smolkitty 15/07/2020
novamente, os livros da Kylie Scott com muitas problemáticas ridículas acerca de assuntos sérios.
o livro é mais ou menos, personagens ok. nada muito "nossa, que livro maravilhoso", tá mais para aqueles livros que a gente nem lembra que leu.
Liz é uma personagem chata, na minha opinião. meio submissa, aquela que diz "aí, não vou mais atrás dele, superei", 2 páginas depois tá dando a buceta. sinceramente?..
Ben, de novo, aquele estereótipo clichê que sempre tem nas bandas?.. sério, autoras, rodem o disco (é assim a expressão?!). não quero me apegar, mulherengo, festeiro, faz merda, também é o diferentão da turma que, apesar de viver em festa, não gosta de se aparecer (?).
achei o livro fraco.
o que me fez tirar muitas estrelas desse livro foi um tema sério que só foi colocado ali como um insulto.
na página alguma coisa nós temos a frase "[...]não tenho uma família grande e, infelizmente, o seu irmão parece querer tolerar o seu transtorno de personalidade borderline[...]".
essa frase existem diversas problemáticas. uma delas é a forma como o transtorno borderline foi colocado como insulto. sinceramente, eu, como pessoa que tem borderline, sei como é difícil para nós lidarmos com absolutamente tudo que acontece dentro da gente, e a forma como foi colocado, meu deus, é degradante, grosseiro?
coloca nós, pessoas que têm borderline, como pessoas ruins, mesquinhas, egoístas e interesseiras. não. não é assim. não somos assim. isso é tão horrível. é humilhante. triste que uma pessoa coloca um transtorno como um insulto em um livro sem ao menos pesquisar com fundamento sobre, e se pesquisou, sabendo que as pessoas não assim, ainda colocou.
num todo, não gostei do livro. não é aprofundado nada. não tem construção, evolução dos personagens, é simplesmente um romance chato rolando até nas últimas páginas alguma merda acontecer e depois eles ficarem juntos de novo. nenhuma reviravolta. apenas um monte de nada.