wsx.lipe 10/05/2024
"Não é o culpado quem importa. São os inocentes."
Gostei demais da conta. Na minha opinião, esse foi um daqueles mistérios da Agatha em que a gente quebra a cabeça acusando a maioria dos personagens mas não conseguimos chegar nem perto do culpado (acho que a maioria dos livros dela são assim, mas esse aqui foi um tanto impossível de descobrir o culpado no meu caso).
o livro já começa com um babado fortíssimo, que é uma pessoa aleatória voltando em uma casa onde ocorreu um assassinato e remexendo tudo de novo. Pra mim foi um começo certeiro pra história que me causou uma onda de curiosidade imensa que só aumentava ao decorrer da história.
também fiquei bem triste pela Mrs. Argyle, ela foi simplesmente uma mãe super presente na vida dos filhos. Deu todo o carinho, cuidado e amor que eles precisavam, e mesmo assim, foi traída de uma forma hedionda.
o plot é algo que a Agatha super faria, e fez. Como citei, fiquei maluco de teorizar, fui pra diversas direções arquitetando as possíveis situações que cada suspeito se encaixaria no assassinato e a lindona da Agatha simplesmente jogou o plot do século na minha frente. Ela deveria escrever um manual de como chamar uma pessoa de burra em 100 línguas diferentes só escrevendo um romance policial, seria best seller total ?.