Guardiões

Guardiões Monique Lavra




Resenhas - Guardiões


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Bia09 19/04/2014

Leia em um fôlego só!
Uma sequência eletrizante! Um livro rápido, sem delongas que vai direto ao ponto. Do jeito que eu gosto.

Personagens cativantes em uma história bem amarrada.
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Ana Luiza 12/07/2014

É tempo de luta e descobrimento
Imagine descobrir que o livro “Drácula” é baseado em fatos reais e que você descende de algum personagem da história. Para Alice Hacker, vampiros eram seu objeto de estudo, seres fantasiosos de folclores e lendas que ela amava estudar. Mas ao mudar-se para Londres, ela descobre que eles são bem reais e que a história da sua família, que é recheada de segredos obscuros, está bem interligada a essas criaturas. Dois vampiros apaixonaram-se por Alice. Christiaan e Willian, dois belos homens que não poderiam ser mais diferentes. Christiaan é doce e honrado e Willian é tão apaixonado – e apaixonante – como ele, mas está disposto a fazer as mais terríveis coisas para conseguir o que quer. A escolha não pareceu difícil. Willian era o vilão e Alice o matou, iniciando assim sua atual profissão de caça-vampiros.

Com a morte de Willian, Christiaan e os outros amigos vampiros de Alice voltaram a sua forma humana e, ao lado da mulher e de outros personagens da batalha conta Willian, eles se transformaram nos Guardiões, um grupo determinado a livrar Londres dos vampiros. Vivendo ao lado de Christiaan, seu amor, e de seus amigos, Alice não poderia estar mais feliz. Muitos mistérios ainda rodeiam sua vida, principalmente o que trata sobre sua real natureza, afinal, ela não é como uma humana qualquer – será que ela é mesmo humana?

“Só podia torcer para que, se aquilo fosse mesmo um sonho, eu continuasse dormindo para sempre.” Pág. 226

Alice, aos poucos, está desenvolvendo seus talentos e se transformando em uma exímia caçadora. Seu nome começa a ser conhecido pelas ruas de Londres e pelos vampiros que a habitam. Entretanto, logo após matar um vampiro, Alice se depara com a filha do mesmo que não entende porque uma estranha matara o seu pai, sendo que ele não havia feito absolutamente nada a ela. Assim, Alice se depara com uma verdade assustadora: ela matara dezenas de vampiros apenas por eles serem o que são, monstros, mas ela nunca os dera a chance de ser diferentes. Tal pensamento a aterroriza, estaria ela se transformando no monstro?

Enquanto questiona as consequências e a dignidade de suas ações, Alice não consegue parar de pensar em Willian. Ela nunca o dera uma chance de mudar. Será que não cometera um erro ao matá-lo? E será que não há mesmo nada que ela possa fazer para consertá-lo? Paralelemente a tudo isso, Londres fica cada vez mais infestada de vampiros. Eles estão por todos os lugares, como se algo, ou alguém, os estivesse atraindo para a cidade. Nuvens negras se aproximam e em direção aos Guardiões. Alguma coisa grande, e perigosa, está para acontecer. Será que chegou o dia em que os caçadores se tornaram a caça?

“- Como você pôde se curar assim? Que tipo de magia você está usando? – ela gritava com os lábios tremendo.
- Não é magia, (...), é fé; e a fé produz milagres.” Pág. 216

“A Escolhida” é o segundo livro da série Guardiões, que leva o nome do primeiro livro, que já li e resenhei aqui. Apesar ter lido o primeiro volume dois anos atrás, não tive dificuldade para ler “A Escolhida”. Como em “Guardiões”, a Monique começa e termina uma história no mesmo volume e, mesmo deixando um “gancho” para uma continuação, os dois livros podem ser lidos de forma completamente independente e é isso que mais me agradou em ambos os volumes. “A Escolhida” é bem autoexplicativo e acredito que qualquer pessoa que não tenha lido “Guardiões” conseguirá entender a história perfeitamente. Eu adorei “Guardiões”, mas gostei muito mais de “A Escolhida”. O amadurecimento da autora é perceptível, tanto quanto a narrativa quanto a trama.

A narração em primeira pessoa dividida entre Alice e Christiaan deixou a história mais ampla, além de permitir que o leitor se aprofundasse mais nos dois personagens. Se no primeiro volume achei o romance entre eles precipitado, “A Escolhida” vem para testar o relacionamento e mostrar para o leitor – e provar para mim – que o envolvimento deles não é passageiro e muito menos precoce. Gostei bastante do desenvolvimento que a Monique deu para os personagens, colocando-os sobre situações que iriam definir de uma vez seus caráteres e mostrando que amadurecer e mudar são processos que tem suas perdas, mas também seus ganhos. Novamente a Monique me encantou com seus personagens cativantes e únicos, até mesmo os secundários parecem ter sido criados com carinho e exercerem funções dentro da trama. Algo que adoro nos livros dela são os personagens adultos e maduros, que diferente da maioria dos protagonistas de histórias de vampiros da atualidade, não perdem tempo fazendo drama adolescente e tempestades em copo d’agua.

A escrita da autora evoluiu, tornou-se ainda mais cativante e fluída, tornando impossível ao leitor parar de ler. Terminei “A Escolhida” em um dia só e sem ao menos perceber o tempo passar. Apesar de o livro ser bem menos extenso que o primeiro (que tem 376 enquanto esse tem 230), Monique soube criar uma história recheada de ação e emoção e contá-la de modo objetivo, mas que não deixasse lacunas e também não ficasse com momentos de enrolação. A trama de “A Escolhida” foi muito bem bolada, de modo que surpreende o leitor a todo momento.

A edição está tão perfeita quanto o resto do livro. A diagramação é singela, mas com alguns detalhes legais que combinam com o modo objetivo, mas cativante, da história. As páginas amareladas ajudaram a deixar a leitura ainda mais rápida e o tipo e tamanho da fonte estavam bons, apesar de que, pelo menos para mim, as letras poderiam ser um pouquinho maiores. A capa é simplesmente divina e combina em todos os aspectos com a trama.

“A Escolhida” foi uma excelente leitura e que me deixou sedenta por mais. Na entrevista que deu recentemente para o blog (aqui), a Monique disse que pensava em terminar o livro nesse volume, mas que já tinha uma nova ideia e que, portanto, há possibilidades de termos mais histórias dos nossos Guardiões. Eu, obviamente, estou torcendo para que sim e ansiosamente imaginando e esperando por mais aventuras ao lado deles.

“A Escolhida” é um livro que recomendo para todos que gostam de um bom romance sobrenatural com bases mitológicas sólidas, sem drama adolescente e que traz boas doses de ação e emoção. Como disse, tanto “A Escolhida” como “Guardiões” podem ser lidos de forma independente, então eles são ainda mais recomendados para quem, como eu, está fugindo de séries intermináveis!

“ – Por que eu? Não mereço ser escolhida para nada! Já fiz tanta coisa errada na minha vida! (...) Como uma pessoa assim pode ser escolhida para portar uma espada forjada por um anjo?
- Alice, todos nós cometemos erros. Somos criatura e não criador, por isso, somos imperfeitos. (...) Como você, eu me julgava indigno, então meu precursor me disse: ‘Deus não escolhe os capacitados, Ele capacita os escolhidos.’”. Pág. 143

site: http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br/2014/07/resenha-escolhida-monique-lavra.html
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Carol Cristina | @blogacdh 04/09/2014

"Aquele que luta com monstros deve acautelar-se para não tornar-se também um monstro. Quando se olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você." - Nietzsche

Lançamento da Igmo Editora e segundo volume da Série Guardiões, escrita pela autora Monique Lavra.
Esse livro logo me chamou a atenção: capa linda + nacional + vampiros = *-* Achei uma história que tinha todos os elementos para dar certo, e até criei algumas expectativas. E de fato, não me decepcionei com a leitura.
Primeiro de tudo, tenho que parabenizar o trabalho da editora com a diagramação desse livro, tudo perfeito e bem detalhado. Encontrei alguns erros de revisão, mas nada que atrapalhasse negativamente a leitura.

"Vampiros são monstros. Nós somos a solução para acabar com eles. A natureza é perfeita! Não haveria uma criatura tão poderosa se não houvesse outra para destruí-la."

A protagonista do livro é Alice, que há pouco tempo atrás (no primeiro livro) era uma humana comum, mas acabou descobrindo que vampiros existiam, e se transformou em uma caçadora desses "monstros", criando assim, os Guardiões.
Mas nesse livro ela vive um dilema: depois de fazer uma de suas rondas noturnas, encontra um vampiro e o mata. Até aí, nada de estranho, não fosse ela encontrar logo ali a filha de dez anos do vampiro, acusando-a de ter matado seu pai. Como ela iria explicar a menina que ele era um monstro? E se ele não fosse, afinal? Será que ela mesma estava se tornando um?
Além disso, ela ainda precisa descobrir se é mesmo uma dhampir (vampiro+humano) ou não, e se não, o que ela é? Como se já não bastasse, Londres recebe a "ilustre" visita do vampiro original, o mais forte de todos os vampiros... Como será que Alice e seus amigos Guardiões irão lidar com todas essas revelações que nos aguardam em A Escolhida? (esse é um resumo bem do começo do livro, acontece bastante coisa além disso #evitandospoilers)

A narrativa da Monique é bem leve e gostosa de ler. Às vezes um pouco clichê, mas realmente boa, é um elemento que faz parte do estilo dela. Apesar de não ter lido o primeiro livro da série, não tive grandes dificuldades para compreender a história em si. Só não consegui entender bem algumas referências no começo e queria saber mais sobre o relacionamento entre alguns personagens. A editora irá relançar o primeiro livro, e quando isso acontecer, com certeza lerei e resenharei para vocês ;)
Confesso que não consegui mergulhar na história logo no começo, mas nada como uma reviravolta inesperada, né? haha. Pois é, depois de um certo acontecimento, consegui manter um ritmo melhor na leitura e ficar empolgada pra terminar o livro.
Falando dos personagens, a Alice é uma protagonista bem interessante, com personalidade forte, determinada, bem humorada, e também com seus dramas; mas não irrita o leitor com eles, rs. Pelo contrário, torcemos por ela.
Temos também o Christiaan, guardião e namorado da Alice. Eu achei ele um personagem masculino meio apagado, não sei porque mas ele não conseguiu chamar a minha atenção como par da Alice, isso foi um pouco anormal pra mim. Sou colecionadora de maridos literários! rsrs. Mas infelizmente foi o que aconteceu, o jeito dele não me despertou nada, talvez pelo fato de eu não ter lido o primeiro livro, não sei =/
Já outros despertaram a minha curiosidade, como o Allan, um dhampir bonitão que aparece na história meio do nada e acho que acabou sendo mal explorado pela autora. Achei o mistério por trás dele insuficiente para explicar algumas atitudes, ele podia ter sido utilizado melhor na história.
E o personagem que me conquistou e fez o livro valer a pena foi o Willian *-* Ele foi o primeiro vampiro que a Alice matou no final do primeiro livro, e durante o segundo livro ela acaba se sentindo muito culpada por ter feito isso sem dar uma segunda chance a ele, que dizia estar disposto a mudar por ela. Quer dizer, o Willian nem vivo estava e eu consegui simpatizar mais com ele do que com o Christiaan, rs. Ficamos sabendo dos sentimentos de Willian pela Alice através de um diário dele. E assim, apesar de supostamente ele ser o vilão, me apaixonei por ele! Olhem o próximo quote ;)

"Nunca senti nada parecido antes. Meu coração parecia ter vida própria. Como uma humana podia ser tão linda? Mais linda do que qualquer mulher ou vampira que eu já vira em toda minha longa vida (...) Seu cheiro era diferente de tudo o que já senti. Era um perfume que misturava todos os elementos da natureza em um só. Era suave e envolvente. Seus olhos transmitiam tanta dor, que aquilo me deixou abalado. Não conseguia saber o que estava acontecendo. Por que o sofrimento de uma simples humana estava mexendo tanto comigo?"

Aliás, as partes mais intensas do livro são narradas muito bem pela Monique, diria até que é o ponto forte dela. Quando começaram essas leituras do diário de Willian, achei até que não era a Monique escrevendo, rs XD Eu pensei: Caraca, porque o livro todo não é assim? Muita paixão. E sexy, como a autora Bianca Carvalho diz na contracapa.
Uma crítica que eu tenho é a seguinte: no livro temos momentos de narração da Alice, outros de Christiaan, e no final até um do Willian. Mas na verdade, eu percebi que não houve muita diferença na narração entre eles. É um ponto que a autora deveria trabalhar mais. Se ela não dissesse que era o ponto de vista do personagem fulano, eu não perceberia a mudança, era como se fosse a mesma voz, acabei sentindo isso.
Olhando a trajetória do começo do livro até o fim, até que as coisas tomaram um rumo interessante, o final foi bem legal. Tirando um romance um pouco inusitado e talz, gostei bastante, rs. Apesar de ter ficado com a impressão de que a solução de tudo e a batalha final foram um pouco fáceis demais.
Bom, esse livro fala de dampiros, vampiros originais... Uma mistura de vários elementos do universo vampiresco que vemos nas histórias por aí (me lembrei de VA, TVD e Crepúsculo enquanto o lia). A boa notícia é que a autora conseguiu fazer isso muito bem e com originalidade.
Vi em outro blog (não lembro agora qual) que existe a possibilidade de um terceiro livro! \o/ Estarei ansiosamente aguardando.
Enfim, recomendo o livro para quem gosta de histórias sobrenaturais, e também para quem não gosta mas tem curiosidade em ler alguma, acho que é um livro que vai despertar seu interesse pelo gênero.

site: http://acolecionadoradehistorias.blogspot.com
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Daniele Nhasser 28/09/2014

Guardiões - A Escolhida
"Guardiões a Escolhida", é o segundo livro da série Guardiões, veja o primeiro livro aqui.
Alice e CIA, são personagens incrivelmente perfeitos, cada um com suas características e importância na história. Não tem como não se apaixonar e se sentir dentro do universo de Londres e da caça por vampiros.
Monique possui um dom que até hoje não conheço outro autor que também o tenha: que é contar sua história com agilidade, sem perder a emoção do acontecido e sem estender além da conta, fazendo que a ação seja lenta como passos de lesma.
As páginas são viradas, as reviravoltas vão acontecendo, seu fôlego vai sumindo, e seu desejo de continuar lendo é tão grande que os ponteiros do relógio continuam correndo porém sem você perceber.
Seu tempo para, pois verdadeiramente você se encontra preso nos sentimentos de Alice, do Chrystiaan - uma das novidades, desse livro é que esse personagem relata uma boa parte da história -. Amo de paixão ver o ponto de vista de outros personagens, e isso com certeza fez grande diferença para tudo ocorrer ainda com mais magia e despertar sonhos.

"(...)Eu é que sou um cara de sorte por ter a melhor namorada que alguém pode desejar - ele estava sentado atrás de mim e me envolvia com seus braços e pernas. - Aliás, nós já estamos morando juntos há algum tempo, me sinto incomodado por te chamar de namorada, sabia? Gostaria de te chamar de minha mulher. - Eu virei para trás e olhei para ele com as sobrancelhas erguidas. - O que foi? Talvez esse não seja o momento apropriado. Também não tenho um anel de noivado escondido no bolso. Não tenho nem bolso - nós rimos, ele segurou o meu queixo. - Acontece que eu já quero te dizer isso há muito tempo: eu quero passar toda a eternidade ao seu lado. Quer ser minha mulher?"

Se você curte vampiros, feiticeiros, personagens "a volta dos que não foram", ação, romance, esse é uma ótima pedida.
E também não poderia deixar de comentar a perfeita diagramação e a capa linda preparada pela Adriana Brazil. Tudo está tão lindo, não tem como não amar.
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Aline 29/10/2014

Guardiões 2
Mais uma vez esperei o livro da Monique me chamar e sinto que o li no momento certo. Fui totalmente fisgada pela narrativa envolvente, sabe quando você está morrendo de fome, sono ou de vontade de ir ao banheiro e fica se segurando só para ler mais um pouco? Pois é passei por isso e o resultado foi a conclusão rápida do mesmo. Teve alguns momentos que fiquei com gostinho de quero mais, porém sabia da objetividade da autora e assim nem me preocupei porque tinha certeza que ela iria concluir todos os pontos abertos e assim o fez.

No primeiro livro descobrimos junto com a protagonista Alice Hacker que sua família era descendente dos supostos personagens do livro Drácula de Bram Stoker. E que por consequências ela era um caçadora de vampiros nata, assim após conhecer Christian Van Helsing decidem juntos com outros amigos formar o grupo Os Guardiões. Esse grupo teria como objetivo de vida proteger os humanos da terrível existência dos vampiros.

Nesse segundo livro a história tem início com Alice refletindo sobre as mudanças que teve em sua vida e na questão do ato de matar poder a transformar em um monstro.

Ela começa a refletir se os vampiros poderiam ter uma segunda chance e se eles conseguiriam conviver com os humanos, então decidi que buscará um meio termo na hora de decidir matar oi não um vampiro durante suas rondas em Londres.

Junto com essa questão Alice busca mais informações para descobrir em qual espécie ela se enquadra, já que nem é vampira nem é humana. E nessa busca ela descobre que sua avó paterna era uma feiticeira da Wicca e por isso deixa como herança para ela um Grimório cheio de feitiços.
Em meio a tantas dúvidas, medos e descobertas ela decide fazer um feitiço e assim modifica não só a sua vida, mas a vida dos Guardiões também. E para piorar tudo o suposto "vampiro original" está em Londres atrás dos caçadores de vampiros.

Enfim garanto a vocês que esse livro tem ação do começo ao fim e a protagonista não é daquelas cheia de mimimis, apesar de tomar algumas decisões precipitadas ela sabe encarar os problemas e tem uma determinação, uma força é uma coragem sem fim.
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