Metro 2034

Metro 2034 Dmitry Glukhovsky




Resenhas - Metro 2034


8 encontrados | exibindo 1 a 8


Siegfrito 02/06/2021

Um spinoff moroso
Embora a expectativa para quem chega a este livro vindo de Metro 2033 seja alta, ela é logo minada ao longo dos dois primeiros capítulos, onde o autor numa espécie de febre Martin, introduz alguns pontos de vista que diversificam a narrativa, mas confundem o leitor que vinha aguardando uma continuação e se depara com uma longa introdução de um fato isolado qeu cairia bem como um opcional ou uma espécie de fábula paralela.

É intrigante, não podeeria deixar de ser, afinal, o universo do Metro fornece o combustível necessário para que o leitor continue a tolerar essa narrativa, mesmo após a sua grande decepção com o começo dela. As coisas ficam ainda piores quando é introduzido um pseudo-romance aliado a um complexo de heroína que sabemos, não casa com a narrativa visceral que vimos no primeiro livro.

Do meio para o final, apesar de ainda estar moroso e atrapalhado, o autor consegue amarrar a história e encapsulá-la nesse livro que mais me pareceu uma sequência encomendada do que algo intencional feito já de caso pensado. Todas as pontas internas são amarradas, excetuando-se as que ele tenta buscar do primeiro livro que contam com Melnik, Artyom incluidos na trama de uma forma bem rasa e o próprio Hunter, que apesar de ser citado quase que a todo tempo, não é bem aproveitado, na minha opinião.
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Vick 30/01/2015

Triste
Metro 2033 é um dos meus livros favoritos de todos os tempos, aquele que me faz dar gritinhos e pulinhos como uma fã retardada sempre que ouço alguém falar dele. O jogo também é espetacular e me deixa apavorada sempre que eu ouso jogá-lo. Nele, Artyom em sua jornada por túneis que escondiam mais do que a razão humana poderia explicar chegou a me deixar sem dormir, de uma segunda para terça, de tão envolvente que era a narrativa. Eu senti medo e depois entrei numa contemplação profunda quando terminei. Desde então sou incapaz de pegar o metro em São Paulo sem ficar olhando para cada cantinho, imaginando como seria se a hecatombe nuclear acontecesse no Brasil e por algum milagre o metrô me garantisse segurança (mesmo sendo completamente diferente em matéria de estrutura e profundidade).

Quando soube de Metro 2034, eu realmente surtei. Procurei em todos os cantos e não achei, até que comprei o e-book na Kobo, em inglês, e assim que acabou o download, me pus a ler. Isso foi há seis meses e só hoje consegui terminar. Com muito esforço.

Hunter está de volta, enfiado numa estação x de pouca relevância no final de uma linha, mantendo a fronteira segura ao impedir que enormes monstros criados pela radiação invadam o metro. Homer, um senhor de idade com um condicionamento físico de invejar (e impossível), é escalado pelo brigadista quando os suprimentos não chegam à estação x. Descobrem, mais à frente, que uma doença ameaça a saúde do sistema metroviário, pondo em risca a Arca de Noé moderna onde os russos vivem.

E aí tem uma garota totalmente amorfa que por algum distúrbio mental é incapaz de fazer algo sozinha. Sasha. Quando o pai morre, ela precisa da ajuda de Hunter e Homer. Quando eles não estão por perto, ela é salva por um dos exploradores da superfície. E aí ela encontra o flautista de Hamelin pra "enganá-la" e "ajudá-la". Claro, ela se apaixona por Hunter, que neste livro é um deformado boderline beirando o transtorno dissociativo de identidade e acha, melhor, tem TOTAL CERTEZA de que pode "curá-lo". E ao pessoal infectado que não merece morrer.

Fraco e decepcionante ao extremo, Metro 2034 é uma sombra ínfima de seu predecessor. Tão ruim que parece sequência cinematográfica renegada. Ao invés de explicar melhor as pontas soltas que foram deixadas em 2033, apenas adiciona mais questionamentos, sendo o principal deles: o que raios aconteceu com o cérebro do autor?

Minha humilde esperança é que o próximo passe por cima deste e retome os mistérios do Metro em si, sem apelar para a melação forçada que foi este. Dmitry Glukhovsky escreveu uma fanfiction (bem ruim) sobre o universo que ele mesmo criou. Torçamos para que o terceiro volte aos trilhos (há) e nos mostre mais o quê o Metropolitan realmente é.
Pedro 12/08/2015minha estante
Escreveu tudo que eu penso, comprei o livro no bookdeposity para ficar decepcionado depois = /


Adolfo 24/08/2015minha estante
Desde de que li o 2033 procuro o "34... E perante a resenha, agora é que não me dou mesmo trabalho de ler em inglês uma tradução do russo O.O
Acerca de continuações, estou certo de que se trata do 2035 ou não, mas da última vez que pesquisei acerca o próximo livro seria voltado mais para o enredo do Metro: 2033 - Last Light, a sequência do primeiro jogo.


Thaís Furlan 08/11/2016minha estante
Que bom ler isso, não me sinto sozinha. Encontrei a versão em Português mas não consegui passar do terceiro capítulo. Decepcionante.


Rtarroyo 01/07/2017minha estante
Não é tão bom quanto o primeiro, mas gostei bastante do livro.


Guilherme Amaro 29/11/2017minha estante
Concordo com Tudo, sabe se ja já tem disponível metro 2035?


Thaís Furlan 18/04/2020minha estante
Concordo. Sem contar a aparição pífia do Artyom.
Estou esperando alguma boa alma traduzir o 2035




Guilherme Amaro 30/06/2022

Metrô 2034 - Uma promessa que virou decepção
Metrô 2034 em formato digital (pdf) em português, contém 321 páginas. Edição de 2010.

Estava todo empolgado para ver a continuação do 2033, explorar as outras estações de metrôs até então desconhecidas, sem continuidade dos antigos personagens e das pontas soltas.

A trama se passa com dois personagens já conhecidos anteriormente:
* Hunter um brigadeiro silencioso e assassino, um estereótipo ambulante de um louco traumatizado pela guerra.
* Homero velho contador de história e filósofo. que tinha a obsessão de fazer algo com algum significado.

Personagem que aparecem pela primeira vez na trilogia:
* Sasha uma uma adolescente estúpida, filha de um ex-combatente exílado cobiçando um homem mais velho e mais robusto chamado Hunter.
* Leonid um músico mais jovem e bonito para um triângulo amoroso, cheio de privilégios por ser filho de Moskvin líder dos comunistas da Linha Vermelha.

* O protagonista Artyon o herói do livro Metrô 2033, ele aparece apenas na metade do livro na página 172, e no total apenas 5 páginas dedicadas a ele, sua função é estar de sobreaviso em uma estação para atender o telefone, em uma ligação alertou Homer que os infectados fugiram da estação Tulskaya, e posteriormente cumpriu uma ordem do seu superior Melnikde para inundar essa mesma estação e fugir.

Não existe mais aquela atmosfera sombria e aterrorizante que estamos acostumados, a única ameaça é a epidemia, foi citado brevemente sobre algumas criaturas mutantes como: quimera, aranhas, e um monstro espécie de pássaro, e nada sobre os grupos que se formaram nessa sociedade pós-apocalíptico como; nazistas, bandidos, satanistas, etc. Poucas cenas na superfície, a maioria se passa dentro das estações e os transportes sendo a dresina. O enredo ficou preso em um péssimo romance, e os inimigos sendo a humanidade (zumbi).

A história se passa com desaparecimento de pessoas em estações inteiras, um surto de uma grande epidemia contaminou a estação de Tulskaya e Serpukhovskaya, uma ameaça abala o sistema do metrô inteiro. Hunter quer evitar o alastramento da epidemia e queimar toda a estação. Homero preocupado com isso e também em escrever seu livro. Sasha perdidamente apaixonada por Hunter e iludida pelo jovem músico que convenceu a encontrar a Cidade das Esmeraldas e também sobre a radiação da superfície ser a cura desse vírus mortal.

Esperava mais do livro, principalmente o personagem principal Artyom do metrô 2033 e a sequência da história. Mas esse livro é uma nova história abordando mais o lado psicológico para a existência humana.

Prólogo:
" É o ano 2034. O mundo encontra-se em ruínas. A humanidade está quase aniquilada. A radiação tornou as cidades destruídas inabitáveis. Além de suas fronteiras, alguns dizem, desolações queimadas intermináveis e florestas mutantes impenetráveis estendem-se eternamente.
Mas ninguém sabe exatamente o que existe além. A civilização desvanece-se. E as memórias do passado grandioso do homem lentamente recuam para contos de fadas e lendas.
Passaram-se mais de vinte anos desde que o último avião funcionou. Trilhos enferrujados dos trens levam a lugar nenhum. E, quando o operador do rádio escuta pela milionésima vez as frequências onde um dia Nova Iorque, Paris, Tóquio e Buenos Aires transmitiram, ouve nada além de um chiado solitário."

" Enquanto antes a Terra havia sido explorada e colonizada, agora ela afundara no oceano sem fronteiras do caos dos tempos antigos. As pequenas ilhas de civilização afundaram no abismo uma após a outra, e sem petróleo ou poder, a humanidade retorna à Idade da Pedra." Pg 77
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Luiz 24/10/2016

Denso e psicológico
O livro é uma sequência indireta do maravilhoso Metro 2033. Não tem o mesmo ritmo e nem a mesma complexidade, mas ainda expressa o talento do autor russo em criar uma atmosfera original, um reflexo distorcido da nossa sociedade, representada pelas estações do metrô de Moscou e mesclada aos tipos de crenças, comportamentos e atitudes que a espécie humana precisou manter para continuar com sua característica principal.

Como o livro é uma sequência indireta, temos apenas algumas pistas do que aconteceu após os eventos do primeiro livro, o que de nenhuma forma é ruim. Metro 2034 mesmo que inferior ao seu antecessor, é um livro que vale e muito a leitura. Os efeitos psicológicos, sociais e místicos do modo de vida descrito no metrô são impressionantes e servem de reflexão para várias questões fundamentais da humanidade.
Thaís Furlan 08/11/2016minha estante
Colega, na página "Metro 2033 & Last Night Brasil" no facebook há um link pra baixar a versão em português de Metrô 2034.
Mas confesso que o livro é bem inferior e não dá, necessariamente, continuidade aos eventos do Metrô 2033. Procurei igual uma desesperada pela versão em português e não consegui passar do 3º capítulo.




arthurbusco 18/03/2020

bom
prefiro o 2033 mas ainda sim vale a pena. é quase um artigo sobre como o ser humano sobreviveria nessas condiçoes
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Alice.Drakan 23/02/2022

Uma boa continuação
Apesar de não se igualar ao livro 2033 e ao jogo "last light", a continuação é legalzinha, e pode ser considerada como um spin off, pois trata de outros personagens e histórias bem diferentes do jogo e da saga de Artyom.
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Bruno Venâncio 30/03/2018

Uma mudança de rumo...
Esta sequela de Metro 2033 apresenta uma mudança de rumo. Ao invés do terror psicológico e suspense, misturada a ficção, esse livro parte para uma análise mais subjetiva e romancista de quem são os sobreviventes do Apocalipse que agora habitam o metrô de Moscou.
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Zbr 27/01/2024

Muito diferente do primeiro livro.
Não foca nem desenvolve as tensões anteriores do primeiro livro, o que não seria um problema mas não pode ser chamado de continuação e sim de um spin-off. Ele não tem muito da parte mística e de terror que o primeiro tem mas foca na parte moral dos personagens e o que é ser humano ou não. Personagens como o Homer e o Leonid são bons porque o desenvolvimento deles é bom o do homer principalmente a mensagem que todo o seu personagem da ao leitor é fantástica. Porém os outros personagens principais como Hunter e a Sasha ficam terríveis com o passar das páginas e o Artyom que era nosso protagonista vira só um personagem de plano de fundo. É bom mas se for esperar alguma coisa parecida com o primeiro livro provavelmente você não vai gostar.
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