Resenhas - Batman A Máscara da Morte

Claudinei 21/11/2023

Uma história mediana...
Em 2014 completavam-se 75 anos da criação do Batman, obviamente a Panini lançou alguns títulos comemorando essa data, entre esses, algo não muito comum por aqui na época: histórias do personagem em versão mangá.
Assim, chegou aos leitores brasileiros, Batman – A mascara da morte. Escrito e desenhado por Yoshinori Natsume, publicado originalmente no Japão entre Junho e Agosto de 2008.
Alguns crimes estão acontecendo em Gotham ao mesmo tempo em que Bruce começa a ter sonhos recorrentes com seu período de treinamento no Japão, cerca de vinte anos atrás, pra completar a coincidência, uma das funcionárias de uma empresa nipônica que está se associando com a Wayne Tech lembra muito uma garota que ele conheceu em um desses dojôs. Agora ele precisa lidar com um assassino em série que arranca a face de suas vitimas como se fosse uma máscara, além do fato de estar sendo atormentado por um espírito que deseja usar suas habilidades.
Por se tratar de uma história do Batman, infelizmente Natsume não desenvolveu bem o mistério, a questão do detetive, ficando logo evidente quem seria o vilão da trama, e sendo um One Shot com 200 páginas, espaço para isso ele teve, mas não equilibrou a narrativa, deixou o começo mais amarrado e o final acelerado. A arte é até okay, tirando o fato de que Bruce Wayne carrega as marcas da mascara do Batman em seu rosto durante o dia, talvez proposital pra identificar o personagem, se não for isso, não consegui captar a ideia do autor, ademais tanto a parte de ação quanto de perspectivas estão bem feitas.
A Panini republicou esse título esse ano de 2023, possivelmente num formato e papel melhores, porém não acredito que esse valor de capa seja condizente com a história apresentada, é uma trama bem simples até, pra mim foi uma releitura e como da primeira vez não me agradou tanto.



site: https://www.instagram.com/leitor1986/

Nanda Lima 29/08/2014

Decepcionante
Recentemente postei no blog que não curtia muito o estilo de desenho japonês. Mas, quando vi um dos lançamentos em comemoração aos 75 anos do Batman, o mangá “A máscara da morte”, não resisti. Sou fã do cruzado encapuzado e achei que seria uma ótima forma de começar a ler mangás e, quem sabe, passar a gostar deles: lendo sobre algo que eu já curtisse. Mas, infelizmente, foi uma leitura decepcionante.

O enredo da história mescla fatos do passado de Bruce Wayne quando ele era um jovem em busca de conhecimento e vivendo no Japão para aprender artes marciais, e do presente, quando ele já é o Batman e o presidente das Empresas Wayne. No presente ele tem que lidar com um assassino que arranca os rostos das suas vítimas e com os fantasmas do seu passado – e percebe que tudo está de alguma forma, interligado.

Foi uma leitura chata. Não tenho termo melhor para usar. Chata. A história não se desenrola, os personagens são extremamente clichês e monótonos e o Batman da história é completamente diferente do Batman dos quadrinhos no que se refere à personalidade. Mesmo o Batman adulto desse mangá parece imaturo e inseguro demais – o que não combina com o Bruce Wayne nas HQs.

Existem coincidências absurdas demais na história e a trama foi mal construída. Na verdade eu tive a impressão de estar assistindo a um desenho para crianças de até 10 anos de idade. Não é uma história madura, adulta. E isso me decepcionou bastante.

Não recomendo o mangá para ninguém. Acho que existem coisas muito melhores para serem lidas por aí em termos de quadrinhos japoneses. Aliás, pretendo fazer um post em breve sobre mangás clássicos e peculiaridades dessa arte. Até mais!

E você... o que achou do mangá?

site: www.umaleitoraassidua.blogspot.com

Felippe.Paiiva 11/11/2016

Bem decepcionante!
A história é bem interessante (no começo, pois depois ela se torna rápida demais e isso prejudica a mesma), nos conta uma história de treinamento alternativa que Bruce fez, nela descobrimos que ele treinou um pouco em um pequeno dojo no Japão.
A história desse dojo e dos donos está ligada aos acontecimentos no presente. No presente conhecemos uma corporação que deseja se aliar a Wayne Enterprise. Conhecemos um novo vilão que arranca o rosto das suas vítimas, Bruce frequentemente sonha com esse vilão e acha que já o viu no Japão e tals.
O vilão foi clichê demais no começo da história eu saquei quem era, e me decepcionei com ele.
Como um bom amante da cultura oriental foi interessante descobrir um pouco mais sobre ela e tals, mas de resto a historia por ser curta fica um pouco ruim, ñ achei a história cansativa, achei ela rápida é demais, o mistério sobre tudo foi solucionado muito rápido, acho que se fosse uma serie, a história poderia ser melhor e mais interessante.

ronaldo.mendes.735 06/02/2022

Leitura de hoje!
Antes de dar continuidade a resenha, gostaria de agradecer ao meu amigo @coleciamando por me presentear com essa edição.
.
.

Há um novo assassino em Gotham City, que pode ter ligação com os treinamentos do jovem Bruce Wayne no Japão. Mas esse assassino sabe que Bruce Wayne é o Batman? Essa experiência do passado pode ter relação com a chegada do criminoso ao submundo de Gotham?.
.
.
Essa edição com 204 páginas conta um pouco sobre o treinamento de Bruce Wayne fez em um Dojo no Japão quando era mais jovem e partir dessas lembranças será uma chave muito importante no decorrer da história, mesmo que não seja algo cativante no começo .
.
.
Com passar das páginas, ela se torna interessante , por quê no meio de todo o contexto mostra um confronto interno de Bruce Wayne com Batman, que precisa ser resolvida antes que se perca numa profundidade de seus medos e ficar irreconhecível e sem ter uma identidade.
.
.
Roteiro e arte de Yoshinori Natsume, vemos a história do Batman com algumas reviravoltas, com brigas internas e se aprofundando sobre as lendas japonesas.
Então é válida dá uma oportunidade de ler essa história, mesmo que não tenha um roteiro maravilhoso.
Mas aconselho que leia de uma vez só, para quê assim entre no clímax da história.
Gostei muito essa história do Batman adaptada para mangá.
.
.