Menino de lugar nenhum

Menino de lugar nenhum David Mitchell




Resenhas - Menino de Lugar Nenhum


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jackguedes 04/01/2011

Menino de Lugar Nenhum – David Mitchell
Este é o quarto livro de David Mitchell, mas o único lançado no Brasil pela Companhia das Letras, o que é estranho porque Mitchell é um dos mais celebrados escritores ingleses da sua geração, principalmente após o lançamento de Cloud Atlas, sua obra mais festejada.

Menino de Lugar Nenhum é um romance de formação com influências autobiográficas. Jason Taylor é um garoto que vive em uma pequena cidade do interior da Inglaterra (Black Swan Green, que dá nome ao livro na edição original) e está prestes a completar 13 anos. Tímido, introspectivo e impopular, Jason ainda tem que lidar com seu maior inimigo: seu problema de dicção (este também um problema vivido pelo próprio autor).

O romance, apesar disso, não é totalmente focado na vida do garoto. Mostra também, pela perspectiva de Jason, o tumultuado casamento dos pais e a influência da Era Thatcher no cotidiano da classe média inglesa.

David Mitchell caminha por, pelo menos, dois terrenos perigosos neste romance: o primeiro, o da autobiografia – que poderia deslavar em uma obra de autorreferência narcisista – e o segundo o do narrador infantil – técnica de difícil domínio que pode frustrar o leitor pela falta de empatia. Mitchell, contudo, lida muito bem com ambos os temas e, por esse motivo, Menino de Lugar Nenhum se destaca dentre tantas obras de temática semelhante.

http://jackguedes.wordpress.com/
Daniel 22/11/2012minha estante
Este livro é muito bom. David Mitchell conduz bem essa complicada passagem da infância para a juventude.




Fillipe Gontijo 07/09/2020

Triplamente invisível
De forma muito sintética podemos dizer que o livro "Menino de lugar nenhum" trata da vida do jovem Jason Taylor ao longo do ano de 1982. Quando temos 13 anos, que é a idade de Jason em 82, vemos o mundo de uma forma ligeiramente distorcida e com o Jason também é assim, talvez até um pouco mais radical. Aos 13, o tempo passa de uma forma desconjuntada, os acontecimentos, mesmo os simples, parecem assumir proporções gigantescas e há uma sensação opressiva de que a vida continuará daquela forma para sempre. Os mesmos problemas, a mesma rotina, as mesmas dificuldades se repetindo por uma interminável sequência de anos.

Jason trava ao falar (ele não gagueja, mas trava em algumas palavras, embora sejam coisas diferentes, algumas pessoas costumam confundir), sofre bullying na escola e pressente que há alguma coisa errada com sua família, embora ele não seja capaz de encontrar um sentido maior nos desencontros que ocorrem frequentemente (entre os pais e entre Jason e sua irmã mais velha). Talvez esses sejam problemas que assolam uma boa porção de garotos dessa idade, tanto os problemas de popularidade e as agressões morais quanto a incapacidade de compreender o mundo dos mais velhos, sim, eles vivem em um mundo aparentemente impenetrável para quem tem 13 anos. Por isso, é quase certo que os leitores, mesmo os que tiveram êxito social na juventude, não sofreram bullying e tiveram uma família imune a desencontros, vão acabar se identificando com Jason Taylor.

Gostaria de destacar dois aspectos da história que mais chamaram minha atenção. O primeiro é o constante empenho de Jason em suprimir suas características que poderiam ser encaradas como "bichice". É triste perceber como a pressão social e a necessidade de aprovação dos outros são capazes de prejudicar a vida de um garoto e fazer com que ele esconda quem ele realmente é. Já a segunda trata da relação de Jason com a literatura. O talento de Jason para a poesia (uma bichice sem tamanho, de acordo com os cascas-grossas do colégio) acaba sendo uma das características que ele se esforça para suprimir, objetivando não dar mais um motivo para ser marginalizado pelos outros alunos da escola, afinal de contas, já havia motivos mais do que suficientes. Ao longo do livro, percebe-se que a poesia é algo intrínseco à personalidade de Jason, como um desejo que surge espontaneamente. Mesmo com todo o elaborado esforço para mantê-la escondida, a poesia simplesmente faz parte de Jason e se manifesta subitamente em sua mente. Um dos capítulos mais interessantes do livro, "Solário", enfoca exatamente esse talento. Nele, Jason encontra, por acaso, uma espécie de guia para sua poesia, Madame Crommelynck. As conversas entre os dois envolvem temas como a natureza da arte, da poesia e o significado do tempo. Essas discussões são intrigantes e nos fazem perceber o quanto a ingenuidade e a sinceridade podem estar próximas do conhecimento.

Por tudo isso, gostaria de agradecer ao David Mitchell por ter escrito algo tão surpreendente e ao mesmo tempo tão próximo e familiar para todos nós (sabe aquele papo de encontrar o universal no particular?). Agradeço por ter conhecido Jason Taylor e por ter sentado ao lado dele rumo à escola, mesmo ele sendo considerado um completo verme.
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jota 27/02/2013

Da Inglaterra para o mundo
Jace ou Jason Taylor, é um garoto de 13 anos que vive em Black Swan Green, condado de Worcestershire e estuda na escola pública local. Tem um sério problema de gagueira e faz tratamento com uma fonoaudióloga. Mas ainda sofre terrivelmente quando tem de responder às perguntas dos professores ou ler em voz alta na classe. Mesmo sabendo muitas das respostas, quase sempre se cala para não ser atacado pelo “carrasco” que habita sua garganta e que a trava, impedindo que fale fluentemente.

Por conta desse problema é motivo de riso e de maus-tratos de seus colegas mais velhos ou mais fortes – os valentões da escola e do pedaço. Para complicar um pouco mais, Jason tem praticamente como único amigo Mongol, garoto pobre que é assim apelidado pelos delinquentes escolares por não ser exatamente um modelo de esperteza e inteligência. Ele se chama verdadeiramente Dean Moran, mas o próprio Jason reconhece: “Mongol tem a minha altura e é um cara legal, mas, meu Deus, como ele fede a molho de carne!” E o pai de Mongol é chegadão numa cachaça...

Bem, mas os problemas de Jace vão além dessa amizade, da escola, das brincadeiras da rua ou no campo de futebol e das excursões pela floresta das redondezas - “nenhuma Amazônia”, é certo, mas igualmente povoada de mistérios. Também em casa muitas vezes nem tudo são flores. O pai é controlador e severo demais, a irmã mais velha não permite que ele ouça seus discos (especialmente Abbey Road, dos Beatles) ou mexa em seus pertences, etc. - ela chama Jason de “o Coiso”.

Sua mãe está mais ligada em decoração e reformas da casa do que em outras coisas: quer porque é moda, um laguinho com carpas no quintal, para desespero do marido – ela acabou de reformar o banheiro recentemente. E como os pais discutem com frequência ou vivem dizendo ironias entre si, Jason também se preocupa com o fato de que eles possam se separar um dia...

Tudo isso e mais alguma coisa tornam-no um garoto introspectivo, que frequentemente conversa com seu próprio duplo, um tal Gêmeo Inexistente que inventou e que costumeiramente “age” (ou pensa) ao contrário do que ele agiria, especialmente em situações limítrofes. Além disso, costuma ter constantes pesadelos motivados por seu problema de gagueira, e não apenas quando está dormindo...

Mas ao mesmo tempo nós o vemos como um garoto inteligente e bem-humorado, que faz observações curiosas, engraçadas ou espirituosas sobre todas as coisas ou pessoas que o rodeiam ou das quais tem notícia (entre elas, p. e., Margaret Thatcher, a dama de ferro inglesa). Suas descobertas sobre amor e sexo e reflexões sobre esses assuntos, espalhadas ao longo de todo o livro, são verdadeiramente hilariantes. Isso torna o romance delicioso de se ler.

Se bem que Jace (ou algum valentão de sua escola) jamais usaria “delicioso” ou “hilariante” abertamente para designar algo; tampouco diria estar “adorando ler isso ou aquilo” ou alguma outra coisa. Então ele tem de se policiar não apenas para não gaguejar (o que pode igualmente indicar medo, insegurança, fragilidade, etc.), mas também para não incorrer no erro de usar certas palavras ou expressões verdadeiramente proibidas pelo bando escolar – dizer “lindo” em qualquer ocasião é, digamos, assinar a própria sentença de morte...

Pois, como dizem alguns dos delinquentes, menino que é homem de verdade, não diz que acha alguma coisa "deliciosa" ou “linda” ou que está "adorando" algo, pois "isso é coisa de boiola, gay, veado, bichinha”, etc. Já não saber resolver um problema fácil de matemática ou algo similar é porque o sujeitinho não passa de um “retardado mental” mesmo. E quanto aos apelidos que eles se dão ou dão aos rivais, muitos deles são impublicáveis aqui.

Menino de Lugar Nenhum, de David Mitchell, se passa durante o ano de 1982, enquanto Margaret Thatcher governava o país e no Atlântico Sul ocorria a desastrada (para a Argentina) Guerra das Falklands (ou Malvinas). Então os argentinos são chamados das piores coisas possíveis, mas Jason reconhece que os hermanos são melhores do que os ingleses sim, mas numa única coisa: jogando futebol.

Resumindo agora um bocado essa ópera infanto-juvenil: as aventuras do garoto Jason Taylor quase sempre se resumem a apanhar dos colegas de escola mais velhos, ser roubado, espezinhado ou humilhado por eles. Mas incluem ainda sua estranha e curta amizade com uma idosa e sábia senhora dissidente da Alemanha Oriental, uma inesperada visita a um acampamento de - segundo os habitantes de Worcestershire - perigosos ciganos, e ter encontrado, numa noite no parque de diversões local, a carteira perdida (e recheada de seiscentas libras esterlinas, uma fortuna então) de seu pior desafeto escolar e concorrente no amor de certa garota.

Todos esses episódios, e igualmente outros, vêm permeados de poesia, ternura, emoção e humor. Especialmente humor. E falando nisso, aqui vai um trecho do início do livro, quando Mongol, durante uma brincadeira sobre o gelo escorrega, cai de traseiro no chão e reclama: “Acho que sofri uma concussão.” Jace rapidamente retruca: “Pra sofrer uma concussão você precisa bater a cabeça. Por acaso seu cérebro fica na bunda?” Mais tarde ele escreve em suas anotações: “Que frase! Pena que ninguém importante estava ali pra ouvir.” E isso é apenas uma pequena amostra...

O livro de David Mitchell, que espero seja um dia tão cultuado quanto O Apanhador no Campo de Centeio (J. D. Salinger) ou David Copperfield (Charles Dickens), não somente vai para minha lista de melhores livros lidos em 2013 como também para a galeria de meus favoritos.

Lido entre 20 e 27 de fevereiro de 2013.

Daniel 27/02/2013minha estante
Não te falei que este livro é incrível?
E as referências a "O Bosque das Ilusões Perdidas/Le Grand Meaulnes" pela genial Madame Crommelynck?

Leia "Bem vindo ao Clube" do Coe, tem muito a ver com este clima "adolescente nos anos Thatcher".


jota 27/02/2013minha estante
Daniel: taí um livro que marquei agora como desejado, o Bosque... O do Coe tá na fila. E, de fato, o livro do Mitchell foi muito além da expectativa mesmo.
Sérgio: fiz um resumão, não exatamente uma resenha, pois o dia em que eu sentir saudade do livro e do personagem volto aqui para reler. Grande livro, em vários sentidos.




@wesleisalgado 06/11/2023

Cisne negro verde
Demorou um pouco pra eu me dar conta de não era um livro de fantasia. E o quão incrível isso é ? Os vilões da vida de Jason são os bullyings da sua turma, as garotas das quais não consegue se aproximar, seus pais em certa medida e a sua gagueira aqui chamada de O CARRASCO.

Se você gostou do filme BELFAST, esse livro é pra você. Aqui ao invés da Irlanda temos o subúrbio classe média interiorana da Inglaterra nos idos dos anos 80. Como suas quermesses, campos, celeiros, mercadinhos, igrejas e uma família disfuncional.

Todo o ponto de vista da história é do Jason, e por ele ser um garoto muito simpático, hora nenhuma foi cansativo. Destaque pro relacionamento de amor e ódio dele com a sua irmã, é muito bom e identificável pra quem tem irmãos.

A escrita é uma delícia e os capítulos temáticos te prendem do início ao fim. Cheguei a esse livro quando li ATLAS DE NUVENS em 2021, apaixonado por ele, fui ver o que mais o autor tinha publicado no Brasil. E já ansioso pra retornar ao David Mitchell eventualmente com OS MIL OUTONOS DE JACOB DE ZOET.

Recomendo!
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otxjunior 18/05/2014

Menino de Lugar Nenhum, David Mitchell
Confesso que as primeiras páginas de Menino de Lugar Nenhum não me fisgaram completamente: Narrativa em primeira pessoa, protagonista infantil, parecia mais um romance coming-of-age qualquer. Mas não demorou muito para que eu me perguntasse por que razão apenas esse livro, do autor premiado David Mitchell, foi publicado no Brasil!
A história se passa principalmente em um vilarejo (Black Swan Green, o título original) "perto do fim do mundo" na Inglaterra da Era Thatcher, no decorrer de um ano. E o período se torna curto, se levarmos em conta a quantidade de acontecimentos e experiências que certamente irão moldar o futuro adulto Jason Taylor: os rituais de aceitação dos grupos mais populares da escola; os efeitos particulares da Guerra das Malvinas; as tentativas frustrantes de falar em público sem travar; as "aulas" que incentivaram seu potencial autoral de uma certa Madame Eva van Outryve de Crommelynck; a sua busca para substituir o relógio esmagado insubstituível de seu falecido avô antes que o crime seja descoberto; a histeria coletiva provocada pela presença de um acampamento cigano na vizinhança; o divórcio dos pais; os primeiros cigarros; os primeiros beijos; os primeiros LPs e as primeiras mortes.
Tudo isso me cativou pela simplicidade, autenticidade e bom humor da prosa de Mitchell, que sugere um forte teor autobiográfico. Simplesmente, e nas palavras de Jason Taylor, este livro é "matador!".
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Lucas Geraldo 18/03/2009

Cansativo
HIIPER cansativo. Tem muita enrolação, e você não consegue "deduzir" aonde o livro quer chegar, qual é o objetivo do livro. E o livro é meio preconceituoso. Não recomendo pra NINGUÉM! (resumindo...abandonei!)
skuser02844 04/01/2013minha estante
Também acabo de abandonar... eu bem que tentei seguir, depois de uma pausa de algumas semanas. Mas o livro continuava insuportável. Como tenho mais alguns pra ler, achei melhor não perder meu tempo me forçando a concluir um livro tão chato.




Andressa V. 20/08/2009

--'
Não é tão ruim assim, mas também não é tão bom. Muito monótono, primeiro livro que abandono. Cheguei somente até a metade, nada de extraordinário. Livro bom pra se ler quando não se tem nada pra fazer. Er..
Teco s.S 20/08/2009minha estante
É assim mesmo. Nem todas as leituras são interessantes e o verdadeiro leitor se faz de momentos, jamais de constância. Somos humanos, não robôs apenas "ingestores" de letras. Precisamos de conteúdo, de sentimento, de paixão.



UHUUUUL SECRET! É PARTIR PARA OUTRO.




Naty__ 04/11/2019

Existem aqueles que não acreditam em tempo certo para se ler um livro, momentos para determinadas obras. Eu faço parte do grupo que acredita nisso. Este livro é um exemplo de que isto ocorreu: o momento.

Às vezes finalizo algumas leituras com a sensação de que não li no momento certo, que não foi alcançado o meu objetivo e o problema, nesse caso, estava em mim, na forma de ler, no lugar que li e uma série de fatores que a obra seria mero detalhe. Claro que ela tem culpa, também. Mas nem sempre.

Jason Taylor é um garoto inteligente, porém, introspectivo. Mora no interior da Inglaterra, em Black Swan Green, condado de Worcestershire e estuda na escola pública local. Ele está prestes a completar treze anos e essa ideia o apavora. Ele tem um sério problema de gagueira e é acompanhado por uma fonoaudióloga. E, mesmo assim, passa por muitos apuros quando precisa responder às perguntas dos professores ou ler em voz alta em sala de aula. Ainda que saiba grande parte dos questionamentos, quase sempre se cala para não ser motivo de zoação.

Os problemas do garoto não são simplesmente na escola, mas em casa também. O pai é controlador e rígido; sua mãe só quer saber de móveis, decoração e reformas. Além de o casal discutir com frequência na frente de Jason, isso faz com que ele fique preocupado com uma possível separação. E ainda tem a sua irmã mais velha, ela não permite que ele mexa em suas coisas e ainda o chama de “o Coiso”.

Vemos um garoto quieto, na dele, mas ao mesmo tempo bem inteligente e humorado. Alguém que queria ser normal, passar pelas pessoas sem ser notado. Em alguns momentos da obra, enquanto ele passa por situações assim, a gente fica com o coração apertado e emocionado. Porém, é só.

Durante a leitura senti que não ia fluir, que a história rodava, rodava, rodava, mas não chegava a lugar algum. Não entendia qual o rumo da história e, ao acabar, me perguntei o que mais teria ou o que mais queria passar. Além dessa lição sobre ele, não sei o que poderia absorver.

Diversas vezes senti muitas palavras, diversas frases e nenhum conteúdo. Menino de lugar nenhum foi finalista do Man Booker Prize de 2006, por esse fator que penso que não escolhi o melhor momento para realizar a leitura.

Sobre a edição: A capa é bem bonita e tudo muito simples. Folhas amarelas, letras confortáveis e agradáveis.

site: http://www.revelandosentimentos.com.br/2018/09/menino-de-lugar-nenhum.html
Angela Cunha 14/04/2020minha estante
Também penso isso, um livro precisa ser lido em determinado momento. E muitas vezes, não o lemos quando de fato, precisamos.
Ainda não conhecia o livro,mas doeu ao ler sobre um garoto tão jovem, carregando não só o peso da gagueira, mas também do medo, dos problemas familiares.
Com certeza, deve ter algo de bom nessa leitura!
Beijo




Luke 20/10/2022

história magnífica.
Me interessei pelo livro assim que li a resenha é não me arrependi de ter lido .
Acompanhando o protagonista é tudo o que ele passa , como por exemplo o problema de gagueira e aquela transição de criança para adolescente , É emocionante ver a visão dele sobre tudo que acontece ao redor dela é muito bom .Observar como ele lida com mas influências e problemas em casa nos faz pensar e refletir sobre vários assuntos. sem sombra de dúvidas merecia mais reconhecimento.
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Ana C. 23/01/2010

Não é um livro que eu recomendaria a qualquer um. É um pouco monótono, e ou você entra na história ou não. Li numa época que me sentia muito 'de lugar nenhum', além de estar passando pelo quase-divórcio de meus pais, e outras situações do cotidiano do Jason. Tem certas partes que me fizeram pensar, mas me prendeu principalmente por ser tão real.
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Ronan 11/02/2023

Eu comecei gostando muito da leitura, toda a ambientação e a narrativa é muito boa, mas tiveram várias questões que me incomodaram, que não sei dizer se são intencionais ou apenas um reflexo da época que o livro foi escrito...
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