O Sol Desvelado

O Sol Desvelado Isaac Asimov




Resenhas - O Sol Desvelado


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alexandreadscn 27/07/2022

O livro mantém a dinâmica do anterior, mas se passa em um dos mundos Siderais, o que força o detetive Baley a enfrentar seu medo de espaços abertos e se adaptar aos estranhos costumes do povo de Solaria (que abomina a proximidade humana) para resolver o caso. A premissa é boa e gostei da reflexão quanto a importância do contato humano para o desenvolvimento de uma sociedade (muito pertinente nesse momento), mas confesso que não me animei com a resolução do caso em si. O ritmo é mais lento e o caso é resolvido praticamente só na teoria e com base em depoimentos, por conta da ausência de evidências. Também não houve muita interação entre o Baley e o Daneel, algo que tinha me agradado muito no primeiro livro.
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Eva 23/07/2022

Um planeta onde ninguém bate bem da cabeça
Neste livro, entramos novamente no mundo tecnologicamente avançado de Isaac Asimov. Diferente do primeiro livro da série, não estamos mais na Terra. Aqui, Lije é obrigado a sair de sua zona de conforto para investigar mais um assassinato. Próxima parada: Solaria.

"? Um dos fatores que colaboram para nos manter nessa posição é a ignorância. Só isso. Ignorância."

Aqui vemos claramente uma expansão acontecendo. Em "As Cavernas de Aço", a história é mais limitada àquele cenário. No final deste, Isaac deixa claro que a história não termina aqui, que virá uma continuação e que uma narrativa ainda mais complexa está por vir. Além da ficção científica e do romance policial, uma trama política vem sendo cada vez mais desenvolvida.

O livro foi muito rápido de ler. Apesar dos capítulos longos, a escrita é muito fluida e prende a atenção do leitor facilmente. Novos personagens são inseridos, e temos um planeta novo a desvendar. A maneira como o autor consegue criar novas culturas, totalmente diferentes umas das outras, é incrível. A diferença entre a Terra e Solaria é gritante. Inclusive, que lugarzinho estranho, com uma população ainda mais esquisita... Adorei como as fobias foram trabalhadas. A fobia do Lije por espaços abertos, e a dos solarianos com relação a interagir com as pessoas fisicamente.

Uma crítica que eu tinha relação ao último livro, sobre o Elijah não ter nenhuma química com a própria família, fica ainda pior aqui. Não sei por que o autor deu uma esposa e um filho para o personagem. Se era pra tratá-los com tanta indiferença, seria melhor que eles nem existissem. Aliás, o Lije parecia bastante interessado na viúva, Gladia... E como acredito que o próximo livro se passará em Aurora, é bem provável que eles se encontrem de novo. Vamos ver o que vai sair dessa história.

"Ele levantou a cabeça e pôde ver através de todo o aço, de todo o concreto e de toda a humanidade que havia acima dele. Ele podia ver o sinal luminoso fixo no espaço para atrair os homens para fora. Ele podia vê-lo brilhando. O sol desvelado!"

Enfim, me encontro novamente empolgada para a continuação. Vem aí um foco maior na política e na sociologia desses mundos?
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@tigloko 07/07/2022

Uma melhora considerável na parte policial
Cada vez mais curtindo essa viagem pelo universo dos robôs. Agora com Elijah e Daneel resolvendo um assassinato em Solaria, um dos mundos siderais da galáxia afora.

No mesmo nível que é tratada a parte científica e policial, a questão da fobia e de vencer os seus medos tem um grande destaque no livro. Tanto por parte de Elijah( que tem medo de lugares abertos por viver na Nova York isolada), quanto por parte dos habitantes de Solaria, que tem fobia ao contato humano. Muito interessante os debates que ela levanta durante o livro.

A parte policial nesse foi bem mais elaborada que o anterior, realmente me deixou na dúvida até o final para saber como acabaria.

Sobre a parceria do Elijah com Daneel, da muita pena de como ele trata o robô. Ele considera Daneel um parceiro só quando convém kkk O bom é que sendo um robô ele nem liga. É divertida de se ler e da um balanço com a partes mais sérias.

Outra coisa que gostei foi a importância que as Três Leis da Robótica( apresentadas em Eu,Robô) tem para a história. Como elas são discutidas quase a exaustão para encontrar as brechas. Algo que é central nos contos do Eu,Robô. Especialmente por isso, deu para sentir melhor a conexão entre as histórias do Asimov . E todo o potencial que deixou em aberto para os próximos livros.
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Rodrigo 03/07/2022

O Sol Desvelado
Achei a história do livro 1 da série dos robôs (As Cavernas de Aço) um pouco melhor do que a sequência O Sol Desvelado.

Em comparação ao primeiro, este livro me pareceu um pouco mais contido no que diz respeito a ação, no entanto traz uma mensagem que, em certo ponto, nos mostra o que viemos passando desde o avanço da internet e principalmente com o advento das redes sociais.

A história se passa em Solaria, um assassinato é cometido e nosso detetive Elijah Baley, por sua competência fenomenal, é mais uma vez escalado para solucionar o grande mistério envolvido por trás deste crime. Solaria é um planeta habitado por apenas 20 mil humanos (os siderais) e uma proporção de habitantes robôs de 20 para 1 sideral.

Estes habitantes, vivem isolados uns dos outros, usando um meio de comunicação holográfico para se conversarem e se "verem". O simples fato de pensarem em um encontro presencial para se "olharem" desencadeia crises de pânico e repulsa entre estes habitantes. Asimov parecia estar prevendo o que as redes sociais se tornariam. As pessoas cada vez mais próximas, porém muito distantes umas das outras devido a tecnologia, tornando algumas pessoas reclusas vivendo em um mundo anti-social.
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Carol 18/06/2022

Asimov continua sendo o melhor quando é pra falar de robôs.
"O Sol Desvelado" , livro 2/3 da saga dos robôs, nos mostra um ambiente contrário ao que vemos em "As Cavernas de Aço": um mundo onde a população é composta por mais robôs do que humanos, onde a interação entre os homens é temida se feita pessoalmente pois o servir das máquinas já supre todas as necessidades e encontrar-se com uma pessoa é um disparate e uma atividade cheia de doenças.

Mais uma vez o terráqueo Elijah Bailey se junta com R. Daneel Olivaw para solucionar um caso (o 1° de Solaria) de assassinato onde o assassino é tão óbvio que nos confunde. Mais uma ficção científica policial envolvente e didática - além de cativante - com gancho para uma expansão da linha que a saga tem seguido.

no mais, apenas leiam Isaac Asimov.
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Hiego 09/06/2022

O sol desvelado é o segundo volume da Saga dos Robôs ? um dos trabalhos mais notáveis a falar sobre a relação entre o homem e a máquina. Inclusive, dela surgiram as icônicas 3 Leis da Robótica, que tratam de forma ficcional sobre a nossa convivência com os robôs, e ainda hoje é referenciada em diferentes obras da cultura pop.
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Gustavo Simas 24/05/2022

Parceria futurística renovada
Elijah e Daneel novamente se encontram para uma investigação de assassinato de outro mundo. Solaria é um dos 50 planetas Siderais (o 50º, logo o mais novo), um mundo com 20 mil pessoas e uma proporção muito maior de robôs. O número populacional fixo ocorre por controle de natalidade envolvendo engenharia fetal, havendo grandes propriedades à disposição e uma vida hedonista possibilitada pelo trabalho contínuo dos obedientes robôs de cada mestre humano. No entanto, o distanciamento entre os solarianos resulta em costumes peculiares. E assim se expande a "quase Distopia" do asimoverso.

Aqui Isaac conduz a narrativa com lições de análise forense. O didatismo em investigação policial e robótica é uma boa ideia, embora em vários momentos pareça incômodo e torne as coisas óbvias demais por conta da execução expositiva. Elijah Baley é evoluído, caminhando na transição entre apenas um policial terráqueo nível C-7, para um potencial visionário expansionista.

O encerramento expõe a óbvia pessoa culpada, contudo com pontas soltas e, infelizmente, se esquece totalmente de fechar um arco para Daneel Olivaw.

Vale consideração por esta edição bonita da Aleph com ilustração de capa de Stephen Youll, redesign de logo para Asimov e tradução de Aline Storto Pereira. Além disso o título em português (O Sol Desvelado) é uma boa tradução para o original The Naked Sun. "O Sol Pelado" talvez não seria uma boa opção comercial pt-br.
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Ronan 21/05/2022

4.5 ⭐

Mais um livro sensacional dessa série, como eu amo o Daneel e sua interação com o Elijah. O clima de investigação é algo que me agrada demais nesses livros, e toda essa luta do Elijah se adaptando a esse novo ambiente foi muito interessante de ler.
É um livro que te prende logo no começo e tem uma leitura muito fluída, essa é a minha série favorita do Asimov até agora.
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Renato.Augusto 18/05/2022

Uma continuação que vale a pena ler
O Sol Desvelado é o segundo livro da saga dos robôs do Asimov (ou terceiro, se você contar Eu, Robô como parte da saga), e ele continua desenvolvendo o tema das interações entre humanos e robôs.

A história se passa em um dos mundos siderais e, ao contrário do primeiro livro (As Cavernas de Aço), este não é focado nas relações do protagonista Elijah Bailey com seu parceiro robô Daneel Olivaw, e sim em como é a vida de uma sociedade totalmente dependente de robôs. Enquanto que no primeiro livro Asimov mostra uma Terra isolada da grande sociedade de planetas que tinha se formado e de seus avanços tecnológicos, neste livro ele nos mostra os problemas que podem emergir de uma sociedade no outro extremo do espectro, em que a tecnologia foi tão integrada na vida que as pessoas preferem interagir com robôs do que com outras pessoas.

Como sempre, a parte que mais se destaca é a engenhosidade do autor em criar uma trama complexa que só se resolve mesmo nos últimos momentos.

Resumindo, este é um ótimo livro e uma continuação de respeito ao Cavernas de Aço.
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Naturebs 10/05/2022

Continuação da série robôs
Mais uma vez, o investigador Elijah Baley foi convocado para solucionar um caso de assassinato junto ao seu parceiro R. Daneel Olivaw, porém desta vez em um outro planeta, Solaria. Um planeta com costumes tão diferentes que possui uma população super baixa de seres humanos (comparado com o planeta terra) e um número extremamente alto de robôs, que são seus servos. Juntos, vão embarcar nessa missão de desvendar os mistérios sobre o assassinato e sobre este mundo totalmente diferente.
Eu gostei muito deste livro mas senti muita falta da presença do R. Daneel Olivaw. Aqui a presença dele é bem superficial. Eles tentaram colocar a desculpa de que R. Daneel Olivaw poderia "atrapalhar" a investigação por ser um robô (já que solaria tem essa dependencia de robôs para tudo basicamente e Elijah fica bem incomodado por isso), eles poderiam ter encaixado mais participações dele na história. Enfim, estou muito ansiosa para ler o terceiro livro, a série realmente é muito boa.
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Leo 08/05/2022

Superou o primeiro
Cavernas de Aço pra mim foi um livro muito interessante de se ler, mistério com ficção científica escrito por Asimov, seu editor estava certo quando recomendou que escrevesse isso. Mas, apesar das Cidades serem algo bastante único, ainda estavamos na Terra.
Neste livro, estamos no mundo de Solaria, somos estrangeiros de lá, assim como Elijah, e com ele vamos conhecendo mais sobre esse povo ao mesmo tempo tão diferente e tão parecido com o que já foram povos da Terra.
Além disso, Elijah parece ter saído mudado desta experiência e estou ansioso pra ver aonde ele irá no futuro.
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Gustavo 29/04/2022

Muito bom.
"Depois das surpreendentes reviravoltas de sua última missão, o detetive Elijah Baley é recrutado para investigar um novo caso de assassinato aparentemente insolúvel. Obrigado a enfrentar sua fobia de espaços abertos, Baley viaja até Solaria, um planeta Sideral de escassa população - apenas 20 mil habitantes -, mas onde cada ser humano dispõe de um contingente de 10 mil robôs positrônicos a lhe servir. Nessa empreitada, Baley contará novamente com a ajuda de R. Daneel Olivaw, seu inusitado parceiro no caso anterior. Mas, desta vez, a missão de ambos não será tão simples; afinal, por onde começar uma investigação em que um dos suspeitos sequer poderia estar na cena do crime e o outro, um robô, é rigorosamente programado para não ferir um ser humano?"
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Rodolfo 25/04/2022

Saga perfeita
Continuando na saga dos robôs e o livro se mantém no mesmo no nível do anterior, mas com um claro gancho para a sequência, indicando planos bem maiores para a saga. Asimov escreve magicamente bem, o desenrolar da história te impulsiona a cada parágrafo para encontrar a solução do crime e toda a ficção é perfeita em fazer a gente sonhar com outra possibilidade de futuro para Terra e espaço. Para quem gosta de ficção científica e/ou romances policiais.

Leiam Asimov!!!
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THALES76 19/04/2022

Modelo social interessante
Toda a trama achei bem desenvolvida, Baley mesmo sendo de um planeta menos desenvolvido que Solaria, não se intimidou a foi pra cima, bolando suas teorias e deixando os soberbos solarianos boquiabertos.
O modelo social é deveras interessante, pessoas vivendo afastadas, tecnologia avançada e muitos robos a disposição me soou até como uma distopia, claro... pra mim como um mero terráqueo, pensar viver uma vida sem tocar em alguém ou se vir a tocar, será a que o governo me designará é bastante impensável.

Continuando minha saga de Asimov esse ano e dessa vez li “O sol desvelado”, que ao contrario de seu antecessor, a história se passa fora da terra num planeta chamado Solaria.
Baley um terráqueo, que vive nas cavernas de aço de seu planeta isolado do resto da galaxia, acaba de ter a oportunidade de fazer uma viagem interstelar para investigar um crime em Solaria.
Solaria é um planeta que segundo seus habitantes “é a tendencia de outros planetas siderais á virem se tornar”, julgam-se superiores pelo fato de terem erradicado quase que completo a presença de seres humanos num mesmo lugar, lá a população é pequena, cada um vive num espaço imenso com milhares de robos a sua disposição, o contato humano praticamente inexiste e as interações são via hologramas.
Após um assassinado ocorrer em Solaria, Baley é convocado para investiga-lo, será o primeiro terráqueo a pisar em solo solariano, Baley tem diversas dificuldades em se adaptar ao planeta, onde os costumes são muito diferentes dos da terra.
Baley quer ver pessoalmente as pessoas, mas no costume deles “ver” é algo nojento, pois ninguém se vê, é tudo por contato holográfico.
Lelouch_ph 21/06/2022minha estante
Tô curioso pra ler esse ainda. Se eu conseguir adiantar minhas leituras eu leio ele esse ano.




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