Monica Monte 20/05/2014
Cheguei ao final do livro sem saber se gostei ou não da história. A única coisa que sei é que vou ter que dar um tempo desses livros sobre sheiks e sultões.
A Catrin conheceu o Murat quando ela estava cobrindo a folga de um barman no hotel que ela trabalhava e aceitou ser a amante sustentada dele. Os clichês estão todos ali: ela é mantida em um apartamento em Londres, não tem vida própria e deve estar sempre linda e disposta quando ele resolve aparecer.
Quando a história se inicia, ela percebe que se apaixonou por ele e depois de uma conversa com a mãe alcoólatra, que joga umas verdades na cara dela, ela começa a se questionar se tomou a decisão certa ao aceitar as condições impostas pelo Murat. Ou seja, não dá pra não sentir raiva da história quando você percebe em que situação a Catrin se encontra, e você fica se perguntando por que uma mulher se sujeita a passar por isso.
Pior é que a personagem é descrita de uma maneira que eu detesto: como a mocinha miserável que não tem estudo e nem um emprego decente e que tem que agradecer à sua boa sorte por ter aparecido um homem como o Murat na vida dela. E ainda ter consciência de que ela está nessa por sua própria escolha. Ela sabia exatamente como seria o relacionamento dos dois quando aceitou ser amante dele.
Por outro lado, dá pra perceber que apesar de desejar mais, o Murat, devido às tradições do seu país, não pode e nem deve dar qualquer esperança para a Catrin de que eles podem um dia ter um relacionamento verdadeiro e quando a Catrin resolve se separar dele, ele percebe que a ama, mas mesmo sabendo desse sentimento, a única coisa que ele pode oferecer à Catrin é que ela continue sendo sua amante sustentada, mesmo depois dele casado.
Acho que no fim de tudo que escrevi, descobri que não gostei da história e realmente tenho que dar um tempo com histórias desse tema kkkkkkkk