A Ameaça Invisível

A Ameaça Invisível Bárbara Morais




Resenhas - A Ameaça Invisível


38 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3


Ana Carol 02/05/2020

Só fica mais interessante, como a trama se desenvolve e você querendo que os problemas se resolvam, o fato de Sybil não ser a solução de todos os problemas é algo que me faz amar mais ainda o livro, pois ela sofre e tem dúvidas e se machuca como qualquer outro, o fato de ela ter morado antes em uma região de guerra justifica várias atitudes deixando tudo mais "realista".
comentários(0)comente



Jonas incrível 29/03/2020

É
Eu fiquei um pouco triste. Não esperava uma história morna. Gostei mais do primeiro livro. Enfim.
comentários(0)comente



Haninha182 22/02/2020

Emocionante
Algumas coisas eu sabia que iam acontecer, mas imaginei que seriam no terceiro livro, então considero surpreendente e uma ótima continuação do primeiro livro.
comentários(0)comente



Renata 24/06/2019

A Ameaça Invisível - Bárbara Morais
Sybil, Andrei e todo o grupo ainda está se restabelecendo após a missão para a qual foram recrutados no primeiro volume. Foi um momento de grandes mudanças para eles, e as feridas e e os desencadeamentos que tudo trouxe ainda não se acertou. As férias escolares e esse momento que deveria ser de descanso e diversão traz uma atmosfera de ansiedade para Sybil; algumas mudanças estão em curso, a vida dos anômalos vai ficando cada vez mais cercada, e a vida em Pandora está cada vez menos diferente da que a garota levava quando ainda estava em Kali — uma zona pobre em meio de uma greve civil que já se arrasta por vários anos.

Sybil se vê no vórtice de tudo isso quando precisa se envolver na campanha para o senado de Fenrir, líder político dos anômalos. Ela está em uma posição de obrigação, mas talvez também seja a única maneira de buscar uma saída e não permanecer passiva enquanto os habitantes das Cidades Especiais sofrem com racionamentos de comida e violenta repressão apenas por terem habilidades que são vistas como doença. E é assim que a gente vai adentrar no lado político dessa sociedade, todos os seus jogos e as artimanhas que são utilizadas para, quase sempre, apenas cumprir os interesses pessoais do postulante, não daqueles que diz representar.

“A ameaça invisível”, por seu o segundo livro de um trilogia, tem um ritmo mais intermediário em sua ação. Diferente do primeiro, que era impossível largar o livro ao final de um capítulo, esse tem menos ganchos matadores e segue vagaroso até certo ponto do meio da narrativa, que é quando tudo se afunila e a ação tem mais espaço. Também, senti um tanto de dificuldade de me religar ao personagens, à ambiência da ação da história e que relembrar alguns detalhes quando comecei a leitura.

Um dos pontos mais importantes de uma sequência continuada — que se alicerça nos acontecimentos e nas ações do prelúdio para se desenvolver — é reapresentar as coisas que o leitor que já está distante do livro há algum tempo pode ter esquecido ao mesmo tempo que cuida de não deixar esse processo enfadonho para aquele que pegou o livro em seguida do término do primeiro. Eu posso ter deixado muita coisa passar, é claro, mas, para mim, a “retomada” em “A ameaça invisível” não foi suficiente para me fazer reconhecer todos o personagens, suas características e o que os levou até ali. Por ter um elenco numeroso, isso foi um tanto agravado — já passara quase metade da leitura quando podia ligar todas as chaves e todas as ligações entre eles, o que já foi e o que estava para acontecer.

É claro que quando você tem expectativas as coisas podem não se dar tão bem, no entanto, o ritmo mais brando e a falta de um efetivo uso das anomalias — o que eu mais esperava de acontecer — não me desagradou. A Bárbara Morais soube criar uma trama que era diferente de tudo o que eu poderia prever, e isso é sempre excelente! Um livro, quando te surpreende é maravilhoso, quando é uma sequência — para a qual você montou algumas possibilidades de acontecimentos na cabeça — é ainda melhor.

Mais preocupada com a sociedade que criou e com os fatos que acometem seu dia a dia, Bárbara consegue montar uma crônica sobre esse seu universo que muito tem dos problemas do nosso. Foi a descrição da ansiedade e do sentimento de “sem saída” que ela aborda nesse livro que me envolveu na leitura. A autora vai usando seus atores — personagens tão diferentes entre si ao mesmo tempo que são iguais —, vai criando uma história que se diferencia de outras distopias porque trata de temas que nos identificamos presentes ao nosso redor de uma forma muito mais aviltada — opressão de minorias por causa de suas “diferenças”, um sistema político mais preocupado com o poder que o fazer, a impotência daqueles que se veem prejudicados por esse sistema etc.

Tem uma cena específica que essa questão fica muito bem pontuada. Sem querer soltar spoilers, aponto apenas que ela representa uma situação de demonstração de poder por meio de violência motivada por questões insustentáveis, em que pessoas que deviam prover segurança usam sua força para reforçar preconceitos e imbecilidades, incapazes de encher no outro um ser vivo. É trite ver que a pessoas chegam a esses extremos quase que por fanatismo — mais triste ainda é que isso é real, está acontecendo todo dia, toda hora.

Finalizando, “A ameaça invisível” tem seus problemas, senti que muito mais coisa poderia ter acontecido e que o começou foi um tanto arrastado (pelos motivos supracitados), porém é um livro que recomendo. Ver temas do nosso dia a dia discutidos num ambiente ficcional no qual as coisas podem ser intensificadas para ressaltar esses pontos é muito válido.
comentários(0)comente



Tracinhas 15/03/2017

por Lídia Rayanne
“A Ameaça Invisível” começa alguns meses depois da desastrosa incursãode Sybil e seus amigos na Ilha dos Dissidentes. Ela ainda está tentando lidar com a culpa pela morte de uma de suas companheiras de missão quando, após alguém tentar sabotar o Exame Nacional, (responsável por alocar os anômalos em suas futuras profissões) seu mundo desmorona. As repentinas violentas repressões do governo humano chocam Sybil, afinal, ela não havia saído de sua caótica terra natal na esperança de encontrar em Pandora um lugar mais civilizado para se viver?

Mas em pouco tempo o paraíso que é as cidades especiais dos anômalos começa a desaparecer. Anômalos que vivem em cidades mistas com humanos começam a ser transferidos aos milhares às cidades especiais, que com a redução de mantimentos enviados pelo governo, começam a dar seus primeiros sinais de falência. Há desemprego, caos e repressão por todo lugar.

É nesse cenário que o Sybil se vê cooptada por Fenrir, representante dos anômalos no Senado, para figurar os protestos de libertação dos mutantes. Afinal, apesar de possuírem poderes especiais, eles também não são humanos? Então por que não podem ter os mesmos direitos?

A autora soube trabalhar muito bem o clima de tensão nesse livro, e através das páginas você consegue sentir aquele mundo, aparentemente perfeito, se desfazendo aos poucos. No entanto, não gostei muito do ritmo da narrativa. Em praticamente 2/3 do livro não acontece muitos acontecimentos relevantes, e tem MUITOS diálogos que, apesar de ajudarem a incrementar no relacionamento dos personagens, não ajudam a história seguir adiante. Em várias ocasiões fiquei confusa quando algum personagem, ou do livro anterior ou que aparece uma vez perdida no começo, são introduzidos na cena sem muitas explicações, e a falta de mapas (GENTE ESSE LIVRO PRECISA DE UM MAPA, SÉRIO), me fez me perguntar dezenas de vezes onde cada cidade/região mencionada fica.

Apesar disso, gostei muito do final bombástico, distopia tem que ser assim mesmo, destruidora e fazer a gente refletir sobre questões sociais (a maneira como os anômalos são encerrados em cidades especiais e a obrigação de identificá-los com a cor amarela me lembra o tratamento que os judeus receberam na Segunda Guerra, sendo expulsos de suas casas para serem concentrados em guetos e obrigados a usar estrelas de Davi para identificação), além de mostrar a furada que é um governo planejado que controla até onde você vai viver ou o que pode comprar ou comer.

Depois de segredos revelados, mais mistérios e meu shipp que finalmente aconteceu, aguardo a continuação pra ontem! :D

site: http://jatracei.com/post/158331062692/resenha-247-a-amea%C3%A7a-invis%C3%ADvel
comentários(0)comente



Hemy Gomes 22/10/2016

O lobo tinha finalmente atacado - e a única coisa que podemos fazer é observar enquanto ele tenta engolir o mundo. (Página 318)
No segundo livro da Trilogia Anômalos, Sybil está de férias e de cabeça quente e preocupada com o que Fenrir irá fazer. No dia da Prova Nacional (uma espécie de ENEM para anômalos), os alunos ficam presos por horas no local de prova e são liberados somente no outro dia. Sybil fica preocupada com Naoki e resolve ir até a estação em Prometeu esperá-la com Andrei, Tomás e Sofia. Durante o percuso, uma confusão acontece e as Cidades Especiais foram bloqueadas - todos entram, mas ninguém sai. Um senhor conta que esses bloqueios eram comuns no início das cidades e que havia fome por causa da má distribuição.
Leon consegue traduzir uma parte dos arquivos que Sybil roubou, o que a faz ter certeza que os naufrágios não foram acidentais. Na campanha de Fenrir, Sybil e Felícia, a filha do cônsul, fazem um anúncio que passa no Festival da Unificação. Naoki fica brava com Sybil porque ela não a levou para ver Àquila e as duas ficam de mal. Sybil encontra Andrei na biblioteca e os dois acabam se beijando, mas Andrei resolve dar um tempo.
Ao visitar Prometeu junto com Zorya e Sofia, Sybil percebe que sem as roupas amarelas eles são taxados como humanos normais e que quando um bebê nasce, é feito um teste para ver se há anomalias presentes. Zorya visita dona Nora, uma senhora que cuida secretamente de crianças anômalas para que elas fiquem seguras nas cidades humanas. Logo após, na reunião com Klaus, Fenrir e outros senadores, Sybil descobre o plano de se unir contra o cônsul e fica arrasada ao ver na TV que Ava não estava morta e sim, curada da anomalia.
Depois de voltar da entrega de panfletos, Sybil é agredida por um soldado humano após tentar defender uma senhora. O fornecimento de energia é cortado, a comida é roubada e confiscada dos mercados, e para conseguirem comida, todos devem ceder uma amostra de sangue.
No comício das eleições, Felícia misteriosamente está na campanha contra o cônsul e faz uma revelação durante seu discurso que surpreende a todos. Nos bastidores, Almirante Klaus chama Sybil em particular e conta sobre sua história e entrega uma caixa e uma surpresa do passado. O ataque conhecido como Massacre Amarelo começa e muitos anômalos morrem durante as explosões. Hassam resgata Sybil e Victor, o "cão de guarda" de Felícia e comenta que foram sabotados e que depois, tudo se explicará.

Barbara desenvolveu muito bem a história, os personagens e a política da história e mal posso esperar para A Retomada da União.

Recomendo muito. Se você não curtiu tanto A Ilha dos Dissidentes, a continuação mudará sua opinião!

Nota 5 de 5
Matheus.Felipe 17/01/2017minha estante
Essa resenha e repleta de spoiler, acho que você deveria colocar um ALERTA para ninguém ganhar todos esses spoilers sem ser avisado.




Nat 28/09/2016

Passaram-se três meses da missão na ilha dos dissidentes, mas Sybil ainda carrega traumas pelo que fez e por quem perdeu. Um encontro com Áquila faz com que ela se torne mais temerosa pela segurança de sua família e seus amigos. O recado do jovem diz respeito ao acordo de Sybil com seu pai, o senador Fenrir. Além dos pesadelos, ela também saiu da missão com arquivos relacionados ao navio em que ela estava e que naufragou, mas como o furto custaria sua vida se descoberto, ela só confia nos amigos mais próximos para ajudá-la a entender os documentos. Enquanto isso, Sybil é convidada para a festa de lançamento da campanha do almirante Klaus, onde ela descobre mais sobre como senador gostaria de usá-la. A jovem também conhece pessoas bem interessantes que também estão envolvidas na eleição de um novo cônsul, alguém que possa dar uma vida melhor aos anômalos como ela. O que Sybil não imagina é que essa ajuda ao senador para acabar com o poder do cônsul vai trazer para sua vida e de todos com quem ela se importa.

Como faz um tempo que eu li o primeiro livro, fiquei meio perdida ao iniciar esse aqui. Só consegui pegar o embalo mesmo a partir do capítulo 3 e a partir daí não larguei o livro, terminei em um dia. Foi até um pouco difícil começar uma resenha que prestasse por causa da quantidade de informações que esse livro traz. Desde o primeiro livro eu imaginei que Fenrir pudesse ser o pai de Sybil, e o fato de que ele estaria usando a filha para alcançar seus objetivos estava se enraizando na minha cabeça, mas Bárbara soube surpreender quando mostrou realmente era o pai da jovem, e como não podia deixar de ser, essa descoberta tinha que vir seguida de uma tragédia. Ansiosa para ler o último livro, mas claro que não estou esperando nenhum final feliz. Afinal, distopia é distopia. Recomendado.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com.br/2016/09/a-ameaca-invisivel-barbara-morais-idy.html
comentários(0)comente



Ana Paula 26/08/2016

Quando terminei o primeiro livro tinha ficado com a impressão de que conhecia pouco a personagem principal, Sybil Varuna. Apesar me identificar e torcer por ela, não sabia muito sobre sua personalidade e porque ela agia de determinada maneira diante de algumas situações. Para minha surpresa, nesse livro parece que entramos dentro da cabeça dela e sentimos cada dúvida, angústia e temor que ela sente. Boa parte do livro é centrado nas sensações dela diante de questões como a perda de liberdade dos anômalos.

No segundo livro, o paraíso das cidades especiais parece que vai desmoronar quando o Cônsul resolve fechar as fronteiras e impedir que os anômalos entrem nas cidades dos humanos. Sybil, Andrei, Sofia, Tomás e León estão de férias e são pegos de surpresa por esse fechamento súbito das cidade que vivem.

O maior confronto de Sybil se deve a uma escolha que ela foi obrigada a fazer no final do primeiro livro. Ela sente que está em uma enrascada, mas não sabe o que fazer para sair dela e cada vez que é obrigada a fazer algo para Fenrir se sente entre a cruz e a espada. A astúcia dele a deixa confusa e ela não consegue entender se o que ele deseja de fato é ajudar os anômalos ou se projetar nas eleições que acontecerão em breve.

Sybil começa a perceber melhor o que são as cidades especiais de fato, que as coisas não são tão coloridas como ela pensava e que Kali pode não ser um lugar tão ruim assim. Ela descobre muitos sentimentos dentro dela que nem sabia que existiam e também percebe que quando se está em lugar com pessoas queridas dificilmente você o abandonará.

O ritmo do segundo livro é muito diferente do primeiro e confesso que senti falta de um pouco mais de ação, mas nada que prejudique a qualidade da narrativa. Fazer um livro com foco nos dilemas internos de um personagem só é um desafio e a autora fez isso bem e apesar de me perguntar várias vezes quando a ação ia começar não consegui deixar o livro. Entretanto, para quem conheceu Leon, Andrei e Tomás tão de perto no livro anterior não tem como deixar de sentir falta deles nessa segunda parte.

Gostaria de escrever um parágrafo a parte só para o Hassam, que volta nesse livro e aparece nos momentos mais inusitados. Já no primeiro volume gostei muito dele, apesar da participação ser pequena. No segundo ele aparece mais e tem um papel importante no final, espero que ele esteja mais presente no próximo porque eu adoro o humor ácido dele e da Hannah.

Só digo uma coisa: se você gosta de ação, não se desanime! O final do livro é de cair o queixo e vai te deixar pedindo o próximo pelo amor de Deus. Eu já estou aqui batendo a cabeça na parede e perguntando ‘por queeee, por queeee eu li tudo tão rápido?’ Estou órfã até setembro, quando lança o terceiro volume (falta pouco, vamos sobreviver), que se chama A Retomada da União. Se você se sentir como eu após o fim, podemos fazer um grupo de apoio para conversarmos sobre a nossa dependência.

site: http://www.leitorasempre.com/2015/08/resenha-nacional-ameaca-invisivel.html#more
comentários(0)comente



Minha Velha Estante 31/12/2015

A Ameaça Invisível é o segundo livro da Trilogia Anômalos, iniciada por A Ilha dos Dissidentes que já foi resenhado aqui no blog. Tentarei evitar spoilers ao máximo.

O livro começa morno, nos mostrando como Sybil tenta se adaptar à sua nova realidade depois das emoções fortes vividas durante a missão especial para a qual foi designada com os seus amigos. Agora, ela terá que lidar com tudo o que descobriu e com a falta de Ava, já que Sybil se culpa pela morte dela, apesar da conquista de terem resgatado Sofia, anômala que era mantida em um laboratório. Em posse dos documentos que ela encontrou no Titanic III, novas informações serão descobertas à medida em que eles forem traduzidos por Andrei e Leon. O que Sybil não consegue esquecer é que ela deve um favor a Fenrir, e terá que pagá-lo.

“Eu me sinto uma mosca presa em sua teia, observando sem poder me mover enquanto ele se aproxima, pronto para dar o bote. "

O Senado está em campanha eleitoral e Sybil será parte crucial nessa conquista e disputa entre Fenrir e o Almirante Klaus. De um lado os humanos pregando a falsa ideia de conviver em paz com os anômalos, mas mantendo-os cada vez mais isolados em seu mundo. Do outro lado, os mutantes, conscientes de seus poderes, mas lutando apenas pela sua liberdade.

Além dos personagens já conhecidos, como o Andrei, melhor amigo de Sybil e que trará um toque a mais em seu relacionamento. Também, como não se apaixonar por esse homem-peixe??? Um personagem que conhecermos mais é o Áquila, filho de Fenrir e psicopata do livro. Nessa segunda parte da história, vamos conhecer o cenário político em que vivem humanos e anômalos, vamos conhecer os conflitos sociais envolvidos nessa convivência, o preconceito e discriminação que vão desde a roupa de anômalos devem usar à sua situação profissional e social, a opressão, sem contar o abuso de poder, o que muito me lembra o Apartheid. Mas claro que tem que ter um pouco de romance para contrabalançar com tanto sofrimento, não é? E a autora o faz na medida certa.

“- E não é eu-gosto-de-você como amiga, é eu-gosto-de-você no sentido de que não se passam cinco segundos sem que eu não pare de pensar em todas as diferentes maneiras que eu poderia te beijar...”

Capa perfeita, combinado com a do primeiro volume. Diagramação e revisão impecáveis!!!


Apesar de ter um começo morno, se prepare para se surpreender com o final! Cheio de reviravoltas, segredos revelados e nomes segredos instaurados que só deverão ser esclarecidos no próximo livro, eu espero!!!

site: http://www.minhavelhaestante.com.br/2015/03/leitura-da-drica-ameaca-invisivel.html
comentários(0)comente



Kenia 29/12/2015

"Eu não deveria envolver os dois em mais problemas, mas faz três meses desde que nós voltamos e, se fosse para ser pega, já teriam derrubado minha porta e prendido toda a minha família."

A trama começa três meses após a missão para o governo. Sybil e seus amigos estão de férias da escola e ao mesmo tempo tentam lidar com as consequências do que aconteceu lá. Principalmente Sybil, porque ao final da missão, ela fez um acordo perigoso com Fenrir, e ele está de volta para cobrar a dívida.

O Festival da Unificação está chegando e com ele muita tensão, afinal um bloqueio às cidades especiais vem agitando os anômalos e com esse confinamento vem a escassez de comida e outros recursos. Fenrir aproveita essa oportunidade para conseguir aliados.

Paralelo a esse conflito político, acompanhamos a descoberta da paixão entre Sybil e Andrei, e como ambos são bem inocentes e fofos ao mesmo tempo. O relacionamento de ambos vai crescendo e é super interessante acompanhar os diálogos dos amigos.

A narração continua sendo pela Sybil e nesse volume temos novos personagens e o desenvolvimento mais do que merecido dos secundários do primeiro livro, como Sofia, que após seu resgate dramático na missão, foi adotada pela família de Andrei e agora sua vida vai tomar um rumo bem diferente.

Hassam também ganha um destaque incrível nesse livro. Ele e sua irmã, Hannah reaparecem, e começam a mostrar para que vieram e qual segredo eles veem mantendo, além do impacto que pode causar em nossa protagonista.

"Você não fica indignada quando sai de Pandora e vai para Prometeu e não pode entrar em uma loja? Não se sente humilhada quando trocam de rua porque você é algo que nem pode escolher? Você não acha absurdo tudo isso, de estarem nos prendendo dentro do único santuário que temos, de estarem cortando nossa comida? Você não se sente impotente?"

Apesar de A Ameaça Invisível ter um desenvolvimento mais lento, devido às explicações de toda a trama política, não perde sua importância na história como um todo. Ainda segue cheio de mistérios, romance e muita ação. As dúvidas que surgem do primeiro livro são sanadas e novas surgem para serem resolvidas no último volume A Retomada da União.
Não deixem de conferir essa distopia de tirar o fôlego!
comentários(0)comente



Mari Scotti 17/11/2015

Resenha Blog Coração de Papel

A Ameaça Invisível – Trilogia Anômalos 2

Autor: Bárbara Morais

Editora: Gutenberg

Sinopse: O cerco se fecha contra os anômalos e o cotidiano nas Cidades Especiais começa a mudar. De início, o direito de ir e vir é privado, e a isso se seguem outras medidas restritivas, o que inspira uma rebelião e deixa a situação a um passo de uma guerra civil. Em meio a diversas facções, que defendem ideologias e métodos diferentes de fazer justiça, cada vez é mais difícil enxergar a situação com clareza, e Sybil tem pela frente novos desafios, que põem à prova suas convicções. Em situações desgastantes e por vezes desesperadoras, ela e seus amigos sentem na pele uma grande ameaça, mas não conseguem perceber quem é e onde está o verdadeiro inimigo.

Skoob: A Ameaça Invisível

Onde comprar: Livraria da Folha

Nota: 5



=== Resenha ===



Para aqueles que caíram de paraquedas por aqui e não conhecem essa série, a resenha do livro 1 A Ilha dos Dissidentes, você encontra aqui. Só leia esta resenha se não se importar com spoilers, pois este é o livro 2.


Demorei um pouquinho a me envolver com a leitura porque o início do livro é um pouco parado, focado em como a Sibyl está lidando com as mudanças e acontecimentos do final do primeiro livro. Mas eu gostei muito dessa abordagem, pois nos leva a conhecer melhor a personagem, perceber seu amadurecimento e se envolver com a família que ela tem na nova cidade (amo o Tomás, já disse isso?! Tão fofo!).

Ela sofre muito pela perda que tiveram na missão e se culpa mais ainda, tanto que sua amizade com o Andrei e o Leon fica bastante abalada em alguns momentos.

Sibyl ainda não conhece todo seu potencial e vai descobrindo durante a história. Gostei muito disso na trilogia, a personagem não é uma heroína superpoderosa e imune a tudo e todos. Ela é uma garota que está conhecendo a si mesma e suas limitações e poderes. Isso nos faz sentir mais próximos da história, porque se fosse possível termos poderes, acredito que amadureceríamos com a mesma desenvoltura que a Sibyl demonstra, sem se tornar a invencível da noite para o dia.


Na Bienal e sim, estamos descabeladas! É amor demais

site: http://mariscotti.blogspot.com.br/2015/10/resenha-ameaca-invisivel.html
comentários(0)comente



Henri B. Neto 07/11/2015

Resenha: A Ameaça Invisível
Evolução... É com esta simples palavra que eu consigo traduzir a minha leitura de "A Ameaça Invisível", segundo volume da trilogia Anômalos, de Bárbara Morais. Apesar de ter gostado de "A Ilha dos Dissidentes", haviam vários pontos da história que me incomodavam bastante. Mas, para a minha surpresa (e alegria), a autora conseguiu não só sanar estes problemas como também me surpreender positivamente. E isto foi maravilhoso, pois quando comecei a ler o livro (despretensiosamente, no ano passado, e retomando ele esta semana), eu juro que não estava tão empolgado assim.
.Se no primeiro livro, a preocupação maior parecia ser estabelecer o universo da história para os leitores, como a questão da sociedade dividida entre a União e a República, e o raxa que os anômalos provoca nos dois estados tão distintos, desta vez Bárbara parece mais confortável para seguir com sua trama, adentrando mais em um plano de fundo político que dá um conteúdo muito maior à "A Ameaça Invisível". Comparado ao seu antecessor, sem sombra de dúvidas este novo capítulo da distopia pode ser considerado mais "parado". Entretanto, em nenhum momento pode se dizer que nada acontece. Pois, aonde deveria haver ação, agora nós temos jogos de poder, com uma linha tão fina separando os "mocinhos" dos "bandidos" que muitas vezes me perguntei de verdade quem era quem.
.
E a situação não é nada boa para os Anômalos neste novo episódio. Alguns meses depois da malfadada missão protagonizada por Sybil e seus amigos, a tensão entre os "humanos normais" e os "mutantes" está gritante, graças à algumas (terríveis e arbitrárias) ações do governo da União. Pela primeira vez, a sociedade de Bárbara Morais me pareceu temível, suja, corruptiva... E isto foi maravilhosos para a história e para mim, como leitor. Cada novo desdobramento da trama originava milhares de respostas para elas, e eu adorei como a autora soube introduzir a sua mensagem política, mostrando-se bem mais "pés no chão" do que algumas outras distopias Jovem Adultas do mercado.
.
Mas, talvez, a minha alegria maior tenha sido encontrar a Sybil que esperava conhecer desde de "Ilha". Se lembram do quanto eu reclamei da protagonista não parecer tanto assim uma refugiada no primeiro volume?! Então... AGORA sim a personagem me convenceu quanto à esta questão. Não só isto, ela lida de uma forma sensata na maioria das situações, até mesmo nas amorosas (e é engraçado perceber como a Bárbara Morais soube construir os "dilemas de relacionamento" entre a garota e Andrei, sem apelar para clichês do gênero, e sem deixar com que ele desviasse o foco da história principal).
.
Enfim, estou muito feliz em ver o quanto "A Ameaça Invisível" é superior e mais maduro que o seu antecessor, e o quanto fiquei satisfeito com isto. Como eu disse no primeiro parágrafo, eu estava tão receoso com o que poderia acontecer neste volume, que deixei ele de lado durante um ano - parado no capítulo seis. Mas meus medos foram infundados. Bárbara Morais se mostra mais confiante ao nos contar (e dominar) a sua história, aprofundando mais a sua trama e conseguindo expandir de maneira bastante natural o seu universo distópico.
.
Henri B. Neto
''Na Minha Estante''

site: http://naestante-henribneto.blogspot.com.br/2015/08/resenha-ameaca-invisivel-anomalos-2.html
comentários(0)comente



Rita Luiza 04/06/2015

Nessa sequência da "Trilogia Anômalos" acompanhamos a vida de Sybil logo depois que ela e seus amigos retornam da missão na ilha dos dissidentes no primeiro volume, e devido a essa missão meses depois Sybil ainda apresenta traumas. E como prometido anteriormente, Fenrir não demora muito para colocar "suas garras" de fora e mostrar o seu verdadeiro interesse em Sybil, mas claro que nem todas as intenções de Fenrir são mostradas nitidamente e quando realmente descobrimos tudo por trás dos jogos do político anômalo temos certeza de seu caráter questionável.
E para piorar a situação as cidades Especiais começam a sofrer um bloqueio, a comida começa a ficar escassa e a energia elétrica chega a ser cortada. Os anômalos que viviam nas cidades mistas são expulsos de suas casas e são obrigados a se mudarem para as cidades Especiais, muitos são suspensos de seus empregos e impedidos de transitarem de uma cidade a outra. E assim o clima de tensão só aumenta.
O romance que faltava no primeiro livro, e que acredito que muitos torciam por ele, finalmente se concretiza.Algumas respostas referentes não só a vida de Sybil, como aos acontecimentos da última missão são dadas e novas perguntas surgem prometendo assim grandes respostas para o terceiro livro.
Como o livro é narrado em primeira pessoa muitas coisas que acontecem sem o conhecimento de Sybil nos surpreende tanto quanto a personagem. A teia de acontecimentos que cercam a protagonista e uma cena de ação bem chocante são estimulantes e nos prendem cada vez mais a leitura.
A repressão que os anômalos sofrem pelo simples fato de serem diferentes é muito bem trabalhada, e nos faz refletir que essa atitude de discriminação já foi muito responsável por várias guerras e genocídios ao longo da história da humanidade.
Enfim, a continuação foi bem escrita e me agradou bastante, a forma como o livro termina nos deixa naquela apreensão para o próximo volume que sem dúvida promete muitas reviravoltas e um clima mais instável ainda.
comentários(0)comente



Bruna Moraes 03/05/2015

A de Anômalos
Três meses após a missão, ainda era possível sentir a perda de Ava, o medo de alguém da ilha dos dissidentes descobrir que Sybil pegou um documento além do que foi pedido, e a perseguição de Fenrir depois de ter aceitado ajuda-lo nas eleições.
Por enquanto tudo parece normal na sua vida e de seus amigos, até que ocorre um bloqueio nas Cidades Especiais, impedindo de os anômalos circularem entre os humanos, depois é só uma questão de tempo para cortarem sua fonte de alimento, energia, e começar as agressões contra os anômalos.
Em meio a esse caos Sybil precisa decidir sua vida amorosa, seus sentimentos por Andrei já começam a ser diferentes, e a possibilidade de seu pai estar vivo, tudo isso deixa a menina muito confusa.
E ainda uma possível guerra contra os humanos pode estar a caminho, se tudo não for resolvido de forma justa.
A ameaça invisível é mais fascinante ainda do que o primeiro livro, narrado em primeira pessoa conseguimos perceber o crescimento da personagem, como que foi importante a Sybil passar por todos essas dificuldades e amadurecer. Algo que me incomodou é o fato de deixar algumas lembranças do passado escondidas, talvez só sendo revelado no último livro ou não, mas que seriam importante serem faladas nesse livro, e também a demora para desvendar o que o documento Titanic III, que a Sybil roubou, significa (minha curiosidade só aumenta). A Bárbara tem uma jeito incrível de escrever, nos fazendo imaginar que estamos dentro da história e que somos parte dos personagens. Que venha o último livro.
comentários(0)comente



38 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR