Vanessa @LarLiterario 31/12/2021Esse é o segundo de uma série de cinco livros da qual eu não faço questão nenhuma de continuar. Tom Ripley é um dos sociopatas mais conhecidos da ficção, embora eu só tenha o conhecido esse ano e já estou saturada dele. Eu gostei bastante de O talentoso Ripley, primeiro livro da série, mas não consegui gostar desse por ser repetitivo e improvável.
Nesse volume, Riley está envolvido com obras falsificadas de um pintor chamado Derwatt, que morreu há alguns anos, mas cujo óbito não foi conhecido por ninguém. Ripley, por sua vez, até se disfarça como se fosse o próprio Derwatt nas exposições, uma vez que precisa perpetuar a venda dos quadros falsificados sobre um autor ainda tido como vivo.
No entanto, um comprador desconfia dos tons de cores de um quadro, pondo em dúvida a autenticidade de algumas obras de Derwatt. A partir daí, Tom entra numa série de acontecimentos e acaba tomando atitudes drásticas e fatais.
Ripley é um personagem absolutamente fascinante, isso é fato! Ele é um cara mau que precisa ser parado, mas confesso que torci por ele a cada passo terrível do caminho. Porém, nesse livro não me cativou e eu fiquei de saco cheio do Ripley. A escrita da Patrícia é muito boa, mas esse livro se tornou cansativo e repetitivo quando Ripley fica pulando de galho em galho, matando e mudando de identidade e sempre a um passo de ser pego mas sempre contando com uma "sorte" absurda.
Enfim, se tivesse que recomendar, diria que se você gostou do primeiro livro da série, pare nele. Apesar das pontas soltas, que provavelmente viriam a ser resolvidas nos próximos volumes, não vale a pena o quanto essa leitura é cansativa.