O Coração das Trevas

O Coração das Trevas Joseph Conrad




Resenhas - O Coração das Trevas


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Diogo Crema 25/05/2023

Um estudo do lado sombrio da alma humana
Aventurar-se em meio à mata fechada, com animais selvagens e doenças misteriosas, é um perigo para a sobrevivência de qualquer pessoa.

Mas não é apenas a selva que ameaça Marlow e seus companheiros. É um ambiente nebuloso e desumano que, cercando-os por todos os lados, ameaça aquilo que cada qual tem de mais valioso: a sua própria sanidade.

Por isso, o livro é célebre por ter uma narração obscura, tortuosa, que não descreve objetivamente o mundo à sua volta.

Pelo contrário, ele reflete a confusão interior de quem, já muito longe da civilização, corre o risco de se perder definitivamente no ?Coração das Trevas?.

NOTA 9,0/10,0
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Jansen 22/05/2023

Uma obra de vulto, muito densa e cruel. Um pouco do que os colonizadores extraíram e deixaram no continente africano principalmente. Tiraram suas riquezas e escravizaram seu povo, deixando a miséria e desespero por todo o lugar em que passaram. E hoje não é diferente, os povos civilizados e ricos, continuam a explorar e castigar todo um continente. Malditos sejam!
Marlow vai nos mostrando o comportamento insano dos dois belgas, estúpidos e de má índole, que representam a nação belga e, principalmente seu monarca Leopoldo II.
Um documento no formato de um romance para conhecermos os males do domínio de um povo sobre outro através da força. Não somos mais pré-históricos.
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Flavio.Vinicius 20/05/2023

Coração das Trevas
Um dos grandes clássicos da literatura universal. Primorosamente escrito pelo polonês Joseph Conrad, cujas obras eram escritas originariamente em inglês, a atmosfera da obra passa a brutalidade do imperialismo europeu na África, causando terror pela violência, ambição e desumanidade daqueles que se auto nomeavam civilizados.

A história é narrada em primeira pessoa, o narrador é testemunha ocular da brutalidade imperialista. Mesmo sendo um cidadão europeu e cheio de preconceitos, o personagem narrador é cheio de limitações e emburrecimentos na forma de enxergar os povos africanos.

Essa edição vem acompanhada de textos explanativos, que ampliam a discussão exposta na obra. Esse livro é antiimperialista, mas também pode ser percebido, nos dias de hoje, como racista, pelo olhar desumanizador dos nativos, expresso pelo narrador, limitado pelas suas condições de vida, época e origem. No entanto, há de se destacar que o coração das trevas, me parece, não é a floresta africana, mas o Tãmisa, onde a história começa. Os grandes vilões do livro vêm da Europa, são os terríveis brancos, cegos pela ganância por marfim. Também é importante destacar como há um
personagem na história que é utilizado para criticar o rei Leopoldo, da Bélgica, sanguinário monarca responsável por inúmeras mortes e violências na colonização do Congo.

É um livro para ler e reler.
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Everton Gonçalves 17/05/2023

Conrad conta as investidas imperialistas inglesas no coração da África de modo denso e marcado pelo horror. O título faz jus à obra, pois a viagem vai ao coração das trevas do ser humano em sua desumanização, em sua busca desenfreada pelo lucro, pela exploração e dominação em nome de um tal progresso e civilização.
A obra é de difícil compreensão, muito enigmática e sombria em todos os aspectos. Marlow é uma espécie de alter ego de Conrad. Mr Kurtz é a personagem mais enigmática da obra e a busca por encontrá-lo vai sendo atiçada no leitor de modo que por vezes não se sabe se ele é real ou uma idealização de Marlow.
De todo modo fica um questionamento sobre a possibilidade de conjugar dinheiro ou poder econômico, progresso e humanização. Ao que parece neste período de colonização e exploração estas questões são incompatíveis, resumindo-se em duas palavras colocadas na boca de Mr. Kurtz: "Horror, horror".
As descrições dos povos nativos africanos são motivo de críticas ao autor na atualidade, pois parecem estar marcadas por racismo e preconceitos, mas na verdade todas as descrições da obra mostram os horrores do período e o processo de desumanização do ser humano.
A leitura vale muito a pena e o vídeo sobre Conrad da série Literatura Fundamental é muito esclarecedor.
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Thiago275 12/05/2023

Impactante
Publicado pela primeira vez em formato de livro em 1902, Coração das Trevas é uma novela que narra a trajetória de Marlow, um marinheiro contratado para adentrar nos confins da selva africana em busca de Kurtz, um comprador de marfim cujos métodos são ao mesmo tempo misteriosos e lendários.

A narrativa é curta, mas isso só a torna mais impactante. A forma como Joseph Conrad descreve a jornada de Marlow pelo sinuoso rio que se assemelha demais ao Rio Congo (espelhando a experiência pessoal do autor na África) é impressionante. A natureza é vista pelo narrador – e sentida pelo leitor – como um lugar claustrofóbico, inóspito, sufocante. Como se a selva quisesse repelir aqueles homens brancos que, sob a desculpa de levar o progresso aos “selvagens”, só querem saquear e explorar aquele território.

Tudo aqui é mais sugerido do que narrado. Embora haja algumas cenas impactantes, o suplício a que os nativos são submetidos, a exploração da natureza e dos seres humanos que lá habitam fica mais nas entrelinhas, nas sombras, nas trevas. E, como não poderia deixar de ser, nossa imaginação acaba por aumentar o peso daquilo que não foi dito.

A grande reflexão que o livro e seu título trazem é que, embora o coração da selva seja repleto de trevas, elas não são mais obscuras do que as trevas da exploração do homem pelo homem. Quando Marlow finalmente encontra Kurtz e tenta entender seus métodos de exploração, é impossível não se lembrar da famosa frase de Nietzsche: “Quando você olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você.”

O final do livro me deixou com sentimentos contraditórios. Ao mesmo tempo em traz uma cena até certo ponto banal, é impossível não sair da leitura com muitos pensamentos na cabeça. O capitão Marlow, desde o início de sua narrativa, insiste em dizer que odeia contar mentiras. No entanto, na última cena, e sem dar spoilers, ele é forçado a isso. O motivo? É que a verdade é simplesmente o horror, o horror.
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Vitinho 11/05/2023

O peso do preconceito!
Esse livro com certeza foi um dos mais densos e pesados que já li. É incrível como os europeus na época do imperialismo eram racistas e se sentiam completamente superiores aos povos africanos. E infelizmente muitos hoje têm as mesmas concepções.
É muito triste ver tudo isso, e realmente mexeu com o meu emocional.
Os personagens são complexos e cheios de camadas, mas o Mr. Kurtz ainda é uma completa incógnita pra mim, que ele tinha um ideal de tomar tudo para si e ser extremamente ganancioso é bem nítido, mas eu pude sentir que tinha algo a mais no pensamento e nas motivações dele.

Enfim é um livro denso, cheio de pontos controversos e que merecem muita reflexão.
Mas gostei muito dele, e a edição do clube da literatura clássica é sensacional de tão lindo ??
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Jadna 11/05/2023

Esse livro é um clássico que já foi mil vezes analisado e é fonte de mil interpretações, mas pra mim, pelo menos nessa primeira leitura, sua qualidade tá mais fora do texto do que na experiência de leitura. A história é muito descritiva e diria que até comum, apesar de por ser muito realista, conseguir passar a sensação de terror em alguns momentos. Mas não consegui sentir esse medo do desconhecido como é a proposta inicial do livro.
Apesar disso, o tema sobre colonização é muito forte, e me peguei pensando muitas vezes nisso durante a leitura, e lamentado como uma mancha muito forte na história da humanidade.
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Gabi 08/05/2023

Não sei o que sentir
Realmente não sei o que dizer e sentir muito sobre esse livro, parei a leitura várias vezes. É um livro denso e meio pesado algumas vezes, tem partes lentas demais. Esperava algo diferente, e não sei exatamente o que. Sabe aquele livro que você comprou por recomendação e não foi ver do que se tratava antes? Esse foi o caso.
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Barbara Miho 03/05/2023

Resenha no Instagram @livrosdamiho
Gostaria de iniciar a minha resenha dizendo que amei esse livro, pq comecei a ler ele com as expectativas lá em cima, mas infelizmente não foi isso que aconteceu.

O livro, coração das trevas se trata de um clássico da literatura e ele é dividido em 3 partes (não tem capítulos). Na primeira parte, eu me senti totalmente perdida, na segunda e terceira parte, eu busquei um Socorro no YouTube pois eu ainda não estava conseguindo captar o que estava acontecendo de fato, quando eu achava que estava conseguindo entender, na página seguinte eu me perdia novamente rsrs.

Mas, o que eu posso contar para vocês, é que esse livro é narrado pelo marinheiro Marlow, que foi realizar uma expedição na África e a sua missão era retornar com o famoso sr Kurtz, e nesta expedição, ele descreve os horrores encontrados mais especificamente no Congo, onde encontra uma Pobreza extrema, pessoas com características selvagens com práticas terríveis, incluindo o canibalismo.

Foi sim, uma leitura difícil, mas não me arrependo de tê-lo feito, apesar de ter dificuldades com clássicos em geral, imagino eu, que preciso de um pouco mais de treino rsrs. Espero um dia conseguir ler e me deleitar nas páginas de livros tão famosos e quem sabe eu resolva reler esta obra daqui algum tempo.
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Carol 01/05/2023

A história se passa no final do século XIX, na África, e segue a jornada do protagonista, Marlow, um marinheiro britânico que é contratado para liderar uma expedição rio acima em busca de um misterioso comerciante de marfim chamado Kurtz.

A medida que a viagem se desenrola, Marlow se depara com as realidades brutais do imperialismo europeu na África, e descobre que Kurtz, anteriormente um agente de comércio respeitado, tornou-se um tirano brutal e desequilibrado, que governa sobre os nativos com crueldade.

O romance é uma meditação sobre a natureza humana e a escuridão que pode surgir quando as pessoas são deixadas à mercê do poder. Conrad explora temas complexos como a exploração colonial, a ganância, a civilização versus a barbárie, e a dualidade do bem e do mal.

A escrita de Conrad é notável por sua intensidade e riqueza descritiva, criando um clima de tensão e horror que permeia toda a narrativa. Sua prosa é densa e poética, cheia de simbolismo e alegoria, e seu uso habilidoso da narrativa em primeira pessoa coloca o leitor diretamente na mente de Marlow.
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Wania Cris 30/04/2023

O horror... da narrativa arrastada.
Coração das Trevas é o relato em tom de desabafo de um capitão de navio sobre uma viagem ao coração das trevas do interior do Congo.

A narrativa é lenta, arrastada, detalhada e corrida, cheia de influência do narrador, de seus preconceitos e desconhecimento, ignorância e arrogância.

Um livro escrito em 1902 dificilmente teria um olhar crítico para a escravidão e extração de riquezas de terras invadidas e esse não foge à regras. Negros são descritos como seres indignos de atenção, menos ainda de respeito. Quanto à estória em si, nem me conectei, liguei a mínima pro Sr. Kurtz, quem ele era e o que representava. Defequei mesmo.

A edição da Antofágica é toda perfeitinha, a tradução de José Rubens Siqueira é agradável, mas não foi o suficiente para me cativar...
Helder 11/11/2023minha estante
Que bom encontrar alguém que leu o mesmo livro que eu. A Wikipedia deste livro deve ser mais interessante do que ele.


Wania Cris 13/11/2023minha estante
Huashuashuas Helder!! Eu achava que "o horror, o horror!" seria algo visto ou vivido pelo narrador, mas é sobre o livro em si mesmo... ?




Sabrina 28/04/2023

Demorei pra engatar nesse livro. Por mais que ele seja curto, sua narrativa pode ser confusa de primeira, o que faz você ler e reler para ver se entendeu o que se passou. A história em si é boa, mas não foi um livro que me cativou (embora eu saiba seu peso histórico).
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Elizangela 25/04/2023

Vivemos como morremos...
Coração das Trevas nos conduz ao centro da floresta africana. Nos mostra sua amplitude, sua tempestuosidade e seus mistérios. Marlow, narrador desta história, relata uma aventura ao coração das trevas e aos desejos iníquos do homem pelo capital. Assombroso e fascinante...
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Luiza Carvalho 21/04/2023

é um livro q explora bem a crueldade do q acontecia no Congo, q era quase como uma fazenda particular do rei da Bélgica
assim, a ideia do livro foi melhor do q a execução, pq mostrar todo o horror q acontecia tinha tudo pra ser um livro com uma crítica dura ao imperialismo, mas sla, senti q isso n aconteceu, além do mais o livro é super arrastado kkkk
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