Level 2

Level 2 Lenore Appelhans




Resenhas - Level 2


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Debyh 07/05/2015

Quando comecei a ler esse livro não sabia como a autora iria desenvolver a história, porque afinal todos já estavam mortos. É um início meio complicado pra desenvolver um enredo.
Felicia está morta. Mas ficou no Level 2, e as poucas pessoas que estão lá com ela não sabem exatamente o que é o lugar, claramente não parece nem com o paraíso nem com o inferno… seria um purgatório? Fiquei pensando nisso, porque não acredito que hajam pessoas completamente boas e nem o contrário, e aí como é decidido? Por algum pequeno detalhe? Pela “soma” da sua vida inteira? Afinal como isso é levado em conta? Essas perguntas me rodearam a cabeça, *filosofando enquanto lê, essa sou eu…*

resenha completa no link abaixo

site: http://euinsisto.com.br/level-2-lenore-appelhans/
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Fabrina 20/04/2015

Bom.
Gostei da história, porém achei que muitos trechos não tinham relevância e outros que ficaram sem respostas. Mas acredito que foram feitas de propósito, para serem respondidas/compreendidas no próximo livro.
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Tracinhas 20/02/2015

por Raquel Santiago
Confesso que quando li a sinopse do livro a achei interessante, embora nela, talvez, para conseguir mais leitores, insinua-se um triângulo amoroso quando não há nenhum triângulo amoroso!! Passado a sinopse, pensei que Level 2 só devia ser um purgatório para nerds! (Error 404 not found), então, corri para o Skoob, Good reads e afins, para ver se valia a pena começar essa leitura. As estrelinhas dadas foram bastante altas, muitos comentários vangloriando o quanto a ideia central do livro era incrível, um conceito único. Realmente é!! Porém senti uma má execução por parte da autora na hora de distribuir suas ideias e narrativa.

O livro é em primeira pessoa, não que isso seja ruim (apesar de eu preferir uma narrativa em 3° pessoa), temos muitos livros por aí com uma escrita boa nesse estilo (ex. City Of Bones), porém no decorrer da minha leitura eu sentia que alguma coisa não estava certa, o jeito de como os personagens e o ambiente era retratado não estava me agradando, muito menos me dando uma visão do que estava acontecendo. Era mais como “isso aconteceu, e isso, e em seguida um pouco disto, e isso aconteceu”, parei a leitura no capítulo 6, página 99 totalmente incomoda, porém depois de deliberar bastante se terminava ou não, voltei à leitura.

Level 2, é limbo pós-morte totalmente branco, onde as pessoas passam dias intermináveis repetindo suas memórias. Felícia Ward é uma dessas pessoas. Ela está morta. As repetições de suas memórias são agora sua realidade, família, amigos, namorado, são agora arquivos de vídeo em pastas onde ela pode reviver assistindo certos momentos. Nossa história começa aqui. Nos deparamos com essa protagonista vivendo um loop de ações entediantes, vivendo a base de se plugar ao sistema e reviver suas memórias (até aqui so cool!). Felícia é uma protagonista chata. No início, somos jogados em suas memórias e através de seus olhos, nós re-vivemos seu romance com Neil, sua briga com sua melhor amiga, seus dias “se agarrando” com Julian, sua relação tensa com seus pais, testemunhamos altos e baixos de Felícia e tudo acontece muito lentamente, os pedaços de seu passado traumático e sua aparente morte definitiva demora uma eternidade para se desdobrar. O livro inteiro é uma sequência de ideais e acontecimentos jogados, sem nenhuma emoção, sem um detalhamento de onde eles estão, de como os personagens aparentam e muito menos suas personalidades. Dos personagens criados pela Leonore que te deixam com um quê de “esse cara deve ser legal” é o Neil, apesar de termos uma visão limitada dele, já que apenas o conhecemos pelas memórias da Felícia.

Level 2: Só as memórias pode salvá-la tem como principal problema a desconexão entre o que este livro quis ser, e como ele foi vendido. Sendo lançado para o leitor como uma fantasia sci-fi e distópica sobre uma vida após a morte no estilo Matrix e uma batalha pelo “próximo nível/paraíso” entre os rebeldes e anjos do mal. E no fim acabou se tornando um romance introspectivo e maçante sobre uma garota emburrada que acha que sua vida é uma merda, e como seu namorado fixou tudo para ela, até a morte bater a sua porta.

Confesso que tinha grandes expectativas e no final nenhuma foi alcançada.

site: http://jatracei.com/post/109433292407/resenha-14-level-2-so-as-memorias-podem
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Francine 01/12/2014

Gêneros sobrenatural e ficção científica em um contexto pós-morte: genial!
Level 2 é um livro muito distinto! Eu me senti presa à criatividade da autora. Narrado em primeira pessoa, nesse livro conhecemos Felicia, uma adolescente que morreu e, agora, está presa em uma dimensão que compreende ser uma espécie de purgatório.

Eu adoro o gênero sobrenatural e já me interessei pela obra justamente por abordar um contexto tão diferente: vida após a morte. Logo nas primeiras páginas, no entanto, acabei me encantando ainda mais! O lugar onde Felicia estava envolvia uma tecnologia digna de ficção científica! Ela não sabe há quanto tempo morreu e compara o purgatório com uma colmeia, onde ela e outras mulheres, todas carecas e usando camisões brancos, mal têm condições de manter um diálogo decente sem enfraquecer. Depois de uma breve interação, confusas e aparentemente embotadas, caminham até seus alojamentos e deitam-se em cápsulas para acessarem memórias.

Adorei essa parte! A narrativa se intercala entre o presente de Felicia, no Level 2, e seu passado apresentado pelas memórias que acessa em sua cápsula. Essa organização rendeu maior dinamismo à leitura, especialmente porque o passado da Felicia é cheio de mistério e o seu presente está começando a mudar. A rede pela qual a colmeia acessa memórias tem mostrado algumas vulnerabilidades que Felicia, sem saber exatamente como, consegue usar para seu benefício. E isso tudo a faz questionar.

O foco da história não é apenas o que acontece na rede, mas a razão da existência do Level 2 e os motivos para destruí-lo. De um jeito inusitado, Felicia acaba sendo encontrada por Julian, um rapaz que conheceu em sua vida na Terra. Ele diz vir resgatá-la, mas não era confiável quando vivo, por que seria depois de morto? Ela decide segui-lo quando Julian promete levá-la até Neil, por quem era apaixonada e a quem deseja reencontrar – ainda que apenas para saber se teve uma vida feliz.

Eu gostei do livro! A partir do momento em que Felicia sai de sua colmeia, passa a enfrentar muitas dúvidas e, principalmente, a correr contra o tempo em uma rebelião da qual nem intencionava participar. O Level 2 tinha um propósito divino, mas os Morati, responsáveis por controlá-lo, acabaram por desvirtuá-lo. E agora Felicia parece não ter opção além de enfrentá-los. O problema é que ela não pode confiar em ninguém, nem mesmo nas suas lembranças.

Gostei do contexto e da explicação para o uso de uma tecnologia tão próxima à humana no Level 2. Essa foi uma dúvida que me perseguiu durante a leitura por se tratar de um contexto sobrenatural e todo o seu funcionamento parecer claramente humano. A autora não deixou essa ponta solta, o que me satisfez.

Como fragilidade, apesar de toda a criatividade, a história não conseguiu me convencer das intenções daqueles que controlavam o Level 2. E, considerando todo o perigo que Felicia enfrentaria, achei que faltou ação. Ainda, não houve um desfecho convidativo para a leitura do livro 2 da série, pois senti que todas as perguntas foram respondidas e o final definitivo. De qualquer modo, estou curiosa para saber a continuação.

Considero esse um ótimo livro por trazer tantas circunstâncias entrelaçadas: os mistérios do Level 2 e o passado de Felicia, que se dividia em dois grandes momentos – ao conhecer Julian e ao conhecer Neil. A narrativa é agradável e fluída, o que garante um cadenciado ritmo de leitura. Minha versão era em e-book e gostei bastante da qualidade da Editora LeYa! Imagino que o livro físico esteja ainda melhor.

Se você gosta de ler livros que se passam em contextos diferentes ou dos gêneros sobrenatural e ficção científica, Level 2 é uma leitura que recomendo!

Convido a ler a resenha no blog e conferir os meus quotes favoritos:

site: http://myqueenside.blogspot.com.br/2014/11/resenha-56-level-2.html
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Portal Caneca 04/09/2014

Ao fim de Level 2: Só as Memórias Podem Salvá-la, podemos perceber a teia de referências que dão forma ao título. A dádiva da lembrança, questões religiosas, mitologia, épico e romance se misturam para criar a história escrita por Lennore Appelhans.

A história acompanha Felícia, uma garota aprisionada no lugar que dá título ao livro, um universo onde você chega ao morrer e passa o tempo revivendo suas memórias para ascender ao próximo nível celestial. E aqui entra a mitologia e o épico, com uma remodelada na história de Deus e seus arcanjos, lembrando uma versão mais leve da criada por Eduardo Spohr. Nela vemos que alguns anjos e arcanjos, os chamados Morati, estão descontentes por verem humanos atingirem o próximo nível enquanto eles são obrigados a ficar no mesmo lugar, então começam as conspirações e uma batalha entre alguns anjos e humanos contra esse grupo.

Infelizmente, a mitologia pouco é trabalhada. São raros os momentos que temos algum aprofundamento nesse quesito, deixando mais espaço para o romance adolescente e a vida de Felícia antes da morte. E, embora isso não seja de todo ruim, deixa a estrutura de toda a história abalada, principalmente com o final do livro.

Outro ponto questionável é o romance apresentado. Simplista e piegas, a história de amor que vemos através das lembranças da personagem é em um estilo caricato e puro, como se o romance fosse a redenção dela perante os erros passados, quando, no fundo, não deveria ser. A luta pelo amor sobrepõe a própria luta pelas pessoas próximas durante boa parte do tempo, e a reviravolta que a personagem demonstra no fim, embora altruísta, soa extremamente forçada, exatamente por não combinar com a trajetória da personagem.

Do lado positivo, temos a boa construção de um passado para a personagem. Antes de conhecer seu amor, Felícia era mais profunda, humana e bem construída. Algumas memórias apresentadas figuram entre as melhores partes do livro. O mesmo pode se dizer de alguns bons momentos de aprofundamento da mitologia e conteúdo épico do livro (raros, como dito lá no começo, mas bons).

Ao terminar Level 2, a impressão dada é de que lemos algo com potencial, mas que desliza ao tentar abraçar alguns conceitos simplistas de construção de trama e personagem. O ritmo nas páginas finais do livro se torna acelerado demais, sendo a maior falha do livro. “Level 2: Só as Memórias Podem Salvá-la” pode dar bons títulos futuros, mas tem que aprender com alguns erros deste livro e, principalmente, não ter medo de se aprofundar um pouco mais em sua própria mitologia.

site: http://portalcaneca.com.br/
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Vitor Freire 13/08/2014

“The Edge Of Glory é sobre saber, no seu coração, que você pode nunca alcançar o momento mais glorioso até você morrer. Então viva a vida no limite, entre o céu e o inferno, e vamos todos dançar no meio, no purgatório.” – Lady Gaga

Essa distopia é diferente das outras por não apresentar diferenças sociais, visto que depois que morremos somos todos "iguais".

O mundo criado por Lenore Appelhans é fácil de entender e explicado ao logo do livro. É tudo tão lógico que pode ser realidade não no futuro, mas AGORA. É incrível isso. Talvez Lenore seja um anjo Morati de passagem pela Terra.

Muita gente vai criticar o livro porque ela tem MUITAS lembranças no decorrer do livro, mas esse é o propósito do livro. As lembranças são essenciais. A ideia já é inovadora o bastante pra não seguir um padrão.

É o tipo de trabalho que eu quero fazer como escritor por causa da ideia extraordinária, por causa das muitas referências a histórias do mundo. Lenore é muito observadora, enxerga padrões e conseguiu levar isso para o livro.
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Camilla191 08/08/2014

Resenha do Blog | Descafeinadas (Livro Cortesia)
Felicia, a protagonista, está morta. O lugar que ela está é comparado a uma colmeia de abelhas, nela as garotas ficam em câmaras separadas onde tem o acesso a suas memórias antes de morrerem. De inicio isso parece um pouco confuso, mas é interessante.

Tudo parece ir bem enquanto Felicia acessa suas memórias envolvendo seu namorado Neil, então algo se agita na "porta" da colmeia e é Julian um garoto que ela conhece. Com a ajuda de suas memórias vamos entendendo o que aconteceu com ela.

As outras mortas são chamadas de abelhas, elas (todas) tem os cabelos raspados, são incrivelmente pálidas e vestem camisolas sem cortes e brancas. Não tem mais sensibilidade ao toque e são extremamente iguais. Virginia & Beckah são as melhores amigas de Felicia, um ponto chave para o livro.

Tudo parece desmoronar para as abelhas, ninguém se lembra da visita ilustre de Julian em uma porta que simplesmente desapareceu. Felicia se lembra nitidamente da visita surpresa de Julian, já que naquele lugar só há meninas e ninguém entra naquele lugar.

O que mais me instigou a ler foi o passado da Felicia, ela é sempre quieta e não diz muito como morreu, só deseja sair daquele lugar e saber como a vida de Neil está. Confesso que nunca li nada parecido com esse livro, fantasmagórico e fantástico o definiria bem.

O fato de memórias e ter acesso a elas por crédito é incrivelmente instigante, é como vasculhar a vida privada de alguém. A maior curiosidade do livro é lidar com a morte e saber quem foi o responsável por criar aquilo tudo. Quem criou? Deus? Anjos? Demônios? É um ponto a que dá assunto para debater.

A colmeia parece estar prestes a se desintegrar, Beckah some e nem mesmo Virginia se lembra dela. Então começamos a nos questionar o motivo pelo qual apenas a Felicia lembra dessas coisas. Era de se esperar que a heroína fosse diferente, mas a pergunta certa era porque disso.

O que pensamos ao primeiro sumiço de Beckah é que todas elas estão sumindo e que a morte chega ainda depois do pós-morte. O que não muda muita coisa porque logo queremos saber: "Se elas não estão na colmeia, para onde vão?" Ao que parece existe outro espaço depois daquele, será a paz?

Esse livro me deixou louca, ficava viciada em lê-lo e acabei com ele rapidinho. A autora te amarra na borda do livro e faz com que você não consiga parar de ler um só minuto, o livro é fino mas vale apena as 215 páginas.

A Felicia me lembrou (bem pouco) a Mara Dyer de A Desconstrução de Mara Dyer outro livro que eu amo. Porque ela se pergunta diversas vezes se está louca, questionando-se a si mesma sobre o que a morte a reserva.

Ela frequentava a igreja o que é tudo um tanto ainda mais polêmico, gosto de livros que retratam o que acontece depois da morte. É uma curiosidade que todos temos, e ler um livro em que ele se passa na morte é incrível.

Quando Julian aparece pela segunda vez então começamos a entender o que aquele mundo significa. Um gás entorpecente apaga as memórias dela, Felicia consegue sair daquele lugar e decide confiar no Julian (mesmo depois do passado de ambos) ele afirma que estão atrás dela.

Então o livro só amarra você ainda mais depois desse ponto,é uma narração simples, direta, rápida e gostosa. Não tem enrolações e por isso ela é bem mais legal. Não é preciso estar totalmente concentrada para ler.

Não quero falar muito sobre o segredo e ponto chave da história. Isso estragaria absolutamente tudo, só posso dizer que o sistema de memórias rouba as energias das abelhas porém a Felicia consegue reverter isso e usar a energia em si. Isso se chama materialização.

Talvez eu tenha gostado tanto porque o livro tem um ar distópico, ainda mais quando descobrimos sobre os Morati que são anjos que desejam acessar o que está além do Level 2, que seria a paz dos mortos. O level 1 é a Terra, e o Level 2 é como uma sala de espera.

O cenário caótico do livro também me lembrou significativamente o livro "Estilhaça-me", o modo como as coisas são descritas e a voz não tão empolgante da personagem principal me faz Felicia lembrar a tediosa Juliet.

O livro entra em questões religiosas e a morte, como eu disse. Realmente é uma narrativa incrível e um final com gostinho de quero mais. Leya sempre inovando nos livros lançados aqui. Recomendo a leitura.

Só não é 5 estrelas porque em alguns momentos a narrativa fica incrivelmente chata mas nada que não mude no capítulo seguinte.

site: http://descafeinadass.blogspot.com.br/
Vitor Freire 13/08/2014minha estante
215 páginas? o.O

Quem criou as colmeias e esse sistema de créditos foram os Morati para extrair energia suficiente dos mortos para avançar de nível.

SPOILER
Como foi dito no livro, Beckah foi recarregada, ou seja, voltou à estaca zero, e essas pessoas vão para a zona de isolamento que fica entre as colmeias do Level 2 e o Palácio dos Morati.




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