A Ameaça Invisível

A Ameaça Invisível Bárbara Morais




Resenhas - A Ameaça Invisível


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Jonas incrível 29/03/2020

É
Eu fiquei um pouco triste. Não esperava uma história morna. Gostei mais do primeiro livro. Enfim.
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Maressa 16/09/2014

A Ameaça Invisível - Bárbara Morais
A Ameaça Invisível inicia três meses após o fim do primeiro livro da trilogia. Sybil e seus amigos estão em férias escolares e tentam se recuperar do trauma que sofreram na missão na ilha dos dissidentes.

Porém, as eleições estão cada vez mais próximas e Sybil prometeu a Fenrir que o ajudaria em sua campanha. Se já não bastasse a tensão que a garota sente toda vez que lembra que deve algo ao Senador, Sybil presencia um princípio de rebelião na estação de metrô de Prometeu que denuncia uma tensão entre humanos e anômalos.

As Cidades Especiais são cercadas, há racionamento de alimentos e o fornecimento de energia é cortado. Diante de tudo isso, Fenrir elabora sua campanha em cima da indignação da população anômala, pregando a igualdade de direitos. Mas se tratando do Senador, nem tudo é o que parece.

Posso dizer sem dúvidas que gostei muito mais de AAI do que AIDD. O ritmo do segundo livro não é tão lento quanto o primeiro, uma vez que a todo momento acontece algo que desfavorece os anômalos e você quer descobrir no que aquilo vai dar.

A relação de Sybil e Andrei foi melhor desenvolvida nesse livro, mas ainda o romance não é o foco principal da narrativa e sim o contexto político e social em que estão inseridos os humanos e os anômalos. É possível notar que a Bárbara conhece bem a sociedade que criou.

Além disso, o enredo de AAI é mais maduro do que AIDD. Os pontos levantados como discriminação e violência, por exemplo, geram questionamentos inteligentes. Além disso, algumas perguntas começam a ser respondidas e ainda assim o desfecho do segundo livro dá um excelente gancho para a conclusão da trilogia.

Estou curiosa para saber como será a conclusão da história de Sybil e dos anômalos, mas seguindo minhas teorias, prevejo muito tiro, porrada e bomba. Porém, espero que tudo acabe bem!!!

site: http://maressaaaspirante.blogspot.com.br/2014/09/resenha-ameaca-invisivel-barbara-morais.html
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Lina DC 07/12/2014

A história ocorre depois de três meses após a terrível missão que Sybil e seus amigos enfrentaram no primeiro livro. Agora, o grupo está de férias de verão, mas Sybil tem constantes pesadelos, além de sentir-se muito culpada com a morte de Ava.
Narrado em primeira pessoa pela perspectiva da protagonista, acompanhamos a nova vida de Sofia, que após ter sido resgatada foi adotada pela família de Andrei e agora precisa se adaptar com sua nova realidade.
A cidade está se preparando para o Festival da Unificação, mas a verdade é que a tensão encontra-se na superfície. Após o bloqueio às cidades especiais, o confinamento começa a apresentar escassez de recursos e Fenrir não perde tempo para conseguir aliados.
O leitor ainda acompanha um pouco sobre o passado de Andrei, antes dele conhecer o grupo, tendo até mesmo a inclusão da misteriosa Tatiana, que desperta a curiosidade de Sybill.
Hassam reaparece, dessa vez com sua irmã Hannah. Agora é tentar entender qual é o seu verdadeiro papel e o motivo de tanto interesse na protagonista.
Finalmente o leitor irá saber quem são os pais de Sybil e a verdade é surpreendente!
Como sempre os personagens são cativantes. Até mesmo os "vilões" tem carisma o suficiente para conquistar o leitor mais cético.
A trama possuí ação, mistérios, drama e romance. É o pacote completo!
A escrita da autora Bárbara Morais é dinâmica, fluida e prende a atenção. A construção da trama foi feita de modo complexo e existem surpresas capazes de tirar o fôlego.
Em relação à revisão, diagramação e layout a editora realizou um excelente trabalho. A capa combina com a capa do primeiro livro.
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Belle 15/01/2015

A Bárbara conseguiu ser surpreendente mais uma vez. Nesse livro, muitas questões que ficaram em segundo plano no primeiro livro voltam e mudam tudo.
Sybil continua se sentido culpada pela morte de Ava e, três meses após a missão do governo, ela e os amigos ainda se sentem abalados. Fenrir ainda não pediu a ajuda dela na campanha, mas isso não demora acontecer.
Sybil e os amigos estão de férias, o que faz com que tenham mais tempo para pensar sobre a missão e decifrar o que está escrito no documento sobre o Titanic III que ela roubou durante a missão.
Como se isso tudo já não fosse preocupação o suficiente, Sybil ainda começa a se preocupar com o isolamento dos anômalos na cidades especiais e com a comida que está se tornando cada vez mais escassa com a falta de abastecimento. Nesse livro, o inimigo começa a ficar cada vez mais indefinido, assim como o fim que a trilogia vai tomar.
Assim como o primeiro livro, A Ameaça Invisível não deixou a desejar e trouxe mais diálogos incríveis, personagens divertidos e fatos de tirar o folego (sem falar da capa igualmente linda)! E, como o primeiro livro, o final instiga qualquer um a ler o próximo!

site: http://porummundocommaispaginas.blogspot.com.br/2015/01/a-ameaca-invisivel-por-barbara-morais.html
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Alice 21/11/2020

Bom
O primeiro livro tem mais alguns episódios de aventura e ação, esse segundo é muito mais puxado pra muiiitass revelações e descobertas, foi uma leitura ótima, a gente vê até então a desconstrução da utopia em que Sybil estava vivendo e a personalidade dela evoluí muito o que é importante porque imagino ela como uma revolucionária no próximo livro e na história, eu senti como se faltasse alguma coisa nesse livro e eu sempre estava esperando por mais a cada página( o que não significa que ele foi ruim), também esperava mais desenvolvimento relação aos poderes deles, afinal essa é a diferença entre um anômalo e um dissidente e poderia ser abordado mais, não sei como vai ser no próximo livro,mas estou ansiosa pra ler e achar as respostas das descobertas que surgiram nesse segundo! Me apeguei muito a essa distopia e aos personagens ;))
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Renata 01/11/2020

E quando penso que não há como melhorar, Barbara melhora!!!!!
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Kenia 29/12/2015

"Eu não deveria envolver os dois em mais problemas, mas faz três meses desde que nós voltamos e, se fosse para ser pega, já teriam derrubado minha porta e prendido toda a minha família."

A trama começa três meses após a missão para o governo. Sybil e seus amigos estão de férias da escola e ao mesmo tempo tentam lidar com as consequências do que aconteceu lá. Principalmente Sybil, porque ao final da missão, ela fez um acordo perigoso com Fenrir, e ele está de volta para cobrar a dívida.

O Festival da Unificação está chegando e com ele muita tensão, afinal um bloqueio às cidades especiais vem agitando os anômalos e com esse confinamento vem a escassez de comida e outros recursos. Fenrir aproveita essa oportunidade para conseguir aliados.

Paralelo a esse conflito político, acompanhamos a descoberta da paixão entre Sybil e Andrei, e como ambos são bem inocentes e fofos ao mesmo tempo. O relacionamento de ambos vai crescendo e é super interessante acompanhar os diálogos dos amigos.

A narração continua sendo pela Sybil e nesse volume temos novos personagens e o desenvolvimento mais do que merecido dos secundários do primeiro livro, como Sofia, que após seu resgate dramático na missão, foi adotada pela família de Andrei e agora sua vida vai tomar um rumo bem diferente.

Hassam também ganha um destaque incrível nesse livro. Ele e sua irmã, Hannah reaparecem, e começam a mostrar para que vieram e qual segredo eles veem mantendo, além do impacto que pode causar em nossa protagonista.

"Você não fica indignada quando sai de Pandora e vai para Prometeu e não pode entrar em uma loja? Não se sente humilhada quando trocam de rua porque você é algo que nem pode escolher? Você não acha absurdo tudo isso, de estarem nos prendendo dentro do único santuário que temos, de estarem cortando nossa comida? Você não se sente impotente?"

Apesar de A Ameaça Invisível ter um desenvolvimento mais lento, devido às explicações de toda a trama política, não perde sua importância na história como um todo. Ainda segue cheio de mistérios, romance e muita ação. As dúvidas que surgem do primeiro livro são sanadas e novas surgem para serem resolvidas no último volume A Retomada da União.
Não deixem de conferir essa distopia de tirar o fôlego!
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Bruna Moraes 03/05/2015

A de Anômalos
Três meses após a missão, ainda era possível sentir a perda de Ava, o medo de alguém da ilha dos dissidentes descobrir que Sybil pegou um documento além do que foi pedido, e a perseguição de Fenrir depois de ter aceitado ajuda-lo nas eleições.
Por enquanto tudo parece normal na sua vida e de seus amigos, até que ocorre um bloqueio nas Cidades Especiais, impedindo de os anômalos circularem entre os humanos, depois é só uma questão de tempo para cortarem sua fonte de alimento, energia, e começar as agressões contra os anômalos.
Em meio a esse caos Sybil precisa decidir sua vida amorosa, seus sentimentos por Andrei já começam a ser diferentes, e a possibilidade de seu pai estar vivo, tudo isso deixa a menina muito confusa.
E ainda uma possível guerra contra os humanos pode estar a caminho, se tudo não for resolvido de forma justa.
A ameaça invisível é mais fascinante ainda do que o primeiro livro, narrado em primeira pessoa conseguimos perceber o crescimento da personagem, como que foi importante a Sybil passar por todos essas dificuldades e amadurecer. Algo que me incomodou é o fato de deixar algumas lembranças do passado escondidas, talvez só sendo revelado no último livro ou não, mas que seriam importante serem faladas nesse livro, e também a demora para desvendar o que o documento Titanic III, que a Sybil roubou, significa (minha curiosidade só aumenta). A Bárbara tem uma jeito incrível de escrever, nos fazendo imaginar que estamos dentro da história e que somos parte dos personagens. Que venha o último livro.
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didmarquesz 20/03/2024

A ameaça invisível
O segundo livro de fantasia (e nesse caso distopia) que eu leio de uma economista da unb. Aleatoriamente esse livro veio parar na minha mão e é incrível ver as referências e os estudos aplicados para explicar uma distopia que nos faz refletir sobre o que acontece no mundo. Uma ideia brilhante com muito emocional, simplesmente perfeita
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Henri B. Neto 07/11/2015

Resenha: A Ameaça Invisível
Evolução... É com esta simples palavra que eu consigo traduzir a minha leitura de "A Ameaça Invisível", segundo volume da trilogia Anômalos, de Bárbara Morais. Apesar de ter gostado de "A Ilha dos Dissidentes", haviam vários pontos da história que me incomodavam bastante. Mas, para a minha surpresa (e alegria), a autora conseguiu não só sanar estes problemas como também me surpreender positivamente. E isto foi maravilhoso, pois quando comecei a ler o livro (despretensiosamente, no ano passado, e retomando ele esta semana), eu juro que não estava tão empolgado assim.
.Se no primeiro livro, a preocupação maior parecia ser estabelecer o universo da história para os leitores, como a questão da sociedade dividida entre a União e a República, e o raxa que os anômalos provoca nos dois estados tão distintos, desta vez Bárbara parece mais confortável para seguir com sua trama, adentrando mais em um plano de fundo político que dá um conteúdo muito maior à "A Ameaça Invisível". Comparado ao seu antecessor, sem sombra de dúvidas este novo capítulo da distopia pode ser considerado mais "parado". Entretanto, em nenhum momento pode se dizer que nada acontece. Pois, aonde deveria haver ação, agora nós temos jogos de poder, com uma linha tão fina separando os "mocinhos" dos "bandidos" que muitas vezes me perguntei de verdade quem era quem.
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E a situação não é nada boa para os Anômalos neste novo episódio. Alguns meses depois da malfadada missão protagonizada por Sybil e seus amigos, a tensão entre os "humanos normais" e os "mutantes" está gritante, graças à algumas (terríveis e arbitrárias) ações do governo da União. Pela primeira vez, a sociedade de Bárbara Morais me pareceu temível, suja, corruptiva... E isto foi maravilhosos para a história e para mim, como leitor. Cada novo desdobramento da trama originava milhares de respostas para elas, e eu adorei como a autora soube introduzir a sua mensagem política, mostrando-se bem mais "pés no chão" do que algumas outras distopias Jovem Adultas do mercado.
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Mas, talvez, a minha alegria maior tenha sido encontrar a Sybil que esperava conhecer desde de "Ilha". Se lembram do quanto eu reclamei da protagonista não parecer tanto assim uma refugiada no primeiro volume?! Então... AGORA sim a personagem me convenceu quanto à esta questão. Não só isto, ela lida de uma forma sensata na maioria das situações, até mesmo nas amorosas (e é engraçado perceber como a Bárbara Morais soube construir os "dilemas de relacionamento" entre a garota e Andrei, sem apelar para clichês do gênero, e sem deixar com que ele desviasse o foco da história principal).
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Enfim, estou muito feliz em ver o quanto "A Ameaça Invisível" é superior e mais maduro que o seu antecessor, e o quanto fiquei satisfeito com isto. Como eu disse no primeiro parágrafo, eu estava tão receoso com o que poderia acontecer neste volume, que deixei ele de lado durante um ano - parado no capítulo seis. Mas meus medos foram infundados. Bárbara Morais se mostra mais confiante ao nos contar (e dominar) a sua história, aprofundando mais a sua trama e conseguindo expandir de maneira bastante natural o seu universo distópico.
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Henri B. Neto
''Na Minha Estante''

site: http://naestante-henribneto.blogspot.com.br/2015/08/resenha-ameaca-invisivel-anomalos-2.html
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Mari Scotti 17/11/2015

Resenha Blog Coração de Papel

A Ameaça Invisível – Trilogia Anômalos 2

Autor: Bárbara Morais

Editora: Gutenberg

Sinopse: O cerco se fecha contra os anômalos e o cotidiano nas Cidades Especiais começa a mudar. De início, o direito de ir e vir é privado, e a isso se seguem outras medidas restritivas, o que inspira uma rebelião e deixa a situação a um passo de uma guerra civil. Em meio a diversas facções, que defendem ideologias e métodos diferentes de fazer justiça, cada vez é mais difícil enxergar a situação com clareza, e Sybil tem pela frente novos desafios, que põem à prova suas convicções. Em situações desgastantes e por vezes desesperadoras, ela e seus amigos sentem na pele uma grande ameaça, mas não conseguem perceber quem é e onde está o verdadeiro inimigo.

Skoob: A Ameaça Invisível

Onde comprar: Livraria da Folha

Nota: 5



=== Resenha ===



Para aqueles que caíram de paraquedas por aqui e não conhecem essa série, a resenha do livro 1 A Ilha dos Dissidentes, você encontra aqui. Só leia esta resenha se não se importar com spoilers, pois este é o livro 2.


Demorei um pouquinho a me envolver com a leitura porque o início do livro é um pouco parado, focado em como a Sibyl está lidando com as mudanças e acontecimentos do final do primeiro livro. Mas eu gostei muito dessa abordagem, pois nos leva a conhecer melhor a personagem, perceber seu amadurecimento e se envolver com a família que ela tem na nova cidade (amo o Tomás, já disse isso?! Tão fofo!).

Ela sofre muito pela perda que tiveram na missão e se culpa mais ainda, tanto que sua amizade com o Andrei e o Leon fica bastante abalada em alguns momentos.

Sibyl ainda não conhece todo seu potencial e vai descobrindo durante a história. Gostei muito disso na trilogia, a personagem não é uma heroína superpoderosa e imune a tudo e todos. Ela é uma garota que está conhecendo a si mesma e suas limitações e poderes. Isso nos faz sentir mais próximos da história, porque se fosse possível termos poderes, acredito que amadureceríamos com a mesma desenvoltura que a Sibyl demonstra, sem se tornar a invencível da noite para o dia.


Na Bienal e sim, estamos descabeladas! É amor demais

site: http://mariscotti.blogspot.com.br/2015/10/resenha-ameaca-invisivel.html
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Nat 28/09/2016

Passaram-se três meses da missão na ilha dos dissidentes, mas Sybil ainda carrega traumas pelo que fez e por quem perdeu. Um encontro com Áquila faz com que ela se torne mais temerosa pela segurança de sua família e seus amigos. O recado do jovem diz respeito ao acordo de Sybil com seu pai, o senador Fenrir. Além dos pesadelos, ela também saiu da missão com arquivos relacionados ao navio em que ela estava e que naufragou, mas como o furto custaria sua vida se descoberto, ela só confia nos amigos mais próximos para ajudá-la a entender os documentos. Enquanto isso, Sybil é convidada para a festa de lançamento da campanha do almirante Klaus, onde ela descobre mais sobre como senador gostaria de usá-la. A jovem também conhece pessoas bem interessantes que também estão envolvidas na eleição de um novo cônsul, alguém que possa dar uma vida melhor aos anômalos como ela. O que Sybil não imagina é que essa ajuda ao senador para acabar com o poder do cônsul vai trazer para sua vida e de todos com quem ela se importa.

Como faz um tempo que eu li o primeiro livro, fiquei meio perdida ao iniciar esse aqui. Só consegui pegar o embalo mesmo a partir do capítulo 3 e a partir daí não larguei o livro, terminei em um dia. Foi até um pouco difícil começar uma resenha que prestasse por causa da quantidade de informações que esse livro traz. Desde o primeiro livro eu imaginei que Fenrir pudesse ser o pai de Sybil, e o fato de que ele estaria usando a filha para alcançar seus objetivos estava se enraizando na minha cabeça, mas Bárbara soube surpreender quando mostrou realmente era o pai da jovem, e como não podia deixar de ser, essa descoberta tinha que vir seguida de uma tragédia. Ansiosa para ler o último livro, mas claro que não estou esperando nenhum final feliz. Afinal, distopia é distopia. Recomendado.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com.br/2016/09/a-ameaca-invisivel-barbara-morais-idy.html
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Ana Paula 26/08/2016

Quando terminei o primeiro livro tinha ficado com a impressão de que conhecia pouco a personagem principal, Sybil Varuna. Apesar me identificar e torcer por ela, não sabia muito sobre sua personalidade e porque ela agia de determinada maneira diante de algumas situações. Para minha surpresa, nesse livro parece que entramos dentro da cabeça dela e sentimos cada dúvida, angústia e temor que ela sente. Boa parte do livro é centrado nas sensações dela diante de questões como a perda de liberdade dos anômalos.

No segundo livro, o paraíso das cidades especiais parece que vai desmoronar quando o Cônsul resolve fechar as fronteiras e impedir que os anômalos entrem nas cidades dos humanos. Sybil, Andrei, Sofia, Tomás e León estão de férias e são pegos de surpresa por esse fechamento súbito das cidade que vivem.

O maior confronto de Sybil se deve a uma escolha que ela foi obrigada a fazer no final do primeiro livro. Ela sente que está em uma enrascada, mas não sabe o que fazer para sair dela e cada vez que é obrigada a fazer algo para Fenrir se sente entre a cruz e a espada. A astúcia dele a deixa confusa e ela não consegue entender se o que ele deseja de fato é ajudar os anômalos ou se projetar nas eleições que acontecerão em breve.

Sybil começa a perceber melhor o que são as cidades especiais de fato, que as coisas não são tão coloridas como ela pensava e que Kali pode não ser um lugar tão ruim assim. Ela descobre muitos sentimentos dentro dela que nem sabia que existiam e também percebe que quando se está em lugar com pessoas queridas dificilmente você o abandonará.

O ritmo do segundo livro é muito diferente do primeiro e confesso que senti falta de um pouco mais de ação, mas nada que prejudique a qualidade da narrativa. Fazer um livro com foco nos dilemas internos de um personagem só é um desafio e a autora fez isso bem e apesar de me perguntar várias vezes quando a ação ia começar não consegui deixar o livro. Entretanto, para quem conheceu Leon, Andrei e Tomás tão de perto no livro anterior não tem como deixar de sentir falta deles nessa segunda parte.

Gostaria de escrever um parágrafo a parte só para o Hassam, que volta nesse livro e aparece nos momentos mais inusitados. Já no primeiro volume gostei muito dele, apesar da participação ser pequena. No segundo ele aparece mais e tem um papel importante no final, espero que ele esteja mais presente no próximo porque eu adoro o humor ácido dele e da Hannah.

Só digo uma coisa: se você gosta de ação, não se desanime! O final do livro é de cair o queixo e vai te deixar pedindo o próximo pelo amor de Deus. Eu já estou aqui batendo a cabeça na parede e perguntando ‘por queeee, por queeee eu li tudo tão rápido?’ Estou órfã até setembro, quando lança o terceiro volume (falta pouco, vamos sobreviver), que se chama A Retomada da União. Se você se sentir como eu após o fim, podemos fazer um grupo de apoio para conversarmos sobre a nossa dependência.

site: http://www.leitorasempre.com/2015/08/resenha-nacional-ameaca-invisivel.html#more
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