O Príncipe

O Príncipe Maquiavel




Resenhas - O Príncipe


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Silva Júnior 28/06/2010

Mais uma clássica que deve fazer parte da biblioteca de qualquer leitor.
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Marc Kat 09/04/2012

Livro verdadeiro porém de difícil aplicação

Neste livro Maquiavel fala muito sobre o que acontece nos bastidoes do poder. Porém muitas de suas sugestões são inaplicáveis para pessoas honestas e éticas.
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U.F. 24601 20/11/2010

Ótimo Manual
Esta obra é a prova que olhando para o passado, pode ajudar o presente e até mesmo prever o futuro. Tópicos fundamentais para governar, seja no tempo que a obra foi escrita, como atualmente são encontrados neste pequeno manual.


Dificuldade: A maior dificuldade são as citações, mas as notas ajudam quem não entende muito de história antiga.
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Lissy B. 07/10/2010

Muito interessante.
Ele fala verdades sobre governos, o que achei interessante.
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Carlos Luan 01/02/2011

Resenha Crítica da obra O Príncipe de Nicolau Maquiavel
Nicolau Maquiavel nasceu em Florença a 3 de maio de 1469, e morreu em 20 de junho de 1527. Serviu na segunda Chancelaria de Florença de 1498 a 1512. Tornou-se um conhecedor profundo dos mecanismos políticos e viajou incessantemente participando em vinte e três embaixadas a cortes italianas e européias, conhecendo vários dirigentes políticos, como Luís XII de França, o Papa Júlio II, o Imperador Maximiliano I, e César Bórgia.
Maquiavel foi demitido em 7 de Novembro de 1512, pelos Médici que estavam ao poder, devido à sua ligação ao governo republicano, retirando-se da vida pública. Tendo-se tornado suspeito, em 1513, de envolvimento numa conspiração contra o novo governo, foi preso e torturado.
Em Maio de 1527, tendo os Médici sido expulsos de Florença, Maquiavel tentou reocupar o seu lugar na Chancelaria, mas o posto foi-lhe recusado devido à reputação que “O Príncipe” já lhe tinha granjeado. Pouco tempo depois morreu.
“O Príncipe”, que foi redigido em 1513, só pode ser publicado em 1532, foi a principal obra escrita por Maquiavel, a qual foi dedicada ao monarca Lorenzo Médici, em que ele busca mostrar aos soberanos quais os métodos para se obter e manter o poder, sendo para muitos, o livro, considerado um manual político, já em contra-senso Jean-Jacques Rousseau, um de seus adeptos, diz a respeito dessa afirmativa “[...] e o que Maquiavel fez ver com evidência. Fingindo dar lições aos reis, deu-as, e grandes, aos povos..."
Segundo Maquiavel existe somente dois tipos de Estados: as Repúblicas ou os Principados, qual o último pode ser dividido em Hereditário ou Estado Novo. Os principados hereditários são aquelas cujos monarcas herdam o poder através da linhagem familiar. Sendo esta de difícil tomada, pois o povo já esta adaptado a uma família reinante. No caso de o estrangeiro querer tomar a província e se manter no poder, basta evitar transgredir os costumes e saber se adaptar as circunstâncias imprevistas.
No caso da invasão de estrangeiros a uma província qualquer, ele deve notar e respeitar alguns requisitos, cujos são a mudança de residência do príncipe ao novo território, instalar colônias em um ou dois pontos distintos da província, que sejam posições estratégicas, unir-se aos vizinhos menos favorecidos, deve prever e estudar as ações que podem ser tomadas pelos inimigos, não deixar com que Estados já poderosos adquiram maior ou igual poderio ao seu.
O monarca não deve contar com o apoio de exércitos de mercenários e nem de milícias auxiliares, contando unicamente com seu exército, pois as tropas mercenárias não possuem honra e estão dispostos a servir o rei somente em momentos de paz, pois não querem perder seus homens em lutas por outro alguém, sem contar que lutam unicamente por dinheiro, não podendo assim, o príncipe, confiar em tais exércitos, pois podem o deixar e até conspirar contra o rei se visualizar condições melhores do lado inimigo.
Já no caso das tropas auxiliares, é de igual dificuldade confiar nele, pois não importam para eles o resultado da guerra, e há também o fato da conspiração ocorrer, visto que são unidas e obedientes, mas a outro senhor, logo podem tomar um território para o comandante ao qual estão temporariamente servindo e resolver reivindicá-lo ao seu real governante. Assim sendo o rei deve contar unicamente com seu exército, mesmo que este venha a ser incapaz de ganhar a batalha.
Há certas virtudes e vícios que os monarcas possuem, e devem sempre optar pelo melhor para sua província mesmo que seja necessário tomar medidas desonrosas, que são consideradas vícios, pressupõem assim que há certos vícios que são considerados virtudes e certas virtudes que são tomadas como vícios.
O príncipe que chega ao poder por aclamação do povo tem maior facilidade de mantê-lo do que se tivesse chegado através da aristocracia, logo o monarca deve buscar a fidelidade dos seus súditos. É uma virtude para o rei valorizar as suas boas ações e executar de forma rápida e silenciosa as más, porque o povo será impactado pelas ações ruins de uma só vez e as boas frequentimente, sem perder a autoridade e nem deixando que os súditos pensem que ele é de inteira bondade, pois o rei deve também ser cruel quando necessário. Ao monarca lhe é vistoso antes ser temido a ser amado, logo que o amor é algo inconstante, e o temor é duradouro, e traz consigo respeito e autoridade ao governante. O príncipe não deve desarmar seus súditos, pois isso pode parecer desconfiável por parte dele, devendo agir de maneira contraria, armando seus súditos, tal ato trará consigo fidelidade do povo.
Todo bom governante traz consigo bons ministros, e os mesmos devem ser de extrema confiança do rei, pois estarão sempre ao redor do soberano.
O monarca deve saber e ter as artimanhas da guerra, pois ele liderara seu exército em busca da vitória, deve conhecer bem dessa arte, como: estratégias territoriais, melhores e mais eficazes formas de ataque e defesa, e se necessário, de recuada. Uma virtude que o soberano precisa possuir com excelência é ser sábio, possuindo a mesma será capaz de se manter ao poder por um período de tempo duradouro e será aclamado pelos súditos.
O livro, como já foi mencionado anteriormente, foi escrito dedicado a um monarca, Lorenzo Médici, e como já está bem claro ensina como conseguir e se manter no poder, além de ensinar ao povo as reais intenções dos ambiciosos soberanos. Serve como um manual de ação política, todos os lados da guerra são abordados no livro desde simples estratégias territoriais à fugas, e, ou recuadas. Ao lado estrutural da obra traz muitos, e eficazes exemplos no decorrer dos ensinamentos, o que facilita o entendimento.
Maquiavel revolucionou ao tratar que Estado e Religião não devessem andar juntos, para muitos foi uma atitude ate satânica, herege e lunática. Nicolau Maquiavel é considerado o pai da ciência política, e é muito valorizado atualmente, sendo suas idéias discutidas com muita efervescência, se hoje discutimos sobre ciência política e teoria do estado, parte disso deve-se a ele e suas obras, nos mostrando um novo modo de pensar para a humanidade. “O Príncipe” é um livro ideal para todo empresário, político, lideres em geral, devido a seu conteúdo rico em ensinamentos aplicáveis em diferentes áreas do cotidiano dessas pessoas. Recomendo-o a todos, pois mesmo quem não possui a intenção de assumir o poder, seja ele de qualquer intensidade, saberá como os que nos lideram agem e como se portar diante de ações específicas.

Carlos Luan Pereira Ramos, acadêmico do Curso em Bacharelado em Ciências Contábeis da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM.
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krika 19/05/2009

Este livro descreve a capacidade dos homens em destruir e manipular as coisas e as pessoas para obterem o poder.
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Paula 23/10/2010

Verdadeiro Clássico.
Maquiavel é extremamente objetivo nesta obra.
Vendo seu Estado entrar em decadência presenteia seu rei com esta obra, que na realidade é um verdadeiro manual de como se conquistar um novos Estados e se manter rei onde a conquista fizer.
O que é melhor SER AMADO OU SER TEMIDO.
Muitas pessoas o criticam por conta desse termo, tanto que utilizam o termo de Maquiavélico às pessoas que possuem índole que não é tão aceita na sociedade. Mais está é a verdadeira essência no âmbito de relações profissionais, principalmente, pois quando se ama não se sabe as atitudes que as pessoas podem ter, amor e ódio estão lado a lado, enquanto aquele que é temido terá as pessoas em sua volta sempre com um pé atrás.
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Flávio 29/01/2011

Apesar do livro ser meio cansativo e tals, ele expõe ideias bem legais a partir de pura observação dos que tinham o poder. Uma análise científica, ao invés do puro achismo ou teorias malucas. A política é apresentada ali, goste ou não. Impossível não relacionar c/ algumas figuras políticas do nosso tempo ou que estudamos em História enquanto lemos este livro.

Mas ainda sim, achei cansativo. Acabei abandonando porque estou há + de 3 anos lendo e não terminava. Fica p/ uma próxima terminá-lo.
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William 05/11/2010

Interessante o livro. Fala sobre política e modos corretos de se governar. O bacana que, de um livro bem antigo, se tira observações atuais da política. (el famoso morde e assopra, por exemplo).

Indico.
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Daniella 02/12/2010

O PENSAMENTO POLÍTICO DE MAQUIAVEL
Filósofo e historiador italiano, fundador do pensamento político moderno, Nicolau Maquiavel se destacou durante o Renascimento na Itália por sua grande perspicácia quanto a analise sobre a forma que se constitui o governo, escrevendo em 1513, a obra O Príncipe. Essa obra deixa uma marca tão profunda na política dos Estados modernos que, a partir de então seu autor passa a qualificar um determinado tipo de política. Maquiavel introduz no âmbito político do renascimento uma diferente visão do que se tinha como ética. Trata-se de uma ética de resultados que terá conseqüências, em curto prazo no âmbito da Conquista e colonização do Novo Mundo e, em longo prazo no âmbito do que hoje conhecemos como "mundo da política".
A obra é relativamente pequena, contendo 26 capítulos, nos quais Maquiavel preocupa-se em descrever as espécies de principados e de que forma se adquirem. Nos capítulos seguintes (Cap. II ao VI) conceitua os principados hereditários, novos ou mistos. Logo após, como se conquistam pelas armas (Cap. VII) ou pelo crime (Cap. VIII). Trata também sobre os principados civis e os eclesiásticos (Cap. IX e XI) e da necessária preocupação e tratamento dos exércitos (Cap. XII e XIII).
A partir do Cap. XV - "Das coisas pelas quais os homens, e especialmente os príncipes, são louvados ou vituperados "- o autor passa a entrar no que hoje poderíamos denominar de esfera ética. Preocupa-se em dar indicações e normas sobre modos de conduta que um Príncipe bom e prudente deveria seguir.
Para compreender a complexidade e magnitude dos efeitos que essa obra causa na Itália renascentista, é necessário que se analise todo contexto vivido nessa época, a fim de que não se faça interpretações equivocadas quanto às colocações feitas por Maquiavel, como por exemplo, a defesa do poder político e não o absolutismo em si, aspecto que foi bastante deturpado em analises feitas posteriormente.

A Itália se encontrava dividida em ducados, principados e repúblicas, todas rivais entre si. Neste contexto, a astúcia e traição eram freqüentes, pois se vivia em um cenário de total desorganização política, militar e institucional devido à grande divergência entre as cidades - estado e pela ausência de um poder central forte. Além disso, era a época do Renascimento, onde se substituía a imobilidade da Idade Média por um dinamismo indicado por uma nova visão do homem.
Em Florença, morada de Maquiavel, a atividade bancária lhe trazia a posição de um dos mais importantes centros financeiros de toda Europa. Devido a isso, a família Medici, os maiores bancários da região, desempenhavam um papel crucial na política. A concentração de poder dessa família se dava de uma maneira informal, que provinha do papel que exercia na administração de Florença. Quando os Medici são depostos, o domínio político passa para as mãos do religioso Girolano Savonarola, responsável pela instalação de uma república teocrática, a qual perdurou por pouco tempo, pois Savanorola foi preso e executado pelo governo provisório. A partir desse acontecimento, Maquiavel inicia sua carreira de homem publico, já que com a morte de Savanarola os cargos públicos ficaram vagos. Assumiu primeiramente o cargo de secretário da Segunda Chancelaria de Florença, onde desempenhava o papel de administrar as relações entre Florença e outros Estados. Lhe são atribuídas inúmeras missões diplomáticas de grande importância, com maior destaque a unificação italiana por César Bórgia, figura que marcou Maquiavel como o representante perfeito do seu Príncipe.
Em 1512, Nicolau Maquiavel é demitido do seu cargo sob a acusação de exercer uma política contrária aos Médici e ser grande colaborador do governo anterior. Além disso, é acusado também de ser adepto ao republicanismo, o que agravou ainda mais sua situação, sendo por isso preso e torturado.
Após ser anistiado, com a volta dos Médici ao poder, Maquiavel tenta retornar a vida publica, mas não obtém êxito. Impedido de trabalhar, recolheu-se ao exílio em Sant'Andrea in Percussina. E é este o cenário em que ele escreve O Príncipe.
O incessante questionamento de Maquiavel é como fazer reinar a ordem, como instaurar a estabilidade, como resolver o ciclo de paz e caos, por isso seu foco é o Estado, que para ele é a instituição capaz de impor essa ordem. Rompendo com a tradição humanista baseada no abstrato, ou seja, em conceitos ideais de sociedade, formula assim, um pensamento caracterizado pelo método empírico, tendo como objetivo de suas reflexões a realidade política pensada em termos práticos, concretos. Para essa formulação Maquiavel irá se debruçar sobre fatos passados, pois acreditava que a História era cíclica, não dispensando porem as peculiaridades de cada acontecimento.
O tradicionalismo filosófico sustentava a tese de que a virtú, era caracterizada pela moral individual, composta pela justiça, complementando-se com a moral cristã, composta pela piedade e fé. Porém, há certa incompatibilidade na junção dessas características proveniente da própria natureza humana, como diz Maquiavel: “Seria muito louvável que um príncipe possuísse todas as qualidades consideradas boas. Não sendo isto, porém inteiramente possível, devido às próprias condições humanas, é necessário a um príncipe aprender a poder não ser bom” (MAQUIAVEL. 1999). Maquiavel se contrapõe ao pensamento tradicional, partindo do conceito de que virtú é um conjunto de qualidades quaisquer, cujo príncipe julgue necessário possuir afim de que realize com eficácia suas obras e mantenha o estado. Ele acreditava que a virtú deveria dominar sobre a fortuna, que se tratava do acaso, do rumo dos fatos históricos, pois dessa forma se daria a manutenção do poder e não apenas através da força, o príncipe deveria se esforçar em “aprender os meios de não ser bom e a fazer o uso ou não deles, conforme as necessidades” (MAQUIAVEL. 1999)
Para abarcar toda essa nova concepção precisa-se pensar em política numa esfera mais autônoma, deixando de lado os conceitos tradicionais de ética e religião, procurando conciliar a natureza humana com os inevitáveis acontecimentos. Devido a essa forma de ver e conceituar as coisas é que surgem os equívocos sobre Nicolau Maquiavel, talvez o principal deles seja quanto ao desejo do poder, não importando os caminhos percorridos para consegui-lo, como denota a famosa frase “os fins justificam os meios”. Analisando mais profundamente a lógica do pensamento desse autor, vê-se que Maquiavel apenas não desconsiderava os fins que almejava, os objetivos que pretendia alcançar, colocando-os no centro de qualquer ação. E estes fins não se tratavam da obtenção do poder pelo poder, simplesmente, já que Maquiavel desejava que a vontade do povo fosse respeitada também. Isso se faz bastante evidente em sua obra, ao advertir o governante de que nada lhe serve ser odiado por seu povo, não lhe favorecendo nem mesmo a proteção de seus exércitos, sendo estes de vital importância tanto para a conquista como para a manutenção do Estado, pois é através do mecanismo militar que o príncipe fará prevalecer suas leis e determinações.
Por toda analise exposta e todos os aspectos abordados, nota-se a atualidade da obra O Príncipe, bem como a genialidade do seu autor. Maquiavel conseguiu mudar os rumos políticos da sua época, servindo de parâmetro para os estados modernos, auxiliando os governantes quanto a implementação de uma política onde deve-se prevalecer o equilíbrio entres as diferentes formas de governar povo e território. Através de um país estável e bem governado onde, não os interesses de cada um prevalecessem, já que são diversos, mas sim a coesão e o respeito entre governantes e governados.
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VRAF 05/12/2010

O político além da ética
O meio termo é sem dúvida o marco deste livro, um autor que pensou sempre em cima do muro, é de fato uma obra importante para quem quer ser político e pensar como político, não faltam elogios para o pensamento maquiavélico, a disputa de duas familias da aristocracia infunde em Nicolau o sentimento de que no final o que vale é se dar bem, afinal de contas qualidade de vida é o que importa para Nicolau, a busca por um bem estar individual é o ideal para todo príncipe, e se puderes optar em ser amado ou ser temido, Maquiável responde: escolha ser temido, pois quem muito se ama nem sempre se teme, mas no temor encontrará o príncipe a segurança que deseja para seu reinado, reis fracos são os amados e não temidos, reis fortes são temidos e pouco amados, reis sábios são excelentes e portanto serão temidos e amados sempre.
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Madytt 13/01/2011

Li para um trabalho na faculdade e tenho q dizer q foi o livro mais chato q ja li..pretendo reler pra ver se realmente é um livro chato ou se achei chato por ter sido obrigada a lê-lo...
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