The 39 Steps

The 39 Steps John Buchan
John Buchan




Resenhas - The Thirty-Nine Steps


4 encontrados | exibindo 1 a 4


Spy Books Brasil 17/02/2023

Herói em fuga
O primeiro thriller de espionagem de John Buchan não estava originalmente previsto na minha lista de leitura para 2023.

Acabou furando a fila depois que eu li, nas pesquisas para o perfil de Erskine Childers, que The Riddle of the Sands (primeiro livro resenhado este ano) exerceu enorme influência sobre autores de thrillers nas décadas seguintes.

Um deles era justamente John Buchan, um escritor de livros de aventuras que se lançou no gênero da espionagem pela primeira vez em 1915 com este livrinho bem ágil e suscinto.

Como era uma estreia no gênero, vamos tratar com benevolência algumas derrapadas na verossimilhança, mas isso é assunto para logo mais.

Antes, vamos conhecer a trama.

A trama – Em maio de 1914, às vésperas da eclosão da Primeira Guerra Mundial, o engenheiro de minas Richard Hannay recebe uma visita inusitada em sua casa em Londres.

Um americano chamado Franklin P. Scudder, morador do mesmo edifício, vem lhe dizer que corre risco de morte porque descobriu os planos de uma organização secreta anarquista interessada em jogar as potências européias numa guerra de destruição.

Hannay, que estava entediado com sua vida em Londres depois de viver aventuras na Rodésia africana, aceita hospedar o americano esquisitão. Alguns dias depois, ele encontra o hóspede assassinado e percebe que, por saber dos segredos descobertos por Scudder, ele será a próxima vítima.

Hannay foge para a Escócia. Seu desaparecimento o coloca, imediatamente, no primeiro lugar de suspeitos pelo assassinato. Hannay passa, então, a ser perseguido tanto pelos assassinos de Scudder quanto pela polícia.

Importância da obra – Apesar de um tanto fantasioso e por vezes até ingênuo, este livro se tornou importante por um motivo. O autor cria um arquétipo que seria largamente utilizado em thrillers a partir dali: o do herói em fuga.

Para ler a resenha completa, visite o Spy Books Brasil: www.spybooksbrasil.wordpress.com.

site: spybooksbrasil.wordpress.com
comentários(0)comente



Fabio Shiva 08/08/2010

Ler este livro foi uma experiência diferente
Ler este livro foi uma experiência diferente, pois o meu interesse maior era o fato da história ter sido filmada por Alfred Hitchcock, de quem sou um fã apaixonado. O detalhe é que ainda não vi o filme, um dos primeiros do genial diretor de “Janela Indiscreta”, “Psicose”, “Um Corpo Que Cai” e “Frenesi”, só para citar meus prediletos.

Lendo o livro, pude entender porque a história caiu no gosto de Hitch:

* Uma trama de espionagem, bem no estilo de “O Homem Que Sabia Demais”.

* Cenas de perseguição de alto apelo visual em diversos cenários da Inglaterra e Escócia.

* Personagens pitorescos e variados, indo do cômico ao sinistro.

* E a figura do herói, é claro. No caso, Richard Hannay, lorde aventureiro que estrela também outros livros do mesmo autor.


Uma das coisas mais interessantes a respeito dos filmes de Hitchcock está no que ele chamou de “McGuffin”.

O enredo de cada filme do Mestre do Suspense geralmente era composto por uma narrativa dentro da outra. Existe a narrativa principal, o tema do filme e, “por fora”, na camada externa, na superfície, uma segunda narrativa, um “motivo” para que a história aconteça, para que a ação tenha início. Essa segunda trama, mais aparente, é que é o McGuffin.

O McGuffin pode ter também o objetivo de iludir o espectador, para depois surpreendê-lo. O exemplo clássico é “Psicose”, onde o McGuffin é o roubo de uma certa quantia em dinheiro. Durante os 40 minutos iniciais, somos levados a crer que o roubo é o tema central do filme. E então a reviravolta: durante o mais célebre minuto da história do cinema, Alfred Hitchcock mostra de que material é feito o medo.

Um exemplo mais sutil está em “Janela Indiscreta”, onde a trama de assassinato serve de McGuffin para elaboradas alegorias sexuais que fizeram e fazem a alegria de cinéfilos, psicanalistas e teóricos da comunicação. Basta dizer que a câmera que o herói do filme usa passa a ter lentes cada vez maiores, à medida que a tensão da trama também vai crescendo... uma metáfora totalmente cinematográfica para a ereção!

Essa era uma das brincadeirinhas típicas de Mr. Hitchcock, que era conhecido também por sempre fazer uma ponta em seus próprios filmes. É uma diversão a mais para os fãs identificar a cena em que sua conhecida figura aparece.

Uma curiosa anedota sobre a infância de Hitchcock, episódio que pode ou não ter realmente acontecido, sempre volta à minha cabeça quando penso nele: Hitchcock era uma criança quando aprontou alguma arte que desagradou seu pai. Os Hitchcock moravam em uma pequena cidade da Inglaterra, onde todos se conheciam. O delegado da cidade era amigo do pai do pequeno Alfred. O pai levou o menino até a delegacia e o entregou ao delegado, que o trancou em uma cela vazia por cinco minutos. Ao abrir a porta da cela, o delegado falou para Hitchcock: “veja o que pode acontecer se você não for um bom menino”.

Li em outro lugar que essa mesma frase foi sugerida pelo próprio Hitchcock para seu epitáfio... qual das duas versões será a verdadeira? Ou ambas? Ou nenhuma? Todas as opções fazem sentido.


Ao ler “Os 39 Degraus”, experimentei ler o livro imaginando o filme, tentando ler como Hitchcock leu, um divertimento raro ao qual não fiz nenhum esforço para resistir. Sempre dá um sabor a mais ler um livro sabendo que já foi transformado em filme, e imaginar em cada passagem mais marcante da leitura como será que ficou no filme.

Por se tratar de Hitchcock, acabei me empolgando e quis prestar esta homenagem e compartilhar o meu amor por seus filmes.

O cinema de Hitchcock é um cinema de idéias, digno representante de uma época áurea e mais romântica, onde havia muito menos recursos tecnológicos à disposição. Hoje é possível fazer qualquer coisa no computador, o que é muito bom. Mas isso implica inevitavelmente na perda, por outro lado, de uma certa magia.

Um exemplo talvez ajude a tornar isso mais claro. Em “Suspeita”, um dos filmes de Hitchcock ainda em preto e branco, há uma cena onde Cary Grant carrega uma bandeja com um copo de leite que supostamente contém veneno. O que faz Hitchcock para contar essa cena? Coloca uma lâmpada dentro do copo de leite!!!


(11.01.2008)
comentários(0)comente



Rnk 10/01/2014

Recomendado!
Sem nenhuma dúvida um dos melhores Thrillers que eu já li, não chega a tanto romantismo e dispor enigmático quanto as histórias de Sherlock holmes ou Agatha christie por exemplo, mas com certeza ultrapassa facilmente em questão de aventura, A história é impressionante do começo ao fim sem te deixar cair na monotonia, a desenvoltura da história me agradou mais ainda.
comentários(0)comente



Anna.Guerra 26/06/2020

Prática do Inglês
Realizei leitura para praticar meu Inglês, e inclusive também ouvi ao audiobook. Serviu para esse propósito e achei a história interessante, apesar sentir que o mistério não foi bem explicado e nem mesmo as questões políticas.
comentários(0)comente



4 encontrados | exibindo 1 a 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR