O medo de Virgília

O medo de Virgília Rosa Mattos




Resenhas - O medo de Virgília


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Jéssica 27/07/2015

O Medo de Virgília, de Rosa Mattos, foi publicado pela editora Selo Jovem. Virgília vive ao redor de pessoas desajustadas, que são desde depressivas, psicóticas, fóbicas, entre outros. Ela é uma mulher honesta, batalhadora e tentar ajudar sua família de todas as maneiras, mesmo quando eles abusam da boa vontade da jovem.

Virgília resolve mudar sua vida saindo de Cristal, pequena cidade gaúcha, e indo morar em Porto Alegre num apartamento herdado pela mãe. Lá consegue um emprego de gerente numa joalheria de um shopping da cidade, onde será neste local que conhecerá o amor de sua vida. A protagonista acaba percebendo que trabalhar em um local de produtos sofisticados acaba sendo perigoso, por isso sempre está em alerta. Mas acaba apaixonando-se pelo entregador de joias, o Alex. Numa relação explosiva e muito rápida, os dois acabam envolvidos num amor avassalador.

A narrativa é intercalada por Virgília e por outros personagens da história, onde em cada capítulo temos um personagem diferente narrando, porém à maioria dos capítulos são narrados pela protagonista. A capa do livro é bonita, porém não gostei da fonte escolhida para o título. A diagramação está básica, as folhas são amarelas, a fonte está num tamanho adequado para leitura e encontrei alguns erros de revisão.

A escrita de Rosa Mattos é simples, mas muito bem conduzida e deixa o leitor ansioso para saber o que vai acontecer com Virgília. A autora usa de muitos detalhes nas cenas, o que pode acabar incomodando alguns leitores e confesso que no começo tive essa dificuldade, mas ao passar da leitura fui acostumando. Também ressalto que achei o romance entre Virgília e Alex muito rápido, no primeiro momento já estavam completamente apaixonados.

Com a narrativa intercalada entre vários personagens é possível conhecer as histórias de todos os personagens importantes da trama, onde gostei muito de Alex, que é um homem batalhador e que teve uma infância difícil. Rosa Mattos passou uma mensagem de que as pessoas nem sempre são boas e gentis, de que existem pessoas psicopatas e inescrupulosas ao nosso redor, mas também mostra o porquê de muitas dessas pessoas transformaram-se assim. Claro que também a autora mostra a superação, o amor, a redenção, principalmente o amadurecimento da protagonista.

O medo de Virgília está cercado de mentiras, vinganças, perigos e Virgília terá que fazer de tudo para manter sua sanidade mental. Também temos um pouco de sobrenatural, mas o mistério é o que deixa a trama ainda mais satisfatória e intrigante. Em suma, recomendo a leitura do livro para quem gosta de um drama psicológico.

Quotes:
''Não era assim que eu pensava que seria minha vida aqui. Fugi dos problemas e eles vieram atrás. Minha família é tão desestruturada. E eu tenho medo...Medo de ficar como eles.''

''Em algum lugar pelo caminho eu aprendi a superar os obstáculos e seguir em frente.''

site: http://www.leitorasempre.com/2015/07/resenha-nacional-o-medo-de-virgilia.html
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Mari 11/02/2015

[Resenha] O Medo de Virgília
Recebi esse livro na última semana de Janeiro. Por conta da leitura de alguns livros que eu já havia começado, não pude interromper para iniciar logo assim que ele chegou. Quando comecei a ler, me surpreendi. É um romance completamente diferente dos que eu estou acostumada a ler. Me apeguei com facilidade a escrita e a alguns personagens, sendo assim, consegui me transportar por algumas horas ao universo de Virgília.
A história foi brilhantemente elaborada. Cada detalhe narrado no começo do livro, se encaixou em capítulos mais a frente. A escrita da autora é muito gostosa e de fácil entendimento. As páginas são amareladas e a capa é maravilhosa! Gostei muito da ilustração que dá início a cada capítulo.
O Medo de Virgília conta a história de Virgília, uma mulher forte, determinada e com um grande coração. Morava em Cristal, cidadezinha do interior, com seus pais e seus dois irmãos, Augusto e Marília. Ela sempre foi uma pessoa muito carinhosa com sua família, principalmente com seus irmãos. Infelizmente, com o tempo, Marília adquiriu um problema e acabou sendo internada em uma clínica psiquiátrica em Porto Alegre, e foi esse um dos motivos que fez com que Virgília decidisse se mudar para a capital, para ficar mais próxima de sua irmãzinha.
Com sua competência, Virgília logo conseguiu um emprego de gerente em uma joalheria muito conhecida, a Luc Prado. Mas existiam os prós e contras de aceitar um emprego desse nível. Ao mesmo tempo em que era um gargo muito importante, ele envolvia perigo. O antigo gerente inclusive, pediu demissão por ter sofrido um sequestro relâmpago. Mas as atuais circunstâncias acabaram obrigando Virgília a aceitar o emprego. Seu irmão, Augusto, havia perdido tudo e mudou-se para a casa de Virgília, com seus filhos, esposa e até mesmo com uma gatinha de estimação.
Logo no seu primeiro dia de trabalho, Virgília conheceu Alex. Ele era o responsável de uma empresa terceirizada para entregar jóias na Luc Prado. Foi amor á primeira vista.
Alex possuía um dom paranormal fora do comum. Ele podia causar mal para as pessoas, mas também poderia fazer o bem. Cabia a ele decidir qual caminho tomar.
A maioria das pessoas em que Virgília esbarra no decorrer da história sofrem de algum tipo de problema psicológico. E acredito que o livro sirva com um grande alerta. Uma coisinha pequena, um mínimo detalhe na vida de uma pessoa pode transformar a personalidade dela para sempre, desde a infância.
Gosto de temas que envolvam psicopatia e pessoas desajustadas, porém, nunca tinha lido nada do tipo, me restringindo apenas a filmes e séries. E gostei muito!
Recomendo muito o livro. Não me decepcionei com nada. Todos os pontos polêmicos abertos na história, foram fechados e resolvidos com perfeição, deixando apenas um mistério no fim. Por isso, acredito que o livro merecia uma continuação. Estou louca para que tenha, pois me entreguei a história e logo logo acabou.

site: www.docesresenhas.com.br
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Dani_LJI 23/03/2015

Resenha O medo de Virgília
Oi amigos tudo bem, mês de fevereiro na reta final, e top comentarista chegando ao fim, participem comentando em todos os post para ficar entre os finalistas, mês de março já tenho uma surpresa para o top aguardem!


Em parceria com a autora Rosa Mattos recebi o segundo romance escrito por ela " O medo de Virgília", e mais uma vez li uma história bem estruturada pela autora, com muitas reviravoltas e situações sinistras que rondam os personagens.

Virgília é uma pessoa simples que em comparação a sua família problemática ela tenta se manter sã diante de tudo que ela vai vivenciar em sua vida, ela vive sozinha em seu apartamento em Porto Alegre que foi herdado pela sua mãe quando sua tia Celina morre acidentalmente após a discussão com seu namorado Bernardo que vira a vida dela para o ar.

Sua famíllia, a mãe principalmente dependia dela financeiramente chegando ao nivél totalmente da falta de noção, ela não tinha como sequer negar ajuda quando ela ligava e somente a comunicava suas decisões e situações cabulosas. Ela consegue um bom emprego em uma Joalheria Luc Prado como gerente e está muito entusiasmada para iniciar suas funções e enfim ter sua vida em ordem novamente. Sua vida sentimental também não estava nos eixos, Leo depois de um ano e meio termina com ela de maneira repentina e por telefone, ela ficou mais ainda deprimida ao saber que Leo e Clara sua amiga, quer dizer sua ex amiga, estavam juntos e foi o motivo da separação.

Ao iniciar no seu trabalho, a sua adaptação é rápida e logo se familiariza com todos os procedimentos necessários, e assim ela conhece Alex que é entregador de joias da loja e logo sentem uma atração irresistivél, Alex esconde um lado obscuro paranormal e diferente que fará parte desta trama, algo que irá envolver vários personagens que a autora Rosa Mattos teve o cuidado de descrever de forma breve como cada um era em seu íntimo e entrelaçando ao final da história.

Sua maior preocupação era com sua irmã que era mantida internada em um hospital psiquiátrico após tentar matá-la sem saber o motivo do surto, isso a deixava profundamente triste, mesmo visitando sua irmã frequentemente seu quadro não evoluia para algo bom, e o ódio que nutria por Virgília era nítido.

Imagina uma pessoa como Virgília onde sua mãe era totalmente sem noção no quesito depositar todos os problemas da vida em seus ombros, um pai ausente que esconde um segredo da família a anos, o tio Emeliano que tinha medo de tudo, uma irmã com graves problemas mentais e um irmão ladrão que vai morar com sua esposa e filhos em seu apartamento. Eu já tinha caido fora kkkk.

A trama é narrada em primeira pessoa pela Virgília, onde ela relata todo seu dilema, o livro é curto mas Rosa intercala os capítulos para descrever os personagens secundários, que envolve, roubo, mortes, traições, e que no final tudo se encaixa! A história em si é bem interessante, mesmo com tudo de ruim que acontece, tem o romance entre Virgília e Alex para equilibrar a história.

Mas parece que nada de bom ronda Virgília, ela literalmente tem o dom de se envolver com pessoas problemáticas e sinistras, achei ela muito permissiva e conformada demais, em vários momentos tive vontade de dar um sacode nessa personagem, ela não tem uma personalidade forte que impede que outras pessoas possa tratá-la com devido respeito, tornando submissa de várias situações e segredos. Mas o final é algo bom no livro que deixa menos mórbido todas as situações, todas os personagens envolvidos tem seu desfecho conclusivo bom ou ruim, o livro se passa de forma rápida, e a narrativa da autora ajuda para instigar a curiosidade.

Uma única coisa que não me agradou foi a formatação do livro feita pela Editora Selo Jovem, algumas páginas pude reparar que as fontes eram diminuidas em certos parágrafos, e alguns erros na revisão do mesmo, conversei com a autora sobre esses pontos e ela me esclareceu que todas essas falhas foram devidamente restauradas para nova edição. Acho importante que a editora tenha cuidado com as obras de todos os autores pois isso reflete muito na conquista dos leitores.

Eu ja havia lido outra obra de Rosa Mattos e a escrita dela é bem sólida e ela solta a imaginação para criar situações bem interessantes, então eu me surpreendi mais uma vez com essa publicação de forma muito positiva e espero que ela nos traga mais história do genêro.
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RosaMattos @mattos_pink 19/11/2016

livro incrível
O medo de Virgília é um livro que mistura diversos elementos em uma trama envolvente e ao mesmo tempo cativante e intensa, que vai deixar os leitores roendo as unhas até chegar às últimas páginas.

Virgília é a personagem principal do livro, ela está otimista com sua nova vida em Porto Alegre, além de mega ansiosa para seu novo emprego de gerente em uma joalheria. A jovem Virgília é uma pessoa super simples e tranquila, mas parte de sua família acaba tendo uma crise que ela de certa forma acaba se envolvendo e ficando cada vez mais preocupada com tudo que está acontecendo ao seu redor.

Rosa Mattos, é brilhante na descrição dos personagens, são construídos e bem vívidos para os leitores, uma leitura fluída que envolve romance e até uma trama muito bem elaborada e recheado de mistérios. No fundo, algumas coisas da qual a autora escreveu, está presente em nosso dia a dia cada vez mais intenso.

Será que Virgília consegue ficar totalmente racional em meio de pessoas com distúrbios cada vez mais enlouquecedores? O leitor vai ter que ler para descobrir, cada capítulo alterna entre ela e os outros personagens que estão presente em toda história. Uma leitura incrível que vai deixar o leitor de queixo caído.

Rafael Botter
http://www.livreando.com.br/2016/10/resenha-o-medo-de-virgilia.html

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amanda.antonia. 06/12/2016

O Medo de Virgília <3
Virgília é uma moça dedicada e amorosa que faz tudo que está ao seu alcance para ajudar quem ela ama, logo no começo do livro consegue um emprego como chefe em uma joalheria, logo descobre o risco que envolve esse cargo, mas acaba aceitando quando seu irmão vem morar em seu apartamento com a esposa e seus dois filhos e claro o gato da família. Prevendo como será difícil para todos e a importância dela estar empregada para manter a casa, já que seus hóspedes estão desempregados, Virgília aceita e começa a trabalhar.
No princípio da leitura, ao terminar o primeiro capítulo e partir para a leitura do segundo, me encontrei confusa com a mudança na escrita, sim eu estava lendo sobre uma personagem que Virgília havia comentado brevemente, assim como fazemos durante no nosso dia a dia (falando sobre a mania de um parente, ou comentando sobre como o vizinho costuma ser). A autora procura sempre após o capítulo narrado em primeira pessoa por Virgília, contar a história de um personagem secundário em terceira pessoa. Esses capítulos são fundamentais para trama e acabaram me aproximando muito dos personagens secundários.

O Medo de Virgília irá mostrar como vivemos em um mundo cheio de loucuras e rodeados de perigos. Virgínia é uma pessoa como nós, com lembranças, alegrias, medos e por esse motivo a leitura se torna rápida e fácil, não tem como não querer saber se ela irá se apaixonar, se trocará de emprego, se desconfia que há um psicopata próximo a ela. Ao concluir a história continuei sentindo um pequeno aperto no peito, não por Virgínia que tem sua parte no livro concluída com exito, mas sim por alguns personagens secundários que a autora Rosa Mattos optou per deixar pistas do que poderia acontecer, deixando que meu cérebro trabalhasse pensando no fim.
Para concluir essa resenha gostaria de dizer que para quem quer entender como é se perder nas páginas de um livro, se sentir amigo dos personagens, querer saber mais sobre suas vidas, torcer e continuar pensando no que poderia acontecer mesmo depois de ter concluído a leitura, O medo de Virgília é mais que recomendado para proporcionar essas sensações!

site: https://worldofmakebelieveblog.wordpress.com/2016/11/05/resenha-o-medo-de-virgilia-rosa-mattos/
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Telma 27/03/2015

Thriller Psicológico.... maravilhoso!
Atenção, esse livro não é recomendado para pessoas sãs. O uso desse livro é recomendado apenas para pessoas surtadas!

Queridos, surtados...

Quando li a sinopse desse livro já fiquei com o olho maior que a barriga (sim! cheia de livros na fila pra leitura e eu não viveria saudavelmente, se não tivesse esse).

A quantidade de desordens mentais que esse livro prometia apresentar, era um prato cheio pra quem estuda o tema. Né? Pois então.... Como viver saudavelmente sem alimentar-se? Acompanhou minha lógica aristotélica?

Bóra pro livro? Bóóóóóóóóóra!

Eu pensava que tinha problemas. Até conhecer Virgília. Tadinhaaaaaaaaaaaa....

Na verdade, a moça não tinha problemas mentais, exceto alguns medos típicos dessa vida louca que levamos, mas ela era um chamariz para pessoas com toda sorte de problemas mentais. Até mesmo um paranormal invade sua vida (e faz a nós duas felizes - *suspiro* - lindo!).

O que dizer de uma moça que tem uma mãe mandona (e que recusa-se a ver a realidade como ela é), uma irmã internada em uma clínica para doentes mentais, depois de ter tentado matá-la, psicopatas ao redor, um irmão sem pulso firme, uma vizinha com obesidade mórbida que deveria entrar para o M.A.D.A. (Mulheres que Amam Demais Anônimas), um tio com tantas fobias que nos faria rir muito, se não fosse trágico, uma prima com mania de limpeza... dentre outras pessoas que, só lendo pra saber? O que dizer? Me digam! *salivando*

Fora isso, ter que gerenciar uma joalheria, ocupando o cargo de alguém que havia sido feito refém num assalto, na mesma joalheria, semanas antes... é demais, né?

A leitura é incansável e olha que eu leio devagar... me canso com narrativas longas demais. Esse livro não é assim. Tive que me mandar dormir, porque eu não conseguia parar de ler... tive que, numa folguinha qualquer no trabalho, ler, ler e ler... eu queria saber mais.

A escrita de Rosa Mattos, é primorosa. Destas que dá gosto ler, sabe? Ao mesmo tempo que é escrita de fácil compreensão, a Língua Portuguesa impecável passeia em cada linha. Sou muito exigente com isso. Leio para me divertir, mas também leio para aprender. E Rosa, ensina.

Sua escrita é temperada com pitadas de ironia (dry humor), suspense e romance. Os personagens são todos tão bem construídos que parecem ter mergulhado da vida real e das páginas do Jornal Nacional e ID (Investigation Discovery), diretamente para as páginas do livro. Há perfis bem traçados de maneira geral, dando-nos espaço para conclusões.

Virgília é tão comum que poderia ser você, ou eu e, é descrita com tanta poesia que é impossível não se emocionar, não torcer por ela, não vibrar a cada conquista. Ela tem seus medos, como qualquer pessoa comum, mas não se recosta sobre eles... ela destrincha-os, enfrenta-os e resolve-os. É lindo de ver!

Há tempos eu não via uma cena de romance (dela e de um amor que surgiu no meio dessa vida louca) que me arrancassem suspiros e fizessem as borboletas dentro do estômago bater as asas freneticamente. eu também beijei Alex... junto com ela. Era em mim que ele fazia afagos... Lindo!

Eu estive no mesmo quarto em que um casal de psicopatas se uniu e vi-os fazer um sexo louco, como só os psicopatas são capazes: uma mistura de equilíbrio entre viver o prazer e não matar o parceiro, que resultou num orgasmo que exigia mais.

Se eu pudesse pedir mais a Rosa, seria que ela trabalhasse um pouco mais a relação desse casal de psicopatas que ela soube construir tão bem! Mais umas 100 páginas e eu ficaria satisfeita com a conclusão. Rosa... please... que tal um livro só com histórias desse casal de psico?

Enfim... o livro é curtinho e, essa é uma das raríssimas vezes em que eu senti falta de mais conteúdo no final. De mais história antes de desfecho. De saber o que aconteceu com o personagem "Y" (o das fitas - só quem leu entende)... que também tinha uma riqueza de construção psicológica... mente doentia a de "Y", mas... quem sou eu pra julgar?

Enfim... há romance, suspense e aventura bem alinhavada. As coisas acontecem rapidamente. E a necessidade de saber mais se torna ainda mais premente.

Agora vou procurar comprar o livro "Paredes Vivas", da mesma autora.

Parece que gostei?


(...) aos poucos foi se desprendendo de sua obsessão por organização e se apegando a Bernardo de um modo tão exagerado quanto sua mania de querer tudo no lugar. Só queria viver aquela paixão. Qualquer fato ocorrido além daquelas paredes se tornara irrelevante. Viciara-se nele. p.20

Provocar o medo alheio foi um modo que ele encontrou de mascarar suas próprias fobias. p.30

Seus olhos ficaram grudados no líquido vermelho que escorria da cabeça do homem sem vida. Enquanto a multidão fazia expressão de espanto, ela parecia fascinada. (...) Não sentiu pena. Não sentiu medo. Não sentiu nada, além de um forte arrebatamento, uma espécie de prazer. p64

Explorou a pele macia de (...), enquanto a penetrava, com um misto de paixão e desespero. Quando aumentou o ritmo, sentiu dedos lhe apertando a garganta. Fez o mesmo. Espremeu-lhe o pescoço, sufocando-a, com doçura.
Rápido. Mais rápido. Ávidas bocas. Mãos homicidas que desciam sobre o corpo como carinhosos cutelos. Unhas cravando amorosamente nas carnes. Dentes que mordiscavam, quando na verdade queriam dilacerar.
Dois bárbaros na arena. Olhares fulminantes, atentos aos movimentos da presa.
Duelaram por algum tempo, entre gemidos, suspiros e gozos. p.68

site: http://surtosliterarios.blogspot.com.br/2015/03/resenha-o-medo-de-virgilia.html
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Jose Roberto 17/03/2015

Divulgação
Sumário da obra:
O livro começa com a protagonista – Virgília, narrando a preocupação de não se atrasar no seu primeiro dia de trabalho, no tão almejado emprego em uma famosa joalheria de um shopping de luxo, assumindo o cargo de gerente da loja. Muito feliz por ter conseguido algo extraordinário e importante pra sua vida, algum tempo depois, ela aguardava pacientemente ser atendida; o tempo passava e ela sentada já se sentia frustrada com a espera, mas esperar era vital: precisava do emprego. Assim, ela continuou aguardando; nesse olha aqui olha ali, Virgília viu um colar exposto lhe trazendo recordações nada agradáveis do antigo namorado; dos diálogos e das razões de ter sido por ele abandonada.
Nessa altura, já quase desistindo, uma segunda personagem aparece: Tanya – uma velha funcionária da loja, que lhe explicou o motivo da demora: a pessoa, o ex-gerente, com quem ela iria ter contato havia sido, simplesmente, sequestrado, o que, claro, ao saber das razões, já lhe deixou temerosa – de orelha em pé, afinal, a joalheria era um convite aos assaltantes e isso a desestimulou já pensando seriamente em desistir do emprego.
Virgília foi pra casa e ao entrar, – vendo a bagunça, sentiu a necessidade de dar um jeito nas coisas – arrumar a casa; imaginando isso, lhe veio à lembrança sua prima Celina, por ser uma pessoa extremante zelosa com o apartamento no qual vivia sozinha. Remoendo os pensamentos, Virgília, não deixou de lembrar-se, além do lado cuidadoso da prima, do relacionamento dela com um rapaz por quem se apaixonou, passando a viver juntos; dos diálogos que os dois mantinham, das formas enamoradas de se tratarem, porém, com essas lembranças, também não deixou de lembrar-se de algo horripilante e fatídico ocorrido com a prima, fruto desse relacionamento.
Daí, outros personagens entram na história na figura do irmão, da esposa e filhos que, com problemas financeiros, resolveram morar no mesmo apartamento em que Virgília morava só, por conveniência e por ficar mais perto de onde sua irmã mais nova estava internada. Pega de surpresa, ela relata as explicações e todas as conversas que mantiveram justificando o fato, que, mesmo não sendo do seu desejo e relutante, ela teve de aceitar, pois afinal a propriedade era dos pais dela.
Com a novidade que teria de conviver, Virgília narra suas impressões e as dificuldades que julgava teria de se submeter; pensando dessa forma e temerosa, acabou lembrando-se do seu tio Emiliano, exatamente por ser uma pessoa que tinha medo de tudo, – até da própria sombra. Com isso, lá vai ela narrando, em um longo capítulo, as neuroses do seu tio, além do que, logo a seguir, ela passa a descrever o relacionamento com a cunhada, com os sobrinhos e como irmão. E não deixa, evidente, de relatar as dificuldades de todos morarem juntos, como amontoados, no apartamento, lhe obrigando a dormir no sofá da sala; mas isso acabou tendo uma compensação: por estar mais próxima à parede divisória com o vizinho, ela conseguia, mesmo não querendo, ouvir os sons que vinham do apartamento ao lado – apartamento onde morava Dora, pessoa conhecida que raramente via, relatando fatos intrigantes por essa pessoa vividos.
Na manhã do dia seguinte, resolvida, Virgília se dirigiu ao shopping, – foi assumir sua função no novo emprego. Ocasião que, além de descrever em pormenores as ocorrências e os diálogos com os novos personagens – seus funcionários, ela conta como caiu arrebatada pela figura do jovem Alex, – rapaz que prestava serviço à joalheria, que, quando chamado, vez e outra por lá aparecia. Virgília foi marcada pela figura e com as poucas palavras que trocou, com isso, muito interessada, ela buscou saber passando a narrar a vida dura e sofrida dele desde muito pequeno depois do assassinato do seu pai.
A partir disso, muitos outros personagens surgem trazendo à tona temas de apreender, dar sobressalto e causar temor, mas nada que apagasse o desejo de conhecer melhor Alex.
Entra capítulo e sai capitulo trazendo, além de novos personagens com assuntos dos mais diversos e expondo suas neuroses, um que descreve um assassinato. No entanto, o que mais preocupava deixando mágoas eram as lembranças que Virgília tinha do comportamento de sua irmã para com ela.
“Nem em meus piores pesadelos, poderia supor que Marília me odiasse a ponto de querer me matar. Sim. Ela tentou me matar. Não tivesse eu girado o corpo a tempo e o golpe seria fatal, acertando a minha jugular”. – página 72
A ação que a irmã teve após um surto psicótico, redundou na sua internação para passar por tratamento psicológico, pois apresentava sérios riscos à integridade das pessoas.
No entanto, apesar de tudo, no mesmo dia, ela se deu por feliz. Chovia, e ao sair, aguardando condução, um carro parou e, pra sua surpresa e encantamento, era Alex quem lhe oferecia carona. Entusiasmada, mas nem por isso, deixando de sentir os tremores tomando conta, Virgília foi em conversa com o rapaz até que chegou em casa. Sua satisfação foi tanta, que naquela noite foi até difícil pra ela dormir pensando no rapaz; pensou tanto que acabou sonhando com ele – pra ela, um lindo sonho.
Sai capítulo entra capítulo, narrando outros tantos assuntos, com diálogos e mais diálogos instigantes que roubam a atenção indo até que, inacreditavelmente, Alex lhe convida para se encontrarem no final da tarde depois do expediente.
Nesse ínterim, entre Alex deixar a loja e o expediente terminar, apareceu um policial querendo coletar informações sobre um funcionário – segurança da loja, e foi quando ela soube, horrorizada, que a pessoa havia sido encontrada morta em um matagal, assassinado de forma brutal e sem motivo aparente. Depois disso, o policial se foi deixando-a arrasada sem saber o que pensar a não ser imaginar coisas:
“...que Ivan pudesse ter sido raptado com a intenção de facilitar a entrada de assaltantes na joalheria”. – pág. 94
No final da tarde, com a loja já sendo fechada, apareceu Anne - uma cliente, querendo o anel de rubi que havia comprado, e isso foi, além da notícia terrível e inacreditável, outro balde de água fria: Alex ficou muito interessado em saber quem era Anne. Depois de muitas perguntas e desviar o assunto de forma enigmática, Alex, como desculpa por não sentir-se bem, propôs encontrarem-se em outro dia, já lhe suscitando dúvidas. Surpresa com a reação do moço, dando a impressão de que Anne lhe era conhecida, Virgília foi pra casa tendo outras lembranças:
“...lembrei dos olhares entre Anne e Ivan. Provavelmente aquele flerte nada teve a ver com a morte dele. Muito estranho também Alex ter ficado intrigado com a moça, quando a viu sair.” – pág. 95
Com esses pensamentos, Virgília já ficou aguçada e em dúvida de comentar ou não com o policial – inspetor Ulisses, porém, acabou decidindo procurar primeiro esclarecer a história toda com Alex.
No capítulo seguinte, aparece uma descrição, narrando em detalhes quem era o inspetor e sua vivência com o crime e com criminosos. Nesse meio tempo, ao chegar em casa, ela estranha a casa vazia – seu irmão havia ido, depois de novamente se arranjar na vida, e lá, só com ela mesma, lhe voltam os pensamentos; dentre os tantos, ao recordar sua conversa com Alex elucidando, em parte, quem era Anne, um ao menos era prazeroso: a reação dele ao se despedirem.
"Senti um estremecimento, com o toque dos lábios dele nos meus. Um simples beijo era suficiente para me deixar arrepiada. Como podia existir alguém tão apaixonante?” – pág. 112.
A seguir, em outro longo capítulo, aparece a narração da vida de outro personagem – Alan. Um rapaz, cujo cotidiano e traumas de infância causados pelos tratamentos dispensados a ele pelo pai, foi levado a se tornar um rapaz insano, um desequilibrado, de reações impulsivas e incontroláveis de pura loucura, que acabou conhecendo e convivendo com Anne, – aquela mesma do anel e da dúvida que Virgília teve com Alex.
Bem, mas isso, não apagou a sensação desagradável que ela teve, tempos antes, ao ir junto com Alex visitar sua irmã Marília na clínica psiquiátrica. A reação da irmã para com ela foi horrível e de uma violência inacreditável; não fosse a habilidade de Alex, Virgília sentia que seus cabelos seriam arrancados pela irmã demonstrando um ódio incompreensível.
Não bastasse as tantas decepções, tinha ela agora que conviver com as saídas dos funcionários indo à delegacia, inclusive ela, para prestar depoimentos sobre o segurança assassinado.
E assim a história segue, com outros capítulos trazendo de volta alguns personagens e aparecendo outros tantos novos, com narrativas e diálogos instigando e alimentando a curiosidade, carregados de mistério, despertando sentimentos de temor e espanto pelos comportamentos e atitudes anormais absurdamente reprováveis; sendo a maioria de causar perplexidade levando-a à beira da insanidade por ser vítima do envolvimento com pessoas psicopatas, neuróticas e de personalidade duvidosa, no entanto, apesar de tudo, a história culmina com um final surpreendente que Virgília jamais imaginaria ser possível.

A minha opinião:
Trata-se de uma obra fenomenal, escrita de forma estupenda, com narrativas admiravelmente criativas, com diálogos esplendidos; a cada capítulo, o tema central, insólito e de difícil enfoque pela delicadeza do que trata, é discorrido com sutileza que prende a atenção e entusiasma a leitura, aguçando a curiosidade do que virá no próximo. Em todas as páginas, com raras exceções, explorem situações carregadas de enigmas, mistério e suspense, tornando o livro num daqueles que, ao se iniciar, não se quer interromper sua leitura por nada. Certifiquem-se disso, lendo “O medo de Virgília”, pois é, sem dúvida alguma, uma obra magnifica.

site: vendedordeilusao.blogspot.com
Joybaby 16/04/2016minha estante
Oi uma Dearest
Meu nome é Jennifer Francis como você está fazendo hoje e como sobre a sua saúde, espero que você está muito bem e good.Any depois de passar pelo seu perfil neste site i se interessou em you.I vai gostar de tê-lo como meu bom amigo quem eu gostaria de partilhar a minha experiência de vida with.Your sexo, idade, raça, nem a distância não importa para mim sim o que mais importa em um relacionamento é a maturidade, a verdade ea honestidade que existem entre friends.So eu gosto de você entrar em contato comigo de volta através do meu endereço de correio privado (Jenniferfrancis34@hotmail.com) para que eu possa lhe dizer mais sobre o meu ego e lhe enviar mais fotos do me.Yours Atenciosamente,




Fran 26/01/2017

Virgília viu seu namorado Leo a trocar por sua melhor amiga Clara, uma menina “linda, meiga, generosa, dona de um sorriso cativante e uma voz muito doce”. Ao ver seu mundo desabar diante de seus olhos, estranhamente ela se sentiu feliz por vê-los felizes juntos, porém o namoro não durou muito e logo que Leo se viu liberto de Clara, voltou a procurar Virgília, que já tinha superado aquilo. Diferente de todas as outras mulheres, ela o deixou falar e se explicar, estava se sentindo poderosa ao saber que ele a amava e queria voltar. Mas, era tarde!

Vida que segue... Conseguiu o emprego de gerente de uma grande joalheria de shopping “Luc Prado” e ficou sob a orientação da mais antiga funcionaria da loja, a pessoa responsável por lhe passar todo o funcionamento do negócio: Tanya. Diferente do que podemos encontrar no primeiro dia de trabalho, para ela foi uma verdade pavorosa, o gerente anterior que seria a pessoa indicada para lhe passar o funcionamento havia sofrido um sequestro relâmpago e esteve em poder de bandidos.

Abalada e com grandes dúvidas, pôs a prova sua vontade de aceitar o cargo, mas acontecimentos inesperados a fizeram se concentrar no retorno monetário da função. Lembrando-se do seu tio Emiliano e da sua imaginação desmedida, seus temores e probabilidades matemáticas infinitas sobre desgraças, receou ficar catastrófica como ele, ela precisaria ser racional como nunca fora antes.

A partir de então, vários acontecimentos e pessoas surgem na vida de Virgília, seu medos vem à tona, assim como a situação do seu irmão Marcelo, da sua vizinha Dora, dos seus pais e da sua irmã mais nova Marília. Tendo que lidar com tudo isso, também surge um sentimento por Alex Sampaio, entregador de joias da loja em que recentemente ela começou a trabalhar, um homem misterioso e cheio de segredos.

OPINIÃO: A trama é muito envolvente, cada novo relato é uma nova aventura. É contada sob o ponto de vista de Virgília e em segundo plano, por um narrador. Não predomina um clima de suspense, pois podemos definir de cara os mocinhos e os bandidos. A maior dificuldade da personagem é lidar com os segredos que lhe são confiados, os medos, receios e o ataque de raiva que fez sua irmã Marília surtar.
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Fernanda 19/01/2015

Resenha: O medo de Virgília
CONFIRA A RESENHA NO BLOG SEGREDOS EM LIVROS:

site: http://www.segredosemlivros.com/2015/01/resenha-o-medo-de-virgilia-rosa-mattos.html
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danda 06/11/2020

Achei a história muito boa,com narração dos personagens(coisa que curto muito),se entrelaçando...Mas o final me decepcionou bastante,foi muito simples,esperava aquela virada mágicaPena.
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Ru 31/03/2015

Resenha da Book Tour - O Medo de Virgília
O livro é sobre Virgília (duh), uma garota basicamente "perfeita", que reside em Porto Alegre. Virgília passa grande parte do seu dia, se preocupando com sua família e seus problemas.
Quando comecei a leitura, admito que muitas coisas na história me faziam pensar que aquele seria mais um livro de adolescente. E olha que eu amo esse tipo de livro, mas estava mesmo esperando outro tipo de leitura.

Nos primeiros capítulos, nós conhecemos tanto Virgília, como seus irmãos, seus pais e alguns outros personagens secundários. Acontece que é preciso que você conheça todos eles para o entendimento da história.
Virgília é uma mulher com boa imagem e que está procurando um emprego que a garanta estabilidade. Ela começa então a trabalhar em uma Joalheria no Shopping perto de sua casa.

Com o título do livro, você espera que Virgília seja uma mulher totalmente prisioneira dos medos (eu pensava assim), mas não é o que acontece. Além de corajosa e determinada, Virgília consegue ser uma mulher passiva e compreensiva, e por isso a pessoa ideal para Alex, o misterioso entregador de joias.
Alex também é muito bem apresentado na história, tendo um espaço para a explicação de sua sede de vingança, que começa quando ainda era mais novo.

Sim, você leu a descrição do livro muito bem, Alex tem essa coisa de "dom", se é que podemos chamá-lo disso. Ele é uma pessoa misteriosa pelo simples fato de esconder esse dom e as ações de seu passado.
Virgília e Alex se conhecem quando a mesma garante seu emprego de gerente da Joalheria, e preciso dizer que EU não curti muito a ideia de "amor à primeira vista", que foi inserida.
Mas prossigamos.

Depois de alguns capítulos, você percebe que a história não é amorzinho de adolescente coisa nenhuma. Começam a aparecer os reais psicopatas. E melhor ainda, você lê a história DELES.

Virgília tem um medo sim, não se engane, e esse medo é de ficar louca. Porque olha meu amigo, nesse livro você vai ver como todos são loucos. Mesmo.

Pra falar a verdade eu vi MUITOS psicopatas para um ciclo muito pequeno de personagens. Quero dizer que quase todo mundo era doido, assassino, e etc. E isso me fez achar tudo muito... Anormal. Mas não um anormal bom, do fictício, mas uma forçadinha para que tudo acontecesse só na vida de Virgília e sempre perto dela.

Não quero ser incessível, mas preciso dizer o que pensei sobre o livro. Muitas histórias secundárias chocantes foram abertas no meio da trama e eu sou fã de fechamentos perfeitos. E me decepcionei.
A autora acabou criando muitos personagens, muitas situações, e no fim... Tudo foi acabado com uma certa pressa, talvez?
Eu esperava mais dos assassinos, um final decente para Anne (que vocês logo conhecerão como a psicopata número um). Foi tudo tão apressado que me senti desolada.

Mas até que ela caprichou um pouco na questão do romance. Quero dizer, mesmo em meio ao caos, Virgília e Alex puderam aproveitar um tiquinho de amor. E um pouco de loucura também, mas isso é coisa pra você ver no livro e não aqui.
Também há muito sangue e algumas cenas bem detalhadas (gostei disso).


Em relação a escrita, não tenho a reclamar, pois ela soube usar uma linguagem que se adaptasse a todos os leitores e fizesse a leitura transcorrer tranquilamente.
Os capítulos não são compridos, até porque o livro é bem pequeno, com 200 páginas. Então não dá pra mandar aquela desculpa de não ter tempo para ler, porque ele é bem pequeno mesmo.

No fim, mesmo com algumas pequenas falhas, que já mencionei, eu acabei gostando de ter lido esse livro. Ele faz você abrir os olhos para problemas que precisam ser tratados com muita importância e nós simplesmente não ligamos. E querendo ou não, ele nos ensina que mesmo vivendo nesse mundo horrível e aterrorizante que o humanos "criaram", nós não precisamos seguir seus passos e pensamentos.

site: http://www.pequenaleitora.com/2015/03/book-tour-o-medo-de-virgilia.html
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Dy 07/05/2017

O Medo de Virgília | Por Minha Fuga da Realidade
Virgília é uma moça bastante apegada à família, ainda assim, quer ter sua própria vida, conseguindo um emprego com seus esforços e não por indicação de seu pai. Então se candidatou a vaga de gerência de uma joalheria num shopping perto de seu apartamento. Para sua felicidade ela consegue o emprego e em seu primeiro dia, enquanto é apresentada ao seus novos colegas, ela conhece Alex, o rapaz que transporta as jóias de valor muito alto, ele faz parte de uma firma terceirizada.
Virgília se encanta por ele no momento em que o vê e ao que parece, o sentimento é mútuo. Porém ela nem imagina que Alex é especial. Ele possui um dom capaz de ajudar aqueles que merecem ou punir os que ele julga serem o lixo da sociedade.
Em meio a isso, um funcionário da joalheria é brutalmente assassinado, fazendo com que todos que trabalham ali fiquem assustados. Terá sido outra tentativa de roubar a joalheria?
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Uma trama bem elaborada com pontos altos e baixos. Com capítulos intercalados em Virgília e algum outro personagem, temos uma visão clara da história. Conhecendo um pouco sobre cada um, seja um pedaço do passado ou suas motivações do presente. Uma coisa que achei um tanto quanto forçado foi o relacionamento entre Virgília e Alex. Entendo ser aquele tipo de "amor à primeira vista" mas estamos falando de toda aquela melosidade dos casais para quem se conheceu a menos de uma semana. São um belo casal, só não achei necessário os "meu bem" e "meu amor" tão excessivos.
De resto, é um ótimo livro. Todo drama e suspense te prendem ao livro.
Esse foi meu primeiro contato com a escrita da autora e mesmo estranhando um pouco no início eu adorei, muito em breve pretendo ler outras obras dela.
[quote]
Ganhei este livro como cortesia da Editora Selo Jovem e preciso dizer que é uma ótima edição. As páginas são mais grossas que a maioria e em tom amarelado, com uma diagramação e espaçamento super confortáveis. A abertura dos capítulos possui apenas uma rosa, uma coisa simples porém meiga e bonita.
[quote + imagens]

site: http://minha-fuga-da-realidade13.blogspot.com/2017/05/resenhando-o-medo-de-virgilia.html
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Joyce 15/06/2017

O MEDO DE VIRGÍLIA
No primeiro livro falei que me apaixonei pela escrita da Rosa, pois achei a escrita dela bem diferente de alguns nacionais que já li.
A mesma coisa digo com esse livro O Medo de Virgília, pois o livro tem vários personagens e Rosa soube fazer as atribuições de cada um de forma com que o leitor não se perca e isso é muito positivo para nós leitores.

Então vou seguir mais ou menos o ritmo da Rosa para prosseguir com a resenha, falando um pouquinho de cada personagem da trama.
OS PERSONAGENS:

Virgília: Uma guerreira, batalhadora, generosa , que ama e luta pelo bem estar de sua família, tem um coração tamanho do mundo.

Alex: ainda pequeno viu o pai ser assassinado a facadas, e na adolescência notou que era diferente dos outros garotos , pois possuía um dom que ele poderia usar tanto para fazer o mal quanto para fazer o bem, e ele usou para as duas coisas.

Celina: tia de Virgília, morava sozinha, era independente e tinha mania de limpeza e organização, encontrou alguém por quem se apaixonou, mas infelizmente sua felicidade durou pouco, pois algo inesperado aconteceu para a surpresa de muitos.

Emiliano: tio de Virgília, tinha fobia, medo de tudo , até da própria sombra. Era visto na empresa em que trabalhava como o "esquisito", e até os colegas de trabalho tinham medo do próprio medo de Emiliano, do que ele poderia fazer.

Dora: personagem super divertida que sofria com a obesidade, causada para fazer os próprios gostos do marido, que logo após se separou deixando-a sozinha, solitária e depressiva.

Anne: cresceu em berço de ouro, tinha tudo que queria, seus pais achavam que ela era uma garota exemplar, mas não sabiam o que se passavam dentro de sua mente e seu coração, seu comportamento fora da presença dos pais era assombroso e assustador.

Marília: era a irmã mais nova de Virgília, tentou matá-la após ter um surto psicótico, odiava a irmã, pois se sentia rejeitada, por ser diferente da mesma, passou um bom tempo internada.

Ulisses: Inspetor da cidade, solteiro , sem filhos e odiava café frio, abandonou o policiamento para efetuar o cargo de investigador.

Allan: filho de um coronel do exército e de uma dona de casa subserviente, e fora educado aos moldes rudes militares, deixando-o futuramente com grandes traumas psicológicos.

Jéssica: amiga de infância de Allan, que o ajudou quando ele mais precisava, nutrindo uma paixão por ele não correspondida, se sentindo rejeitada mais tarde já na fase adulta.
Além desses personagens, há também os pais e o irmão de Virgília, que é casado com Joyce, uma personagem com meu nome,( nem vou dizer que amei né), além do mais porque ela gosta de cozinhar como eu, ah e vai ter receita literária desse livro também.
Sou suspeita para falar de qual personagem eu gostei mais, sim, porque eu gostei de todos, cada um com sua mania, cada um com seu problema psicológico.

Mas calma, apesar do enredo trazer todos esses personagens, não dá pra confundir nenhum, porque a autora soube muito bem intercalar a cada capítulo as características de cada um , ao contrário de muitos livros que já li, que faz a gente se perder e chegar ao final do livro sem saber quem é quem, ou já se esquecendo do primeiro, duvido você se esquecer dos personagens desse livro, pois são todos bem marcantes.
Um pouco da história:

Virgília muda-se de Cristal sua cidade natal, para Porto Alegre onde conseguiu um empregou em uma joalheria, pois a mesma precisava ajudar seus pais financeiramente. Quando pensou que as coisas iriam melhorar , chegando em casa, depois de seu primeiro dia de trabalho encontra seu irmão, cunhada, dois filhos e uma gata, ( detalhe; ela era alérgica a gatos), enfim, mais gastos e mais problemas. E com sua imensa generosidade ajudou enquanto eles estiveram lá.

Na joalheria conheceu Alex, por quem logo se apaixonou, esse tinha um segredo que poderia colocar o relacionamento em risco. Mas em meio a tantos problemas, Alex foi meio que um intermediador para ajudá-la em alguns deles, principalmente na relação com sua irmã Marília que a odiava e piorava toda vez que Virgília ia na clínica visita-la.


Virgília tinha que lutar para continuar com sua sanidade mental em meio a tanta loucura. Apesar de tantos problemas é uma personagem desastrada e engraçada ( e foi isso que gostei nela) sempre de bem com a vida, mas que as vezes lutava para não ter uma recaída.

" Então deixei as lágrimas rolarem, sem me importar se meus olhos ficariam inchados ou se perceberiam que eu chorei. Era um choro manso, como pingos de chuva fina, umedecendo a terra".
Uma trama cheia de personagens misteriosos dos quais você fica ansioso para saber qual o seu trauma psicológico. Mentiras, vinganças, medos, depressão, rejeição são temas vivenciados pelos mesmos.
Distúrbios que muita das vezes são ignorados pela sociedade em que vivemos e que a autora aborda nos levando a entender o porquê de tais comportamentos.

Diante de tudo isso vemos que nem sempre as pessoas são o que aparentam ser, como diz o ditado
" quem vê cara não vê coração" , mas o amor, só ele é capaz de nos fazer pessoas melhores.
Um drama psicológico muito bem elaborado, amei e super recomendo a leitura.
A diagramação e fonte do livro está perfeita.
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Livros Encantos 22/08/2015

O medo de Virgília
Virgília é uma moça calma, serena, que ama sua família acima de tudo, mesmo com tantos problemas, sua irmã está internada em uma clínica, após ter uma violenta crise em casa.
Virgília se mostrou tão passiva a tudo que acontecia ao seu redor, uma irmã internada em uma clínica após tentar mata-lá, os pais dependendo financeiramente dela, o irmão que ficou sem casa, acampa em sua casa e ela na mais serena paz. Não que isso seja um defeito mas senti falta de mais emoção seja ela qual for.
Em seu novo emprego como gerente irá conhecer Alex, lindo e com um dom maravilhoso, logo após um olhar eles começam um romance.

O livro tem seus capítulos detalhados sobre alguns personagens como o Tio de Virgília, que também fica em sua casa se tratando, Dora sua vizinha obesa que está com a auto estima baixa após ser enganada, e mais alguns personagens da trama .

Em seu trabalho acontece um fato, que deverá ser levado a polícia, desencadeando alguns segredos de Alex e toda uma rede de crimes .
Enquanto seu romance com Alex vai se fortalecendo, sua irmã vai melhorando e tudo se encaixando em seu lugar.

O final foi o esperado calmo como todo o livro, O Medo de Virgília é um livro com uma ótima escrita que fluiu rápido, sem ápices.

A sinopse em si, já revela bem o que teremos no livro, confesso que comecei a ler o livro com grandes expectativas e no decorrer da leitura elas foram caindo.

A autora criou muitos personagens o que acaba deixando temas importantes de lado, como o dom de Alex que ao meu ver não foi bem explorado, o romance dos protagonistas foi muito rápido não me conquistando. Alex foi o personagem que mais me cativou por sua bondade.

Os temas abordados no livro são muito interessantes por isso senti falta do livro se aprofundar mais neles. A serenidade em demasia da Virgília também me incomodou um pouco.

A capa está linda, os capítulos bem distribuídos não encontrei erros de ortografia.


site: http://www.livrosencantos.com/2015/08/o-medo-de-virgilia-rosa-mattos.html
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Clube do Farol 08/08/2022

Resenha por André @garotos_perdidos
Queridos faroleiros, comecei a ler O Medo de Virgília sem nenhuma informação sobre o livro lançado pela editora parceira Selo Jovem. Também não conhecia o trabalho da autora gaúcha Rosa Mattos, mas fiquei intrigado com a sinopse.

Virgília é uma personagem forte que se mudou da pequena Cristal para a grande Porto Alegre. Ela vive em um apartamento herdado pela mãe para poder ficar perto da irmã mais nova que está internada em uma clínica psiquiátrica na cidade.

Ela consegue arrumar trabalho como gerente de uma joalheria, onde conhece Alex, o entregador de joias da empresa de segurança. Os dois se envolvem, mas Alex tem um dom incomum. Ele é capaz de entrar na mente das pessoas e obriga-las a fazerem o que ele quiser, inclusive se matar.

A história é narrada em primeira pessoa e os capítulos são alternados com outros personagens, à medida em que eles surgem na vida da nossa protagonista. Pessoalmente ou em forma de lembranças. São personagens estranhos com histórias tão bizarras que conseguem prender a nossa atenção.

Durante a leitura, fiquei imaginando como esses personagens afetariam a história da nossa protagonista, mas, ao chegar no final do livro, percebi que Virgília funciona como um fio condutor para diversos contos.

A autora Rosa Mattos é gaúcha e encantou-se pelas letras desde pequena. Ela sempre escreveu minicontos, contos e prosas, e talvez isso tenha ficado marcado em seu DNA.

O Medo de Virgília não funcionou como romance único para mim. Somente as histórias de Marília, a irmã mais nova, e de Alex, o namorado, é que se conectam diretamente com a história principal. As demais histórias acontecem meio que paralelamente. Por isso disse que o livro funciona melhor como uma seleção de contos interligados.

A edição da Editora Selo Jovem é muito boa. O livro tem orelhas, páginas amarelas e diagramação adequada para uma leitura agradável.
Com amor, André.
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