O significado dos versos seguintes, no entanto, estava lhe escapando, ou talvez ela não estivesse querendo vê-lo.
-Nem sempre escolhe a jornada? O que isso significa? Quer dizer que não tenho livre escolha ou seria outra coisa? Você disse que havia um preço a pagar.
-Um pouco de ambas as coisa, eu acho. A melhor maneira de explicar é imaginar as gotas de chuva na vidraça de uma janela, como diz o poema.
Holly não estava convencida de que imaginar uma vidraça resolveria sua confusão, mas acatou a sugestão e deixou que Jocelyn guiasse a imagem que se formava em sua mente.
-Já tentou seguir uma gota em particular quando ela desce pelo vidro?
Holly assentiu, concordando. Quando era criança, passava horas observando a chuva se derramar como lágrimas contra a janela de seu quarto.
-Quando a chuva atinge a janela - continuou Jocelyn -, você poderia imaginar que cada gota está traçando sua própria jornada. Mas, em determinado ponto, uma gota cruza o caminho de outra. Você pode não ser capaz de ver esse caminho e pode achar que ele nem sequer está lá, mas então, de repente, sua gota de chuva vira uma nova direção. Está seguindo a que veio antes, e não está mais em sua própria jornada, mas em uma que já foi traçada."
[...]
"-Ao que parece, a vida exige certo equilíbrio. Mesmo quando você acha que está escolhendo um novo caminho, ele às vezes pode acabar levando-a ao mesmo lugar."
[...]
'Não devemos alterar o destino. É um fardo pesado demais para qualquer home o poder de ver o futuro e então aceitar que aquele caminho que tomamos não é o de nossa escolha. Como uma gota de chuva que escorre pela vidraça de uma janela, o futuro que vemos deixará uma marca à qual os destinos que reescrevermos voltarão inevitavelmente."
[...]
"Então você deve saber que não pode contar que as pessoas que você ama estarão por aqui amanhã."
[...]
"Fale com sinceridade - pediu Tom quando já fechavam a porta da frente. -Você está tendo dúvidas sobre nosso relacionamento? Foi isso o que quis dizer sobre não estar aqui amanhã? Porque, se for, saiba que não vou desistir de você sem lutar. Amo você, Holly, e,se o fato de eu passar tanto tempo longe está abrindo um abismo entre nós, então prefiro parar. Não quero perdê-la.
-Sei que não quer - retrucou Holly, sendo sincera de um modo que Tom não poderia entender, ainda não, e com sorte jamais viria a entender. - Acho apenas que passamos tempo demais olhando para o futuro, procurando o que ainda falta, em vez de apreciarmos o temos agora. Não quero que você um dia olhe para trás e pense: "Ei, eu era feliz e não sabia, tinha minha esposa, meus sonhos e isso era o bastante".
[...]
"-Você não pode consertar tudo. Talvez agora seja o momento de começar a aceitar que há coisas que não pode mudar"
[...]
"Nem tudo é o parecer ser - respondeu Holly - O brilho da lua é só um reflexo da luz do sol. Não tem nenhum poder próprio."
[...]
"-Sei que você me ama. Mesmo quando você não diz, sei que me ama. Jamais pense que não me diz o bastante, porque não é verdade. Toda vez que você olha para mim ou fala comigo, ou pensa em mim, sei que me ama. Lembre-se disso."
[...]
"Bem, já disse o bastante. Recuse-me a dar mais informações sobre o seu futuro. A vida é para viver, e você deve começar a viver cada dia como se fosse uma página em branco, embora, de vez em quando, talvez perceba um brilho eventual do sol de ontem".

Recomendo muito!!!

Este livro é do Grupo Livro Viajante.

site: http://www.skoob.com.br/topico/grupo/1284
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Delírios e Livros 07/12/2015

Holly Corrigan teve uma infância muito difícil, pois foi fruto de uma gravidez indesejada e seus pais sempre foram negligentes em relação à ela; sua mãe por sua vez a tratava com muita ignorância e era até perversa com a própria filha. Seu pai era totalmente ausente e a ignorava completamente. Até que aos 8 anos a mãe de Holly a abandonou… e depois de um tempo sua mãe sucumbiu ao álcool e morreu. Seu pai continuou sendo negligente e quando finalmente completou 18 anos e foi para a faculdade nunca mais voltou… nem para o funeral de seu pai…
Não é por acaso que mesmo sendo uma mulher maravilhosa, muito bem casada… (e põe bem casada nisso…rsrs), uma escultora brilhante; super programada e controlada. Com todas as suas metas de 5 anos compridas e realizadas; e com uma casa nova maravilhosa. O que falta para essa família ficar completa? Filhos!!! Mas é só falar essa palavra pra Holly entrar em pânico. Ela tinha receio de tê-los pois não queria ser igual a mãe… mas ela também queria dar filhos ao seu esposo que por sua vez não via a hora de ser pai.

“Você quer me dar filhos. Isso é diferente de você mesma querê-los _ corrigiu-a Tom, e seu tom de voz era uma mistura de preocupação e frustração. _ E você pode ser e será uma boa mãe. Sabe que essa não é uma característica hereditária.”

Tom/Fofíssimo Corrigan… é um homem maravilhoso. Ele é tudo o que Holly não é; e virce-versa, ou seja, os dois se completam! Tom tem uma família muito unida e que ama Holly. Ele é um jornalista que viaja muito e é apaixonado pelo que faz… Ele não é muito presente por conta de sua viagens. Mas cada vez que ele aparece é literalmente para arrancar suspiros (ahhhhhh). Ele é um fofo e super carismático!!!
Enquanto arrumam o jardim da casa nova eles acham um relógio lunar… que vai mudar completamente suas vidas.

“Holly encaixou a esfera entre as garras, e ela ficou no lugar (…). O reflexo do sol atingiu o prisma dentro da órbita, emitindo uma luz forte demais.”

Tom precisa viajar à trabalho e assim ficará longe por seis semanas… Holly por sua vez precisa trabalhar bastante para entregar sua esculta. Mas uma visita inesperada e muito bem-vinda a surpreende_ Jocelyn; uma senhora super simpática que acaba se tornando uma amiga de muito valor, como nenhuma outra poderia ser… As duas compartilharão muito mais do que boas tardes de chá!!!

“Você me lembra um pouco eu mesma. Talvez seja por causa da ligação com a casa. Espero que seja apenas isso. Nasci e fui criada nesta cidade(…) É uma longa história. Uma longa, longa história…”

Numa noite Holly não consegue dormir e quando olha pela janela se sente atraída pelo relógio lunar, como se uma força maior a puxasse e quando ela menos percebe está parada na frente dele e depois disso, tudo acontece tão rápido, que ela mal se dá conta de que tudo está mudado a sua volta e que nada mais vai ser como ela tinha imaginado… Ela está no futuro; e não sabe o que fazer e como fazer.

” Espero que possa me ver, meu amor. Espero que possa me ouvir, porque acho que não conseguiria seguir em frente se pensasse que você me abandonou completamente(…) Não estou preparado para que me deixe, Hol. Não estou preparado para aceitar que nunca mais você entrará nesta sala(…) Se não fosse por Libby, acho que não conseguiria continuar sem você(…) Ainda a amo, Holly. Sempre vou amar”.

Aiiii, genteee… Falei que o Tom era um fofo…rsrrs !!!!
E nesse momento ela percebe que deu a Tom o que ele mais queria ter, mas também que lhe tiraram o que ele já tinha… Ela estava morta. O que ela poderia fazer? Nada, porque quando ela viu o bebê; um sentimento totalmente desconhecido, mas cheio de paz, esperança e tranquilidade lhe tocaram em cheio o coração. O amor de mãe para com um filho.

“Amo você Libby _ sussurrou Holly, dando um beijo na testa da menina. As palavras saíram antes que Holly tivesse tempo pra pensar no que estava dizendo, mas pareciam certas. Fosse Libby fruto da sua imaginação ou não, ela sabia que estava experimentando o mais puro amor materno pela primeira vez na vida”.

Então… o que eu achei?!?! EMOCIONANTE.
Depois que li esse livro, comecei a me fazer as mesmas perguntas que são feitas no livro e sinceramente acho que ainda não estou preparada para respondê-las. Amor é a palavra que define totalmente esse livro. Amor de homem e mulher; amor de mãe e filho(a); e o simples amor pelo próximo. As escolhas foram feitas por amor. Esse sentimento que nos consome, que nos limita, que nos incapacita; mas que ao mesmo tempo nos torna mais vivos, mais fortes, mais sonhadores, mais corajosos. Bom termino dizendo que a nossa vida é feita de escolhas; sejam elas boas ou ruins… basta sabermos se seremos capazes de viver com elas!!!! Só uma perguntinha…rsrrsr…. E você, até que ponto iria querer saber sobre o seu amanhã?????

Resenha de Shay Alves

site: www.delirioselivros.com.br
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Anna 15/12/2015

Leitura leve
Pensei se tratar de um livro pesado, dramático, onde chegaria às lágrimas facilmente. É bonito, uma história legal... Mas nada mais que isso.
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