Resenhas - A Praga Escarlate

Vitor.Luiz 28/05/2020

É uma ótima introdução ao autor
Esse romance foi o meu primeiro contato com a escrita do Jack London e foi um ótimo começo. O livro é relativamente curto, da pra ler em uma tarde ou menos, a escrita flui muito bem, o enredo é cheio de acontecimentos e o autor consegue prender sua atenção por toda a trama. Estou ansioso para ler mais deste autor. O único problema é encontrar o romance em português, tive que ler em inglês mesmo. Recomendo muito para leitores novos e para quem quer uma leitura rápida e interessante.

@apilhadathay 13/12/2021

Curioso
O ano é 2073. Há sérios problemas de comunicação entre as pessoas por todo o planeta. O mundo está acabado, parece reduzido a pó. Há 60 anos, tudo mudou. Lugares como Nova Iorque, a Europa, a Ásia e a África parecem ainda existir, mas ninguém ouve notícias de lá há muito tempo. A Morte Escarlate trouxe destruição, mortes e a ruína do mundo. Milhares de anos de cultura, sociedade, civilização e tecnologias sucumbiram diante dos terríveis micróbios que a causaram.

Esta novela de Jack London é a primeira experiência que tenho com o autor e considero-a razoável. É um texto de extensão entre curta e média, com conflito centrado na epidemia que matou milhões de pessoas, logo é uma novela. Não precisamos de um longo tempo para desenvolver a leitura, até em um dia você consegue finalizar, se estiver bem livre. Ele está dividido em 6 partes, é bastante dinâmico, apesar de ser uma narrativa conduzida por um avô, que está contando aos 3 "netos" como o mundo passou por aquela desgraceira, e porque ele agora é assim, como eram as coisas antes. Por causa deste livro, eu me senti tentada a ler mais do Jack e já fui em busca do CANINOS BRANCOS, estou aguardando chegar S2.

Se você tem interesse em literatura apocalíptica, histórias de pragas que assolaram o mundo, ambientadas no futuro, mas centrada nos fatos e sem aprofundamento em grandes debates filosóficos ou sociológicos, esta é uma boa pedida. Além de ser uma excelente obra para conhecer a arte de London.

site: www.instagram.com/apilhadathay

Magasoares 07/02/2020

Fim do Mundo
Leitura muito boa. Fala da destruição do mundo através de um vírus. Em que só os fortes sobrevivem. Recomendo :)

Linara.Chaves 19/11/2023

Uma distopia curta e interessante
Nesse livro somos apresentados a uma espécie de pandemia bem pior do que a COVID já que as vítimas, ao contrair o vírus, morriam em poucas horas e o seu corpo meio que se degradava rapidamente. Algo que ao imaginar me parece extremamente assustador.
A história é narrada por um dos poucos sobreviventes que agora vive em um mundo que voltou aos primórdios, onde seus novos habitantes vivem em bandos e se alimentam através da caça.

Julinhafox 08/05/2022

a praga escarlate
Em um relato breve, o protagonista conta como sormbreviveu à peste que tirou a vida de (praticamente) todos os seres humanos na terra. Isso no ano de 2013. E o livro foi escrito em 1912.
Gostei da história, do relato, e do texto, que levanta uma série de reflexões sobre a sociedade e sobre nós, indivíduos.
Vale a leitura - é curtinha.

Tito 22/06/2010

A civilização dizimada por uma doença fulminante. Uma novela apocalíptica escrita em 1912 por um dos maiores escritores do início do século XX.

Paulo.Vitor 17/07/2023

Ótimo complemento ao estilo.
Jack London, por meio de sua boa escrita, faz aqui a sua contribuição para a temática pós apocalíptica, mas apresenta elementos diferentes dos clichês.
Uma praga nova surge, com taxa de letalidade alta, que mata em poucas horas (tendo início no Brasil) acabou por devastar grande parte da população dos EUA (pelo que sabemos), e o livro nos situa 60 anos depois do grande ápice dessa praga.
Nesse livro curto, vemos um trecho de dia de um idoso e seus três netos (Edwin, Hoo-Hoo e Lábio Leporino). Durante o livro, vemos que as estruturas sociais mudaram, agora, as sociedades se organizam de maneira diferente, e isso fez a dinâmica do oprimido e do opressor retornar a ser, como o próprio autor diz, ao "sobrevivência do mais forte".
Os 3 netos pedem para que o avô conte histórias do surgimento da praga e de como era a vida antes dessa. Grande parte do pequeno livro, acaba sendo a revisitação das aventuras deste senhor. Sempre vemos reclamações de dois dos netos, pois estes, já não acreditam em grande parte das coisas que o velho fala, pois acreditam que este esteja delirando ou inventando coisas devido sua avançada idade. Vemos que na verdade, ele é o mais consciente da situação, sempre explicando detalhes de coisas importantíssimas, como funcionalidade das bactérias e das vacinas, mas que, aos olhos dos netos, não existe, pois é impossível de se ver.

Como sempre, a leitura dos livros de Jack London são sempre fluidas, é um livro pra se ler em uma tarde, visto que são poucas as páginas, e esta versão ainda possui ilustrações bem grandes e bonitas.
Paguei R$ 18,20 no prime day e por esse preço, definitivamente recomendo.
(O preço cheio é um tanto salgado, mas se houver interesse, creio que vale a pena)

Ilayne.Christiny 24/03/2022

Visionário mas chato
No começo a escrita me pegou um pouco e o personagem principal chorando td hora me irritou mas ai vc vai ver o livro ja tem mais de 100 anos e chegou MUITO PERTO das previsões q ele tinha pro futuro. Se bem que eu ri do avião super inovador a 400km/h em 2012 kekekskskekke
Mas enfim é uma leitura muito interessante e muito curta e rápida eu li td em uma noite

oieamare 21/11/2023

Poderia ter sido escrito hoje e não parecia deslocado.
O livro conta uma história de ficção pós apocalíptica, onde um senhor conta a nova geração como o mundo entrou em colapso. A leitura é envolvente e real.
Fiquei pensando, durante a leitura, em como os seres humanos evoluíram para seres individualistas onde cada um só sabe até uma parte. Fora isso, o livro constantemente avisa sobre a passagem do tempo, em como todas as coisas são passageiras e que se uma civilização acabar hoje, daqui a milênios outra já estará de pé.

Me surpreendeu mais do que eu esperava. É um livro que ao mesmo tempo que já entrega um roteiro pronto, consegue fazer quem ler refletir sobre questões importantes do que significa a lei, a moral e até mesmo o destino.

Dani 03/11/2022

Qualquer semelhança é mera coincidência
É impressionante como este livro escrito em 1912, tem semelhança com nossa experiência recente da pandemia.

Uma doença misteriosa, altamente contagiosa e mortal assola a sociedade. As poucas pessoas que restam se unem em pequenas tribos a fim de sobreviverem e encontrarem, em meio ao caos, formas de perpetuarem a raça.
Contém também um lembrete vívido de como o ser humano pode ser rapidamente transformado no selvagem do início da evolução.

GustoPratt 11/10/2009

A Praga Escarlate
Nossa muito boa esta novela sobre o fim do mundo e sobre alguns poucos sobreviventes que restaram neste mundo pós guerra e industria bélica....

Air 14/08/2012

Jack London, taí um cara que sabe contar uma história. Em 2005 li seu conto "O chinago" num livro de contos de horror, desde então o nome desse autor ficou gravado na minha memória. Sete anos depois li A Praga Escarlate só para reafirmar quão bom é este autor.
A Praga Escarlate é uma leitura deliciosa, vanguardista e bem contada.

Stefan 18/04/2020

A doença que praticamente acabou com o mundo
Li esse livro á alguns anos, mas resolvi escrever a resenha hoje (17/04/2020) afinal, no auge da crise causada por um vírus, nada melhor do que refletir sobre a obra que fala de algo semelhante.
O livro é legal, e trata de um mundo distópico, onde a humanidade praticamente desapareceu e os poucos que sobreviveram são subjugados por um homem mais forte, cruel e vingativo.
SPOILER*** - A conclusão final, que o narrador fala é bem interessante, pois ele explica que a humanidade florescerá novamente, mas uma coisa mudará o rumo do mundo, um invenção, que tem um poder de controlar os homens e desequilibrar conflitos, essa invenção é a pólvora.
Vale a pena ler, ainda mais em tempos de pandemias e quarentenas.

César Ricardo Meneghin 03/12/2021

Ótima leitura para uma ressaca literária.
É muito mais um conto que um livro. Mas vale cada letra.
Ele possui uma forma muito pessoal de narrar a estória, a forma como inicia e termina deixa a impressão de que cabem mais estórias dentro da estória. E apesar de ter sido escrito 1912 deixa muitos poucos detalhes da época, a forma de encarar o mundo o lugar das mulheres e das crianças e como o mais forte enxergava o mais fraco.
Muito característico daquele momento. Eu gosto muito de estórias assim, sobre catástrofes, e essa apesar de ser pequena, deixa a sensação de que você pode continuar a imaginar o que acontece depois.